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planetamarcia

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Setembro 29, 2010

Sextante Editora - Campanha de celebração do centenário da República

A Sextante Editora decidiu juntar-se às celebrações do centenário da República e reuniu um conjunto de livros de ficção e não ficção que têm como pano de fundo a queda da Monarquia e a instauração da República portuguesa. Indispensáveis para qualquer leitor interessado ou estudioso, estes livros têm vindo a complementar o grande acervo de edições sobre este tema que ocorreram nos últimos dois anos.

 

A Revolução portuguesa 1907-1910

«Escrito pouco depois do Cinco de Outubro e publicado em 1911, o famoso relatório de Machado Santos intitulado A Revolução Portuguesa constitui, sem dúvida, uma das fontes fundamentais para a história da Revolução Republicana, especialmente para a narrativa dos factos ocorridos entre a noite de 3 de Outubro e a manhã do próprio dia 5. Desde logo porque o seu autor é unanimemente reconhecido como o actor principal no teatro das operações, a partir do momento em que tomou a decisão de resistir na Rotunda com um punhado de escassas centenas de militares e alguns civis, quando tudo parecia já perdido para as forças republicanas.» António Reis

Biografia autor

António Maria de Azevedo Machado Santos nasceu a 10 de Janeiro de 1875 em Lisboa. Alista-se na Armada em 1891 e quatro anos depois conclui o curso de Administração naval. Eminente conspirador contra a Monarquia e iniciado na Carbonária em 1908, entra para a história enquanto chefe militar das forças revolucionárias republicanas estacionadas na Rotunda (hoje Praça Marquês de Pombal) na noite da implantação da República.

Conhecido desde então por “Herói da Rotunda” e “Fundador da República”, Machado Santos é eleito deputado à Assembleia Constituinte e por ela condecorado capitão-de-mar-e-guerra. No entanto, cedo manifesta descontentamento com o desenrolar da política na República e adere a vários movimentos insurreccionais nos anos subsequentes. Em 1917 apoia o golpe de Estado liderado por Sidónio Pais e ainda nesse ano é nomeado ministro do Interior.

Desilude-se rapidamente com o Sidonismo e funda o Partido da Federação Republicana, que não adquire qualquer expressão significativa. É assassinado em Lisboa no dia 19 de Outubro de 1921, naquela que ficou conhecida por “Noite Sangrenta”.

Edição: Outubro 2007

PVP: 17.00 €

Género: Não Ficção

1908 – Um olhar sobre o Regicídio

A 1 de Fevereiro de 1808, Junot declarava pomposamente, em Lisboa, que a partir desse dia a casa de Bragança deixaria de reinar em Portugal.

Como uma maldição, nesse mesmo dia, cem anos depois, o rei D. Carlos e D. Luís Filipe eram abatidos a tiro no Terreiro do Paço, por Alfredo Costa e Manuel Buiça. Naquela tarde «morna e diáfana», como a descreveu Raul Brandão, não morriam só um rei e um príncipe, desaparecia também a esperança de conservar a monarquia.

Os dados estavam lançados e dois anos e oito meses depois implantava-se a República.

Biografia autor

Margarida Magalhães Ramalho é licenciada em História da Arte. No início da sua carreira dedicou-se à arqueologia e ao estudo das fortificações marítimas tendo algumas obras publicadas nesta área.

Entre 1993 e 1998 pertenceu aos quadros da EXPO'98 onde comissariou algumas exposições, nomeadamente Porto 1865 - Uma Exposição (1994) e D. Carlos de Bragança - A Paixão do Mar (1996). Nos últimos anos à sua área de investigação centrou-se no final do século XIX e século XX, tendo comissariado em parceria com outro historiador a exposição comemorativa dos 25 anos do 25 de Abril Liberdade e Cidadania. Em 2006 comissariou também a exposição comemorativa dos 150 anos do caminho-de-ferro.

Colabora regularmente com a revista Egoísta e, por vezes, com o jornal Expresso. Nos últimos anos publicou os livros Comboios com histórias, Assírio & Alvim (2000), a Fotobiografia do rei D. Carlos, Circulo de Leitores (2001), Fortificações marítimas da costa de Cascais (em parceria), Quetzal (2002). Uma corte à beira-mar, Quetzal (2003), D. Carlos de Bragança – Cadernos de desenho, Inapa (2003) e Aldeias históricas Inapa (2004).

