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planetamarcia

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Fevereiro 08, 2014

O Ano Em Que Não Ia Haver Verão, de Rute Silva Correia

 

Num diálogo de desencontros, as personagens deste romance urbano, decorrido na Lisboa dos dias de hoje, entram e saem das camas uns dos outros, do divã do psicólogo Raúl Veracruz e também de um obscuro clube secreto na Praça de Londres, onde máscaras e mentiras são os acessórios mais excitantes.

Gizela Espinosa é uma herdeira deslumbrante que acumula dinheiro e poder de sedução. Santiago é um artista interesseiro e dominador. Em Lisboa, toda a gente conhece os dois amantes.

Quando o guitarrista Jonas Vasconcelos morre misteriosamente, um terrível segredo de família ameaça revelar-se e só a indiscreta Rosalina poderá, ou não, evitar um desfecho escandaloso.

Rute Susana da Silva Correia nasceu em Lisboa, há 33 anos. Licenciou-se em Comunicação Social no ISCSP e em Estudos Românicos na Faculdade de Letras de Lisboa, onde concluiu o mestrado em Literatura Portuguesa Contemporânea com uma tese sobre Agustina Bessa-Luís.

Frequentou, desde os 3 anos de idade, a Academia de Música de Santa Cecília, em paralelo com o curso de música do Conservatório Nacional, além do Instituto Português de Fotografia. Faz parte do Coro Sinfónico Lisboa Cantat desde Janeiro de 2004. Em 2011 publicou o livro Maria Eugénia - a Menina da Rádio

O Ano em Que Não ia Haver Verão é a sua estreia no romance.

PVP 15,50€

208 páginas

Fevereiro 03, 2014

A Lista dos meus Desejos - Grégoire Delacourt - Opinião

 

Já todos imaginámos ganhar o euromilhões. Já fizemos planos imaginários da vida incrível que tanto dinheiro poderia proporcionar, bem como dos possíveis problemas associados à riqueza súbita.

Jocelyne joga uma vez e ganha mais de dezoito milhões de euros. Não conta nada a ninguém e faz alguns planos deliciosamente ingénuos, uma lista de desejos tão simples que só pode ter sido feita por quem já sabe quais são as verdadeiras riquezas da vida. Este é o tema aparente do livro, o lugar-comum de que o dinheiro não traz felicidade. Mas na verdade é muito mais do que isso, é a história de uma mulher triste com medo de perder o que tem. E perde. E percebe que não havia nada a temer pois ficou a ganhar com o que acabou por perder. Confusos? Então leiam este pequeno livro, que infelizmente tem uma capa medonha, mas que não é nada do que parece. E não vale a pena perder tempo a ler a sinopse pois mais parece de um livro de auto-ajuda.

Pessoalmente aprecio os prazeres simples, aqueles que o dinheiro não pode comprar. Mas só uma vida monetariamente desafogada me permitiria usufruir de que considero pequenos luxos, como nunca mais ter de acordar ao som do despertador. O dinheiro não traz felicidade, nem a compra, mas permite viver experiências inquantificáveis e deve dar uma fantástica sensação de liberdade.

Gostei de ler mas ficou longe de me encher as medidas.

Desta vez não há sinopse, é que não vale mesmo a pena.

Suma das Letras, 2013

Lido através da Roda dos Livros – Livros em Movimento.

Fevereiro 01, 2014

Nove Mil Dias e uma só Noite - Jessica Brockmole - Opinião

 

Há muito que não me entregava a uma leitura tão arrebatadora, um romance tão intenso como “Nove Mil Dias e uma só Noite”.

Um amor que começa com uma carta. A distância e o tempo estão em segundo plano. Elspeth e David vivem em continentes diferentes, mas a sua troca de cartas, o amor e a guerra irão uni-los numa relação especial que desafia as circunstâncias da vida de cada um.

Um épico Romântico de estrutura epistolar que atravessa duas Guerras Mundiais. Surpreendente e intenso provoca o virar compulsivo de páginas e tem como efeito colateral não sair da nossa cabeça até podermos voltar a pegar-lhe. Na fase final li madrugada fora, sem conseguir parar. O que provocou mais efeitos colaterais: olheiras e inchaço ocular, mas uma felicidade que só uma leitura destas pode proporcionar.

Uma história de amor feita de encontros, deliciosas coincidências e algumas reviravoltas, com muito mistério e suspense até ao fim. Torci por este casal que nunca esqueceu o passado mas que permitiu que a razão e a família falassem mais alto. A guerra muda tudo e obriga a decisões extremas. Mas Margareth, filha de Elspeth, procura respostas. Será que ao fim de nove mil dias as consegue encontrar?

O passatempo para um exemplar está a decorrer até 2 de Fevereiro. Um livro altamente recomendado.

Sinopse

“Março de 1912. A jovem poetisa Elspeth Dunn nunca saiu da remota ilha escocesa de Skye, onde vive, e é com grande surpresa que recebe a primeira carta de um admirador do outro lado do Atlântico. É o início de uma intensa troca de correspondência que culminará num grande amor. Subitamente, a Europa vê-se envolvida numa Guerra Mundial, e o curso normal das vidas é abruptamente interrompido. 
Junho de 1940. O Velho Continente vive mais uma vez o tormento de um conflito mundial e uma nova troca epistolar incendeia os corações de dois amantes, desta vez o de Margareth, filha de Elspeth, e o do jovem piloto da Royal Air Force por quem se apaixonou. Cheio de glamour e de pormenores de época, este romance faz a ponte entre as vidas de duas gerações - os seus sonhos, as suas paixões e esperanças -, e é um testemunho do poder do amor sobre as maiores adversidades.”

Presença, 2014

 

Para mais informações sobre o livro Nove Mil Dias e uma só Noite clique aqui.

Fevereiro 01, 2014

Maria José Morgado e Vicente Jorge Silva apresentam "O Assassino do Aqueduto" de Anabela Natário

 

Fique a saber quem foi Diogo Alves…O cruel assassino que aterrorizou Lisboa na primeira metade do sex. XIX.

Através da consulta de jornais da época e de peças do processo, a autora recria um dos primeiros julgamentos mais mediáticos. Através deste fascinante romance faça o roteiro, pela cidade de Lisboa, que Diogo Alves criou para encontrar as suas vítimas. 

Fevereiro 01, 2014

Albatroz - Testemunho - "No Harém de Kadhafi"

 

No dia 7 de fevereiro, sob a chancela Albatroz, é publicado No Harém de Kadhafi, um livro que relata na primeira pessoa a história de uma das escravas sexuais de Muammar Kadhafi, escrito pela mão da grande repórter do Le Monde Annick Cojean.

Surpreendente e inquietante, este é um testemunho atual de Soraya, uma rapariga capturada aos 15 anos pelo então Chefe de Estado da Líbia. Neste livro, ela revela os crimes que viveu e testemunhou até conseguir fugir do quartel-general de Bab Al-Azizia.

Annick Cojean conheceu Soraya logo após a morte de Kadhafi, em Trípoli, e foi ela a confidente de uma história e de um tempo sobre os quais a Líbia ainda não quer falar.

 

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