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planetamarcia

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Novembro 27, 2011

Clube do Autor: PENSAMENTOS DE SÁ CARNEIRO já nas livrarias

 

Francisco de Sá Carneiro é um nome incontornável da política portuguesa. Neste livro sintetizam-se as suas tomadas de posição, pensamentos, ação política e ideologia sob a forma de citações dos seus discursos e textos mais importantes, recolhidos em intervenções parlamentares, em entrevistas e artigos seleccionados da imprensa, e na numerosa bibliografia publicada, pela investigadora Maria Antónia Pires de Almeida.

Sá Carneiro foi um homem de causas. Como advogado brilhante que era, defendeu-as entusiasticamente. Inspirado pela «Primavera Marcelista» e cheio de esperança na possibilidade de mudança, Sá Carneiro bateu-se, discursou, foi atacado e ripostou sem descanso, defendendo o que considerava fundamental para corrigir as injustiças e a privação de liberdade.

O seu papel no Período Revolucionário e na consolidação da Democracia ficou inscrito na História de Portugal. Podemos sem dúvida encontrar grande atualidade nalgumas das suas palavras, projetos e preocupações.

A sua morte trágica e inesperada transportou a figura de Sá Carneiro a um patamar mitológico. Com este conjunto de pensamentos e pequenos textos proferidos nas mais variadas circunstâncias de uma vida política atribulada e rica em acontecimentos, pretendemos contribuir para a divulgação da imagem de um verdadeiro combatente pela liberdade e pela instauração do regime democrático em Portugal.

As declarações de Sá Carneiro abarcam os mais variados temas, da democracia À liberdade, passando por questões relacionadas com a religião ou a sua vida pessoal.

«Com medo do abuso limita-se o uso, para tranquilidade do poder, já que, onde liberdade não há, abuso dela não pode haver.»

«Não há futuro económico e social possível quando o problema principal não é o excesso de consumo privado, mas o excesso de consumo público.»

Maria Antónia Pires de Almeida nasceu em Lisboa, é casada e tem três filhos. Investigadora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, é doutorada em História Contemporânea pelo ISCTE, tendo completado um Pós-Doutoramento em Ciência Política sobre elites locais e transição política. É autora de vários livros e artigos publicados em revistas científicas nacionais e internacionais nas áreas da História e das Ciências Sociais e Políticas, com destaque para as questões relacionadas com os períodos de transição política em Portugal. Especializou-se nas áreas da Reforma Agrária, da Memória Oral, da História Rural e dos estudos sobre mulheres. Os seus interesses atuais de investigação incidem sobre a História da Medicina, Epidemiologia, Higiene e Saúde Pública.

PVP: 14,50 €

212 Páginas

Novembro 27, 2011

Dicionário de Luís de Camões, editado pela Caminho, nas livrarias a 28 de Novembro

 

O Dicionário de Luís de Camões, o primeiro dedicado à vida e obra do poeta, elaborado por especialistas nacionais e estrangeiros sob coordenação de Vítor Aguiar e Silva chega às livrarias, editado pela Caminho, no próximo dia 28 de Novembro, num lançamento em Portugal e no Brasil.

A sessão de lançamento desta obra decorrerá no próximo dia 10 de Dezembro, pelas  17.00 horas na sala de leitura do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O Dicionário de Luís de Camões, obra concebida sob a coordenação do Prof. Vítor Aguiar e Silva, constitui um vasto e rico Thesaurus da camonística contemporânea. Os seus cerca de duzentos artigos, da autoria dos mais reputados camonistas nacionais e estrangeiros, proporcionam ao leitor uma informação abundante, rigorosa e atualizada sobre a biografia, a obra lírica, épica, dramatúrgica e epistolar de Camões, sobre a sua contextualização histórico-literária, sobre os seus problemas filológicos, sobre a influência e a crítica camonianas nos diversos períodos da literatura portuguesa e, numa perspetiva comparatista, sobre a receção de Camões nas principais literaturas mundiais, desde a espanhola à brasileira e à norte-americana.

