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planetamarcia

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Janeiro 31, 2012

Hoje, terça, 31 de Janeiro: Luís Humberto Teixeira apresenta 'Verdes Anos' na Bulhosa

 

O jornalista e argumentista Luís Humberto Teixeira apresenta, hoje, 31 de janeiro, às 18h30, na Bulhosa de Entrecampos, o seu novo livro, Verdes Anos – História do ecologismo em Portugal (1947-2011), com a chancela Esfera do Caos. A sessão será moderada pelo professor catedrático e especialista em Ambiente, Viriato Soromenho-Marques.

Luís Humberto Teixeira nasceu em Setúbal, onde se licenciou em Comunicação Social. Enquanto jornalista, colaborou em órgãos locais, regionais, nacionais e internacionais e integrou a equipa do projecto editorial Green China. Membro da organização do Festroia, idealizou e concretizou a iniciativa Festroia CarbonoZero, que em 2007 tornou este festival de cinema o primeiro, a nível mundial, a compensar a sua pegada carbónica.

Mestre em Política Comparada pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL), é autor de diversos estudos sobre o sistema eleitoral português e a problemática dos eleitores-fantasma. Traduziu o livro A Tradição da Liberdade – Grandes obras do pensamento liberal (2010), do politólogo belga Corentin de Salle. Em 2011, escreveu o argumento do documentário Setúbal, Cidade Verde, realizado por Helena de Sousa Freitas e vencedor do Prémio do Público do IV Curtas Sadinas.

Viriato Soromenho-Marques licenciou-se em Filosofia, em 1979, pela Universidade de Lisboa, tendo obtido de seguida o grau de mestre em Filosofia Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e o grau de doutor, em 1991, em Filosofia, pela Universidade de Lisboa com tese com título "Razão e progresso na filosofia de Kant".

Actualmente é professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sendo regente das cadeiras de Filosofia Social e Política e de História das Ideias na Europa Contemporânea. Coordena o mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente. Tem diversas obras publicadas na área da Filosofia, Política e Ambiente.

SINOPSE

Melancias, abóboras, pimentinhas... Muitos têm sido os nomes dados aos ecologistas em Portugal. Colocados à margem, o seu percurso tem sido pouco estudado, não obstante estarmos num dos países onde a intervenção de ambientalistas e ecologistas na esfera pública revela maior eficácia prática.

Este livro aborda as origens, a evolução e as dinâmicas dos três partidos ecologistas existentes (PEV, MPT e PAN), os projectos políticos verdes que não germinaram e a acção de personalidades e grupos que têm defendido a causa ambiental junto da sociedade civil ou do Estado.

Recuando até às origens da defesa do ambiente em Portugal, esta obra, que percorre mais de seis décadas, oferece-nos um enquadramento internacional das ideias ecologistas e da evolução dos partidos verdes na Europa Ocidental e permite-nos conhecer melhor os principais partidos e associações ecologistas portugueses. Fruto de uma rigorosa pesquisa documental e de quase três dezenas de entrevistas a algumas das principais figuras do ecologismo no nosso país, o livro revela também algumas das estratégias de diversas forças políticas para se adaptarem à emergência do ideário verde.

Páginas: 284

PVP: 16,90€

Janeiro 29, 2012

A Condessa - Rebecca Johns - Opinião

 

As leituras de Janeiro começaram e estão a terminar com livros que me foram muito recomendados. A verdade é que, apesar das expectativas elevadas, as leituras conseguiram superar o esperado. Sinto o mês a chegar ao fim com uma realização literária que há muito não sentia; um mês em cheio. É nestas alturas que sinto a importância do “passa-a-palavra”, e da forma como só um leitor sob o encantamento de um livro nos transmite aquela vontade louca de lhe pegar logo!

Desta vez foi a Joana do blogue “As Histórias de Elphaba” a primeira pessoa a falar-me no livro “A Condessa”, já estava decidida a ler quando o meu amigo Ludgero Santos me falou também do mesmo livro, e ainda por cima teve a simpatia de mo oferecer. Sou ou não uma sortuda?

Eu não o li, devorei-o. Apesar de já saber alguns pormenores antes de o ler, surpreendeu-me muito pois estava à espera de uma história de horror e sangue, e deparei-me com a história de vida de uma mulher que agiu de forma particular em algumas situações, mas que talvez até algumas práticas fossem comuns na época…mas possivelmente levadas a cabo por homens.

