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planetamarcia

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Outubro 26, 2012

Novidade Caminho - Labirinto de Mágoas. As Crises do Casamento e Como Enfrentá-las, de Daniel Sampaio

“Por que razão se parte para a união conjugal num ambiente de festa, pleno de expectativas de um florescimento individual e de uma felicidade a dois, e em cerca de metade dos casos se termina em divórcio?” Daniel Sampaio

Numa época como a nossa, em que cerca de metade dos casamentos terminam em divórcio, o problema torna-se sério e não deixa ninguém indiferente.

Pode dizer-se que todos nós, direta ou indiretamente, somos atingidos pelo fenómeno e pelas suas consequências, e que todos nós, ainda que em diferente medida, temos que o enfrentar. Que fazer então? Neste livro que agora entrega ao público – Labirinto de Mágoas. As crises do casamento e como enfrentá-las – Daniel Sampaio conduz-nos numa reflexão tão profunda quanto ampla sobre todos os aspetos da questão: como se manifestam, e quais são, os primeiros sintomas da desagregação do casal; como detetar esses sintomas e como adotar perante eles uma atitude crítica; como lidar com os filhos dentro de um casamento que se desagrega; que papel pode ter a família de cada um dos cônjuges; qual o papel e virtudes da terapia conjugal; como conduzir um divórcio (se for esse o caso) com o menor número de danos.  O livro conta ainda com um capítulo dedicado aos conflitos próprios da conjugalidade gay e lésbica, da autoria de Pedro Frazão.

O livro será apresentado em Lisboa no dia 30 de outubro, pelas 18h30 na Livraria Leya na Barata e a obra será apresentada por Isabel Narciso e Laurinda Alves.

A obra será ainda apresentada em Faro, Viseu, Leiria e Aveiro.

Daniel Sampaio escreve sobre as famílias, os casais e os jovens  dos nossos dias. Nos seus livros, tem dado especial atenção aos comportamentos de risco na adolescência e às questões da escola.

Dos títulos que publicou destacam-se Ninguém Morre Sozinho (uma obra de referência sobre o suicídio adolescente), Inventem-se Novos Pais, A Arte da Fuga, Tudo o Que Temos Cá Dentro e Lavrar o Mar. A versão teatral do seu livro Vagabundos de Nós foi levada à cena em 2004 e galardoada com o Prémio de Teatro Marcelino Mesquita, da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos.

Em 2008 publicou A Razão dos Avós, um livro oportuno sobre o diálogo entre gerações. Seguiram-se Porque Sim (2009), um conjunto de crónicas muito abrangentes sobre os jovens, a família e a educação, temáticas que retomou em 2011 com o novo livro de crónicas intitulado Da Família, da Escola e Umas Quantas Coisas Mais e com a obra Memórias do Futuro, Narrativa de Uma Família (2010). Em 2011, em colaboração com Gonçalo Sampaio publicou Crime na Escola, o seu primeiro livro para jovens.

Daniel Sampaio está editado no Brasil e em Itália.

240 páginas

PVP C/ IVA 13,90€

Outubro 26, 2012

Dali e Eu, uma História Surreal- Stan Lauryssens - Opinião

Absolutamente surreal e estranho, este livro só não constituiu para mim uma surpresa na medida em que já tinha lido algumas opiniões que me “prepararam” para o seu conteúdo.

A vontade de o ler nesta altura surgiu no seguimento de uma recente viagem a Madrid; fui a algumas exposições e os quadros de Salvador Dali “lembraram-me” que este exemplar aguardava na minha estante.

Li relativamente rápido pois o livro é pequeno e o seu conteúdo algo chocante proporciona uma leitura a bom ritmo.

A vida de Dali foi excesso. Mas a não sei até que ponto os excessos descritos correspondem à verdade. Não só por em algumas situações me parecer mesmo demais, mas também porque todas as descrições são baseadas em conversas que o autor teve com outras pessoas que, supostamente, privaram com Salvador Dali. E já se sabe que “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.

Mas isto no que refere à vida “privada” de Dali pois o objetivo principal deste livro, desta possível biografia de Stan Laureyssens é descrever a experiência do autor como negociante de arte, em exclusivo da arte de Dali.

Seja como for tudo me parece excessivo. As descrições das depravações sexuais de Dali e Gala são absolutamente surreais; Salvador Dali vivia, comia e dormia surrealismo. Achava-se um génio e agia com a excentricidade que achava dever atribuir-se aos seres especiais. Sedento de dinheiro foi o maior trapaceiro da sua própria obra, criando falsificações/cópias com a sua assinatura, levando a uma especulação monetária absolutamente irreal.

A mentira foi a maior arma utilizada por Stan Lauryssens, que se tornou negociante de arte por acaso e “especialista” em Dali sem saber nada de arte ou sequer conhecer a sua obra. Apenas sabia que Dali vendia e rendia. Descrições de como extorquir milhões a clientes a vender algo que não existe com promessas de rentabilidade inventadas, leva-me a concluir que há muitos ignorantes dispostos a aplicar o seu dinheiro em algo que esperam que lhes traga estatuto. Uma sucessão de futilidades que, com o tempo, se concretizaram em ameaças e mesmo na prisão de Stan.

Hábil na fuga e nas suas técnicas de vendas muito próprias, demonstra que um vigarista o é para sempre, e a sede de ganhar (muito) dinheiro merece que se corram grandes riscos.

Reforço a ideia de que questiono a veracidade de algumas descrições, pela perplexidade e espanto em que me deixaram. Mas a verdade é que este pequeno livro não está de todo mal escrito, apesar de não estar muito bem organizado cronologicamente, e vale pela forma como surpreende. Surrealismo em todas as páginas!

Sinopse

“Durante mais de uma década, Stan Lauryssens amealhou uma fortuna na qualidade de negociante de obras de Salvador Dalí. Os quadros que vendia eram de proveniência duvidosa, mas em breve Stan descobriria que a mais duvidosa de todas era o próprio Dali. À medida que os anos passavam e ele se aproximava do círculo íntimo do pintor, os bastidores de um mundo onde comércio e conspiração andam lado a lado eram-lhe revelados - assim como os segredos que permitiam a Dalí manter o seu extravagante estilo de vida muito depois de a sua criatividade ter começado a esmorecer…”

Presença, 2010

Outubro 26, 2012

Novidade Casa das Letras - O Bairro da Estrela Polar, de Francisco Moita Flores, disponível a 29 de Outubro

Diana nasceu no Bairro da Estrela Polar. Algures em Lisboa. Um daqueles bairros cercados por estradas com muito movimento, isolado da cidade, voltado sobre si, feito de gente que veio de todos os lados do mundo. No Estrela Polar, existe o café “Futuro de Portugal”, dirigido por Bazófias, carteirista reformado, burlão de grandes talentos. É aqui que se reúne a quadrilha agora encabeçada por Diana, líder conhecida como a “Robin dos Bosques”, que rouba aos ricos para dar aos pobres.

Comandados pela bela Diana, Tosta Mista, Zé Cigano, Francisquinho, Batman, Clara, Manela e Paulo monopolizam o tráfico de droga no bairro, deixando a polícia sempre desorientada, e organizam-no para que o crime seja actividade rentável para a crise.

Uma história dos nossos dias, que consegue cruzar a violência com o humor, a ternura e a união de personagens pícaras do submundo do Portugal do Século XXI.