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planetamarcia

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Dezembro 12, 2013

Amanhã, apresentação de "Linhas Invisíveis", de J. Pedro Baltasar

 

Não sentiu nada.

O tiro entrou como um fragmento ínfimo no espaço-tempo, sem ruído, suavemente, como tudo o que rodeava Robert Brannagh nesse instante. Num milionésimo de segundo, abriu um pequeno círculo de precisão cirúrgica no vidro frontal da viatura e atravessou a cabeça de Brannagh, saindo pelo vidro lateral traseiro do lado esquerdo, indo alojar-se cravado algures no solo, um tudo nada mais adiante. O sangue espirrou nas mais variadas direcções e o carro, desgovernado, foi embater devagar, – ironia das ironias –, de encontro a uma macieira.

Uma maçã desprendeu-se de um ramo e veio cair sobre o tejadilho do carro, deslizando, até cair, precipitando-se na poça de sangue que corria da porta entreaberta por onde o corpo de Robert Brannagh tombara.

Cumpria assim a maçã, a lei terceira que uns séculos atrás, Isaac Newton enunciara: TUDO O QUE SOBE, TEM DE CAIR!

Dezembro 10, 2013

"Linhas Invisíveis", novo livro de J. Pedro Baltasar é apresentado esta semana

 

Assim como o bater das asas de uma borboleta pode

provocar uma tempestade do outro lado do Mundo, da

mesma forma, um movimento nosso... um simples gesto,

pode provocar uma consequência imprevisível.

Um passo dado a mais e podes ver-te do outro lado

de ti, sem saberes como voltar.

Porque afinal...

... tudo na vida se encontra ligado.

Todos estamos ligados.

Por linhas invisíveis.

 

Há uma linha que nos une a todos.
Paira sobre nós suspensa e inocente.
Observa-nos... Estuda-nos.
Se puxada por uns, pode provocar a queda de outros. Porque de uma forma ou de outra, como num tabuleiro de xadrez, todas as nossas vidas se cruzam. Todos os nossos actos.
Há uma outra linha, porém, mais ténue e dissimulada, que marca a fronteira entre o bem e o mal.
Poderemos nós,... qualquer um de nós atravessá-la e, passar de pacato e inofensivo cidadão a... assassino implacável?
Que razões nos podem levar a fazê-lo?
O ódio e a vingança?
O sofrimento?


Apresentação de Linhas Invisíveis na próxima sexta-feira, 13 de Dezembro.

Novembro 19, 2011

Apresentado pelo Professor Daniel Serrão, esta segunda-feira, 21 de Novembro, às 19h30, J.M Raposo lança "Conversas com Carolina"

 
 

O escritor J. M. Raposo apresenta o seu novo livro, Conversas com a Carolina, na Leitura Shopping Cidade do Porto, esta segunda-feira, 21 de novembro, às 19h30. Editado pela Chiado Editora, vai ser apresentado pelo antigo especialista em Anatomia Patológica e professor catedrático jubilado, Daniel Serrão.

J. M. Raposo nasceu numa aldeia do concelho de Marvão. Ainda com 12 anos foi para Lisboa trabalhar numa farmácia. A formação académica fê-la enquanto trabalhador/estudante, tal como milhares de outros da sua geração. Em Lisboa completou o liceu, como então se chamava. Já no Porto licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em Braga, na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica, frequentou o mestrado em Bioética. Um inesperado problema de saúde interrompeu a tese, pelo que o mestrado se ficou pela pós-graduação.

Trabalhou como empregado de farmácia, escriturário, chefe de secção, assessor, formador (na área da ética e bioética) e coordenador de uma Universidade da Terceira Idade. Aos vinte anos, depois de ler Jorge Luis Borges, desistiu da escrita e dedicou-se à leitura. Atualmente escreve de forma intermitente em dois blogues, mas apenas como terapia. Nas intermitências continua a dedicar-se à leitura, lendo o que lhe apetece e quando apetece. Estas conversas são uma exceção à terapia.

SINOPSE

Assim como um rio é a água que corre e as margens que delimitam o seu curso, também tu és como a água que corre pelo tempo em direção ao teu futuro, delimitada pela sociedade, por normas, por regras, por leis, pelos outros. Mas enquanto a água corre sempre para o ponto mais baixo, obedecendo à lei da gravidade, tu és humana e portanto livre. Podes navegar rio abaixo ou rio acima. Podes usar as águas do rio ou as margens. Podes seguir o caminho mais fácil, o dos outros, ou construir um caminho teu, consciente de que esse é obra tua. Há quem diga que na vida tudo é uma questão de sorte. Normalmente são os que nada fazem pela sua vida. A sorte também se constrói e dá trabalho.

Título: Conversas com Carolina

Autor: J.M. Raposo

Editora: Chiado

Páginas: 140

PVP: 13,00 €