O relato é verídico, o que dá aquela sensação de estar a ler um documento histórico. Sim, é um romance ficcionado mas baseado em algo que realmente aconteceu. Erzsébert Báthory, bem nascida no seio da Aristocracia Húngara, foi preparada desde nova para um casamento que traria mais poder a duas famílias. Uma mulher que traçou o seu caminho com determinação, conquistou um marido que não escolheu, respeitou as regras da sociedade, teve filhos, governou o império familiar que construiu e viu ruir por traição daqueles em quem confiou.

É certo que matou sem piedade, aplicando castigos dolorosos e desprezíveis a quem a servia. Abominava a depravação e sentia-se na obrigação de “ensinar” de uma forma muito própria as regras que, para ela, seriam, de uma bom comportamento. Erzsébert não sabia parar. Sabia o que era o sofrimento pois ela própria teve um percurso de luta interior para se adaptar ao caminho que a sociedade a fez percorrer. Penso que, para a mulher culta que era, a frustração de ter de viver sempre na sombra de um homem lhe deu de certa forma azo a achar-se no direito de levar os seus intentos até ao fim, sem quaisquer limites nem pudor  pelo sofrimento humano.

E vamos parar ao tema da submissão das mulheres às vontades dos homens, à forma como o casamento era importante para o estatuto feminino, mesmo no caso de mulheres nobres como já era o caso de Erzsébert antes de casar. Caíu em desgraça depois de viúva, sem protecção de um homem ao seu lado e traída por aquele em quem confiou cegamente. Perdeu tudo, foi encarcerada numa torre da sua própria casa, onde morreu com saudades dos filhos que nunca mais pôde ver. Sozinha, doente e em sofrimento, recebia a visita do reverendo Ponikenus que nunca conseguiu que ele confessasse os seus crimes. A Condessa nunca se assumiu como uma criminosa, nem como a bruxa que a chegaram a acusar de ser. Manteve os seus ideais até ao fim e deixou a sua história escrita ao seu adorado filho Pál. A sua história é este livro. É brilhante e merece ser lido. Recomendo sem reservas.

A minha única dificuldade foi realmente fixar os nomes das personagens, mas o livro tem uma espécie de lista com os nomes, além de uma explicação de como se pronunciam. Apreciei muito este detalhe, e sem esta “cábula” a leitura seria para mim francamente difícil.

É um romance histórico bem estruturado, sempre com referência aos acontecimentos da época (séculos XVI/XVII), não tenho conhecimentos para avaliar a fiabilidade dos mesmos, mas que acredito na pesquisa e interesse da autora. Um livro assombroso e intenso da primeira à última página.

Sinopse

“Devido à sua crueldade ficou conhecida como "A Condessa do Sangue". Terá sido ela a primeira e mais temível assassina em série da História? A bela condessa Erzsébet Báthory nasceu num berço de ouro da aristocracia húngara. Nada faria prever que acabaria os seus dias encarcerada na torre do seu próprio castelo. O seu crime: os macabros assassínios de dezenas de criadas, na sua maioria jovens raparigas torturadas até à morte por desagradarem à sua impiedosa senhora. Pouco antes de ser isolada para sempre, Erzsébet conta a apaixonante história da sua vida. Ela foi capaz dos mais cruéis actos de tortura mas também do mais apaixonado e intenso amor. Foi mãe, amante, companheira... uma mulher que teve o mundo a seus pés e se transformou num monstro.   Os seus opositores retrataram-na como uma bruxa sanguinária, um retrato que fez dela a mulher mais odiada da História. Erzsébet inspirou Drácula, inscreveu-se na literatura clássica e contemporânea, deu azo a filmes, séries de TV e até jogos de computador.”

Asa, 2011

Janeiro 29, 2012

Novidades Grupo Planeta

 

   

 

OS SEGREDOS DA MALETA VERMELHA - Alexandra Leal/ Paula Cosme Pinto

Abra a maleta e venha espreitar um mundo feito de mel e piripiri que rompe com falsos mitos, onde cabem histórias reais de gente empreendedora, algumas gargalhadas e muito prazer sem complexos.

Sem tabus, Alexandra Leal, a mulher que introduziu em Portugal a mais famosa empresa de tuppersexo, conta-nos a história de uma boa ideia de negócio que se transformou numa missão: ajudar as mulheres a apimentar a sua relação e a quebrar a rotina sexual.

