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planetamarcia

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Novembro 01, 2012

Porto Editora - Ficção - Romances marcantes de Francisco José Viegas com nova edição

                    

Já chegaram às livrarias duas das mais marcantes obras de Francisco José Viegas, Lourenço Marques e Um Crime Capital, numa edição Porto Editora. A antiga cidade de Lourenço Marques e a cidade do Porto são cenários de eleição para o autor e servem de pano de fundo para a trama intensa dos dois romances.

Aclamado pela crítica nacional e internacional, Francisco José Viegas tem a sua obra publicada no Brasil, França, Itália, Alemanha e República Checa. A Porto Editora publicará o seu próximo romance, O Colecionador de Erva, no início de 2013.

Lourenço Marques

Esta é a história de um homem que sonhava com Lourenço Marques. Não com a Lourenço Marques colonial e militar – apenas com «a cidade das acácias, a pérola do Índico», a cidade onde amou pela primeira vez. Vinte e sete anos depois de ter saído de Moçambique, ele regressa para procurar uma mulher, Maria de Lurdes (aliás Sara): de Maputo a Pemba e a Nampula, da Ilha de Moçambique ao Lago Niassa, essa busca transforma-se num discurso iniciático sobre a nostalgia de África, o encontro com Deus, a felicidade, a aceitação, o arrependimento, o amor que se perde e a vida que não se viveu. Ao longo dessa viagem encontra Domingos Assor, um polícia que investiga o assassinato de Gustavo Madane, um ex-combatente nacionalista caído em desgraça – e que tem visões, durante as quais pensa ser um «rabino negro e perguntador», que confunde o monte sagrado dos macuas, o Namuli, com o Sinai do deserto egípcio. Ouve as palavras do xehe da mesquita da Ilha de Moçambique, que lhe recita, de trás para a frente, os versículos do Corão. É tratado pelo último médico branco de Lichinga, no Niassa, que ali aguarda a chegada da morte depois de ter sido abandonado pela mulher e de saber que tem cancro. E recorda a Lourenço Marques dos anos setenta como a metáfora dessa vida interrompida pela guerra e pela felicidade dos outros.

Uma história inquietante e perturbadora sobre a memória portuguesa de África, longe da guerra e dos complexos de culpa coloniais.

Págs: 208

PVP: 15,50 €

Um Crime Capital

No fantástico cenário do auditório ao ar livre da Fundação de Serralves, na cidade do Porto, um homem e uma mulher são encontrados mortos depois de um concerto da Capital Europeia da Cultura de 2001. Jaime Ramos, investigador da Polícia Judiciária e personagem de vários livros do autor, regressa então às páginas de um romance para se ocupar do caso, que no dia seguinte tem novo desenvolvimento dramático – a morte de Illan Levan, um judeu brasileiro técnico de informática, encontrado baleado numa tranquila rua dos subúrbios. Quatro dias depois, outro cadáver, desta vez no cenário romântico do Cais das Pedras. No meio destes crimes aparece entretanto um advogado do Rio de Janeiro, Mandrake, curiosamente o mesmo nome da personagem do escritor brasileiro Rubem Fonseca, de quem «parece» um clone. Um Crime Capital é um divertimento que não deixa de tocar o mundo temático dos anteriores livros do autor: a proximidade da morte, o difícil e perigoso universo das paixões, a ilusão do poder.

Cruzamento de realidade com delírio, de ficção com não ficção, de uma escrita poética e emocional com a maior frieza do género policial, Crime Capital é também uma homenagem à cidade do Porto.

Págs: 200

PVP: 15,50 €

O AUTOR

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, foi também diretor das revistas Ler e Grande Reportagem – e da Casa Fernando Pessoa. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, Nada de Cultura). Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Lourenço Marques, Crime Capital, Longe de Manaus (que obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores) e O Mar em Casablanca.

Novembro 01, 2012

Margarida Rebelo Pinto regressa à sua série de maior sucesso

O Amor é Outra Coisa chega às livrarias dia 15 de novembro

Poucos escritores portugueses alcançaram até hoje o sucesso de Margarida Rebelo Pinto: mais de 1.200.000 livros vendidos e 15 títulos com entrada direta para o top dos livros mais vendidos em Portugal.

No momento em que lança o 10º romance, lembramos o seu sólido percurso literário. Em 15 anos a autora conquistou centenas de milhares de leitores fiéis a um registo inconfundível assente em histórias realistas que refletem sobre os sentimentos humanos e espelham emoções partilhadas por muitos. A sua obra está também publicada em Espanha, França, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda e Brasil.

Editores, paginadores, revisores e designers trabalharam nos últimos meses neste novo livro de Margarida Rebelo Pinto, uma edição especial, em capa dura, revestida parcialmente em tecido.

O novo romance marca o regresso da autora ao registo intimista iniciado com o Diário da tua Ausência e continuado com O Dia em que te Esqueci, a sua série de maior sucesso.

