Maio 01, 2009
Contagem Decrescente
Depois do “Terceiro Gémeo” do mesmo autor, foi com grande expectativa que encarei a leitura deste “Contagem Decrescente”.
Não me desiludiu mas não achei tão empolgante como o anterior.
Uma história intrigante e misteriosa que vai sendo descoberta há medida que a leitura avança. O início é como uma nuvem de fumo, um homem sem memória que não sabe quem é. Grande parte do livro é um juntar de peças na descoberta da sua identidade, da sua história pessoal e percurso profissional.
O Dr. Claude Lucas é um proeminente cientista envolvido no lançamento do primeiro satélite espacial americano. Descobriu algo que alguém quer ocultar. E agora nem ele próprio se lembra do que poderá ser.
A história de um homem que junta as peças do passado e descobre novas versões daqueles que lhe são mais próximos. Contra quem deverá lutar? Quem é o inimigo e porquê?
A narrativa vai fazendo várias visitas ao passado para dar ao leitor uma visão do relacionamento das personagens ao longo do tempo. Não é uma daqueles livros com um grande final pois os mistérios vão-se resolvendo a espaços e o leitor consegue com alguma facilidade perceber os factos e identificar culpados.
Ideal para apreciadores de acção, conspiração e espionagem.
Sinopse
“Ano de 1958: a Guerra Fria está no auge, os Soviéticos acabaram de bater os Americanos nos primeiros capítulos da corrida para a conquista do espaço. Claude Lucas acorda, uma manhã, na Union Station de Washington. Vestido com roupas de vagabundo, está afectado por uma amnésia que o impede de recordar, entre outras coisas, o seu estatuto profissional. Acontece que ele é uma personagem central no próximo lançamento do Explorer I, um foguetão do exército dos EUA. Anthony Carroll, agente da CIA e velho amigo de Lucas, anda a seguir o caso. E convém-lhe que a amnésia não passe tão depressa…
Com o seu habitual sentido de suspense, Ken Follett regressa às atribulações do thriller político. Contagem Decrescente, um livro emocionante que vai surpreender os próprios fãs do autor, já é um best-seller internacional.”
“Com uma habilidade inigualável, Follett vai tecendo as linhas da sua narrativa até as reunir num final absolutamente inesperado” New York Times Book Review
Notícias Editorial, 2002