Março 24, 2012
FERNANDO DACOSTA, DOMINGOS AMARAL E HERMANN HESSE ENTRE AS NOVIDADES DA BIS
A Leya anuncia a publicação de três novos volumes da BIS, a colecção de livros de pequeno formato que integra os grandes títulos clássicos e contemporâneos da literatura nacional e mundial, livros de leitura recomendada e best-sellers de autores portugueses e estrangeiros, disponíveis em edições acessíveis a todas as bolsas.
Da nova série de títulos da colecção BIS, que chegarão aos pontos de venda na próxima segunda-feira, dia 27 de Março, fazem parte Máscaras de Salazar, de Fernando Dacosta, Quando Lisboa Tremeu, de Domingos Amaral, e Siddartha, de Hermen Hesse.
Estes três novos livros da colecção encontram-se amplamente distribuídos em livrarias, supermercados e aeroportos de todo o país, disponíveis ao preço de 9,95 euros (Máscaras de Salazar e Quando Lisboa Tremeu), e 5,95 euros (Siddhartha).
Portabilidade, preço, design e apelo ao coleccionismo são os principais atributos da BIS, colecção que, ao fim de três anos, lançou um total de 106 títulos.
«MÁSCARAS DE SALAZAR» FERNANDO DACOSTA
Máscaras de Salazar é a recriação de uma crónica pessoal a partir de testemunhos, de diálogos, de declarações, de conferências, de segredos que Fernando Dacosta teve com vários protagonistas (e opositores) do Estado Novo, inclusive Salazar. Para julgar é preciso compreender. Daí o contributo deste livro, memórias de gerações de pessoas convictas de um desígnio que foi morrendo com elas. É urgente reter a palavra, o testemunho com que influenciaram para sempre o nosso presente e futuro.
Fernando Dacosta – romancista, dramaturgo, jornalista e conferencista – nasceu em Luanda de onde foi, ainda criança, para o Alto Douro. Após frequentar o liceu na cidade de Lamego fixou-se em Lisboa, onde cursou Letras e se iniciou no jornalismo e na literatura. Foi director dos Cadernos de Reportagem e co-editor da Relógio d’Água. Apresentou, em 1991 e 1992, uma rubrica sobre livros na RTP1.
Em 2005 foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique.
Género: Literatura Lusófona
Páginas: 368
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 9,95€
«QUANDO LISBOA TREMEU» DOMINGOS AMARAL
Lisboa, 1 de Novembro de 1755. A manhã nasce calma na cidade, mas na prisão da Inquisição, no Rossio, irmã Margarida, uma jovem freira condenada a morrer na fogueira, tenta enforcar-se na sua cela. Na sua casa em Santa Catarina, Hugh Gold, um capitão inglês, observa o rio e sonha com os seus tempos de marinheiro. Na Igreja de São Vicente de Fora, antes de a missa começar, um rapaz zanga-se com a mãe porque quer voltar a casa para ir buscar a sua irmã gémea. Em Belém, um ajudante de escrivão assiste à missa, na presença do Rei D. José. E, no Limoeiro, o pirata Santamaria envolve-se numa luta feroz com um gangue de desertores espanhóis.
De repente, às 9h30, a cidade começa a tremer. Com uma violência nunca vista, a terra esventra-se, as casas caem, os tectos das igrejas abatem, e o caos gera-se, matando milhares. Nas horas seguintes, uma onda gigante submerge o Terreiro do Paço e durante vários dias incêndios colossais vão aterrorizar a capital do reino.
Domingos Amaral é director da revista GQ e cronista dos jornais Correio da Manhã e Record. Formado em Ecomomia, e com mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, iniciou a sua carreira jornalística n’O Independente, tendo depois sido director da revista Maxmen. Como cronista escreveu para o Diário de Notícias, Grande Reportagem e Diário Económico.
Género: Literatura Lusófona
Páginas: 432
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 9,95€
«SIDDHARTHA» HERMANN HESSE
Siddhartha, filho de um brâmane, nasceu na Índia no século VI a.C. Passa a infância e a juventude isolado das misérias do mundo, gozando uma existência calma e contemplativa. A certa altura, porém, abdica da vida luxuosa, protegida, e parte em peregrinação pelo país, onde a pobreza e o sofrimento eram regra. Na sua longa viagem existencial, Siddhartha experimenta de tudo, usufruindo tanto das maravilhas do sexo, quando do jejum absoluto. Entre os intensos prazeres e as privações extremas, termina por descobrir “o caminho do meio”, libertando-se dos apelos dos sentidos e encontrando a paz interior. Em páginas de rara beleza, Siddhartha descreve sensações e impressões como raramente se consegue. Lê-lo é deixar-se fluir como o rio onde Siddhartha aprende que o importante é saber escutar com perfeição.
Hermann Hesse (1877-1962) nasceu a 2 de Julho de 1877, na Alemanha, e morreu a 9 de Agosto de 1962 na Suíça, onde se refugiou durante a Primeira Guerra Mundial e cuja nacionalidade adquiriu em 1923. Em 1946 foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura. É considerado um verdadeiro escritor de culto, uma referência universal ancorada na exaltação que faz do indivíduo e na celebração de um certo misticismo oriental.
Uma visita à Índia fê-lo descobrir uma cultura e modos de sentir que o fascinaram. Siddhartha, publicado em 1922, é o resultado prático dessa experiência.
Género: Literatura traduzida
Páginas: 144
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 5,95€
Os próximos títulos da colecção serão lançados em Maio de 2012