Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

planetamarcia

planetamarcia

Março 29, 2009

Nunca te Perdi

 

 

Iniciei esta leitura no passado fim-de-semana, mas como o tempo durante a semana de trabalho é escasso para ler, posso dizer que o li praticamente todo ontem e hoje.
Já tinha recolhido várias opiniões acerca deste livro; acho que até recolhi opiniões demais pois através de algumas fiquei a saber pormenores que preferia ignorar antes de começar a ler…mas enfim… a sede de informação tem destas partidas.
De inicio a leitura não avançou com tanto entusiasmo quanto eu esperava…mas confesso que a partir de uma certa altura não deu mais para parar…parei no final.
Linda Howard é uma escritora romântica, há quem a compare a Nora Roberts. Os seus leitores são maioritariamente mulheres e, apesar deste ter sido o único livro que li dela, concordo com essas ideias.
Há medida que avançava na leitura fiquei com a sensação de que o livro poderia ter um mistério mais denso, isto é, o desenrolar da história é muito óbvio, desde início percebi claramente quem eram os culpados, os maus e os bons. Portanto o truque deste livro não está no suspense pois página a página são “postas as cartas na mesa”.
O que nos agarra é o poder desta história, uma mãe a quem é roubado o filho recém-nascido e que passa anos à procura de pistas para o re-encontrar. Milla nunca desiste, luta contra todas as dificuldades, sacrifica o seu casamento, discute com a família e consegue ter-nos ali até à última página presos para saber se a sua persistência e coragem são recompensadas.
A escritora cria uma das personagens masculinas que achei mais interessantes neste tipo de livros. Habitualmente são descritos homens perfeitos que satisfazem todas as necessidades físicas, psicológicas e emocionais das mulheres. Neste caso aquele que se torna o companheiro de Milla na procura do filho e também o seu grande apoio a nível pessoal é um assassino a soldo, com hábitos de eremita e não particularmente bonito… gostei desta variação apesar de por vezes o achar tão irreal com os outros…os tais perfeitos…
Seja como for, e apesar de não ser um livro ideal para quem já tem algumas exigências literárias, é emocionante e compulsivo. Para quem gosta de ler são características indispensáveis. Aos mais sensíveis pode fazer soltar uma outra lagrimita…acho que daria uma boa adaptação ao cinema.
Gostei muito de ler este livro. Provavelmente lerei outros livros da autora.
Sinopse
“Milla Edge mudou-se recentemente para o México, onde o seu marido David, foi colocado como médico. A vida deles é um sonho. Acabaram de ter o primeiro filho, e estão tremendamente apaixonados. Ambos se deliciam com a nova vida, e Milla está no auge do seu brilho maternal quando lhe roubam o bebé Justin das suas próprias mãos.

Uma década mais tarde, Milla é uma mulher diferente. O casamento há muito que terminou e a sua vida é totalmente dedicada à Organização Não Governamental que lidera: Finders. À caça de criminosos, ela percorre os lugares mais desoladores do mundo à procura de crianças raptadas (incluíndo o seu filho que nunca aceitou perder). Dois homens cruzam o seu caminho: True Gallagher, um dos grandes mecenas da sua instituição, e Diaz um perigoso mercenário, tão interessante como misterioso.
Quanto mais Milla se aproxima das respostas, maiores são os perigos que enfrenta. E ninguém brinca com os cabecilhas das redes de tráfico infantil.”
 
“Linda Howard desperta-nos os sentidos…”  Affaire de Coeur
 
“Um espetáculo! A Srª Howard é um talento estraordinário. Os seus livros são inesquecíveis, estimulantes e sensuais, e criam um enorme suspense.”  Romantic Times
 
“Ela escreve histórias tão bonitas… personagens tão contagiantes…”  Julie Garwood
 
“Uma arrebatadora obra-prima de suspense. Linda Howard é uma contadora de histórias soberba e original.”  Iris Johansen
 
Saída de Emergência, 2009

 

2 comentários

  • Imagem de perfil

    marcia

    31.03.09

    Pois... tem a ver com Nora Roberts no que diz respeito ao público-alvo e ao género de livro. Em termos de estrutura é diferente, e o "par romantico" não é muito convencional. O desenrolar da acção é previsível e com pouco mistério mas esta não é uma história e acção e sim de emoção portanto isso não é o mais importante.
    De qualquer modo acho que irias gostar... é uma história envolvente que nos agarra.
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog tem comentários moderados.