VÍTOR AGUIAR E SILVA

Responsável pela coordenação desta obra, um trabalho de vários anos e que envolveu centenas de especialistas, Vítor Aguiar e Silva foi professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra até setembro de 1989, data em que solicitou a sua transferência para a Universidade do Minho. Nesta instituição desempenhou diversos cargos, nomeadamente o de vice-reitor, de 1990 a 2002, ano em que se aposentou.

Como professor visitante, exerceu funções docentes em várias Universidades estrangeiras. Tem-se dedicado ao estudo da Teoria da Literatura, domínio em que a relevância da sua obra é nacional e internacionalmente reconhecida, e da Literatura Portuguesa. Desde há mais de quatro décadas, tem consagrado grande parte da sua atividade de investigador à camonologia, sendo numerosas as suas publicações nesta área. Na sua bibliografia, destacam-se os seguintes títulos: Para Uma Interpretação do Classicismo (Coimbra, 1962); Teoria da Literatura (Coimbra, 1967; 8.ª ed., 19.ª reimp., 2010); Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa (Coimbra, 1971); Competência Linguística e Competência Literária (Coimbra, 1977); Teoria e Metodologia Literárias (Lisboa, 1990); Camões: Labirintos e Fascínios (Lisboa, 1994); A Lira Dourada e a Tuba Canora (Lisboa, 2008); Jorge de Sena e Camões. Trinta Anos de Amor e Melancolia (Coimbra, 2009); As Humanidades, os Estudos Culturais, o Ensino da Literatura e a Política da Língua Portuguesa (Coimbra, 2010). A sua obra tem sido distinguida com prestigiosos prémios: Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários, Grande Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, Prémio Vergílio Ferreira, Prémio Vida Literária, Prémio D. Dinis, Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho e Prémio Jorge de Sena. Académico Efectivo da Academia de Ciências de Lisboa. Em fevereiro de 2011, a Universidade de Lisboa concedeu-lhe o grau de doutoramento honoris causa.

Novembro 27, 2011

"Deixem Falar as Pedras" de David Machado publicado em Itália

 

O romance Deixem Falar as Pedras, de David Machado, vai ser publicado na Itália pela editora Cavallo di Ferro. Traduzido por Federico Bertolazzi, Lasciate Parlare le Pietre, título da edição italiana, será publicado em Maio de 2012, a tempo de ser apresentado na Feira do Livro de Turim.

Deixem Falar as Pedras, editado pela Dom Quixote no passado mês de Março, conta-nos a história de Nicolau Manuel que, no dia em que se ia casar, foi levado pela Guarda para um interrogatório e nunca mais voltou. Viveu, assim, quase toda a vida na urgência de contar a verdade a Graça dos Penedo, a noiva que mais tarde lhe seria arrebatada pelo alfaite que lhe fizera o fato do casamento. Alternando a narrativa dos sucessivos infortúnios de Nicolau Manuel - que é também a história de Portugal sob a ditadura, com os seus enganos, perseguições e injustiças - com a de um adolescente que mantém um diário com numerosas passagens rasuradas como instrumento de luta contra o mundo, Deixem Passar as Pedras é um romance maduro e fascinante sobre a transmissão das memórias de geração em geração, nunca isenta de cortes e acrescentos que fazem da verdade não o que aconteceu, mas o que recordamos.

David Machado nasceu em Lisboa em 1978. É autor do romance O Fabuloso Teatro do Gigante e do livro de contos Histórias Possíveis. Em 2005, o seu conto infantil A Noite dos Animais Inventados recebeu o Prémio Branquinho da Fonseca, da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal Expresso. Tem livros publicados em Itália e Marrocos e contos presentes em antologias e revistas literárias em Itália, Alemanha, Noruega, Reino Unido, Islândia e Marrocos. Traduziu, ainda, os livros O Herói das Mulheres, de Adoldo Bioy Casares, e Obrigado pelo Lume, de Mario Benedetti.

