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planetamarcia

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Novembro 15, 2012

Novidade D. Quixote - "The Killing – Crónica de um Assassínio", de David Hewson

Sarah Lund está a acabar o seu último dia como detective no departamento de Copenhaga antes de partir com o filho adolescente para a Suécia onde vai viver com o namorado. Mas tudo muda quando Nanna Birk Larsen, uma estudante de dezanove anos, é encontrada morta nos bosques em redor da cidade com sinais evidentes de ter sido brutalmente agredida e violada. Os planos de Lund para deixar o país vão sendo adiados à medida que a investigação com o seu colega, o detective Jan Meyer, se torna cada vez mais complexa.

Baseado no argumento de Søren Sveistrup para a série de televisão com o mesmo nome, David Hewson transformou um enorme êxito televisivo num sucesso literário.

A este primeiro volume seguir-se-á um segundo, que será publicado em Janeiro de 2013.

Novembro 14, 2012

Novidade Publicações Europa-América - "Não deixes que me levem", de Catherine Ryan Hyde

E se abandonar a sua mãe… for a única forma de a salvar?

«Lembras-te de me dizer que conseguirias sempre encontrar-me? Bem, nunca te esqueças disso. Por favor.»

GRACE

Grace é uma menina de dez anos que sabe que é amada pela mãe. Mas a mãe também ama as drogas. Grace não conseguirá evitar por muito mais tempo as ameaças da «senhora dos Serviços Sociais», que a quer colocar numa instituição. A sua única esperança é…

BILLY

Billy Shine é um adulto que não sai do seu apartamento há anos. Tem muito medo das pessoas. E assim, dia após dia, leva uma vida perfeitamente planificada e silenciosa dentro de sua casa. Até agora…

O PLANO

Grace invade a vida de Billy com uma voz bem alta e um plano para libertar a mãe daquele martírio. Mas não será fácil, pois para salvar a mãe terão de arrancar-lhe a única coisa de que ela realmente precisa: Grace.

Catherine Ryan Hyde é autora de vários best-sellers, entre os quais se destaca Favores em Cadeia, livro que contou com uma adaptação cinematográfica, protagonizada por Kevin Spacey e Helen Hunt. Depois de mais um sucesso com Coração em Segunda Mão, a autora deslumbra-nos agora com uma visão terna do amor e da humanidade que nos une, neste livro comovente.

Preço: 22.26€

Pp.: 312

Novembro 14, 2012

O SEGREDO DA BASTARDA, de Cristina Norton - 7ª Edição do livro e a primeira vez publicado na Oficina do Livro

Uma história de amor, traição e intriga que a corte portuguesa escondeu.

Baseando-se em factos reais, graças a cartas e documentos cedidos por várias famílias, Cristina Norton conta-nos neste romance comovente uma   história abafada por ordem régia durante mais de duzentos anos.

Eugénia de Meneses, neta do marquês de Marialva e nascida em Guimarães, foi, segundo uma crónica da época, uma mulher de tão triste destino.

Depois de passar os anos mais felizes da sua infância no Brasil, volta a Portugal e, já adulta, é escolhida para dama da corte, onde conhece um amor impossível que a leva a optar pelo celibato. Bela, inteligente, culta, alegre e independente, Eugénia vê a sua vida tornar-se um pesadelo quando a impiedosa princesa Carlota Joaquina a acusa de um crime que não cometeu e D. João VI, «o rei clemente», não fez jus ao seu cognome perante a única mulher que amou.

Cristina Kas Norton nasceu em 28 de Fevereiro de 1948, em Buenos Aires, Argentina, e reside em Portugal há mais de 30 anos.

Estudou História da Civilização Francesa na Sorbonne, Belas-Artes na ESBAL e História de Arte na ESARES, cursos que deixou incompletos. Desde os 17 anos que colabora em revistas e jornais literários de diversos países.

A sua obra está publicada em Portugal, no Brasil, no Chile e em Espanha, e engloba a poesia, o romance e o conto. Dos vários títulos que publicou, para além de O Segredo da Bastarda, destacam-se O Afinador de Pianos, O Lázaro do Porto, O Barco de Chocolate (contos infantis, Prémio Adolfo Simões Müller, 2002), A Casa do Sal e O Guardião de Livros. 

PVP C/ IVA 15,90€

368 páginas

Novembro 11, 2012

O Retorno - Dulce Maria Cardoso - Opinião

Foram duas as principais motivações para esta leitura: conhecer o trabalho de Dulce Maria Cardoso, de quem ainda não tinha lido nenhum livro, e sentir a perspetiva daqueles que tiveram de abandonar as suas casas e vidas para viajar para um país novo, começar do zero, muitas vezes sem nada.