“Aprendi muito sobre mim e sobre os outros enquanto escrevia este livro. Com ele percebi que, apesar de não estar nas nossas mãos mudarmos a natureza das pessoas, o mais importante é não desistir daquilo em que acreditamos.”

O Amor é Outra Coisa será apresentado pela jornalista Fernanda Freitas na Biblioteca da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, no próximo dia 20 de novembro, às 19h00. 

Novembro 01, 2012

Novidade Asa - SONHOS PROIBIDOS, de Lesley Pearse, disponível a 12 de Novembro

Londres, 1910. Belle tem quinze anos e uma vida protegida. Graças aos cuidados da ama, ela nunca se apercebeu de que a casa onde vive é um bordel, regido com mão de ferro pela sua mãe. Porém, a verdade encontra sempre maneira de se revelar… Para Belle, será no trágico dia em que assiste ao assassinato de uma das raparigas da casa. Ingénua e indefesa, ela fica à mercê do criminoso, que a rapta e leva para Paris, onde se inicia como cortesã. Afastada do único lar que conheceu, a jovem refugia-se nas memórias de infância e acalenta o sonho de voltar aos braços do seu primeiro amor, Jimmy.

Mas Belle já não é senhora do seu destino. Prisioneira da sua própria beleza, é alvo do desejo dos homens e da inveja das mulheres. Longe vão os anos da inocência e, quando é levada para a exótica e decadente cidade de Nova Orleães, ela acaba por apreciar o estilo de vida que o Novo Mundo tem para lhe oferecer. Mas o luxo e a voluptuosidade que a rodeiam não mitigam as saudades que sente de casa, e Belle está decidida a tomar as rédeas da sua  vida. Um sonho que pode ser-lhe fatal pois há quem esteja disposto a tudo para não a perder. No seu caminho, como barreiras fatais, erguem-se um continente selvagem e um oceano impiedoso. Conseguirá o poder da memória dar-lhe forças para sobreviver a uma viagem impossível?

Lesley Pearse

É autora de uma vasta obra publicada em todo o mundo e uma das escritoras preferidas do público português. Os seus livros venderam mais de sete milhões de exemplares até à data. A própria vida da escritora é uma grande fonte de inspiração para os seus romances. Quer esteja a escrever sobre a dor do primeiro amor, crianças indesejadas e maltratadas, adoção, pobreza ou ambição, ela viveu tudo isto em primeira mão. Lesley é uma lutadora, e a estabilidade e sucesso que atingiu na sua vida deve-os à escrita

PVP C/ IVA 16,90€

624 páginas

Novembro 01, 2012

Novidade D. Quixote - Elogio da Madrasta, de Mario Vargas Llosa, disponível a 12 de Novembro

Lucrécia e dom Rigoberto vivem em constante felicidade. Ela, uma mulher que acaba de completar 40 anos, nada perdeu da sua elegância e sensualidade; ele, no segundo casamento, descobriu por fim os prazeres da vida conjugal. Juntos, crêem que nada pode afectar esse idílio, cheio de fantasias e de sexo. Alfonso, ou Fonchito, filho de dom Rigoberto, parece ser o único empecilho; ama de mais sua mãe, Eloísa, para aceitar a chegada de uma madrasta.

Elogio da Madrasta, que a Dom Quixote agora reedita, é a história de um universo dominado por um triângulo inquietante, que pouco a pouco envolve os leitores na rede de subtil perversidade que une, na plena satisfação dos seus desejos, a sensual Lucrécia, Rigoberto e o filho.

 

Novembro 01, 2012

Novidade D. Quixote - Nocturno Indiano, de Antonio Tabucchi,disponível a 12 de Novembro

Acreditou o autor que este livro, que agora é reeditado pela Dom Quixote, poderia ser um guia para um amante de viagens improváveis. E não deixa de ser improvável esta demanda de um amigo desaparecido, sombra de um passado enigmático, numa Índia que apenas entrevemos em quartos de hotel, hospitais, estações ferroviárias.

Uma Índia que no entanto se revela em diálogos com profetas nómadas, jesuítas portugueses, prostitutas de Bombaim, uma fotógrafa da miséria de Calcutá.

Mas este misterioso ballet de sombras é sobretudo um hino à força criativa da linguagem, pois é graças a uma palavra evocada em várias línguas que o viajante se aproxima daquele que procura. E é graças à escrita que a viagem se torna livro, da insónia passa a sonho e do sonho ao texto.

Novembro 01, 2012

Novidade Casa das Letras - Os Judeus do Papa, de Gordon Thomas, disponível a 12 de Novembro

Um livro revelador que demonstra como o Vaticano salvou milhares de judeus durante o Holocausto e elucida por que razão a his­tória deve reabilitar o Papa Pio XII.

Acusado de não ter condenado Hitler pelo fanatismo e ódio racial com que o führer governava a Alemanha, o chefe da Igreja Católica Romana ficou conhecido, durante a Segunda Guerra Mundial, como «o Papa que se manteve em silêncio durante o Holo­causto».

