Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

planetamarcia

planetamarcia

Março 29, 2014

Livro Vencedor do Prémio Leya 2013 - "Uma Outra Voz", de Gabriela Ruivo Trindade

 

João José Mariano Serrão foi um republicano convicto que contribuiu decisivamente para a elevação de Estremoz a cidade e o seu posterior desenvolvimento. Solteiro, generoso e empreendedor como poucos, abriu lojas, cafés e uma oficina, trouxe a electricidade às ruas sombrias e criou um rancho de sobrinhos a quem deu um lar e um futuro. É em torno deste homem determinado, mas também secreto e contido, que giram as cinco vozes que nos guiam ao longo deste livro, numa viagem que é a um tempo pessoal e colectiva, porque não raro as estórias dos narradores se cruzam com momentos-chave da história portuguesa.

Baseado em factos reais, Uma Outra Voz é uma ficção que nos oferece uma multiplicidade de olhares sobre a mesma paisagem, urdindo a história de uma família ao longo de um século através das revelações de cada um dos seus membros, numa interessante teia de complementaridade.

Nas livrarias a 8 de Abril

Março 29, 2014

Porto Editora - Valter Hugo Mãe com Boaventura de Sousa Santos na Figueira da Foz

 

A 8 de abril, quinta-feira, às 21:30, Valter Hugo Mãe vai estar na Figueira da Foz, para apresentar o mais recente romance, A Desumanização, no Centro de Artes e Espectáculos. A sessão consiste numa conversa com o sociólogo Boaventura de Sousa Santos e integra-se na iniciativa 5as de Leitura, da Câmara Municipal da Figueira da Foz. A entrada é livre.

Março 29, 2014

Porto Editora - Ficção - John Verdon, autor em ascensão

 

Pode dizer-se que o americano John Verdon é um autor sénior em ascensão. Estreou-se na escrita aos 68 anos, com o thriller Pensa num Número, que a Porto Editora publicou em 2011, e alcançou enorme sucesso internacional. Mais tarde, publicou Não Abras os Olhos, outro grande êxito mundial. Hoje, está editado em 26 países e acaba de lançar um novo livro. Deixa Dormir o Diabo chega às livrarias portuguesas a 4 de abril e, à semelhança dos dois livros anteriores, é protagonizado pelo detetive Dave Gurney.

A crítica tem sido unânime: em três espantosos thrillers, John Verdon dá a conhecer três brilhantes assassinos e um notável detetive. Esta nova obra, Deixa Dormir o Diabo, possui «um enredo genial» (New York Journal of Books) e tensão «palpável em todas as páginas» (Publishers Weekly).

Apesar de já ter mais de 70 anos, John Verdon é, sem dúvida, um autor em ascensão.

Março 24, 2014

Um mistério na Roma Antiga - A INFORMADORA

 

Inspirado em factos reais, um crime na Roma Antiga, uma viagem no tempo que nos permite ver o mundo antigo, sob a perspectiva de uma mulher.

Sobre o livro

Roma, ano 89 DC. As regras ditam que uma mulher deve ser submissa e modesta. Não deve levantar a voz, vestir roupas extravagantes, sair à noite, beber ou desafiar a autoridade… e muito menos envolver-se em assuntos criminais.

Flávia Albia contraria todas estas normas (e mais algumas). Vive sozinha na zona boémia de Roma, cultiva amizades pouco recomendáveis e não se coíbe de lutar pelos seus direitos. Filha de um detetive, Flávia decidiu desde cedo seguir os passos do pai. Mas a investigação é uma profissão masculina. Para ser respeitada, ela sabe que terá de ser a mais rápida, a mais perspicaz, a melhor.

Flávia é a única a reparar que o número de mortes inexplicáveis tem vindo a aumentar na cidade. Por não terem ligação entre si nem indícios de violência, não levantaram suspeitas. As denúncias de Flávia são ignoradas pelas autoridades, que estão demasiado ocupadas com a organização dos Jogos de Ceres, o momento alto do ano. E até mesmo a própria Flávia, distraída com a perspetiva de um novo romance, não vê que a morte está demasiado perto de casa…

Lindsey Davis nasceu em Birmingham, Reino Unido, e estudou Literatura Inglesa em Oxford.