A autora escreve num estilo próprio e muito particular. Desde as descrições, a forma expressiva como nos apresenta os cenários, ou os pormenores de pontuação. Tudo é muito característico e único. Tentei tecer comparações para melhor exprimir este meu parecer, e se de facto encontro algumas similaridades com a escrita de Miguel Real (exceto na brilhante forma de pejar as frases de adjetivos característica do autor), ou se por vezes me lembrou os longos parágrafos de Saramago, a conclusão é de que Dulce Maria Cardoso tem o seu próprio género, a sua forma de escrever. E isto é, sem dúvida, um dos maiores elogios que se pode fazer a um escritor.

Apesar de muito rica, de se socorrer da pontuação de forma hábil e original, a sua escrita representa muitas vezes um desafio. A vírgula é utilizada quase em exclusividade, serve de marcador para mudanças e, quase sempre, para compor diálogos. Esta originalidade é muito positiva pois desenvolve a atenção de quem lê, mas por outro lado torna por vezes a leitura cansativa, pela forma como exige o constante alerta do leitor. Sugiro algumas pausas para absorver e aproveitar melhor este livro.

O tema, duro, também não permite descontração. Surpreende e choca por ter realmente acontecido no nosso país, ou se quisermos no “nosso império”.

Provações e dificuldades para milhares de portugueses que foram descriminados e considerados “portugueses de segunda”, depreciativamente identificados como “retornados”.

Só quem perdeu tudo pode avaliar o que é começar de novo. O facto de o narrador de “O Retorno” ser Rui, um adolescente cuja vida é de certa forma interrompida por uma fuga súbita  e uma queda numa metrópole onde não tem casa, nem roupas, nem a sua família completa, é revoltante. A angústia descrita por este quase menino e quase adulto, fez-me sentir medo da maldade humana e incompreensão por toda esta sucessão de acontecimentos políticos e sociais que marcaram a nossa história recente, e ainda hoje deixam (inevitavelmente) as suas marcas.

“São tempos conturbados”. Uma frase mencionada repetidas vezes que, pela insistência, cheguei a achar cómica.

“Mas a mãe tem razão, o pai fala melhor do que um doutor, e um a um conseguiu convencer os cinco sócios, eu sei que esta terra não é abençoada como as de lá, eu sei que esta terra pede-nos suor, lágrimas e sangue e em troca dá-nos um pedaço de pão duro, mas também sei que numa coisa esta terra não é diferente de nenhuma outra, nem mesmo das mais abençoadas, esta terra não rejeita o que lhe põem em cima, isso também eu sei, e é por isso que vos digo que o futuro passa pelo que se vai pôr em cima desta terra, casas, estradas, hospitais, escolas. É quase impossível não ficar entusiasmado ao ouvir o pai falar com tanta certeza. E foi assim que o pai conseguiu arranjar os cinco sócios para a fábrica de cimento. E foi assim que o pai e os sócios se tornaram devedores de sete mil e novecentos contos fora os juros que ainda nem se sabe quanto será, porque o dinheiro fica mais caro todos os dias.” (pág. 257)

Sinopse

“1975, Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas. O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos nao têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa. Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia. A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente mas cada vez mais longe.”

Tinta da China, 2012

Novembro 11, 2012

Novidade Planeta - "Terra Firme", de Matilde Asensi

Da mesma autora espanhola do best-seller O Último Catão, este romance histórico de aventuras, fruto de uma minuciosa e fidedigna investigação, evoca as vozes de tempos de aventura, de um mundo dominado pelas aparências, pela corrupção e leis do sangue.

Tempo de grandes riquezas e de grande miséria, quando Espanha era o centro do mundo.

Esta trilogia Martín, Olho de Prata é protagonizada pela intrépida Catalina Solís que, depois de embarcar rumo às ilhas do Caribe, se converterá num dos muitos contrabandistas que na época navegavam naqueles mares.

Sobrevivendo numa ilha deserta durante dois anos, Catalina começa uma nova vida. Nada podia levar Catalina Solís a suspeitar, quando embarcou na frota espanhola Os Galeões, com destino ao Caribe, que do outro lado do mar iria encontrar um Novo Mundo cheio de perigos e desafios.

Após escapar a uma abordagem de piratas e sobreviver numa ilha deserta durante dois anos, iniciará uma nova vida sob o nome de Martín Nevares.

Com o pai adoptivo e os marinheiros do Chacona, tornar-se-á num dos contrabandistas que sulcavam os mares no início do século XVII.

Matilde Asensi nasceu em Alicante. Em 1999, publicou o seu primeiro romance, El Salón de Ámbar, que se encontra traduzido em várias línguas. O seu romance seguinte, Iacobus (2000), chegou aos primeiros lugares das listas dos livros mais vendidos e O Último Catão (2001) confirmou-a como a autora da sua geração com maior êxito de crítica e de público.

Em 2003, com El Origen Perdido, Matilde Asensi reinventou o género do romance de aventuras. E em Peregrinatio (2004), recuperou as personagens de Iacobus e levou-as ao Caminho de Santiago. Tudo debaixo do Céu (2006) transportou os seus leitores à China do Grande Imperador.

