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planetamarcia

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Abril 30, 2013

Sextante Editora - Ficção Estrangeira - O livro desaparecido de Georges Perec

 

Um dos maiores romancistas franceses do século XX, Georges Perec, tinha 24 anos quando terminou aquele que considerou o seu primeiro romance, O Condottiere, que a Sextante Editora publica agora com um prefácio de Claude Burgelin. O manuscrito deste livro só foi descoberto dez anos após a morte de Perec, na casa de um velho amigo do escritor.

Abril 20, 2013

Sextante Editora - Não Ficção - Os cadernos de Teolinda Gersão

 

O mais recente livro de Teolinda Gersão chega às livrarias a 29 de abril. As águas livres é uma obra de cruzamento de géneros, entre diários, observações e microcontos, com uma reflexão profunda sobre a vida e a literatura. Neste livro, a autora revela algumas pistas sobre o seu processo criativo e o modo como o seu olhar transporta o quotidiano para a ficção.

O lançamento de As águas livres realiza-se no dia 16 de maio, pelas 18:30, no Grémio Literário, em Lisboa, e a apresentação será feita pelo Dr. Guilherme d’Oliveira Martins.

Março 24, 2013

Sextante Editora - Ficção - "Agosto" e 50 anos de vida literária de Rubem Fonseca

 

Rubem Fonseca comemora, em 2013, os seus 50 anos de vida literária, pretexto ideal para a Sextante Editora publicar, no dia 1 de abril, Agosto, um dos seus romances mais emblemáticos.

Dentro de toda a obra romanesca de Rubem Fonseca, Agosto revela uma clara originalidade devido ao seu fundo histórico: a crise política que vai levar ao suicídio do governador brasileiro Getúlio Vargas, a 1 de agosto de 1954. É também de notar que o tempo do romance coincide com a vida profissional do autor enquanto inspetor da polícia criminal, o que levantará a curiosidade sobre a influência e dados autobiográficos que poderão estar presentes na trama.

Fevereiro 03, 2013

Sextante Editora - Ficção Estrangeira - Policial espanhol multipremiado

A praia dos afogados foi classificado como Livro do Ano pelo Grémio de Livreiros de Madrid e pela Federação de Livreiros da Galiza, recebeu e foi finalista de importantes galardões literários e tornou-se um sucesso de vendas em Espanha. Este livro, da autoria de Domingo Villar, vai estar disponível nas livrarias nacionais a partir do dia 4 de fevereiro, numa edição da Sextante Editora.

Herdeiro literário de Vásquez Montalbán e de Georges Simenon, Domingo Villar tem as suas obras traduzidas para 13 línguas e, em A praia dos afogados, apresenta-nos o seu inspetor Leo Caldas, um epicurista que consegue mergulhar nos mistérios do mundo fechado dos pescadores das rias baixas galegas.

Domingo Villar é um dos convidados da 14.ª edição do Correntes d’Escritas, que se realiza em fevereiro na Póvoa de Varzim. 

Outubro 04, 2012

Sextante Editora - Não Ficção - 'A lebre de olhos de âmbar'

Receber uma coleção de 264 netsuke, pequenas mas valiosas peças japonesas, marcou o início da aventura de Edmund de Waal, relatada em A lebre de olhos de âmbar – Uma herança escondida, um livro que a Sextante Editora publica a 11 de outubro.

Vencedor do Prémio de Biografia Costa Book Award 2010, Prémio Ondaatje Award 2011 e considerado Livro do Ano pelo Economist, A lebre de olhos de âmbar foi aclamado por escritores como A.S. Byatt, Colm Tóibín e Julian Barnes, e, mais recentemente, recomendado por José Rentes de Carvalho e Yvette Centeno.