Edição: Fevereiro 2008

PVP: 10.00 €

Género: Não Ficção

As cidadãs

Na alvorada do século XX, eis o retrato de Júlia, uma mulher excepcional cuja vida acompanha as convulsões do fim da monarquia. Uma vida profundamente ligada à situação social e política de Portugal e, em particular, à condição da mulher na sociedade portuguesa da época, através do seu empenho republicano e da sua consciência de cidadã.

Biografia autor

Filomena Marona Beja nasceu em Lisboa, a 9 de Junho de 1944. Até Junho de 2008, desenvolveu na área da Documentação técnico-científica a sua actividade profissional. Publicou os romances: Betânia (Cotovia, 2000), A sopa (Ambar, 2004), com o qual ganhou o Grande Prémio de LiteraturaDST em 2006, A duração dos crepúsculos (Dom Quixote, 2006) e A Cova do Lagarto (Sextante, 2007), que foi galardoado com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE / DGLB.

As cidadãs é o seu romance de estreia, agora reeditado. Em 2009, a Sextante Editora publica Bute daí, Zé.

Edição: Janeiro 2009

PVP: 16.00 €

Género: Ficção

A crise da República e a Ditadura Militar

Importante estudo sobre o fim da Primeira República e a Ditadura Militar que abriu a porta ao Estado Novo. Extratexto de 32 páginas a cores, com iconografia de relevo da época

Biografia autor

Luís Bigotte Chorão é advogado e jurista do Banco de Portugal. Doutorou-se em Coimbra, em História Contemporânea com este trabalho sobre o fim da Primeira República.

Edição: Agosto 2010 (2ª Edição)

PVP: 29.50 €

Género: Não Ficção

Cinco de Outubro

Junho de 1910: D. Manuel II enfrentava nova crise governamental, após a queda do ministério Veiga Beirão. Entretanto, revolucionários e carbonários organizavam reuniões desencontradas, para o derrube da monarquia. Cinco de Outubro acompanha os percursos dos principais protagonistas da época – D. Manuel II, Teixeira de Sousa, Paiva Couceiro, Afonso Costa, Machado Santos –, que se cruzam com personagens ficcionados, numa narrativa de intensidade crescente que culmina nos dias da revolução republicana: 3, 4 e 5 de Outubro.

Biografia do autor

Lourenço Pereira Coutinho nasceu em Lisboa em 1973 e é licenciado em História. Trabalhou no Protocolo da Expo’98, foi técnico superior da Direcção de Comunicação do ICEP, e assessor da ministra da Educação do XVI Governo Constitucional. Actualmente, e para além da escrita, dirige e participa em projectos editoriais e de comunicação.

É autor do ensaio Do Ultimato à República (2003), e dos romances Na Sombra de João XXI (2006), Fim d’Época (2007), e Baile de Máscaras (2008).

Edição: Janeiro 2010

PVP: 16.00€

Género: Ficção

E AGORA? Por uma nova República

Os problemas que antes se adivinhavam, e que infelizmente foram escamoteados, são hoje incontornáveis. Analisando-os, Manuel Maria Carrilho avança com várias propostas, defendendo uma visão do País e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas que lance as bases de uma Nova República.

No meio de uma crise que torna a intervenção pública um imperativo de cidadania, este livro procura, num registo simultaneamente político e pedagógico, estimular um debate fundamental sobre os problemas do nosso tempo e do nosso País.

Biografia do autor

Manuel Maria Carrilho é actualmente Embaixador de Portugal junto da UNESCO, em Paris. Professor Catedrático de Filosofia Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa desde 1994, foi ministro da Cultura dos XIII e XIV Governos Constitucionais, de 1995 a 2000, e deputado à Assembleia da República entre 2000 e 2008. Colabora regularmente, sobre temas políticos e culturais, em diversos media, e assina uma crónica semanal no Diário de Notícias. É autor de uma vasta obra, publicada em Portugal e no estrangeiro.

Edição: Setembro 2010

PVP: 16.50 €

Género: Não Ficção