Júlio Machado Vaz faz o prefácio do livro, que inclui também recomendações de alguns dos principais sexólogos e médicos especialistas em sexualidade.

«Este livro fez-me rir com gosto [...] Acresce que sexo e humor são companheiros privilegiados de viagem, despertar o sorriso – e não o casquinar javardo, infelizmente habitual entre nós… –, despertar o sorriso, dizia, individual ou colectivo, estilhaça barreiras que impedem a simples troca de pontos de vista, a tão necessária informação ou até, objectivo mais ambicioso, a formação. [...]

Considero este um livro de formação em Sexologia? Não. Estou de acordo com toda a informação contida nas vinhetas? Não, aqui e ali é demasiado a preto e branco, mas nunca abafa a dúvida ou cala a necessidade de recorrer a quem de direito. Logo, tudo bem. O livro pode ser útil, como a Maleta Vermelha o é, de resto, para quem decidir acolhê-la. (Porque lhe apetece! Nada pior do que transformar uma hipótese válida em moda seguida em piloto automático…)

Conta a história de alguém que se bateu por um sonho e não se deixou abater pelos escolhos inevitavelmente encontrados; recusou tabus; permaneceu mulher como as outras, sem receio de legendas e rótulos que sabia à espreita em cada esquina. Gosto disso. Ninguém é sexualmente livre através do aumento do número das posições experimentadas ou «truques» aprendidos na revista berrante à venda no quiosque do bairro. A liberdade vem de dentro e é uma tarefa de pessoa inteira. O erotismo virá depois. E repararão que escrevi erotismo e não sexo, há um mundo a descobrir entre eles. Se a Maleta e o livro vos ajudarem nessa aventura, terão cumprido – e até ultrapassado! – as expectativas da autora.» Júlio Machado Vaz, Prefácio

Alexandra Campos Leal não acredita numa biografia de feitos académicos. «Não são os títulos que me definem como pessoa!»

Mãe de duas crianças que pretende que sejam úteis à sociedade e detentora dum projecto de acredita estar a mudar a vida das mulheres.

Tem trabalhado por uma mentalidade mais livre de preconceitos e pelo fim dos tabus sexuais.

Paula Cosme Pinto é jornalista no jornal Expresso, onde assume a co-autoria do blogue A Vida de Saltos Altos, cujas crónicas sobreo universo feminino foram publicadas em livro no fim de 2011.

Conheceu A Maleta Vermelha em 2008, ao fazer a Grande Reportagem SIC/Expresso «Donas de Casa Desinibidas».

Mais do que escritora ou jornalista, assume-se como uma mulher seriamente... atrevida. E sem tabus.

PVP: 14,41€

168 páginas

 

UM ERRO INCONFESSÁVEL - Emma Wildes

Um romance de época, com um enredo original, personagens arrojadas, histórias paralelas e uma história de amor e paixão avassaladoras, do princípio ao fim.

Madeline May, a jovem viúva Lady Bewer, encontra-se num terrível dilema. Vítima de chantagem, que se transforma em homicídio, torna-se claro que só um homem a pode ajudar: Luke Daudet, o mal-afamado visconde Altea, que está habituado a lidar com homens de reputação duvidosa e que ela despreza com todas as suas forças.

Luke reconhece a atracção que Madeline exerce sobre ele e o perigo que representa. Desde o momento em que se conheceram – e após uma inesquecível noite de paixão –, que sabe que é diferente.

E quando recebe o fatídico pedido que lhe enviou, apercebe-se de que não conseguirá manter-se afastado...

Emma Wildes cresceu a devorar livros e a escrita nasceu naturalmente. A autora costuma dizer que adora escrever porque adora ler.

Estudou na Universidade de Illinois é e licenciada em Geologia. Vive em Indiana com o marido e três filhos.

Foi a autora n.º 1 do Fictionwise, WisRWA Reader’s Choice Award, vencedora na categoria de Romance Histórico em 2006, do Lories Best Published, e em 2007 vencedora do Eppie para o melhor romance erótico.

Saiba mais sobre a autora em: www.emmawildes.com

320 páginas

PVP: 18,85 €

Tradução de Maria José Santos

 

MANUAL PARA NÃO MORRER DE AMOR - Walter Riso

Para muitos, o amor é um fardo pesado, uma doce e inevitável dor ou uma cruz que carregam às costas, porque não sabem, não podem ou não querem amar de uma forma saudável e inteligente.