O LIVRO

264 pequenas esculturas de madeira e marfim, nenhuma maior que uma caixa de fósforos: o oleiro Edmund de Waal cruza-se com elas quando conhece a coleção em Tóquio, em casa do seu tio-avô Iggie. Mais tarde, quando Edmund herda os netsuke, eles deixam- lhe ver uma história muito maior do que a que ele poderia ter imaginado…

Os Ephrussi vieram de Odessa, e a certa altura eram os maiores exportadores de cereais do mundo; em 1870, Charles Ephrussi fazia parte de uma rica nova geração que se instalava em Paris. O poeta Jules Laforgue foi seu secretário e Marcel Proust inspirou-se nele como modelo do esteta Swann de Em busca do tempo perdido. A paixão de Charles era o colecionismo, e os netsuke, comprados quando os objetos japoneses faziam furor nos salões parisienses, foram enviados como presente de casamento ao seu primo banqueiro em Viena.

Mais tarde, três crianças – entre elas o jovem Ignace – brincaram com a coleção num momento em que a História lhes caía em cima. O Anschluss e a Segunda Guerra Mundial arrastaram os Ephrussi para o reino do esquecimento. O que restou do seu vasto império foi quase só a coleção de netsuke, subtraídos do gigantesco palácio vienense (na altura ocupado pelos teóricos hitlerianos da questão judaica), um a um, no bolso de uma fiel criada, e escondidos depois no seu colchão de palha. 

Neste extraordinário livro de memórias, Edmund de Waal viaja pelo mundo para olhar os magníficos edifícios que os seus antepassados habitaram. E traça o percurso de uma família notável sobre o pano de fundo de um século tumultuoso. E, numa escrita tão elegante e precisa como os próprios netsuke, conta-nos a história de uma coleção única que passou de mão em mão e que, num golpe do destino, encontrou o seu caminho de volta ao Japão.

O AUTOR

Edmund de Waal nasceu em 1964, em Nottingham, Inglaterra. É um prestigiado oleiro inglês, professor de Cerâmica na Universidade de Westminster. Quando herdou uma coleção de 264 pequenas esculturas japonesas, em madeira e marfim, chamadas netsuke, decidiu escrever a extraordinária história da família que as colecionou e de como elas atravessaram os séculos. O resultado foi este livro, A lebre de olhos de âmbar, um sucesso mundial classificado como Livro do Ano pelo Economist e vencedor dos prémios Costa Book Award 2010 (biografia), Galaxy National Book Award 2010 (estreia literária) e Ondaatje Book Award 2011

Título: A lebre de olhos de âmbar – Uma herança escondida

Autor: Edmund de Waa

Tradutor: Maria Lúcia Lima

Págs.: 328

PVP: € 16,60

Setembro 29, 2012

Sextante Editora - Literatura - Duas novidades de Rubem Fonseca

Trata-se de dois livros muito aguardados: José Axilas & outras histórias indecorosas, de Rubem Fonseca, são duas novidades da Sextante Editora que vão ser publicadas a 4 de outubro.

José é uma autobiografia do prestigiado autor brasileiro, uma memória da sua infância e juventude, onde perpassa o entusiasmo e a paixão pelos livros, o fascínio pelas mulheres e a sua ascendência portuguesa.

Já Axilas & outras histórias indecorosas é um livro de contos negros, permeados por um humor ácido e um forte erotismo, personagens obsessivas e impiedosas para consigo mesmas e, sobretudo, para com quem as rodeia.

 


JOSÉ

Ao falar de sua infância José tem que recorrer à sua memória e sabe que ela o trai, pois muita coisa está sendo relembrada de maneira inexata, ou foi esquecida. Mas ele gostaria de concluir, ao fim dessas lembranças tumultuadas, que a memória pode ser uma aliada da vida. Sabe que todo relato autobiográfico é um amontoado de mentiras – o autor mente para o leitor, e mente para si mesmo. Mas aqui, se alguma coisa foi esquecida, ele se esforçou para que nada fosse inventado. José cita Proust: «a lembrança das coisas passadas não é necessariamente a lembrança das coisas como elas foram.»

