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planetamarcia

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Janeiro 08, 2012

Novidades Dom Quixote para Janeiro - Ficção Universal

 

 

A Caixa Negra - Amos Oz

A Caixa Negra é a história do fracasso do casamento de Ilana e Alex e da luta que ambos travam em torno do filho. Trata-se de um romance epistolar que nos fala de amor, ciúme, inveja, paternidade, solidão e desejo, mas também de uma sociedade mergulhada numa profunda crise. Os personagens representam, com efeito, diversas ideologias, religiões e etnias desse universo complexo que é Israel nos dias de hoje. O livro suscitou, por isso, enorme controvérsia no momento em que foi publicada a sua edição original, tendo a direita israelita considerado que tratava com algum desprezo o nacionalismo e a religião.

Nas livrarias a 28 de Janeiro

 

A Imortalidade - Milan Kundera

Em A Imortalidade somos confrontados com a futilidade e o horror universais, os fast-food, as motos ruidosas, toda a radical «maldade» do mundo, e as pequenas, mesquinhas e inúteis fugas a esse panorama desolador, entre as quais avulta a da busca da imortalidade. Não a imortalidade da alma, mas a imortalidade de quem, pela sua vida ou pela sua arte, aspira a deixar de si um sinal ou uma memória imperecível.

Tal como a Emma de Flaubert, ou a Anna de Tolstói, a Agnès de Kundera torna-se num objecto de fascínio, de indefinida nostalgia. A partir dessa personagem nasce um romance… um gesto da imaginação que personifica e articula o supremo domínio de Kundera sobre o romance e a sua finalidade: explorar a fundo os grandes temas da existência.

Nas livrarias a 28 de Janeiro

Janeiro 08, 2012

AS LUZES DE LEONOR, DE MARIA TERESA HORTA, VENCE PRÉMIO DOM DINIS

 

O romance As Luzes de Leonor, de Maria Teresa Horta, é, por unanimidade do júri,  vencedor do Prémio Literário Dom Dinis. Criado em 1980 pela Fundação Casa de Mateus, em Vila Real, o prémio é anualmente atribuído a uma obra literária de ficção, ensaio ou poesia. Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto do Amaral, membros do júri, não hesitaram em optar pelo romance de Maria Teresa Horta, publicado no passado mês de Maio pela Dom Quixote

Em As Luzes de Leonor, recorde-se, Teresa Horta fala-nos sobre a vida de Marquesa de Alorna, Leonor de Almeida Portugal de Lorena e Lencastre, neta dos marqueses de Távora, uma mulher que se salientou na história de Portugal durante o período denominado por "Século das Luzes".

O Prémio Dom Dinis já distingiu, em anteriores edições, entre outros,  escritores como Manuel Alegre, Agustina Bessa-Luís e Sophia de Mello Breyner Andresen

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, em 1937, onde frequentou a Faculdade de Letras. Jornalista e crítica literária, estreou-se na poesia em 1960, com Espelho Inicial, tendo participado, no ano seguinte, no volume Poesia 61, com Tatuagem. Em 2004, foi condecorada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante Dom Henrique.

De referir, por último, que o novo livro de poesia de Maria Teresa Horta, As Palavras do Corpo - Antologia de Poesia Erótica, será publicado no próximo mês de Fevereiro pela Dom Quixote

Janeiro 08, 2012

Noites Brancas assina o primeiro livro do ano: Amar em Francês

 

AMAR EM FRANCÊS

O prazer de descobrir um amigo onde menos se espera, aventurar-se numa nova cidade e, acima de tudo, encontrarmo-nos a nós próprios.

«Um romance que conquista os leitores pelo realismo. Quase se sente o cheiro das baguettes…» USA Today

Podia ser apenas mais um dia em Paris, mas para Josie, Riley e Jeremy é o dia que anuncia um novo futuro. Na cidade do amor, os três enfrentam as duras verdades do passado e descobrem que há outra vida à sua espera.

Um único dia em Paris altera a vida de três pessoas decididas a explorarem a cidade com os seus professores de Francês. Mais do que a língua do país, aprenderão a língua do amor e da perda, e as suas vidas cruzar-se-ão de formas surpreendentes.

Josie, Riley e Jeremy viajam para Paris por razões diferentes: Josie, uma jovem professora de liceu, chega na esperança de curar um coração partido; Riley, uma espirituosa mas solitária dona de casa expatriada, luta para sentir alguma ligação ao marido e ao novo país. E Jeremy, o reservado marido de uma famosa atriz, veio acompanhar a mulher na rodagem de um filme, mas sente-se distante do mundo dela.

