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planetamarcia

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Abril 10, 2013

Novidade Oficina do Livro - TAMBÉM HÁ FINAIS FELIZES, de Fernanda Serrano

 

Um diagnóstico terrível. Uma gravidez inesperada. E uma decisão corajosa

No dia do nascimento da sua segunda criança, por mero acaso, Fernanda Serrano tocou no peito e sentiu um caroço. O obstetra garantiu que não era nada. Mas era um cancro, como mais tarde se concluiu – e muito agressivo.

Quando soube da notícia, o sorriso mais bonito de Portugal desvaneceu-se. Mas nem o medo da morte o fizeram desaparecer.

Depois de muita luta, a actriz conseguiu ultrapassar a doença, voltar à normalidade e preparar o regresso aos palcos e à televisão. Sentia-se a renascer.

Contada pela primeira vez, esta é a história da fase mais tenebrosa na vida da actriz portuguesa. Uma história de dor e angústia, coragem e resiliência – com um final feliz. 

Nas Livrarias a 15 Abril

15,10€

Abril 10, 2013

Novidade D. Quixote - Tudo é e não é, de Manuel Alegre

 

António Valadares, escritor, vive submerso num sonho obsessivo e recorrente, de onde não há fuga possível. Numa derradeira tentativa de encontrar um sentido naquilo que não o tem, aventura-se a escrever sobre a sua vida onírica. Tem assim início uma viagem a um mundo repleto de situações ilógicas e incontroláveis, de intrigas e contradições; um mundo onde personagens reais e fictícias convivem e se fundem.

O que António Valadares não prevê é que o seu empenho em narrar o inenarrável o aprisionará num caleidoscópio de sonhos e obsessões onde realidade e sonho, sonho e ficção já não se distinguem, e em que o próprio espaço e tempo são subvertidos, desde a discussão com Lenine e Trotsky em plena revolução russa até às manifestações em Lisboa e à Mão Invisível que invade a vida e o sonho.

Numa escrita muito pessoal, Manuel Alegre regressa ao romance com uma história inquietante e surpreendente.

Nas livrarias a 15 de Abril

Abril 07, 2013

Comboio Nocturno para Lisboa - Pascal Mercier - Opinião

 

Já tenho este livro em casa há uns anos. Agora, motivada pela estreia do filme, decidi lê-lo. Depois de o ler acho que não quero ver o filme. Continuo curiosa mas muito receosa da adaptação que tenha sido feita de um livro que considero brilhante.

Um livro com tantas palavras que, chegada ao fim, me deixou sem elas, como se tivesse tudo dito e perfeitamente exposto. Não sei se o considere real ou imaginário, se o que li é ou poderia ser verdade, por vezes fez-me acreditar, noutras questionar e, tentei, ao longo de mais de 400 páginas perceber sobre o que era este livro. Não sei se percebi, se captei a sua essência e interpretei a mensagem do autor. Considero-o uma busca, um percurso que não acaba, nem mesmo quando viramos a última página.

Existem coincidências? Vidas semelhantes? Ou simplesmente procuramos o caminho das respostas no sentido do que queremos? Vivemos coincidências ou consideramo-las como tal porque fazem sentido para o que queremos e acreditamos?

“Comboio Nocturno para Lisboa” é complexo e intricado como se pode tornar a vida de quem nunca deixa de procurar, de seguir pistas e questionar tudo, desde a existência e o poder de Deus, ao papel da família a moldar personalidades e definir comportamentos.

Um livro faz Gregorius deixar Berna e partir para Lisboa. Nele surge a necessidade de saber tudo sobre Amadeu de Prado, autor do livro. Assim, sem explicações, porque tem de ser. Porque se envolve e identifica. Porque precisa de encontrar o rasto de Amadeu e reconstruir todos os seus passos. Ou será que anda à procura de si próprio e a construção da vida de Amadeu é uma viagem ao fundo do seu eu?

Muda subitamente da País, começa a aprender português e monta o puzzle da vida de Amadeu, o médico brilhante que queria escrever, que salvou todas as vidas que pôde inclusive a vida que o fez mudar para sempre. Independente e forte mas na verdade com muitos medos, age por impulso e deixa um legado ideológico maravilhoso. Os seus escritos guiam os passos de Gregorius, que desenterra Amadeu junto dos que lhe foram próximos e ainda estão vivos.

Uma escrita poderosa e plena de significados. Penso que “Comboio Nocturno para Lisboa” se poderá ler tantas vezes quantas aquelas que quisermos descobrir outras perspectivas.

“Gregorius pôs-se a caminhar pela cidade nocturna. Andar pelas ruas de uma cidade depois da meia-noite era algo a que ele se habituara desde que, aos vinte e tal anos, perdera a capacidade de adormecer facilmente. Vezes sem conta calcorreara as vielas vazias de Berna, parando, de quando em quando, para escutar, como um cego, os solitários passos que iam e vinham. Gostava de ficar parado em frente às montras escurecidas das livrarias, tomado pela sensação de que nessas alturas, em que os outros dormiam, todos aqueles livros lhe pertenciam só a ele.” (Pág. 67).