Novembro 24, 2011

Novidade Oficina do Livro: COZINHA d'AMIGOS, de Miguel Sousa Tavares

 

«Na cozinha, como na escrita, é necessário ter medo dos adjetivos: quanto mais simples e menos complicado, melhor!»

A Oficina do Livro publica esta semana um novo livro de Miguel Sousa Tavares: Cozinha d’Amigos, um livro sobre a evidência da cozinha, sobre a superioridade da cozinha natural, simples e de amigos, sobre a famigerada cozinha de autor, em que quem cozinha é sempre mais importante do que os produtos que usa. Cozinha d’Amigos reflecte a filosofia dos homens-cozinheiros domésticos da geração dos Beatles, que aprenderam a cozinhar, sem pretensão alguma, e reflecte, também, o gosto e a filosofia de alguém que se habituou a «trabalhar» (como dizem os cozinheiros) com aquilo que Portugal tem de melhor e, às vezes, único: o peixe e o marisco, a caça e o porco, as ervas, o azeite, as batatas – e a não complicar.

Cozinha d’Amigos transmite o gosto de Miguel Sousa Tavares por «cozinhar por prazer, para os amigos, para a mulher que ama e até mesmo só para si». Em Cozinha d’Amigos redescobrimos a importância e o fascínio de comprar o que é bom e que só se encontra nos belos e tradicionais mercados portugueses e evitar o supermercado, onde, como diz o escritor, «nada sabe ao que é suposto ser». Cozinha d’Amigos é um pouco a memória das horas, dias, anos, passados a cozinhar sozinho e contra a solidão ou para uma mesa cheia amigos do coração.

Por fim, Cozinha d’Amigos é um livro que existe porque o seu autor acredita que a cozinha é uma arte, que aproxima os amigos, que reúne a família, que dá um sentido à casa e às coisas do mundo. Que nos aproxima do mar, da terra, das árvores, da felicidade. Tem receitas, claro: umas do escritor, outras de amigos, outras do domínio público. Mas tem mais (ou menos) do que apenas receitas: tem também o registo dos tiques e hábitos do autor na cozinha, das manias, das teorias e até dos estados de alma – «os quais, todavia, sempre variam mais depressa do que o tempo que demora a deixar estragar um refogado».

Prefaciado por José Manuel Barata-Feyo e com fotografias de José Pedro Monteiro, Cozinha d’Amigos é um livro bem ao estilo de Miguel Sousa Tavares: revelador, emocionante, provocador. A cada uma das 33 receitas corresponde uma boa história, uma viagem ou uma memória. As receitas são, como se lê, «todas simples, ao alcance de qualquer um». A parte do livro que lhes é dedicada está repartida entre receitas de Primavera/Verão e Outono/Inverno. Da simples “Sopa de meloa” ao “Peru de Natal”, o livro visita pratos diversos que passam pelos salmonetes grelhados – e pelas regras para os grelhar na perfeição -, pelo “Cantaril no forno à Sophia”, o “Spaghetti de Santola” e por muitas receitas de caça.

Ou, como escreve na introdução Miguel Sousa Tavares, Cozinha d’ Amigos, «não é bem um livro de cozinha, mas um livro.

PVP 24,40 eur

128 págs

Novembro 24, 2011

Mulherzinhas, de Louisa May Alcott acaba de chegar às livrarias pela mão da Oficina do Livro

 

Acaba de chegar às livrarias o famoso clássico da literatura juvenil que conta a história da família March. Mulherzinhas, de Louisa May Alcott é uma história em que o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades que estas quatro raparigas, juntamente com a sua mãe têm de enfrentar.

Sinopse:

«As irmãs Meg, Jo, Beth e Amy conhecem algumas dificuldades depois da partida do seu pai para a guerra e dos problemas económicos que a família enfrenta. Mas o espírito lutador e de união que reinam naquele lar ajudam-nas a seguir em frente.

Quer em casa quer nas relações com os amigos e vizinhos, elas conseguem surpreender e continuar a ser fiéis aos seus sonhos, vivendo cada dia com esperança e boa disposição.»

