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planetamarcia

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Outubro 02, 2011

Novidade Oficina do Livro: Maria João Lopo de Carvalho publica "Marquesa de Alorna"

 

O primeiro romance histórico da autora revela uma mulher rebelde, culta, apaixonada e sonhadora que deslumbrou Portugal e a Europa nos séculos XVIII e XIX. Uma figura inspiradora para as mulheres do Portugal de hoje. O livro chega a 10 de Outubro e assinala o regresso à escrita para adultos de Maria João Lopo de Carvalho. A apresentação pública será no dia 6 de outubro, no Convento de São Félix, em Chelas, e terá Marcelo Rebelo de Sousa como apresentador.

A escritora Maria João Lopo de Carvalho vai publicar, com a Oficina do Livro, o romance histórico Marquesa de Alorna, um trabalho de fôlego - quase 700 páginas - dedicado à mulher que inspirou a autora durante quase toda a sua vida. No início do Séc. XX, a família Lopo de Carvalho adquiriu a Quinta da Alorna, em Almeirim, onde viveu Leonor de Almeida, a Marquesa de Alorna. Maria João Lopo de Carvalho cresceu a ouvir relatos da extraordinária vida desta mulher, viveu nos mesmos lugares por onde passou aquela que foi uma referência histórica nas artes e na cultura portuguesas, e encontrou neles a grande inspiração para escrever o seu primeiro romance histórico, um livro que assinala o regresso de Maria João Lopo de Carvalho à escrita para adultos.

 

Uma mulher à frente do seu tempo

Marquesa de Alorna é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite. Leonor de Almeida, Alcipe, condessa d’Oeynhausen, marquesa de Alorna – nomes de uma mulher única e plural, inconfundível entre as elites europeias. Com a sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal do séc. XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, política, instruída, viajada, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade. Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do marquês de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Viveu uma vida intensa e dramática, sem nunca se deixar vencer. Privou com reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou políticas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio.

Maria João Lopo de Carvalho é licenciada em Letras pela Universidade Nova de Lisboa. Foi professora de português e de inglês em todos os graus de ensino básico e secundário. Passou pelas áreas de educação e cultura na Câmara Municipal de Lisboa e foi copywriter numa agência de publicidade. Começou a publicar na Oficina do Livro em 2000, com o best seller  «Virada do Avesso». Hoje tem 40 títulos editados, vários best sellers, entre romances, livros infantis, livros de crónicas e manuais escolares, e é também autora do novo método de português como língua estrangeira publicado pelo Instituto Camões. Tem tido grande destaque na escrita infanto-juvenil com a colecção «7 irmãos» e é autora recomendada pelo Plano Nacional de Leitura. É cronista regular na imprensa escrita e na televisão. «Marquesa de Alorna» é o seu primeiro romance histórico. Retomou a escrita para adultos após 6 anos a escrever para crianças e jovens.

Marquesa de Alorna - Maria João Lopo de Carvalho

PVP 19,90 eur

679 págs.

Outubro 02, 2011

Novidade Clube do Autor: "Auto do Cruzeiro do Inferno" - Isabel Zambujal

 

Uma colecção criada para homenagear os grandes autores portugueses. Nunca é demais lembrar aos jovens leitores que os bons escritores são intemporais e as grandes histórias nunca serão ultrapassadas pelo tempo.

Será que nos dias de hoje ainda há fidalgos, alcoviteiras e judeus com o mesmo comportamento das personagens de Gil Vicente no seu Auto da Barca do Inferno?

Isabel Zambujal descobriu-os em pleno séc. XXI e seguiu-lhes os passos até ao Cais.

Cinco séculos depois, os defeitos e virtudes dos passageiros mantiveram-se.

Relendo a genialidade de Gil Vicente, a autora não resistiu a abusar do humor e da imaginação. Porque ainda é a rir que se castigam os costumes.

«Inspirada em Gil Vicente, cujo pensamento interpretou magistralmente, Isabel Zambujal mostra-nos de uma forma divertida e quase lúdica o país que somos e em que sociedade nos movimentamos. Vamos descobrir com que olhar, ao mesmo tempo acutilante e subtil, a autora vê este nosso mundo do início do século XXI» Maria da Conceição Coutinho Bueso, Professora e advogada

Isabel Zambujal nasceu em Lisboa, em 1965. Sente-se no céu a brincar com as palavras e por isso sempre trabalhou como copywriter em agências de publicidade.  