Os seus romances policiais passados na Antiguidade Clássica granjearam-lhe fama mundial e diversos prémios literários, nomeadamente o Crimewriters’ Association Dagger, o Ellis Peters Historical Dagger e o Sherlock Award. Em 2009, a cidade de Saragoça atribuiu-lhe o Prémio internacional pela sua carreira de escritora histórica. Graças à notoriedade que Roma ganhou com a sua obra, a cidade honrou-a com o Premio Colosseo, em 2010.

Em 2011 foi distinguida com o prémio de carreira Cartier Diamond Dagger pela Crimewriters’ Association.

400 páginas

PVP 17,50€

E-book 12,99€

Março 22, 2014

Tinta da China - «Habitante Irreal», de Paulo Scott

 

Porto Alegre, 1989. Depois de ter vivido a euforia e as promessas de abertura política no Brasil, Paulo sente-se desiludido com a militância política no Partido dos Trabalhadores. É incapaz de manter relacionamentos estáveis, o seu trabalho no escritório de advogados oprime-o - está desencantado com a vida. O acaso leva-o a cruzar-se com Maína, uma adolescente índia parada à beira da estrada. De jornais e revistas apertados contra o peito, debaixo de uma forte chuva, Maína parece estar à espera de alguma coisa. Paulo decide dar-lhe boleia, e a vida de ambos ganha contornos inesperados.
Habitante Irreal acompanha a emancipação do Brasil face à ditadura, aborda o problema mal resolvido da herança indígena e revela que a possibilidade de um futuro promissor pode não ser suficiente para controlar a nossa vida.
212 páginas | capa dura | PVP online: €16.2

Paulo Scott nasceu em Porto Alegre em 1966 e mora actualmente no Rio de Janeiro.
Autor de poesia e teatro, teve um dos seus livros de contos, Ainda Orangotangos, adaptado para cinema por Gustavo Spolidoro.
Habitante Irreal é o seu segundo romance e foi finalista dos prémios Jabuti e São Paulo de Literatura e vencedor do Prémio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional 2012.

Março 22, 2014

Teolinda Gersão no Porto de Encontro

 

Já chegou às livrarias o novo livro de Teolinda Gersão, Passagens; e no próximo domingo, 23 de março, às 17:00, a escritora é a convidada de Sérgio Almeida para a XXV edição do “Porto de Encontro”, a ter lugar na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto. Uma edição que conta com a participação especial de Nuno Carinhas e de José Carlos Tinoco.

Março 16, 2014

O Herói Discreto - Mario Vargas Llosa - Opinião

 

Ler algo de Vargas Llosa oferece-me uma espécie de garantia desde que abro a primeira página. Um dos meus escritores favoritos, que me consegue levar sempre numa exclusiva viagem de palavras.

“O Herói Discreto” é mais um brilhante livro do autor, que me proporcionou excelentes momentos de leitura e uma espécie de revisitação a um dos meus personagens favoritos de sempre, o peculiar D. Rigoberto.

Uma narrativa em dois espaços alternados capítulo a capítulo. A história de Felícito Yanaqué, um verdadeiro herói, íntegro, corajoso, honesto, de aparência frágil mas na verdade um duro que não cede aos princípios em que sempre regeu a sua vida; é por isso discreto, reservado, inesperado, e mesmo surpreendente na forma como reage a sucessivas ameaças de um grupo de chantagistas que lhe tenta extorquir dinheiro de destruir o negócio que toda a vida lutou por construir e manter.

À medida que Felícito avança, ajudado pelas autoridades, na investigação de quem está por trás das ameaças, o leitor vai sendo verdadeiramente brindado com os capítulos dedicados a D. Rigoberto, esse expoente do hedonismo, dos prazeres carnais, intelectuais e, acima de tudo, mundanos. Continuam os jogos de prazer com a sua amada Lucrécia, assim como as confusões com Fonchito, sempre a encontrar novas formas de fazer perder a cabeça ao pai e à madrasta.