392 páginas

PVP C/ IVA 13,90€

Novembro 22, 2011

Novidade Oficina do Livro: "HENRIQUE GALVÃO - UM HERÓI PORTUGUÊS" de Francisco Teixeira da Mota

 

A história de um homem corajoso, sem medo dos poderes instalados que atravessou de forma desassombrada o século XX.

Sobre o Livro

A vida de Henrique Galvão é a de um herói português desassombrado que lutou sempre, com inalterável firmeza e fidelidade, por aquilo em que acreditava.  

Em 1961, Portugal e o mundo foram surpreendidos com o desvio do paquete de luxo Santa Maria, que navegava a caminho de Miami. O comandante dos revoltosos era Henrique Galvão. O que leva um capitão do Exército, antigo defensor de Salazar, a um gesto desta natureza?

Apoiante convicto do Estado Novo, que ajudou a criar ao participar na revolução de 28 de Maio de 1926, Henrique Galvão foi passando de salazarista fervoroso a desiludido pelo rumo da política nacional, até se tornar num acérrimo oposicionista. Como se operou esta transformação, quais os motivos e as circunstâncias  que lhe estão subjacentes? Estas e outras interrogações encontram neste livro uma resposta assente em factos comprovados e política e socialmente enquadrados.

Obra emocionante, baseada em inúmeros documentos inéditos e fotografias nunca reveladas ao público, Henrique Galvão – Um herói português, mais do que uma biografia de uma personalidade singular, é, em definitivo, o livro que faltava para compreender melhor um dos intervenientes mais notáveis da vida política nacional do último século e da História Contemporânea de Portugal.

Sobre o Autor

Francisco Teixeira da Mota é advogado. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pós-graduado pelo Instituto da Comunicação Social da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Colunista do jornal Público desde a sua fundação, foi co-autor, com Paula Moura Pinheiro, de “Falatório”, programa da RTP 2 dedicado à justiça, e participou em “A Torto e a Direito”, programa semanal na TVI 24. É autor das obras Escrever Direito e Faça-se Justiça!, que reúnem crónicas de temática jurídica e Alves Reis – Uma história portuguesa.

PVP 23,50 eur

400 págs

Novembro 20, 2011

Breve História de Amor - Tiago Rebelo - Opinião

 

Ler este livro foi muito especial, principalmente pela forma como chegou até mim. Foi num fim de tarde excepcional, como já partilhei aqui.

Já li alguns livros de Tiago Rebelo e gosto da forma como escreve. “Breve História de Amor” é uma sucessão de curtas histórias sobre as relações humanas que ganha em ser lido aos poucos. São várias histórias já publicadas na revista Domingo do Correio da Manhã, mas que nos chegam sem os cortes que as limitações de espaço que uma publicação do género implica.

Pessoalmente gostei muito de ler. Uma ou duas histórias por dia, um género de curta-metragem, uma mudança radical no tipo de leitura que habitualmente faço. Foi bom ler devagar. Mesmo bom saborear as descrições de momentos captados de um quotidiano que podia ser o de qualquer um de nós. Dei por mim a imaginar de onde viriam estas personagens que só por duas vezes têm nomes – a primeira numa das histórias mais breves e a segunda no final, no conto “Amores Indeléveis”, uma publicação inédita.

Ele/ela podem ser qualquer pessoa que o autor captou ao longe numa esplanada e, pelas suas expressões e conversas ter-lhes criado vidas, alegrias, tristezas e enganos. Acho curiosa esta ideia pois é algo que faço de forma recorrente e inevitável, observar os outros e imaginar vidas. Deixar pessoas habitar na minha cabeça com vidas próprias que eu não controlo, nem quero controlar, apenas acompanhar e ver o que dá. Não sei se é assim que funciona com o Tiago Rebelo e também não é importante que nos desvende (todos) os seus segredos, o importante é o resultado final, um belíssimo livro que é uma compilação com potencial para agradar a todo o género de leitores.

Notei uma tendência para escrever sobre os amores que não resultam, mas que durante a sua breve existência são plenos e felizes. E são esses momentos que fazem a vida valer a pena.

