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planetamarcia

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Agosto 15, 2010

Sete Dias para a Eternidade - Marc Levy - Opinião

 

Um livro cuja sinopse me cativou mas a leitura ficou aquém das minhas expectativas. Não é o primeiro livro que leio de Marc Levy e, ao ler o “E se Fosse Verdade”, tive a mesma sensação de que a escrita do autor não chega até mim.

Achei uma história superficial e pouco cativante, o que é uma pena pois o tema da luta entre o Bem e o Mal permitiria um desenvolvimento mais profundo. Ao invés disso temos uma história de amor entre um Anjo e um Demónio com contornos perfeitamente banais.

Zofia representa o Bem; Lucas representa o Mal; são duas formas opostas que lutam por dominar o Mundo. Temos diferentes perspectivas de atingir os fins, Lucas através da maldade e do oportunismo, Zofia pela bondade e pela paz. Faz pensar no mundo em que vivemos, na forma como nos relacionamos uns com os outros, como as coisas são e em como deveriam ser…

Qual o resultado desta história de amor? A salvação estará no amor? Ou na guerra e na disputa?

Muitas questões que continuaremos a colocar e sobre as quais continuaremos a meditar. Encontraremos alguma vez o caminho certo?

Obrigada ao blogue Páginas Desfolhadas por me ter proporcionado esta leitura num dos seus fantásticos passatempos!

Sinopse

“Deus e Satanás, cansados da sua eterna luta, decidem determinar, de uma vez por todas, quem deverá dominar o Mundo para o resto da eternidade: o Bem ou o Mal? Para esta partida final combinam um duelo de sete dias entre os seus dois melhores agentes. Zofia, a enviada de Deus, é eficiente, generosa, inocente e encantadora; Lucas, agente do Diabo, é manipulador, sedutor e não tem uma pinga de escrúpulos. Mas nem Deus nem Satanás poderiam prever o resultado do encontro entre estes dois agentes sobrenaturais… o que poderá acontecer se as faíscas entre um anjo e um demónio não forem de ódio, mas de amor?”

Contraponto, 2009 

Novembro 20, 2008

E se Fosse Verdade...

 

Cá está um livro que já adquiri há algum tempo e, que por ser num formato mais leve (bolso), reservei para ler em férias.
Tinha uma enorme curiosidade em relação a este autor pois as informações que recolhi indicavam uma semelhança entre a sua escrita e a de Guillaumme Musso. Sou forçada a discordar. Se calhar um livro de Marc Levy não é suficiente para emitir opinião, mas o que é facto é que este “E se fosse verdade...” não me deu um décimo do entusiasmo do que qualquer livro de Musso que tenha lido. Achei a história irreal, apesar da conclusão ser boa, o caminho para lá chegar é que não me convenceu.
Basicamente é um livro sobre a vida e sobre o que fazemos com ela. Somos nós os responsáveis pela forma como utilizamos o nosso tempo e pela forma como podemos/devemos fazer com que cada dia conte.
Não sei bem se classifique este livro dentro do sobrenatural, dado que é uma história de amor entre um homem que está vivo e uma mulher que está em coma... ora, não se pode dizer que seja um fantasma porque não está morta, nem se pode afirmar tratar-se do contrário pois é um corpo que está numa cama de hospital e que ao mesmo tempo vagueia pela vida deste homem (Arthur), o único que a consegue ver.
Com o evoluir desta relação vamos tomando conhecimento do passado de Arthur, dos seus medos e anseios. O amor entre os dois torna-se tão forte que Arthur faz tudo para a “salvar”, mesmo que isso signifique um grande risco para ele.
 
“E Se Fosse Verdade... é uma história repleta de romantismo e bom humor, ingredientes que cativaram Steven Spielberg, fazendo-o adquirir, por 2 milhões de dólares, os direitos do livro para o cinema. Marc Levy verá o seu romance de estreia candidatar-se a um grande sucesso de bilheteria. A história passa-se em São Francisco, em julho de 1996. A jovem e bela Lauren, estudante de medicina, sofre um acidente de carro, entra em coma e vai parar no mesmo hospital onde trabalha. Apesar do seu estado, Lauren consegue, espiritualmente, voltar para o seu antigo apartamento. Lá, encontra Arthur, o arquitecto que é o novo morador do imóvel e a descobre no armário do banheiro ao ir tomar banho. Ele é a única pessoa que consegue vê-la, ouvi-la e senti-la.
Inicialmente recusando-se a acreditar na história de Lauren, Arthur só fica convencido de toda a verdade quando vai até o hospital e a encontra desacordada. A partir daí, ele vai fazer o impossível para ajudá-la a voltar ao seu estado natural.”
Bertrand, 2008