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planetamarcia

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Setembro 30, 2019

O que leio: Reflexos num Olho Dourado, de Carson McCullers

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Se eu tivesse um tipo de livro preferido, coisa em que me evito focar, apenas por receio de, inevitavelmente, deixar hipóteses fora do meu radar, seria um livro de Carson McCullers. Qualquer um, acho eu, mesmo ainda não tendo lido todos.

A escrita agrada-me, princialmente por tudo o que a autora consegue "esconder" em frases aparentemente lineares.

Há tanto numa história McCullers, mesmo nas mais curtas, tanta simplicidade nos textos lapidados, que enganam, fazendo crer que o resultado é obtido à primeira tentativa.

Neste caso, a história de um homícidio, o enredo exposto na primeira página, sabemos o que vai acontecer. E, mesmo  assim, ou talvez por isso, atacamos a leitura para saber "quem?", "como?", "onde?". Vamos encaixando personagens na premissa inicial, com interesse aguçado para o desfecho. McCullers não desilude.

SINOPSE

A ação decorre em 1930, numa base militar no sul dos EUA. Reflexos num Olho Dourado conta-nos a história de Penderton, um capitão bissexual. Este fica profundamente transtornado com a chegada do major Langdon, que tem um caso amoroso com Leonora, a sua esposa.Em 1941, ano em que o romance foi publicado, os críticos reagiram com perplexidade ao tema do livro. Mas um crítico da revista Time escreveu: «Em mãos comuns, este tema daria um livro melodramático. Mas Carson McCullers conta a história com simplicidade, elegância e discernimento.»O romance forneceu o argumento para o filme homónimo (de 1967), que contou com a interpretação de Elizabeth Taylor e Marlon Brando e com a realização de John Huston.

Edição Relógio D'Água

Tradução Marta Mendonça

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