Título: José

Autor: Rubem Fonseca

Págs.: 112

PVP: € 13,30


 

 

AXILAS & OUTRAS HISTÓRIAS INDECOROSAS

«Eu ainda não sabia o seu nome, que depois descobri ser Maria Pia. Ela já estava sentada quando vi os seus braços, braços finos, que para o meu bisavô não causariam o menor interesse, ele provavelmente os acharia feios. Além do mais, Maria Pia usava uma manga cavada e os braços estavam totalmente desnudos. Meu bisavô gostaria que ela usasse mangas curtas meio palmo abaixo do ombro e que seus braços fossem cheios, do jeito que Machado de Assis descreve no conto “Uns braços”. Maria Pia era fina, toda ela, eu sabia, desde o início, vendo-lhe apenas os braços. E quando ela deu-lhes movimento, pude ver parte da sua axila.»

Título: Axilas & outras histórias indecorosas

Autor: Rubem Fonseca

Págs.: 144

PVP: € 13,30

O AUTOR

Contista, romancista, ensaísta, guionista e «cineasta frustrado», Rubem Fonseca só precisou de publicar dois ou três livros para ser consagrado como um dos mais originais prosadores brasileiros contemporâneos.

Em 2003, ganhou o Prémio Juan Rulfo e o Prémio Camões, o mais importante da língua portuguesa. Recebeu cinco vezes o Prémio Jabuti. Com várias das suas histórias adaptadas ao cinema, ao teatro e à televisão, Rubem Fonseca já publicou treze coletâneas de contos e onze romances.

Setembro 22, 2012

Sextante Editora - Ficção Estrangeira - Novo livro de Don DeLillo

 

Don DeLillo é um dos mais importantes escritores americanos e, na sua obra, são os romances que têm tido maior destaque. Agora, é na arte do conto que vai surpreender: O anjo Esmeralda, que a Sextante Editora publica a 27 de setembro, é o seu livro mais recente e a sua única coletânea de contos.

Elogiado por escritores como Martin Amis e Jonathan Franzen, O anjo Esmeralda reúne nove contos de Don DeLillo escritos entre 1979 e 2011, que oferecem uma visão panorâmica e, por vezes, premonitória, das últimas décadas da América e dos americanos, das suas vidas e rotinas, classes sociais, hábitos e peculiaridades.

O LIVRO

De um dos maiores escritores do nosso tempo, a sua primeira coletânea de contos, escritos entre os anos 1979 e 2011, histórias de três décadas da vida norte-americana. Situadas na Grécia, nas Caraíbas, em Manhattan, numa prisão para criminosos de colarinho branco ou no espaço sideral, estas nove histórias são uma inolvidável introdução à voz icónica de Don DeLillo, desde os ricos e marcados ritmos jazzísticos dos seus primeiros escritos até à linguagem frugal, depurada e monástica das suas histórias mais recentes. Freiras, astronautas, atletas, terroristas e viajantes, as personagens d’O anjo Esmeralda entram de moto próprio no mundo e definem-no. Estas nove histórias descrevem a extraordinária viagem de um grande escritor cuja premonição dos acontecimentos do mundo marcou a nossa paisagem literária.

O AUTOR

Don DeLillo nasceu em 1936, em Nova Iorque. É autor de vários romances e peças de teatro. Foi galardoado com o National Book Award, o PEN/Faulkner Award e o Jerusalem Prize. Submundo foi finalista dos prémios Pulitzer e do National Book Award; em 2006, foi considerado um dos três melhores romances dos últimos vinte e cinco anos pela New York Times Book Review.

Título: O anjo Esmeralda

Autor: Don DeLillo

Tradutor: Paulo Faria

Págs.: 232

PVP: € 18,80

Setembro 15, 2012

Sextante Editora - Ficção - Clássico incontornável da literatura russa

 

Um dia na vida de Ivan Deníssovitch é o primeiro romance de Aleksandr Soljenítsin a ser publicado pela Sextante Editora e chega às livrarias no dia 20 de setembro. Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1970, Soljenítsin é um marco da literatura russa do século XX.

