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planetamarcia

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Abril 26, 2015

Morreste-me - José Luís Peixoto - Opinião

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Sessenta páginas que se lêem rapidamente, mas que provocam efeitos colaterais profundos. Descrever a caminhada final do pai doente, o sofrimento da família, e os seus próprios sentimentos é algo que eu estranho, por ser tão íntimo, mas ao mesmo tempo admiro, porque há-de requerer uma qualquer espécie de coragem contar a toda a gente o privado sofrimento da morte.

Não é ficção. Aconteceu. Foi o primeiro livro de José Luís Peixoto e, mesmo contando que tenha tido uns aperfeiçoamentos pelo caminho (a edição que li é de 2009), é revelador do talento admirável de colocar em palavras sentimentos que nem sempre sabemos pensar, falar, ouvir e, inevitavelmente, escrever. Quem sabe, escrever para ele seja o mais fácil, e por isso o tenha feito, não só como homenagem, mas como necessidade.

É sempre uma carga de nervos escrever sobre quem escreve tão bem. Porque nunca chega. Nunca presta. Nunca saberei exprimir como, em certas páginas, me senti a morrer um pouco, com descrições tão breves, mas pungentes, do que é acompanhar alguém que morre todos uns dias mais um bocado, que sofre num hospital, fazendo a família sangrar por dentro. Mas, ao mesmo tempo, surge a recordação do pai vivo e a felicidade da infância, contrapondo, de forma dura, a ausência numa casa que fica vazia.

Um livro intenso, por vezes violento, que se lê com um prazer imenso, como só se podem ler todos os livros excepcionalmente escritos.

“Comigo, a casa estava mais vazia. O frio entrava e, dentro de mim, solidificava. As várias sombras da sombra de mim, imóveis, passeavam-se de corpo para corpo, porque todos eles, todos meus, eram igualmente negros e frios. E abri a janela. Muito longe do luto do meu sentir, do meu ser, ser mesmo, o sol-pôr a estender-se na aurora breve solene da nossa casa fechada, pai. E pensei não poderiam os homens morrer como morrem os dias? Assim, com pássaros a cantar sem sobressaltos e a claridade líquida vítrea em tudo e o fresco suave fresco, a brisa leve a tremer as folhas pequenas das árvores, o mundo inerte ou a mover-se calmo e o silêncio a crescer natural natural, o silêncio esperado, finalmente justo, finalmente digno.” (Pág. 19)

“Pai. Deixaste-te ficar em tudo. Sobrepostos na mágoa indiferente deste mundo que finge continuar, os teus movimentos, o eclipse dos teus gestos. E tudo isto é agora pouco para te conter. Agora, és o rio e as margens e a nascente; és o dia, e a tarde dentro do dia, e o sol dentro da tarde; és o mundo todo por seres a sua pele. Pai. Nunca envelheceste, e eu queria ver-te velho, velhinho aqui no nosso quintal, a regar as árvores, a regar as flores. Sinto tanta falta das tuas palavras.” (Pág. 20)

Sinopse

“Morreste-me, texto que deu a conhecer o jovem escritor José Luís Peixoto, é uma obra intensa, avassaladora e comovente: é o relato da morte do pai, o relato do luto, e ao mesmo tempo uma homenagem, uma memória redentora.”

Quetzal, 2009

Lido através de Roda dos Livros – Livros em Movimento

Abril 26, 2015

três pianos e outros exercícios - Paula Dias - Opinião

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Difícil a tarefa de ler um livro escrito por uma amiga. E manter a distância que a amizade tolda. Desafio é ser imparcial quando, antes de abrir a primeira página, já se quer gostar.

Neste caso, o livro da Paula, já é ela antes de se começar. Elegante e diferente. A suavidade ao toque reflecte bom gosto e cuidado. Tão pequeno e cheio de pormenores, um pequeno caderno intrigante, que apetece folhear e tocar.