Matilde Asensi foi finalista dos Prémios Literários Ciudad de San Sabastián (1995) e Gabriel Miró (1996) e ganhou o primeiro prémio de contos no XV Certamen Literario Juan Ortiz del Barco (1996), de Cádiz, e o XVI Premio de Novela Corta Felipe Trigo (1997), de Badajoz.

Como reconhecimento dos seus romances históricos ganhou o Prémio de Honor de Novela Histórica Ciudad de Zaragoza.

208 páginas

PVP: 16,65 €

Já nas livrarias

Novembro 11, 2012

Novidade Planeta - "Shadowfell", de Juliet Marillier

O primeiro volume da nova trilogia Shadowfell, volta a reunir personagens e ambientes do mundo da fantasia.

Uma viagem mágica pelo reino dos seres encantados que nos enfeitiça até à última página.

Na terra de Alban, onde o jugo tirânico de Keldec reduziu o mundo a cinzas e terror, a esperança tem um nome que só os mais corajosos se atrevem a murmurar: Shadowfell.

Diz a lenda que ai se refugia uma forca rebelde que lutara para libertar o povo das trevas e da opressão.

E é para la que se dirige Neryn, uma jovem de dezasseis anos que detém um perigoso Dom Iluminado: o poder de comunicar com os Boa Gente e com as criaturas que vivem nas profundezas do Outro Mundo.

Sera Neryn forçada a fazer esta perigosa viagem sozinha? Ou devera antes confiar na ajuda de um misterioso desconhecido cujos verdadeiros desígnios permanecem por esclarecer?

Perseguida por um império decidido a esmaga-la e sem saber em quem pode confiar, Neryn acabara por descobrir que a sua viagem e um teste e que a chave para a salvação do reino de Alban pode estar nas suas próprias mãos.

Juliet Marillier nasceu na Nova Zelândia, em Dunedin, uma cidade com fortes raízes na tradição escocesa.

Licenciou-se com distinção em Linguística e Musica, na Universidade de Otago, e tem tido uma carreira variada que inclui o ensino, a interpretação musical e o trabalho em agencias governamentais.

Atualmente, Juliet vive numa casa de campo centenária, pertodo rio, em Perth, na Austrália, onde escreve a tempo inteiro.

E membro da ordem druídica OBOD. Partilha a sua casa com dois cães e um gato.

Juliet Marillier e uma autora internacionalmente reconhecida e os seus romances ja conquistaram varios premios.

384 paginas

PVP: 19,95 €

Já nas livrarias

Novembro 11, 2012

Novidade Planeta - "O Rei Embevedado de Amor, a Rainha Pé de Cabra, e outras 208 histórias bizarras, trágicas e curiosas dos nossos reis e rainhas", de Sérgio Luís de Carvalho

Uma obra fascinante, divertida e muito séria para pensar os últimos oito séculos e as presentes encruzilhadas do nosso país.

Indispensável para todos os amantes de História e de histórias. E para os curiosos em geral.

Sabia que a lenda da Dama Pé de Cabra, que Alexandre Herculano imortalizou, teve por base uma dama real, que por acaso até foi nossa rainha?

Sabia que, no início do século XV, tivemos um rei que sofreu de depressão e nos conta o que sentia, tendo escrito sobre isso?

Sabia que uma das nossas rainhas dava imensos erros de ortografia, mas ficou para a História como A Educadora?

Organizado em pequenos episódios históricos e curiosidades dentro de cada reinado, permite uma leitura animada e estimula a curiosidade do leitor.

Fazendo-nos seguir, cronologicamente, as peculiaridades e estranhezas de cada um dos nossos reis e rainhas, acaba por ser uma espécie de «História de Portugal sem as partes chatas», levando-nos a compreender as motivações e os cenários que levaram a que muitas coisas se passassem como se passaram.

Inclui um último capítulo sobre os vários pretendentes ao trono português hoje: sabia que D. Duarte Nuno não é o único pretendente ao nosso trono?

Sérgio Luís de Carvalho nasceu em Lisboa em 1959. Licenciou-se em História (1981) e é mestre em História Medieval (1988). Profissionalmente é diretor científico do Museu do Pão.

Publicou os romances Anno Domini 1348 (1990; Prémio Literário Ferreira de Castro 1989; finalista do Prémio Jean Monnet de Literatura Europeia, Cognac 2004 e finalista do Prémio Amphi de Literatura Europeia Lille 2005), As Horas de Monsaraz (1997), El-Rei-Pastor (2000), Os Rios da Babilónia (2003), Retrato de S. Jerónimo no Seu Estúdio (2006), O Destino do Capitão Blanc (Planeta, 2009), Nas Bocas do Mundo (Planeta, 2010), O Caminho dos Reis de Portugal (Planeta, 2010) e O Caminho dos Presidentes da República (Planeta, 2011).

Alguns dos seus romances estão traduzidos e publicados em França e Espanha. É autor de vários livros de investigação histórica e literatura juvenil.

308 páginas

PVP: 16,90€

Já nas livrarias