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planetamarcia

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Novembro 28, 2012

Novidade Casa das Letras - CATARINA A GRANDE, de Sílvia Miguens - A Vida Apaixonante da Imperatriz de todas as Rússias

Em 1762, o czar Pedro III é alvo de uma conspiração, acabando por morrer. A sua mulher, Catarina, sucede-lhe como imperatriz tornando-se, aos trinta e três anos, «Sua Majestade, Catarina II, imperatriz única e soberana de todas as Rússias».

O seu reinado revitalizou a Rússia, transformando-a numa das maiores potências europeias. Os seus sucessos dentro da complexa política externa são sobejamente conhecidos assim como as represálias, por vezes violentas, aos movimentos revolucionários. Conferiu maior poder à nobreza e aos senhores da terra, constituindo o seu reinado o ponto alto da aristocracia russa. Poucas mulheres geraram tanta controvérsia em redor de si como Catarina, a Grande. Inteligente, culta, autoritária, sagaz, apaixonada, grande estratega e envolta em todos os tipos de conspirações da corte, a imperatriz que governou a Rússia com punho de ferro é, sem dúvida, um dos principais intervenientes na agitação política do século XVIII, que mudou a História do Mundo.

Esta emocionante narrativa, que não deixa de fora o rigor histórico, revela as vivências e a intriga palaciana e pessoal da grande imperatriz, a sua peculiar e intensa vida sexual, os seus medos, as suas deficiências e os seus fracassos.

Silvia Miguens nasceu em Buenos Aires, Argentina. Conferencista em várias universidades da América do Sul, tornou-se especialista num tema que a apaixona: a ligação entre a História e a ficção e em particular o papel da mulher na História.

A sua primeira narrativa, PollerapantalómI, foi finalista do prémio Emecé. Seguiu-se Lupe, vencedora do prémio Ricardo Rojas. Mais recentemente publicou Anita Gorostiaga, uma mujer entre dos fuegos (2004) e Ana y el Virrey (2006), alvo das melhores críticas literárias e um grande sucesso de vendas.

Págs. 308

PVP €15,90

E-book € 11,99

Novembro 25, 2012

Os Cadernos de Dom Rigoberto - Mario Vargas Llosa - Opinião

Em “Os Cadernos de Dom Rigoberto” temos, de certa forma, uma continuação do “Elogio da Madrasta” que li recentemente. Os acontecimentos do passado condicionam a relação entre Dom Rigoberto e Dona Lucrécia, agora separados. Fonchito já não é vértice neste triângulo, assume mesmo uma postura ativa na reconciliação do pai e da madrasta.

À medida que se sucedem os “episódios” desta possível reunião, o leitor vai sendo agraciado com as fabulosas considerações, pensamentos e análises de Dom Rigoberto. Nos seus cadernos expõe temas tão diversos como a homossexualidade, as organizações de beneficência, as imposições sociais e políticas, a pressão profissional. Tudo é alvo do seu escrutínio pessoal e perspicácia, a sua ironia e humor são uma verdadeira dádiva, um dos muitos pontos reveladores do brilhantismo de Llosa que, mesmo que se esforce, não deve conseguir escrever mal.

Dom Rigoberto dedica-se aos livros e à arte de forma total, obtendo um prazer único da cultura, e de tudo o que lhe permite aprender e enriquecer a nível intelectual. Não se considerando intelectualmente superior, descreve sem rodeios que o ser humano pode escolher entre evoluir ou estagnar. A cultura é um ponto essencial, uma forma de liberdade e escape da opressão social e profissional, o conhecimento é sempre a forma pela qual o individuo “se desintoxica da espessa crosta de convencionalismos embrutecedores, vis rotinas.” (pág. 230)

Um esteta, um verdadeiro apreciador dos prazeres da vida, atribui ao sexo e ao desejo físico um patamar de importância elevada e cuidada, tendo sempre na “sua” Dona Lucrécia o único objeto de desejo. Monogâmico e sofredor pela separação, apenas na sua imaginação atinge picos, vivendo recordações das noites ardentes do seu casamento.