A escrita, cuidada nos detalhes, é agradável, ponderada, pensada. Contos que descrevem vidas mundanas, maioritariamente vividos por mulheres livres, sem fronteiras nem nação, mas talvez sempre com a mesma Lisboa no coração. Como um constante regresso. Idas e vindas, amores pelo caminho, objectos que se revelam importantes, detalhes cruciais de espaços que são palcos de amores, desamores, começos e fins. Experiências mais longas, desafios maiores, textos mais curtos mas de grande intensidade. Fácil gostar de um livro perfeito para andar sempre na mala e mergulhar nestas histórias em qualquer local.

Um trabalho revelador do amor à escrita e aos livros, a generosidade não só de mostrar, mas de oferecer, dar, este maravilhoso pedaço de intimidade, do local onde se vai ouvir a voz que dita o que se escreve, obrigada Paula, por me teres escolhido para ler o teu primeiro livro.

Paula Dias, 2015

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Abril 22, 2015

Passatempo - Tempo de Partir, de Jodi Picoult

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O planetamarcia apresenta mais um passatempo.

Com o apoio da Editorial Presença, que desde já agradeço, podem ganhar 1 exemplar de “Tempo de Partir”, de Jodi Picoult.

Só têm de dizer quem são os improváveis ajudantes contratados por Jenna, para encontrar a mãe.

O Passatempo decorre até às 23h59 do próximo dia 3 de Maio.

As respostas deverão ser enviadas para o e-mail marciafb@net.sapo.pt , sempre com informação de nome e morada. O nome do premiado será anunciado aqui no blogue; o vencedor será também informado por e-mail.

Serão apenas aceites participações de residentes em Portugal, e uma por participante e residência.

Podem pesquisar aqui.

O envio do prémio é da responsabilidade da Editorial Presença.

Boa sorte a todos! Participem!

Para mais informações consultem o site da Editorial Presença aqui.

Abril 19, 2015

O que não pode ser salvo - Pedro Vieira - Opinião

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Aberta a primeira página começa a viagem. Sem volta. Que o caminho é em frente, sempre e até ao fim. A leitura não é compulsiva mas é obrigatória, impõe o seu ritmo e arrastou-me numa batida sem regras. Não há gramática que nos salve, pelos vistos não há coisa nenhuma que nos salve, segundo o autor. E eu concordo, infelizmente.

Gostei muito. Mas cheguei ao fim sem perceber como se escreve assim, tão fora das linhas, será isto escrever certo por linhas tortas? Escrever como quem abre uma torneira que não se fecha mais, e sai tudo, cru e duro, escrever como se fala agora, e fala-se tão mal, usando calão, abreviaturas e tudo o que mais literariamente devia fazer arrepiar os cabelos, e depois é algo assim tão profundo e verdadeiro, que mete respeito, e um bocadito de inveja, vá, da boa, pronto.

A cada capítulo uma dose de realidade, igual à que levamos todos os dias, mas à qual nos habituámos, criaturas acomodadas mas com a revolta a crescer no peito, mais um dia ou menos um na selva controladora do emprego, em que não vence o mais forte mas o mais fraco, o mais submisso e baixo, na prostituição da alma, nas lágrimas que guardamos para chorar em casa, sós na era da comunicação, cercados pelas redes sociais e pelos nossos mais de quinhentos amigos. Mas sós, pelo prazer parvo do individualismo, essa entrada para o buraco da solidão.

A história é muito boa mas não me apetece falar nela. Leiam a sinopse e leiam o livro. O que me encheu as medidas foi a escrita-torrente que me arrastou com força direita a doses de realidade que reconheço, infelizmente, reconheço. Muito original e inesquecível. Marcante. Brilhante. Talvez, no futuro, um documento social dos dias de hoje.