Para quê um amor assim?, pergunta o psicólogo Walter Riso.

A verdade é que nem todas as pessoas fortalecem e desenvolvem o seu potencial humano com o amor; muitas enfraquecem, anulam-se e deixam de ser elas próprias, na ânsia de querer manter uma relação tão irracional quanto angustiante.

Para amar não é preciso morrer de amor, sofrer, perder o norte, ou alterar a sua identidade: isso é intoxicação afectiva.

Não morrer de amor é rejeitar qualquer vínculo afectivo que nos sujeite a uma relação doentia e castrante.

Que podemos fazer, então?

É possível amar sem nos enganarmos tanto e de modo a que o sofrimento seja a excepção e não a regra?

É possível amar sem sofrer e, mais do que isso, amar com prazer e sentir a sua sempre arrebatadora paixão?

Para dar resposta a todas estas perguntas, o reconhecido psicólogo e especialista em relações de casais, Walter Riso dá-nos as soluções e as ferramentas para ajudar a superar os desgostos amorosos e a mudar o conceito de amor tradicional por um mais inovador e saudável.

Walter Riso nasceu em Itália, em 1951. Era ainda muito jovem, quando a família emigrou para a Argentina e aí cresceu num bairro multiétnico, no seio de uma comunidade de emigrantes italianos.

Estudou psicologia na Universidade de Colômbia, movido pela sua constante curiosidade e inquietação. Especializou-se em terapia cognitiva e fez  um mestrado em bioética. Desde há trinta anos, exerce psicologia clínica, actividade que alterna com o exercício da cátedra universitária e a realização de publicações científicas e de divulgação em diversos meios.

Os seus livros cumprem o objectivo a que se propôs: o de criar uma vacina contra o sofrimento humano, ao propor estilos de vida saudáveis nas diferentes etapas da vida. O êxito dos livros de Walter Riso é esmagador.

Actualmente reside em Barcelona.

Consulte o sítio do autor: www.walter-riso.com

PVP:14,41€

320 páginas

 

CASCAS, TALOS, FOLHAS E OUTROS TESOUROS NUTRICIONAIS - Alexandre Fernandes

Não desperdice o que lhe faz bem.

Comer saudável é aproveitar todos os nutrientes que os alimentos nos dão: compre menos, desperdice pouco, coma melhor!

Todos os dias deitamos para o lixo autênticos tesouros nutricionais. Parece-lhe estranho?

Então veja como se podem preparar mais de 180 receitas deliciosas e originais com cascas, talos e outros desperdícios que são, muitas vezes, a parte mais nutritiva dos alimentos.

«Cascas, Talos, Folhas e Outros Tesouros Nutricionais vai para além do aproveitamento integral dos alimentos como necessidade numa época de crise, este livro pretende ajudar a instalar uma atitude que resulta também num aumento da consciência ecológica e de sustentabilidade alimentar global.» Ricardo Carriço, prefácio.

Muito mais do que um livro de receitas, o nutricionista Alexandre Fernandes propõe um autêntico manual de boas práticas ecológicas, nutricionais e de higiene e segurança alimentar para adoptarmos no dia-a-dia, com conselhos para a organização da cozinha, a racionalização dos gastos e ensinamentos úteis para melhor prepararmos e conservarmos os alimentos frescos.

Um livro de cozinha indispensável para todos e ideal para cozinheiros principiantes, com instruções detalhadas, tabelas de conversão e mesmo um pequeno dicionário da alimentação.

Alexandre Fernandes é licenciado em Nutrição e Engenharia Alimentar (2002) e em Ciências da Nutrição (2010). Realizou várias pós-graduações em diferentes áreas ligadas à saúde e nutrição e é orientador em diversas formações.

Presença habitual nos meios de comunicação social, tem sido convidado, ao longo dos últimos anos, a participar em programas de rádio e televisão. A sua colaboração estende-se a jornais e revistas.

A par da sua actividade clínica, Alexandre Fernandes é autor de vários livros sobre saúde e nutrição.

Para mais informações consulte o site do autor: http://www.bemnutrir.com

PVP: 16,65€

336 páginas

Janeiro 29, 2012

O maior autor do thriller internacional chega a Portugal com o «Jogo da Verdade»

 

O novo romance de David Baldacci põe a descoberto os interesses económicos que manipulam o nosso mundo.