Um autor é um observador, um inventor de vidas. Nestes casos, mesmo apesar das separações e desilusões há sempre uma luz, uma vontade de prosseguir e de ser feliz, de tentar de novo. E não somos todos um pouco assim? Apesar das marcas de passados negativos, há uma qualquer estranha fé que nos faz percorrer caminhos semelhantes com a perspectiva de, desta vez, acertar o alvo.

Um género que me cativou e que me deu (ainda) mais vontade de escrever, desenvolver e deixar passar para o papel os muitos “habitantes” da minha mente.

Sinopse

“Breve História de Amor é o desfile de retratos autênticos sobre relações quotidianas. Caminhos do acaso que levam homens e mulheres a cruzarem os seus destinos, por vezes, nas circunstâncias mais surpreendentes.
Pessoas que se encontram, ou se reencontram, que se unem ou se separam, sentimentos intensos e irreprimíveis que determinam as suas vidas e alteram bruscamente e sem aviso os seus destinos.
Através de uma descrição intensa e cirúrgica, Tiago Rebelo conduz-nos aos pensamentos mais íntimos das personagens que tantas vezes se confundem com os nossos.
Autor de romances bem conhecidos do público, como O Tempo dos Amores Perfeitos, O Último Ano em Luanda ou Uma Noite em Nova Iorque, Tiago Rebelo oferece aos leitores a versão original das melhores histórias publicadas ao longo de mais de um ano na revista Domingo, do Correio da Manhã, e ainda o conto inédito Amores Indeléveis.”

Asa, 2011

Novembro 19, 2011

Apresentado pelo Professor Daniel Serrão, esta segunda-feira, 21 de Novembro, às 19h30, J.M Raposo lança "Conversas com Carolina"

 
 

O escritor J. M. Raposo apresenta o seu novo livro, Conversas com a Carolina, na Leitura Shopping Cidade do Porto, esta segunda-feira, 21 de novembro, às 19h30. Editado pela Chiado Editora, vai ser apresentado pelo antigo especialista em Anatomia Patológica e professor catedrático jubilado, Daniel Serrão.

J. M. Raposo nasceu numa aldeia do concelho de Marvão. Ainda com 12 anos foi para Lisboa trabalhar numa farmácia. A formação académica fê-la enquanto trabalhador/estudante, tal como milhares de outros da sua geração. Em Lisboa completou o liceu, como então se chamava. Já no Porto licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em Braga, na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica, frequentou o mestrado em Bioética. Um inesperado problema de saúde interrompeu a tese, pelo que o mestrado se ficou pela pós-graduação.

Trabalhou como empregado de farmácia, escriturário, chefe de secção, assessor, formador (na área da ética e bioética) e coordenador de uma Universidade da Terceira Idade. Aos vinte anos, depois de ler Jorge Luis Borges, desistiu da escrita e dedicou-se à leitura. Atualmente escreve de forma intermitente em dois blogues, mas apenas como terapia. Nas intermitências continua a dedicar-se à leitura, lendo o que lhe apetece e quando apetece. Estas conversas são uma exceção à terapia.

SINOPSE

Assim como um rio é a água que corre e as margens que delimitam o seu curso, também tu és como a água que corre pelo tempo em direção ao teu futuro, delimitada pela sociedade, por normas, por regras, por leis, pelos outros. Mas enquanto a água corre sempre para o ponto mais baixo, obedecendo à lei da gravidade, tu és humana e portanto livre. Podes navegar rio abaixo ou rio acima. Podes usar as águas do rio ou as margens. Podes seguir o caminho mais fácil, o dos outros, ou construir um caminho teu, consciente de que esse é obra tua. Há quem diga que na vida tudo é uma questão de sorte. Normalmente são os que nada fazem pela sua vida. A sorte também se constrói e dá trabalho.

Título: Conversas com Carolina

Autor: J.M. Raposo

Editora: Chiado

Páginas: 140

PVP: 13,00 €

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