A vida de Dom Rigoberto está nos seus cadernos, a que recorre continuamente, meditando sobre o passado, expondo pontos de vista, escrevendo sobre o que gosta e sobre o que o atormenta. Mas é Dona Lucrécia o expoente máximo do prazer na sua vida. O ponto de onde tudo parte e onde tudo termina, o seu tudo e o seu nada. O desejo constante por ela eleva-lhe de tal modo a criatividade que vive a imaginação como se de realidade se tratasse. A mim aconteceu-me durante todo o livro considerar as suas divagações realidade, deixar-me levar e acreditar que os cenários criados pudessem estar fora dos seus cadernos.

Este é o livro onde provavelmente fiz mais marcações e retive frases, tal a forma como me identifiquei com Dom Rigoberto, uma espécie de cavaleiro branco da busca constante do conhecimento e da sabedoria. Um livro com passagens que me marcaram profundamente. A reler, pelo menos algumas partes.

“Um rebanho, como se sabe, é composto por gente sem voz própria e de esfíncter mais ou menos débil. É um facto comprovado, aliás, que, em tempos de confusão, o rebanho prefere a servidão à desordem. Daí que aqueles que agem como cabras não tenham líderes mas sim cabrões. E alguma coisa se nos deve ter pegado dessa espécie quando no humano rebanho é tão comum esse dirigente capaz de conduzir as massas até à beira do recife e, uma vez ali, fazê-las saltar para a água. Isto se não lhe ocorrer assolar uma civilização, que é uma coisa também bastante frequente.” (Pág. 119)

“(…)consegui encher o meu escritório de livros, gravuras e quadros que me couraçam contra a estupidez e a vulgaridade reinantes e formar um enclave de liberdade e fantasia onde , todos os dias, melhor dizendo todas as noites, consegui desintoxicar-me da espessa crosta de convencionalismos embrutecedores, vis rotinas, actividades castrantes e gregarizadas que você fabrica e das quais se alimenta, e viver, viver de verdade, ser eu mesmo, abrindo aos anjos e demónios que me habitam as portas gradeadas atrás das quais – por sua causa, sua – são obrigados a esconder-se o resto do dia.” (Pág. 230)

Sinopse

“”Tenho o feiticismo dos nomes, e o teu enleva-me e enlouquece-me. Rigoberto! É viril, é elegante, é brônzeo, é italiano. Quando o pronuncio, em voz baixa, corre-me uma cobrazinha pelas costas e gelam-se-me os calcanhares rosados que Deus (ou, se preferes, a Natureza, descrente) me deu. Rigoberto! Ridente cascata de águas transparentes. Rigoberto! Amarela alegria de pintassilgo a celebrar o sol. Onde estiveres, estou eu. Quietinha e apaixonada, eu aí.”

Mario Vargas Llosa ao criar em Os Cadernos de Dom Rigoberto um mundo de erotismo, sensualidade, desejo e paixão, transporta o leitor para todo um universo de sonho ousado e arrojado, criado pela imaginação fértil de um reservado corretor de seguros. Um livro que é a apologia perfeita do amor em estado puro.”

D. Quixote, 2010

Novembro 25, 2012

Porto Editora - Apresentação - 'Refeições em 15 Minutos', de Jamie Oliver

Refeições em 15 Minutos, de Jamie Oliver, promete ser um instrumento indispensável para todos aqueles a quem lhes falta tempo mas que não abdicam de uma refeição saborosa. A Porto Editora convida-o a estar presente na sessão de lançamento deste livro, no dia 28 de novembro, às 18:30, no piso 5 do El Corte Inglés de Lisboa.

A apresentação vai estar a cargo de Ana Rita Clara, seguindo-se um showcooking por parte de Isabel Zibaia Rafael, do blogue Cinco Quartos de Laranja. No final, faremos a respetiva degustação dos pratos confecionados.

Novembro 25, 2012

DEBAIXO DE FOGO, de Paulo Camacho_ Memórias e emoções de um repórter de guerra

Um livro que permite recordar alguns dos marcos mais importantes da História contemporânea, sob o olhar de Paulo Camacho. São 28 anos de jornalismo, resumidas em 12 histórias sobre reportagens que fez durante os conflitos armados, invasões ou guerras em todo o mundo.