Para quê perder tempo a descobrir a verdade quando se pode criar uma tão facilmente?

Nicolas Creel é um homem com uma missão. A sua empresa de armamento enfrenta uma crise e ele arrisca tudo para assegurar o negócio por muitos e muitos anos. Creel põe em marcha um ambicioso jogo, criando e manipulando eventos e conflitos, contando com a ajuda do experiente Dick Pender, «gestor da perceção».

Os dois lançam na Internet o vídeo de um homem a ser torturado, que desencadeia uma série de eventos à escala internacional. De repente, não se fala de outra coisa e o mundo é confrontado com uma nova ameaça, relegando o terrorismo islâmico e outros conflitos para o esquecimento.

Alheio aos jogos que manipulam as principais nações, Shaw só tem um desejo: abandonar a agência secreta para a qual trabalha para se casar. De uma forma inesperada, a sua vida pessoal colide com os planos de Nicolas Creel. E enquanto as nações se aproximam cada vez mais de um conflito aberto, Shaw não descansará enquanto não descobrir toda a verdade, naquela que poderá ser a batalha mais perigosa de todas…

Depois de A Conspiração do Silêncio, O Jogo da Verdade é a segunda obra de Baldacci a ser editada em Portugal, ambas protagonizadas por Shaw, o herói sem nome próprio.

PVP: 18,50 €

436 Páginas

Janeiro 29, 2012

Novidade Clube do Autor: «Uma vida sem problemas»

 

Mostrar a Matemática escondida a muitas situações do dia a dia poderá ser o maior desafio. Problema resolvido é problema desaparecido. Uma vida sem problemas.

A Matemática está em todo o lado. Às vezes completamente às claras, outras vezes bem escondida, disfarçada e oculta, mas, se soubermos olhar, lá a encontraremos.

Na primeira parte deste livro, tentaremos mostrar como a Matemática influencia a nossa forma de estar no mundo. Trazendo-a ao de cima em várias situações, permite-nos ficar com uma visão mais rica da realidade. Certos capítulos correspondem a artigos publicados na revista Educação e Matemática, da Associação de Professores de Matemática. Outros capítulos abordam questões que foram apresentadas em conferências de divulgação científicas.

Iremos percorrer e analisar diversas questões e situações. Como ganhar à roleta? Como podem as casas de apostas garantir que têm lucro? Que problemas sociais se escondem na distribuição de idades da população portuguesa? Como se distribuem as classificações dos exames nacionais de 12º ano e porquê? Por que não há prémio Nobel da Matemática? E prémio IgNobel, haverá? Por que vale a pena pôr os alunos (e toda a gente) a resolver problemas?

A segunda parte do livro é constituída por 50 Desafios propostos no jornal Público, com as respetivas resoluções. O critério seguido foi ordená-los dos mais fáceis para os mais difíceis. A Matemática necessária para os resolver é a elementar, embora os raciocínios e os métodos possam ser, em certos casos, bastante elaborados.

Conseguir descobrir a Matemática escondida em muitos fenómenos naturais ou sociais permite entendê-los, interpretá-los, prevê-los e controlá-los. Para uma vida sem problemas.

O professor José Paulo Viana, um entusiasta e divulgador das matemáticas recreativas, mostra a leitores de todas as idades como se pode desmistificar a ideia do bicho-papão desta ciência. As situações do dia a dia permitem-nos ver esta disciplina de forma diferente e divertida. Deixa de ser um problema para passar a um desafio, uma solução e uma surpresa.

José Paulo Viana nasceu em Angola e vive em Lisboa, onde é professor de Matemática na Escola Secundária Vergílio Ferreira. Foi desde sempre um entusiasta das probabilidades, das matemáticas recreativas, dos problemas e da magia matemática. Faz sessões e conferências de divulgação por este país fora, tentando mostrar os aspetos lúdicos, divertidos ou insólitos duma ciência que tão mal-amada é por uma parte significativa dos portugueses. Mantém há mais de vinte anos a secção semanal de Desafios no jornal Público.

PVP: 15,50 €

312 Páginas

Janeiro 29, 2012

Sextante Editora - Ficção - 'Cinzas de Abril', de Manuel Moya

 

No dia 2 de fevereiro, a Sextante Editora publica Cinzas de Abril, de Manuel Moya, um romance que tem como pano de fundo a tensão social e política nas vésperas da revolução de Abril e como protagonista um amor impossível.