“- O Amadeu adorava o salão, os livros. “Tenho tão pouco tempo Adriana”, queixava-se muitas vezes, “quase não tenho tempo para ler; talvez devesse ter ido mesmo para padre.” Mas ele queria que o consultório estivesse sempre aberto, de manhã à noite. “Quem tem dores ou sente medo não pode esperar”, costumava dizer quando eu via que ele estava exausto e o tentava refrear. Lia e escrevia à noite, quando não conseguia dormir. Ou talvez não conseguisse dormir porque tinha a sensação de que tinha de ler, escrever e pensar, já nem sei.” (Pág. 111).

“No eléctrico, a caminho de Belém, sentiu de repente que a sua relação com a cidade estava prestes a modificar-se. Até aí, Lisboa tinha sido, única e exclusivamente, o palco das suas investigações, e o tempo que a atravessara ficara marcado pela sua pretensão de vir a saber cada vez mais acerca de Prado. Mas quando agora olhava lá para fora, através da janela do eléctrico, o tempo em que ele se arrastava, rangendo e chiando, pertencia-lhe por inteiro a ele, e passara a ser, simplesmente, o tempo que Raimund Gregorius vivia a sua nova vida.” (Pág. 291).

Sinopse

“Tudo começa numa manhã chuvosa. Uma mulher prepara-se para saltar de uma ponte de Berna. Raimund Gregorius, um banal professor de grego e latim de 57 anos, evita o acto desesperado e fica surpreendido com o som de uma palavra. Português, responde ela, ao ser questionada sobre a língua que fala. Antes de desaparecer da história ainda tem tempo de escrever um número de telefone na testa deste míope professor que descobre, por acaso, um livro de um autor português, Amadeu Inácio de Almeida Prado, intitulado Um Ourives das Palavras. Sem conseguir explicar porquê, entra num comboio para Lisboa atrás deste médico que morreu 30 anos antes, em 1975, pouco depois da Revolução, numa descoberta do outro que acaba por ser uma descoberta de si próprio. Amado pelos pobres que atendia de graça no seu consultório, Amadeu passa a ser rejeitado pelo povo no dia em que aceita tratar o "Carniceiro de Lisboa", assim conhecido por ser chefe da polícia política. Integrará posteriormente a resistência contra o regime de Salazar. Porquê Portugal? Porquê a ditadura de Salazar? Estas são as perguntas mais feitas a um autor que admira Pessoa, "esse gigante da literatura", há mais de 20 anos, e escreve um livro do desassossego com a escrita de Prado a assemelhar-se aos textos do poeta português.”

D. Quixote, 2008

Abril 06, 2013

Novidade Planeta - Dalila, de Eleanor de Jong

 

Um livro arrebatador.

Uma perspectiva nova e revigorante de uma das mais fascinantes personagens bíblicas.

Um romance tão encantador quanto a própria Dalila.

Na antiga Terra Santa, israelitas e filisteus estão envolvidos num amargo conflito. Sansão – um adversário poderoso e invencível – foi elevado a símbolo do heroísmo israelita e os vigorosos filisteus estão desesperados para descobrir o segredo do seu poder.

Dalila – desejável, bela, sedutora, determinada e temerária – está cansada da vida de donzela recatada. Ambiciosa, quer mais da vida e é atraída por uma proposta irrecusável: descobrir onde reside o poder de Sansão.

Decide arriscar, pois o jogo da sedução é algo que a alicia. Mas este não é um jogo fácil como ganhar ou perder.

Enredada na perigosa missão que teceu, Dalila faz uma descoberta impressionante, algo que nunca teria imaginado: amar e ser amada!

Mas uma sequência de acontecimentos foi posta em movimento e só um milagre poderá mudar o curso da História…

Dalila descobre o segredo da força de Sansão, mas pagará um preço muito elevado: a morte de quem ama.

Eleanor de Jong é a filha de académicos e cresceu na Europa, América e Reino Unido. Estudou História e Política na universidade.

Dalila é o seu primeiro romance.

280 páginas

PVP: 18,85 €

Abril 06, 2013

Porto Editora - Ficção Portuguesa - Liberdade e revolta no pós-25 de abril

 

Todos os anos, a Porto Editora recebe milhares de originais, de autores em busca de uma primeira publicação. Em 2012, depois de vários anos a escrever para a gaveta, o jornalista Paulo M. Morais foi um dos que procuraram uma oportunidade. Em 2013, a 18 de abril, e depois das inerentes alegrias prévias, chega o momento aguardado: o romance Revolução Paraíso, uma obra sobre a liberdade e a revolta no pós-25 de abril, fica disponível nas livrarias.

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