Estive praticamente todo o livro a pensar onde é que D. Rigoberto se iria cruzar com Félicito. Tão diferentes e geograficamente distantes, vivendo realidades tão díspares, cheguei a pensar que não haveria qualquer relação…e na verdade D. Rigoberto é de tal modo excêntrico e único que nem precisa de motivos para surgir, um personagem que o é mesmo sem palco, que existe perfeitamente só, e encontra lugar na história de qualquer herói (discreto ou não).

Mas o que mais guardo deste livro é a habilidade de Llosa de contar uma história. Ou melhor, de contar várias histórias, ao mesmo tempo, misturando diálogos de conversas actuais com situações passadas, saltando entre uma e outras com uma habilidade admirável e sem nunca deixar o leitor perdido entre acontecimentos.

Escrever bem é, sem dúvida, fruto de trabalho, prática, insistência, solidão. Mas quando se tem o dom, junta-se tudo como pura magia.

Sinopse

“Felícito Yanaqué é um homem de cinquenta anos, respeitado pela comunidade e proprietário de uma empresa de transportes que fundou e fez prosperar na cidade de Piura, no noroeste do Peru. Sem instrução, oriundo de uma família pobre e gestor cuidadoso dos seus bens, Felícito conquistou tudo a pulso, de uma forma tranquila, discreta e constante, atributos que se poderiam também aplicar à sua personalidade. Casado, com filhos já adultos, Felícito Yanaqué mantém uma amante de longa data, exuberante beleza da cidade. E também outra relação - não de natureza sexual - com Adelaida, uma vidente cujo conselho Felícito segue quase sempre, quer se trate de negócios ou de matéria puramente pessoal ou, mesmo, íntima.
Tudo corre bem na sua cidade; tudo normal. Só que Felícito Yanaqué começa a receber cartas anónimas de extorsão; e quando a ameaça de represálias passa à concretização, Yanaqué decide resistir a tudo isto sem apoio, estoica e discretamente. Como um herói.
Depois da atribuição do Prémio Nobel, do romance O Sonho do Celta ou de A Civilização do Espetáculo (conjunto de ensaios sobre o estado da cultura na atualidade), Mario Vargas Llosa regressa agora com um extraordinário e invulgar romance que relembra os cenários, os personagens e alguns dos temas dos seus livros fundadores - a coragem, o medo e a necessidade de resistir a novas formas de injustiça e de maldade.”

Quetzal, 2013

Uma leitura Roda dos Livros – Livros em Movimento

Março 14, 2014

Porto Editora - Ficção - "Canadá", de Richard Ford

 

Richard Ford é um dos mais importantes autores norte-americanos contemporâneos e o único distinguido em simultâneo com os prémios Pulitzer e Pen/Faulkner para uma mesma obra. Canadá, o seu romance mais recente, já foi premiado com o Prix Femina Étranger e o Andrew Carnegie Medal for Excellence. Este livro é publicado pela Porto Editora a 21 de março.

Protagonizado pelo inquietante Dell Parsons, a quem a sorte não tem sido favorável, Canadá é uma «epopeia sem lirismos sobre a família e sobre segundas oportunidades»(El País), e sobre o desafio de arriscar uma vida melhor, mesmo que seja noutro país. 

SINOPSE
Seria difícil para Dell Parsons imaginar o quanto a sua vida se alteraria no dia em que os pais, desesperados, decidem assaltar um banco. A consequente detenção lança sérias ameaças sobre o futuro incerto de Dell, que se verá ainda mais desamparado após o repentino desaparecimento da sua irmã gémea.
Mas Dell não ficará sozinho: uma amiga da família decide resgatá-lo do desnorte, levando-o numa viagem de autodescoberta ao longo da fronteira do Canadá, com o objetivo de lhe oferecer novas perspetivas de vida. É durante essa viagem pelas pradarias de Saskatchewan que Dell é recebido por Arthur Remlinger, um norte- -americano que transporta doses iguais de carisma e mistério.
A procura de harmonia e paz, debaixo do vasto céu azul da pradaria, parece revelar-se infrutífera à medida que Dell vai cedendo à vertigem de Remlinger e aos tormentos e impulsos homicidas que inspira. Conseguirá Dell descobrir a força de carácter necessária para reencontrar um rumo para a sua vida?

Pág. 1/2