Vencedor do Prémio Fernando Quiñones, Cinzas de Abril é um romance realista e poderoso sobre uma felicidade impossível, que tem lugar em Lisboa e em Paris.

Manuel Moya, poeta espanhol e tradutor de Fernando Pessoa e Miguel Torga, vai estar presente no encontro Correntes d’Escritas, onde participará numa sessão na Póvoa de Varzim e, posteriormente, na mesa-redonda que se realiza em Lisboa, no Instituto Cervantes, no dia 28 de fevereiro.

O LIVRO

Nas vésperas da revolução de Abril, uma rapariga de família burguesa apaixona-se por um idealista radical, antigo amigo de infância, que transformará a sua perceção da vida social e política.

Envolvem-se ambos na luta contra a ditadura e formam um comando terrorista que terá por missão sequestrar um agente da PIDE. Este caso, e um mistério familiar a ele ligado, vai mudar a vida pessoal de Sophia.

Em Paris cruza-se com outro português, desertor e vivendo de esquemas, cuja amizade a acompanhará por toda a vida.

Ambos atravessam os dias da revolução de Abril com paixão, vivendo a ilusão desses tempos em que o «impossível foi possível».

O AUTOR

Escritor, tradutor e crítico literário, nasceu em 1960 em Fuenteheridos (Huelva), onde reside. Como poeta tem uma obra já vasta, distinguida, entre outros, pelo Prémio Ciudad de Córdoba, o Prémio Ciudad de Las Palmas e o Prémio Fray Luis de León. É autor de livros de contos e de vários romances. Além do Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, traduziu autores como José Saramago, Miguel Torga, Lídia Jorge e Mia Couto. Cinzas de Abril, o seu mais recente romance, obteve em 2010 o Prémio Fernando Quiñones.

Título: Cinzas de Abril

Autor: Manuel Moya

Tradução: Henrique Tavares e Castro

Págs.: 328

PVP: € 16,60

Janeiro 28, 2012

Sextante Editora - Ficção - Ao encontro da morte em Baku

 

No dia 1 de fevereiro, a Sextante Editora publica Baku, últimos dias, de Olivier Rolin.

Depois de uma nota biográfica que prevê a sua morte em Baku no ano de 2009, Olivier Rolin decide, apesar das recomendações dos amigos, viajar até essa cidade para confirmar se a profecia da sua morte se irá ou não cumprir-se.

O autor estará em Lisboa no âmbito do encontro «Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea», que decorrem entre os dias 1 e 8 de fevereiro, no Palácio Belmonte. Inserido no evento está o lançamento de Baku, últimos dias, que se realiza no dia 6, pelas 18h30, e cuja apresentação está a cargo de Nuno Júdice.

Em 2003, regressando do Afeganistão, tive de parar em Baku, no Azerbaijão. Fiquei num hotel chamado Apcheron, nome da península sobre a qual a cidade foi construída. Escrevia na altura Suite no Hotel Crystal, um livro composto por umas quarenta histórias passadas em quartos de hotel do mundo inteiro. O nome Apcheron, tão próximo do do rio dos mortos grego, sugeriu-me a ideia de aí encenar o meu próprio suicídio. A nota biográfica na capa do livro viria a mencionar a minha data de nascimento e de morte: Boulogne-Billancourt, 1947 – Baku, 2009. A partir de 2004, eu tinha pois morrido em Baku em 2009, no quarto 1123 do Hotel Apcheron.

À medida que esse fatídico ano de 2009 se ia aproximando, as recomendações dos amigos tornavam-se mais insistentes: se fores convidado para ir a Baku em 2009, não vás! Estes alertas fizeram naturalmente nascer em mim a ideia de que, pelo contrário, devia mesmo ir a Baku, para honrar uma espécie de promessa e aí permanecer o tempo suficiente para dar à ficção da minha morte à beira do Cáspio uma razoável hipótese de se concretizar. Este livro é, em certa medida, o diário da minha estada na cidade onde era suposto morrer. Retratos, coisas vistas, sonhos, leituras, notas de viagem, evocação de figuras do passado, etc. Claro que se tratava de um jogo, iniciado por um jogo de palavras, mas esse jogo dava um certo colorido aos meus pensamentos, orientava até certo ponto as minhas imaginações e mesmo os meus olhares.

Olivier Rolin nasceu em França, a 17 de maio de 1947, e passou parte da sua infância em África.