Em 2001, decidiu juntar três coisas que muito gosta - viagens, crianças e escrever - e nasceram os Saltinhos, a sua primeira colecção de literatura infantil, presente no Plano Nacional de Leitura e distinguida pelo ICA para a produção de uma série de animação.

A Menina que Sorria a Dormir, Histórias Escritas na Cara e a colecção Grandes Compositores, já traduzida em Espanha e na Bélgica, são apenas alguns títulos da sua autoria. Como lhe agrada embarcar em novos mundos, estreou-se no universo dos adultos com um delicioso conto para o livro Chocolate - Histórias Para Ler e Chorar Por Mais e prepara-se para ver as suas histórias adaptadas ao teatro.

Hoje desempenha as funções de supervisora criativa na Ogilvy Portugal e passa pouco tempo parada no cais.

PVP: 9,50 € • 96 Páginas

Outubro 02, 2011

Sextante Editora - Biografia - O aguardado livro de António Mega Ferreira

 

A Sextante Editora publica, no dia 10 de outubro, o mais recente livro de António Mega Ferreira: Macedo – Uma biografia da infâmia.

José Agostinho de Macedo (1761 - 1831) foi um padre, um poeta, um absolutista devoto capaz de intimidar qualquer pessoa. Turbulento e sem escrúpulos, destacou-se entre os mais célebres oradores do seu tempo e através dos seus sermões atacava os seus inimigos políticos, entre os quais se salientam Bocage e Almeida Garrett, e os iluministas Rousseau e Voltaire. Um homem que também representa uma época,– um período decisivo da história portuguesa, a da transição do Ancien Régime para o liberalismo, balançando entre os séculos XVIII e XIX -, e é a ambos que António Mega Ferreira dedica este seu mais recente livro, fruto de uma dedicada investigação de mais de 20 anos.

Na transição do século XVIII para o século XIX, Macedo é o sintoma de uma doença, talvez a chaga mais visivelmente purulenta de um mal que roía o corpo social do país, entre o estertor de um regime antigo e as dores de parto de qualquer coisa de novo. É porque foi, ou quis ser, poeta, pregador, panfletário, político – e porque o foi, por vezes, com prolixidade e brilhantismo estonteantes – que Macedo se tornou a efígie do desconcerto de uma época que contém em si duas ou três vidas da história de Portugal.

António Mega Ferreira é autor de mais de duas dezenas de títulos de ficção, ensaio e poesia. Foi jornalista de 1975 a 1986 nos jornais Jornal Novo, Expresso e O Jornal, e na RTP, onde chefiou a redação da informação do segundo canal. De 1983 a 1985 foi chefe de redação do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias, semanário literário. Foi diretor editorial do Círculo de Leitores (1986/88) e fundou e dirigiu a revista literária LER. Chefiou a candidatura de Lisboa à EXPO’98 e foi comissário executivo da Exposição Mundial e membro do respetivo conselho de administração. Dirigiu a representação portuguesa à Feira do Livro de Frankfurt de 1997, em que Portugal foi país-tema, e comissariou as exposições «Viagem ao século XX» (CCB, 1998) e «Os Dias de Pascoaes» (Amarante, 2002). Em 2002, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, pela recolha de contos A Expressão dos Afectos. É desde 2006 presidente da Fundação Centro Cultural de Belém.

A Sextante Editora publicou já A blusa romena, Lisboa Song e Roma – Exercícios de reconhecimento do mesmo autor.

Título: Macedo – Uma biografia da infâmia

Autor: António Mega Ferreira

Págs: 368

PVP: € 16,90

Outubro 02, 2011

Sextante Editora - Ficção - 'Fall River e outros contos dispersos', de John Cheever

 

A Sextante Editora dá por concluído o seu projeto de publicação dos contos de John Cheever no dia 6 de outubro, com a edição de Fall River e outros contos dispersos.

Cheever é considerado um dos principais escritores americanos do século XX, sendo nos contos que a sua mestria é mais evidente. A coletânea dos seus contos valeu-lhe o Prémio Pulitzer de ficção, o Prémio Nacional do Círculo de Críticos e o Prémio Americano do Livro e foi publicada pela Sextante Editora em Contos Completos I e II. Publicamos agora os contos dispersos, contos de juventude que nos remetem para a agitação das grandes cidades americanas no século XX, os seus artistas e boémios, os sonhos falhados e as paixões inalcançáveis.

