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planetamarcia

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Maio 31, 2009

Mr. Clarinet

 

 

 

Este livro foi uma compra por impulso e um tiro no escuro. Nunca tinha ouvido falar da história nem do autor. Já o comprei há cerca de um ano, na Feira do Livro de Lisboa do ano passado, e ficou na estante à espera da sua vez de ser lido… não sei bem porquê, mas só agora tive vontade de o explorar e ver se valia a pena…comecei e só parei no fim!
Não é a primeira vez que o digo, mas sou de facto exigente no que toca a policiais e histórias de suspense. Acho que os livros deste género devem fazer jus ao seu estilo e obrigarem o leitor à leitura compulsiva; o final deve sempre surpreender.
A leitura não foi exactamente compulsiva mas muito interessante; o livro está bem escrito e recheado de pormenores que mais tarde se verificam fazer todo o sentido e encaixar todas as peças do puzzle.
Mr. Clarinet ganhou o Ian Fleming Steel Dagger Award para o melhor thriller de 2006. Esta menção bem como outras referências feitas no verso ao carácter assustador do livro fizeram-me temer não conseguir ler ou deixar-me impressionar por algumas partes. Algumas situações que envolvem vudu e magia negra podem de facto ser mais fortes mas no geral acho que se lê perfeitamente bem. A parte mais empolgante e forte do livro ficará de fora desta minha opinião, pois para a referir teria que desvendar uma das situações fundamentais do desenlace da história…é pena pois é uma tema polémico e aqui sim, algumas almas mais frágeis poderão ter de interromper a leitura…
Ao longo das 489 páginas é explorada a história da família Carver que reside no Haiti e cujo pequeno Charlie está desaparecido há mais de 3 anos. A Max, ex-polícia, ex-presidiário e detective é oferecida uma pequena fortuna para descobrir o paradeiro da criança.
Num ambiente de pobreza, tráfico de drogas, magia negra e vudu, Max vai superando as dificuldades e, juntando as pistas acaba por fazer descobertas surpreendentes que o desviam do rumo correcto da investigação. Ou será que o rumo estava controlado desde o início? Por quem? Quem levou Charlie? E porquê? Está vivo ou morto?
Apesar de não ter cumprido as promessas de muita adrenalina, gostei desta leitura e, quem sabe no futuro não voltarei a este autor.
Ao que parece, e pelo que tenho lido esta colecção ”Nocturnos” da Gótica, merece ser explorada. Edita livros de suspense de alto nível.
Sinopse
“Tratava-se de um trabalho que Max Mingus, detective privado de Miami, dificilmente poderia recusar: 10 milhões de dólares para localizar o filho do multimilionário Carver - desaparecido há mais de três anos.
Max conhece o preço de uma má aposta, mas aceita ir ao Haiti porque mais ninguém o fará. Uma ilha sem lei, onde reinam o vudu e a magia negra, onde cada homem é forçado a enfrentar os seus demónios pessoais, o Haiti é também o lar de um monstro a quem chamam Mr. Clarinet, infame raptor de inúmeras crianças.
Na busca pelo rapaz, vivo ou morto, a única coisa que Max tem a perder é a própria vida. Mas, no Haiti, há destinos muito piores do que a morte… Intrigante, de cortar a respiração e altamente constrangedor, Mr. Clarinet irá cativar os leitores lançando o seu feitiço obscuro até ao mais exigente fã do thriller.”
«Adrenalina em estado puro. Absolutamente impróprio para cardíacos.»
Publishers Weekly
 
«Assustador, frenético… Uma história emocionante de magia negra e mistério que lhe tirará o fôlego.»
Daily Express
«Uma estreia fabulosa… Uma compra obrigatória… Uma obra-prima plena de vigor. Ficção policial no seu melhor. Complexo, intrigante e transmitindo uma imagética que ataca sem aviso o subconsciente do leitor.»
Independent on Sunday
«Quem é Mr. Clarinet? Não queira saber. A não ser que tenha um estômago forte.»
Observer
Gótica, 2008
 

 

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