Deu-se a conhecer com o romance Phénomène futur (1983), sendo hoje um dos nomes mais respeitados do panorama literário francês. Em Portugal estão traduzidos os seus romances O bar da ressaca, A invenção do mundo, Porto-Sudão (Prémio Femina 1994), O cerco de Cartum, Tigre de papel (Prémio France Culture 2003 e finalista do Prémio Goncourt), Suite no Hotel Crystal, o relato de viagem O meu chapéu cinzento e o ensaio Paisagens originais. Olivier Rolin escreve também reportagens para vários jornais e é atualmente editor.

Um caçador de leões, publicado pela Sextante em 2009, foi finalista dos Prémios Goncourt e Renaudot no ano anterior.

Título: Baku, últimos dias

Autor: Olivier Rolin

Tradução: Manuela Torres

Págs.: 176

PVP: € 14,40

Janeiro 28, 2012

Novidade Oficina do Livro: "O Pecado e a Honra" de Maria João da Câmara

 

Amor e tradição, ambição e desejo unidos pela devoção a um Reino.

Até se cruzar com D. Manuel, Isabel era uma noviça que devotava o seu amor apenas a Deus. Um dia, traída pelo coração, cede ao desejo do futuro monarca. Desta relação nasce Teresa, que crescerá longe dos pais.

Anos mais tarde, já com D. Manuel no trono, Teresa, viúva e com duas filhas, conta com o apoio do pai para refazer a sua vida com Rodrigo, escrivão da Fazenda. Dará, então, início a uma saga familiar que se irá prolongar por mais de um século, marcado por intrigas palacianas, campanhas militares, jogos de política internacional e pela sincera devoção a um Reino.

Reconstruindo de maneira rigorosa o quotidiano social da época e com uma trama brilhante onde coexistem lealdade e cobiça ou amor e perdão, O pecado e a honra é uma obra apaixonante, que não deixará de prender o leitor mais exigente.

Maria João da Câmara nasceu em Lisboa, em 1964. Estudou História na Universidade Nova de Lisboa, é mestre em História Moderna e doutorada em Arquivística Histórica.

Autora de vários trabalhos científicos na área da História, dedica-se actualmente à escrita e à investigação, tendo publicado os romances históricos Um Príncipe Quase Perfeito e Crónica de Amor e Mar e os ensaios Pedro de Figueiredo (1657-1722) – Uma Biografia, João Branco Núncio (1901-1976), História do Desporto Equestre Português, Orey, Uma Família, Uma Empresa – 1886-2006 e Cristo Rei, Espiritualidade e História.

O Pecado e a Honra é a sua primeira obra na Oficina do Livro.

PVP 15,50 eur

360 págs.

Janeiro 28, 2012

"Porto de Encontro" com Germano Silva, Sábado, 28 de janeiro, 17:00

 

A próxima sessão do ciclo “Porto de Encontro”, que terá lugar hoje, 28 de Janeiro, pelas 17:00, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, tem como convidado Germano Silva, por muitos considerado como uma autêntica enciclopédia viva da cidade do Porto.

O autor de livros como Porto, História e Memórias e Porto – nos Lugares da História estará à conversa com o jornalista Sérgio Almeida e com os inúmeros leitores que, por certo, vão encher de novo o auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett. A paixão que Germano Silva nutre pela Invicta, a sua insaciável curiosidade pelas histórias da cidade e o entusiasmo com que as partilha serão apenas alguns dos pontos de interesse deste “Porto de Encontro” que, mais uma vez, decorrerá num registo de proximidade, familiaridade e descontração.

De referir que já são conhecidos os próximos dois convidados do “Porto de Encontro”: o escritor chileno Luis Sepúlveda, a 26 de fevereiro, e Manuel António Pina, Prémio Camões 2011, a 31 de março.O ciclo de conversas “Porto de Encontro” tem como objetivo aproximar escritores e leitores, falando-se sobre livros mas também procurando dar a conhecer o lado mais pessoal dos autores convidados. Tratando-se de uma ideia original do jornalista Sérgio Almeida, esta iniciativa é promovida pelo Grupo Porto Editora e conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto, do Plano Nacional de Leitura, da Porto Cálem, do Jornal de Notícias, da Rádio Nova, do Porto Canal e do programa Ler + Ler Melhor, da RTP Informação.

Esta iniciativa está a ser divulgada também em: www.facebook.com/portodeencontro

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