Ao travarem conhecimento com os seus professores de Francês — Josie com Nico, um sensível poeta; Riley com Philippe, um inveterado conquistador; e Jeremy com a bela Chantal — sucumbem à inevitável paixão e a imprevisíveis aventuras na Cidade-Luz. À medida que atravessam as grandiosas avenidas e sinuosas ruelas de Paris, Josie, Riley e Jeremy desvendam surpreendentes segredos acerca do seu passado e acabam por encarar de frente algumas verdades há muito escondidas.

Ellen Sussman nasceu em Nova Jérsia e desde cedo manifestou interesse pela escrita. Nunca desistiu do sonho de ser escritora, apesar das cartas de rejeição que recebeu ao longo dos anos. Em 2005 editou o seu primeiro romance, On a Night Like This, já traduzido para seis idiomas. Sussman é autora ainda de numerosos ensaios e contos e editora de duas antologias: Bad Girls: 26 Writers Misbehave (Escolha do Editor do New York Times) e Dirty Words: A Literary Encyclopedia of Sex.

Paralelamente, Ellen ensina escrita criativa. Residiu em Paris durante cinco anos e agora vive com o marido e as duas filhas na área de São Francisco.

www.ellensussman.com

NOITES BRANCAS

Amar em francês é o sexto livro desta chancela da editora Clube do Autor, Noites Brancas, uma marca vocacionada para o designado romance feminino.

Blogue: http://noitesbrancasaler.blogspot.com

PVP: 14,50 €

240 Páginas

Janeiro 01, 2012

Abraço - José Luís Peixoto - Opinião

 

Comecei uma vez a ler um livro do José Luís Peixoto.”Uma Casa na Escuridão”. Nunca o terminei. Reconheci de imediato o génio mas não consegui ler tanto horror. Fraca? Eu? Talvez. Li quase tudo, só pela escrita brilhante, não pela história que me trouxe tristeza. Nunca li nenhum outro livro do autor mas acompanho o seu trabalho e reconheço o brilhantismo. Até que chegou este “Abraço” e soube logo que tinha sido escrito para mim. Não é pretensão é certeza. Eu sabia que depois de o ler haveria um click qualquer, começou logo na primeira página.

Eu nem conheço O José Luís Peixoto, só estive com ele uma vez em 2003, numa sessão de apresentação do dito “livro de horrores”. Havia muitos lugares vazios, ele ainda não era muito conhecido, nada que se compare às filas e filas de pessoas que vejo actualmente nas Feiras do Livro.

O meu livro está autografado e tem dedicatória. Infelizmente não cheguei à luz que o autor citou. Se calhar ainda há-de chegar o dia de ler esse livro.

O José Luís Peixoto é escritor, mas escritor mesmo a sério. Acompanho a sua carreira, o seu blogue, as suas crónicas na revista Volta ao Mundo, mas só agora voltei a um livro dele e encontrei uma escrita intimista que me agrada, que fala de tudo e de nada, do quotidiano, dos filhos, do amor, da família, das viagens, um livro de experiências que, pela sua intimidade, me fez estar próxima de uma pessoa que nem conheço. Louvo a coragem do José Luís, de se dar assim a todos os leitores, de nos entregar as suas intimidades e pensamentos ocultos, os segredos da juventude, as experiências que todos partilhamos mas guardamos só para nós.

Li devagar, um pouco de cada vez para que nunca mais terminasse tanta beleza, tanta perfeição na conjugação das palavras e construção de frases. Estou em fase de encantamento. Um livro que me marcou por ser perfeito. Que me mostrou que é possível escrever sobre qualquer coisa desde que se tenha o dom. Estou feliz!

Sinopse

“A infância, o Alentejo, o amor, a escrita, a leitura, as viagens, as tatuagens, a vida. Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio com invulgar desassombro. Esse intimismo, rente à pele, nunca se esquece do leitor, abraçando-o, levando-o por um caminho que passa pela ternura mais pungente, pelo sorriso franco e por aquela sabedoria que se alcança com o tempo e a reflexão. Este é um livro de milagre e de lucidez. Para muitos, a confirmação. Para outros, o acesso ao mundo de um dos autores portugueses mais marcantes das últimas décadas”

Quetzal, 2011

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