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planetamarcia

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Janeiro 25, 2016

Bem-vindos a esta noite branca, de Gonçalo Naves, versão impressa já disponível

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Depois do e-book, o livro físico já está disponível. O Lançamento foi no sábado passado, na Livraria A Das Artes, em Sines. 

O livro está disponível para venda na Livraria A das Artes (encomendas para o e-mail adasartes@gmail.com) e através do autor.

Apenas li alguns excertos mas quero descobrir este livro.

"Há pessoas que se vão embora de nós. Se calhar é-nos isso pior que morrerem, não que se deseje a morte a alguém mas a verdade é que quando alguém se vai embora de nós e continua presente nos outros é como se nos passasse a flutuar por cima da cabeça e nos acompanhasse para tudo o que é sítio. Flutua-nos em cima e carrega pedaços de tempo que nos faltam, há tempos que nos faltam, há tempos que me faltam, tempos que me hão de faltar e que por muito que os disfarce com contentamentos de vária ordem sempre aqui estarão espalhando-me grãos de saudade por todo o corpo e lembrando-me das minhas desatenções passadas. Penso nisso com pena, ao menos que me previnam de desatenções futuras, nunca é tarde para se ser melhor do que se foi ontem."

 Sinopse

"Bem-vindos a esta noite branca" mostra-nos o percurso de uma família portuguesa assolada pela doença aparentemente incurável de um filho acabado de nascer. A partir desse ponto, os seus membros entram em colisão uns com os outros, traem, mentem, deixam de se encontrarem a eles mesmos, percorrem uma espiral recessiva que nos faz duvidar do próprio sentido que damos à palavra família. O romance traz-nos o sofrimento dos hospitais, a dor da morte, da velhice, as consequências da ignorância do Homem. Todavia, é também um espelho de amor, de amizade, da ingenuidade juvenil e, em último ponto, de nós mesmos. "Bem- vindos a esta noite branca" mostra-nos a ignorância de ser pessoa, a incapacidade de lidar com o diferente e oferece-nos um pequeno olhar sobre as diferenças de tratamento entre as classes. É, assim, capaz de nos trazer o melhor e pior da espécie Humana, podendo ser considerado como um redondo falhanço.