“Amílcar e Neda aterram numa das europas possíveis, aquela onde se comunica melhor, onde se pressentem raízes, o passado em comum e a saudade a fazer de elo import-export, Amílcar e Neda aterram naquela onde se vive pior, não há sequer pequenos-almoços grátis quando os aviões chegam em simultâneo à Portela, carregados de imigrantes uns, carregados de senhores do Fundo outros, é a segunda vez que cá chegam com licença para matar, 1983 e o devir feito negrume, porque andaram a viver em cima das nossas possibilidades, mote recuperado tantos anos depois. À época, para vidas a prazo, contratos a condizer. Cintos apertados, cinturas de vespa vincadas à força, uma elegância. Das quatro operações aritméticas só duas estavam em vigor, subtrair e dividir por quantas bocas houvesse. E no que toca aos transladados das ilhas, outro tanto de mau viver, mas com direito àquela cantilena da luz ao fundo do túnel e as bocas abertas de espanto por parte dos que vêem os outros chegar” (Pág.63.64)

“este caldo de cultura que é um achado, um país pobre com uma boa rede de fibra, ouro sobre azul do Atlântico, cheio de gente em desespero mas sem vontade de partir a loiça, de partir a fibra, no lugar da tal primavera dos árabes o outono dos orgulhosamente sós, mesmo numa época de fronteiras-fantasma, nota 10 para este fio da navalha que vai permitir que muitas empresas do ramos do costumer, ao client, com sotaque francês, ganhem raízes e dêem emprego a dezenas de milhares de pessoas interessadas em desenvolver as suas capacidades e em progredir na carreira e em abraçar o empowerment ao serviço de uma subcontratada, que no fundo faz parte da mesma casa-mãe, em cada corporação um édipo que distribui flexibilidade, salários baixos, rigor e crescimento económico, oportunidades e um cheirinho de chicote” (Pág. 76, 77)

Sinopse

“Um triângulo amoroso que liga França, o Norte rural português, Lisboa e a margem sul. Uma jovem francesa, filha de emigrantes portugueses, que vem viver para a terra a que não pertence; um rapaz que luta para sair do meio devorador em que nasceu; um miúdo burguês, canhestro, com uma família de fachada; e um quarto elemento que completa o elenco de uma tragédia contemporânea de ressonâncias clássicas: história de amor, racismo, ciúme, traição, vingança e inquietação, qual Otelo de Shakespeare e de fancaria na era do rap, do Facebook e do call center.”O Que Não Pode Ser Salvo” é também o retrato dos males sociais e culturais que afligem um país enfraquecido pela crise económica e a falência dos valores.”

Quetzal, 2015

Abril 18, 2015

D. Quixote - Perguntem a Sarah Gross, de João Pinto Coelho

Fiquei rendida à sinopse, maravilhada com o booktrailer, este é mais um sobre o qual tenho um bom palpite. Muito tentador.

Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador.

Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou.

Um romance trepidante, finalista do Prémio Leya 2014, que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História.

Nas livrarias a 21 de Abril

 

Abril 15, 2015

O Espião Português - Nuno Nepomuceno - Opinião

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Lido em dois dias. Há muito que não lia tão compulsivamente, e este “Espião Português” veio mesmo a calhar numa fase em que cada leitura estava a demorar muito tempo. Fases estranhas em que as páginas demoram a passar, em que a concentração é fraca porque há demasiadas coisas em que pensar.

Então nada como um livro envolvente e cheio de acção, absorvente, de modo a sugar toda a atenção, e deixar de parte aquelas chatices do dia-a-dia, que não interessam nada, que não matam mas moem.

No sábado abri a primeira página e entrei na vida do André. Ou ele entrou na minha, não sei, porque enquanto a leitura durou, ou estava a ler ou a pensar no que iria passar-se a seguir. Queria sempre saber mais. O livro está bem pensado e bem estruturado, cumpre o seu objectivo, é um claro “page-turner”, e mesmo nos capítulos mais longos o entusiasmo não esmorece, até porque é nesses que se passam os momentos mais empolgantes, são picos em que me deixei levar completamente pela história e repetia para mim mesma: “só mais uma página”!