Esta obra, escrita enquanto o autor cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline, tornou-se um símbolo da literatura russa por ter sido o primeiro romance publicado na União Soviética a relatar a vida num gulag. Soljenítsin narra não só a sua própria experiência – é, alias, uma fotografia sua que está na capa -, como a enriquece com a dos prisioneiros que conheceu e, à exceção do protagonista Ivan Deníssovitch, todas as personagens são reais.

O LIVRO

Expressamente citado pela Academia Sueca no momento da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Aleksandr Soljenítsin, em 1970, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch foi o primeiro romance publicado na União Soviética relatando a vida nos campos de trabalho dos prisioneiros políticos e a repressão estalinista. Nessa altura, em 1962, embora causando grande polémica interna, a obra foi saudada em todo o mundo como símbolo da nova literatura russa e da abertura krutcheviana. Mas em 1974 Soljenítsin viria, depois de expulso da União dos Escritores, a ser detido e deportado. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch relata um dia de um prisioneiro num gulag do Cazaquistão. Narrativa brilhante e densa, herdeira das grandes tradições da literatura russa.

A Sextante inicia com este romance a publicação em Portugal de obras de Aleksandr Soljenítsin pela primeira vez traduzidas diretamente do russo.

O AUTOR

Combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas.

Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970. Foi expulso da União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov, Tolstoi e Dostoievski.

Título: Um dia na vida de Ivan Deníssovitch

Autor: Aleksandr Soljenítsin

Tradutor: António Pescada

Págs.: 176

PVP: € 15,50

Setembro 15, 2012

Sextante Editora - Memórias - O único livro em prosa do Nobel 2011

 

As minhas lembranças observam-me é o livro de memórias do poeta galardoado com o Prémio Nobel da Literatura 2011, Tomas Tranströmer. A edição cuidada da Sextante Editora, que é publicada no dia 20 de setembro, tem um posfácio do crítico e também poeta Pedro Mexia e inclui dez poemas inéditos e várias fotografias do autor e dos seus manuscritos.

Nesta obra, a única em prosa, Tranströmer narra a sua infância e adolescência na Suécia, seus hábitos e educação, e como descobriu a poesia. Trata-se de um livro indispensável para quem quiser conhecer melhor um dos poetas mais importantes do nosso tempo.

O LIVRO

«A minha vida.» Quando penso estas palavras, vejo diante de mim um rasto de luz. Observando melhor, a luz tem a forma de um cometa, com uma cabeça e uma cauda. A extremidade mais luminosa, a cabeça, é a infância e a idade do crescimento. O núcleo, a parte mais densa, é a primeira infância, quando são determinados os traços principais da nossa vida. Tento recordar-me, tento chegar lá. Mas é difícil movimentarmo-nos nessas regiões muito condensadas, e perigoso, tenho a sensação de que chegaria muito próximo da morte. Mais adiante, o cometa dilui-se: é a parte mais comprida, a cauda. Torna-se cada vez menos denso, mas também mais largo. Encontro-me agora num ponto muito avançado da cauda do cometa; tenho sessenta anos no momento em que escrevo estas linhas.

O AUTOR

Nascido em Estocolmo em 1931, Tomas Tranströmer estudou Poesia e Psicologia na Universidade de Estocolmo e, a par do seu trabalho como psicólogo com toxicodepentes e jovens delinquentes, construiu uma fulgurante carreira como poeta, várias vezes premiada e com livros publicados em mais de 60 línguas. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura. Hemiplégico e afásico devido a um AVC sofrido anos antes, Tranströmer agradeceu a distinção tocando piano. Vive atualmente na sua cidade natal com a mulher, Monica.

Título: As minhas lembranças observam-me – seguido de Primeiros Poemas

Autor: Tomas Tranströmer

Tradutor: Ana Diniz e

Alexandre Pastor (poemas)

Págs.: 104

PVP: € 13,30

Capa: Integral com fitilho