Contudo, Thomas Gordon apresenta neste livro provas que refutam totalmente essas acusações. Uma pesquisa minuciosa revela uma rede encoberta de padres, freiras e cidadãos católicos que diariamente arrisca­ram as suas vidas para proteger os judeus. Ao investigar assassinatos, conspirações e conversões secretas, o autor dá a conhecer as mais extraordinárias acções levadas a cabo por católicos e pelo Vaticano. Em Os Judeus do Papa encontramos, finalmente, a respos­ta à grande questão moral do Holocausto: por que razão o Papa Pio XII se recusou a condenar o genocídio dos judeus da Europa?

Novembro 01, 2012

Civilização publica DarkMarket de Misha Glenny

Parte das nossas vidas é vivida online – o banco, as compras, o trabalho, os encontros amorosos –, mas será que nos tornámos complacentes? Partilhamos a informação pessoal, os nossos pensamentos e movimentos com um ecrã sem rosto, sem ter qualquer ideia do que se encontra para lá dele.

DarkMarket mostra a verdade chocante sobre o que se esconde por trás do computador: uma rede criminosa secreta que invade a nossa privacidade e ameaça a nossa segurança diariamente. Glenny acompanha o percurso dos principais protagonistas – os criminosos, os especialistas em segurança internacional, a polícia, os viciados em crack, a família real saudita e, sobretudo, as vítimas – revelando a escala real desta nova ameaça global.

O resultado é um livro que não vai conseguir parar de ler. DarkMarket é um livro absorvente que apresenta uma investigação exemplar. Obrigatório para qualquer pessoa que utilize um computador: o livro essencial para qualquer pessoa que queira compreender o mundo em que vivemos.

Misha Glenny é um reputado jornalista e historiador. Como correspondente da Europa Central para The Guardian e para a BBC, acompanhou o colapso do Comunismo e as guerras na ex-Jugoslávia. Ganhou vários prémios importantes, como o Sony Gold Award, pela sua contribuição notável para os meios de comunicação. Autor de três livros sobre a Europa de Leste e os Balcãs, é consultor político regular do governo dos EUA e de alguns países europeus e esteve durante três anos à frente de uma ONG, ajudando na reconstrução da Sérvia, da Macedónia e do Kosovo. Vive em Londres.

Título: DarkMarket – Como os Hackers Se Tornaram a Nova Máfia

Autor: Misha Glenny

Título original: DarkMarket – How Hackers Became the New Mafia

Tradução: Michelle Hapetien

Páginas: 344 pp.

PVP: 13,99 € 

Novembro 01, 2012

Rita Ferro distinguida com o Prémio PEN Narrativa

Com o romance A Menina é Filha de Quem?, editado pela Dom Quixote em Outubro de 2011, a escritora Rita Ferro acaba de ser galardoada com o Prémio PEN Narrativa 2012. O júri, composto por Helena Barbas, Artur Anselmo e Fernando Dacosta tomou a decisão por unanimidade, considerando que, com este livro, a autora se debruça “corajosamente sobre uma época e uma geração malditas que contribuíram inevitavelmente para a matriz da nossa identidade”.

Em A Menina é Filha de Quem?, a viagem começa nos anos 50 e Rita Ferro atravessa uma época de obediência em que, apesar do meio artístico em que cresceu, a originalidade não é encorajada. As pessoas que povoam o seu imaginário são conhecidas: Fernanda de Castro, António Ferro, António Quadros, Ruben A., Almada Negreiros, Natália Correia, Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e até Fernando Pessoa. Não é um romance de Rita Ferro, é o romance de Rita Ferro. Por ela, respondem certas memórias: o primeiro amor na Primária, morto aos 7 anos; os namorados de Verão; as primas direitas que perdem a vida num desastre brutal; as vezes em que ela própria se cruza com a morte; os avós, o pai e, sobretudo, a mãe, difícil de chorar, pois toda a vida a fez rir.

Rita Ferro nasceu em Lisboa. Estudou Design, especializou-se em Marketing, foi professora de Publicidade e exerceu funções de direcção e consultoria em diversas empresas. Iniciou a sua carreira literária em 1990, arriscando um novo tipo de escrita feminina – sensível, intimista, geracional – que, tendo obtido um estrondoso sucesso e revolucionado o mercado literário português, conheceu inúmeros seguidores. Criou um estilo e, com ele, um novo género. Hoje, tendo já transcendido as questões femininas, ou não se esgotando nelas, distingue-se por uma técnica de narração mordaz e cativante, de grande versatilidade. Ao longo de mais de vinte anos, escreveu romances, cartas, biografias, livros de crónicas, literatura infantil e até uma peça de teatro. Além de presença regular na imprensa, foi apresentadora de televisão, cronista na rádio, júri literária e de festivais de cinema, e desenvolveu um curso inédito de Incentivo à Criação Literária, ajudando os candidatos à escrita a desobstruir os censores da consciência e a libertar a imaginação. Em 2009 integrou o conselho consultivo da recém-criada Fundação António Quadros, Cultura e Pensamento, dedicada à memória de seu pai.

Os livros de Rita Ferro estão editados em Espanha, Brasil e Croácia.

 

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