E, página após página, cheguei rapidamente ao final (segunda-feira), por um lado pensando porque ainda não tinha lido este livro, mas ao mesmo tempo concluindo que foi melhor assim, já que no dia 6 de Maio a leitura pode seguir para o segundo volume, “A Espia do Oriente”.

É difícil escrever sobre este livro. Não porque não tenha muito a dizer, mas porque corro o risco de revelar demais, o que é muito pouco conveniente para um livro de mistério, em que se deseja, pelo menos eu desejo, ser surpreendida. Acima de tudo senti um grande cuidado na construção da personagem do André, foi criado para que gostem dele, sofram por ele, é um tipo bem-parecido, inteligente, atlético, com excelentes princípios, apesar de enfim, ser espião e poder matar e magoar pessoas. Mas isso interessa pouco quando há a dita empatia, o André é o herói e não há mais conversa, principalmente, desconfio eu, para as leitoras femininas mas sensíveis, enfim, aos encantos descritos. Bem jogado e bem conseguido por parte do autor, fica tudo em brasa depois deste final em que…pois… é melhor não contar.

Eu gostei de muitas coisas neste livro, se calhar até gostei de tudo, que é uma coisa muito rara, mas o que gostei mesmo foi de ler um livro de espionagem e mistério de alto nível escrito por um autor português. É de apreciar, apoiar e, acima de tudo, ler. Ler com prazer na nossa língua linda, tantas vezes maltratada, subestimada e rejeitada para o que vem de fora. Preconceitos parvos de quem vai atrás da fama e dos números. E querem mesmo saber porque é que há tanto tempo não escrevia uma opinião sobre um livro de policial/mistério/espionagem? Porque em todos os que peguei recentemente não me dei ao trabalho de chegar ao fim. É pena. Mas o entusiasmo de uma leitura como esta acaba por compensar e apagar essas páginas perdidas.

E pronto, leiam lá que se não fosse bom eu não vinha para aqui dizer, já sabem do que a casa gasta.

Há um passatempo a decorrer e um de vocês ainda pode ganhar um exemplar. Vejam como aqui. Participem. E olhem que o livro vai autografado!

Sinopse

“E se toda a sua vida, tudo aquilo em que acredita, não passar de uma mentira? O que faria?

Quando André Marques-Smith, o jovem director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.
Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um cientista russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projecto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.
Por entre cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projecto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições, o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.
Vencedor do Prémio Literário Note 2012, O Espião Português funde elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma abordagem inovadora, intimista e sofisticada. Thriller intenso e vertiginoso, ode à família, amizade e amor, este é um romance imprevisível e contemporâneo ao qual não conseguirá ficar indiferente.”

Topbooks, 2015

Abril 15, 2015

"Eu Confesso", de Jaume Cabré, finalmente em Portugal

Não sei quanto a vocês, mas eu cá morro de vontade de ler este livro!

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Na Barcelona franquista, o pequeno Adrià cresce num apartamento sombrio. O pai está determinado a transformá-lo num humanista poliglota, a mãe, num violinista virtuoso. Brilhante, solitário e tímido, o rapaz procura satisfazer as ambições desmesuradas que depositam nele, até ao dia em a morte violenta e misteriosa do pai o leva a questionar a origem da fortuna familiar. Meio século depois, Adrià recorda a sua vida, indissociável do turbulento percurso de um violino excepcional. Da Inquisição ao nazismo, de Barcelona ao Vaticano, vai-se desvelando a cruel história europeia: uma cadeia de acontecimentos iniciada na Idade Média, com repercussões trágicas até à actualidade. 

