Abril 14, 2008
A Rua onde Vivem
"A Rua onde Vivem" foi o primeiro livro que li da Mary Higgins Clark. Estava com expectativas elevadas pois as opiniões que recolhi a isso indicavam, mas confesso que esperava melhor.
Não é que o livro não prenda o leitor, até porque o li praticamente num dia; não está mal escrito, mas também não é um pérola literária; detectei alguns erros ortográficos, coisa que detesto pois deita um bocado por terra a teoria de que ao ler também aprendemos a escrever melhor...
Mary Higgins Clark escreve policiais, não é um estilo que eu leia muito mas quando o faço espero ficar agarrada e ser surpreendida no fim. O primeiro objectivo foi conseguido, quanto ao segundo...verificou-se que o assassino era a personagem de quem eu suspeitei desde o inicio do livro.
Um livro empolgante mas que no final não me conseguiu surpreender.
"Após um divórcio conturbado e os fantasmas de sucessivas perseguições, a advogada Emily Graham deixa Albany para iniciar nova vida em Manhattan. Decidida a criar raízes, compra a casa que em tempos foi da sua família, um edifício vitoriano que se ergue junto ao mar, em Spring Lake, e de onde desapareceu sem deixar rasto uma antepassada de Emily. As obras de restauro do edifício e a construção da piscina conduzem a uma descoberta macabra: um esqueleto que é identificado como sendo de uma mulher que desapareceu da vila há alguns anos. Mas o mais estranho é que entre os seus dedos segura o anel da família de Emily..."
Bertrand Editora, 2005