Ao serviço da BBC, Expresso e SIC, Paulo Camacho cobriu uma boa parte dos conflitos mais importantes que ocorreram no mundo desde meados da década de 80. Esteve em Bagdad no início das duas guerras do Golfo, várias vezes na guerra civil angolana, na guerra civil de Moçambique, no caos da Somália, nos confrontos da África do Sul depois da queda do apartheid, na guerra do Congo/Zaire quando o ditador Mobutu foi afastado, nos ataques israelitas ao Líbano ou na queda dos regimes do Bloco de Leste, como na Roménia e Checoslováquia.

Neste livro, partilha as suas memórias desses tempos, as emoções de quem presenciou o inferno na Terra e a forma que encontrou para se defender de experiências extremas, como assistir à morte de crianças.  Dos anos que Paulo Camacho esteve no centro dos acontecimentos, na força do relato radiofónico, no auge do jornalismo escrito e no arranque da televisão privada.

Com prefácio de Ricardo Costa e apresentação no lançamento de Pinto Balsemão.

Paulo Camacho nasceu no Funchal em 1959. Casado, tem dois filhos e um neto. Abandonou a licenciatura em Direito para começar a trabalhar em jornais, aos 20 anos. Depois de passagens por A Capital, Tempo, A Tarde, Rádio Comercial e RTP, foi contratado pela BBC. Durante os cinco anos que viveu em Londres, foi correspondente da Agência ANOP, da Rádio Renascença e do Expresso, em cujos quadros entrou no regresso a Portugal. Foi co-fundador da SIC, onde permaneceu até 2007, tendo exercido funções de coordenador de informação, editor de internacional e apresentador de telejornais. É actualmente director de comunicação da ZON Multimédia. Debaixo de Fogo é o seu primeiro livro. 

PVP 14,90€

e-book 10,98€

280 páginas

Novembro 24, 2012

Novidade Casa das Letras - "Histórias Secretas de Reis Portugueses", de Alexandre Borges, disponível a 26 de Novembro

Todos conhecemos os pontos nevrálgicos da História de Portugal, hoje, um dos mais antigos estados-nação do mundo, casa paterna de um dos idiomas mais falados no planeta e paciente assaltado por recorrentes crises de auto-estima. Mas saberemos das zonas cinzentas? Das pequenas histórias? Dos episódios passados na sombra dos acontecimentos ditos históricos?

Ao longo de 15 histórias que encerram muitas outras dentro de si, contamos a pequena História de Portugal, a versão menos conhecida dos factos, tal como vivida pelos reis portugueses, não esquecendo alguns daqueles que, tendo nascido em Portugal, reinaram longe do solo pátrio, ou outros que, não sendo formalmente reconhecidos como tal, foram para o povo, em determinadas circunstâncias e lugares, verdadeiramente reis.

Novembro 23, 2012

Saida de Emergência no Fórum Fantástico

Bem-vindos a Lisboa!

Bem-vindos à maior cidade da Europa livre, bem longe do opressivo império germânico. Deslumbrem-se com a mais famosa das jóias do Ocidente! A cidade estende-se a perder de vista. O ar vibra com a melodia incansável da electricidade.

Deixem-se fascinar por este lugar único, onde as luzes nunca se apagam, seja de noite, seja de dia. Aqui, a energia eléctrica chega a todos os lares providenciada pelas fabulosas Torres Tesla.

Nuvens de zepelins sobem e descem com as carapaças a brilhar ao sol. Monocarris zumbem por todo o lado a incríveis velocidades de mais de cem quilómetros à hora. O ar freme com o estímulo revigorante da electricidade residual. Bem-vindos ao século XX!

Lisboa no Ano 2000 recria uma Lisboa que nunca existiu. Uma Lisboa tal como era imaginada, há cem anos, por escritores, jornalistas, cientistas e pensadores. Mergulhar nesta Lisboa é mergulhar numa utopia que se perdeu na nossa memória colectiva.

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