Jaume Cabré é um dos mais conceituados e premiados autores espanhóis da actualidade. Nasceu em Barcelona, em 1947. Licenciado em filologia e professor catedrático de Língua e Literatura, converteu-se num dos mais importantes romancistas das letras catalãs. Os seus livros foram reconhecidos e galardoados com os prémios mais significativos da crítica espanhola e internacional. É autor consagrado de inúmeros guiões cinematográficos e televisivos, de que se destaca a série «La Granja» (1989-1992). Entre os seus romances mais celebrados, contam-se «La teranyina» (A Teia de Aranha, 1984), «Fra Junoy o l’agonia dels sons» (Irmão Junoy ou a Agonia dos Sons, 1984), «L’ombra de l’eunuc» (A Sombra do Eunuco, 1996). A tinta-da-china publicou em 2007 «Sua Senhoria». «As Vozes do Rio Pamano» (tinta-da-china, 2008), publicado pela primeira vez em 2004 e posteriormente traduzido em 12 línguas, foi o romance que mais celebrizou o autor em toda a Espanha, tendo vendido mais de 200 mil exemplares. «Eu Confesso» (tinta-da-china, 2015) recebeu inúmeros prémios nacionais e internacionais. Jaume Cabré foi galardoado em 2010 com o Prémio de Honra das Letras Catalãs.

Abril 12, 2015

Passatempo - O Espião Português, de Nuno Nepomuceno

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Começa hoje o passatempo já anunciado para o livro “O Espião Português”, de Nuno Nepomuceno.

Com o apoio do autor, que desde já agradeço, podem ganhar um exemplar autografado do primeiro volume da Trilogia Freelancer, para lerem mesmo a tempo de seguirem viagem para o segundo volume, que vai estar disponível a 6 de Maio.

Eu comecei a minha leitura ontem à noite e duzentas páginas já lá vão. Preciso de dizer mais alguma coisa? Digam-me vocês o título do segundo volume e considerem-se candidatos a ganhar este livro.

O Passatempo decorre até às 23h59 do próximo dia 21 de Abril.

As respostas deverão ser enviadas para o e-mail marciafb@net.sapo.pt , sempre com informação de nome e morada. O nome do premiado será anunciado aqui no blogue; o vencedor será também informado por e-mail.

Serão apenas aceites participações de residentes em Portugal, e uma por participante e residência.

Podem pesquisar aqui.

O envio do prémio é da responsabilidade do autor.

Boa sorte a todos! Participem!

Abril 12, 2015

Novidade Editorial Presença -Tempo de Partir, de Jodi Picoult, disponível a 15 de Abril

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Durante mais de uma década, Jenna Metcalf não deixa de pensar na sua mãe, Alice, que desapareceu em misteriosas circunstâncias na sequência de um trágico acidente. A criança que era então não conservou lembranças dos acontecimentos, mas Jenna recusa-se a acreditar que a mãe a tivesse abandonado e relê constantemente os diários que ela escrevia com as observações da sua pesquisa sobre elefantes, tentando encontrar uma pista oculta. Desesperada por obter respostas, Jenna contrata dois improváveis ajudantes, uma médium famosa por encontrar pessoas desaparecidas e um detetive que já tinha estado envolvido na investigação do desaparecimento de Alice, e parte determinada a descobrir a verdade.

Jodi Picoult é a autora bestseller de 23 romances muito apreciados internacionalmente Os seus livros estão publicados em 35 países, tendo já vendido mais de 40 milhões de exemplares. Jodi Picoult tirou o curso de Escrita Criativa na Universidade de Princeton e obteve uma pós-graduação em Harvard. É uma escritora agraciada com vários prémios literários e distinções de grande prestígio. Quatro dos seus romances deram origem a telefilmes, e My Sister's Keeper foi adaptado ao grande ecrã, com realização de Nick Cassavetes, e passou nas salas portuguesas com o título Para a Minha Irmã. Os seus últimos oito livros entraram diretamente para o primeiro lugar na lista de bestsellers do New York Times. Jodi Picoult vive no Estado do New Hampshire (EUA) com o marido e os três filhos.

Título Original: Leaving Time

Tradução: Manuela Madureira

Páginas: 440

Coleção: Grandes Narrativas Nº 603

PREÇO SEM IVA: 16,89€ / PREÇO COM IVA: 17,90€

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

 

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