Nesta coletânea surpreendente, Cheever faz-nos mergulhar num mundo intenso, com cenas que lembram os quadros de Edward Hopper. Um mundo de penhoras forçadas, de pessoas arruinadas, de espetáculos de cabaré, de jogadores desesperados, de esperanças adiadas. É, de certo modo, a descoberta de uma nova dimensão da obra de John Cheever.

Reunindo pela primeira vez os contos da juventude de Cheever, o livro que agora se publica completa o projeto da Sextante de editar a obra de contista de John Cheever, da qual foram já publicados os volumes Contos Completos I e II.

John Cheever nasceu em 1912 no Massachusetts e morreu em 1982 em Nova Iorque. Considerado um dos maiores escritores americanos do século XX, viu a sua obra reconhecida com a atribuição da Medalha Howells da Academia Nacional Americana de Artes e Letras em 1965. É conhecido sobretudo pelos seus contos, quase todos inicialmente publicados na revista The New Yorker. Em 1978, a coletânea dos seus melhores contos, The Stories of John Cheever, recebeu o Prémio Pulitzer de ficção, o Prémio Nacional do Círculo de Críticos e o Prémio Americano do Livro desse ano.

Considerado por John Updike como o melhor estilista da sua geração, elogiado por Saul Bellow e Vladimir Nabokov, John Cheever inscreve-se na linha de escritores como Sherwood Anderson, J. D. Salinger e Raymond Carver.

Além de Contos completos I e II, a Sextante publicou também o seu romance Falconer.

Título: Fall River e outros contos dispersos

Autor: John Cheever

Tradução: José Lima

Págs: 160

PVP: € 15,00

Outubro 02, 2011

Porto Editora - Alta Tensão - "Pensa num Número"

 

O thriller revelação deste ano é o livro de estreia do americano John Verdon, intitula-se Pensa num Número e é publicado pela Porto Editora no dia 6 de outubro.

O sucesso de Pensa num Número, aclamado pela crítica internacional e com direitos de tradução vendidos para 24 países, fica a dever-se, sobretudo, ao suspense do enredo, ao realismo das descrições e às fortes personagens, como o assassino capaz de descodificar o pensamento das suas vítimas e o detetive que, segundo o Washington Post e o New York Times, rivaliza com Sherlock Holmes e Poirot.

Pelo correio chega uma série de cartas perturbadoras que terminam com uma declaração inquietante: «Pensa num número qualquer até mil, o primeiro que te vier à cabeça… Repara agora como eu conheço bem os teus segredos.» Estranhamente, aqueles que obedecem constatam que o remetente de tais cartas previu com precisão a sua escolha. Para Dave Gurney, um inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e amigo de um dos alvos das missivas, o que primeiro lhe pareceu um caso estranho depressa se transforma num complicado quebra-cabeças que levará a uma investigação em grande escala na busca de um pérfido assassino em série.

Convidado como consultor pelo gabinete do procurador, em pouco tempo Gurney consegue alguns avanços na descoberta de pistas que a polícia local negligenciara. Ainda assim, diante de um adversário que parece ter o dom da clarividência e antecipar-se a todos os passos, vê os seus melhores esforços dissiparem-se como areia por entre os dedos. Terá encontrado, ao fim de vinte e cinco anos de carreira exemplar, um adversário capaz de o vencer?

Considerado pela crítica internacional uma obra-prima do suspense, Pensa num Número dá-nos a conhecer uma personagem fascinante, capaz de rivalizar com Sherlock Holmes ou Poirot.

John Verdon trabalhou durante vários anos como diretor criativo em agências de publicidade de Manhattan. Logo após o 11 de setembro de 2001 mudou-se para uma pequena localidade no Norte do estado de Nova Iorque, onde se dedica à escrita a tempo inteiro.

Pensa Num Número, o seu romance de estreia, encontra-se já publicado em 24 países.

Título: Pensa num Número

Autor: John Verdon

Tradutor: Vasco Gato

Págs: 448

PVP: 16,60 €

Coleção: Alta Tensão

Outubro 02, 2011

Novidade Planeta: "Muito à Frente" - Mónica Menezes

 

 

O primeiro livro da jornalista Mónica Menezes é o manual perfeito para cada adolescente «controlar a cena» da sua vida e para os pais entrarem no universo daqueles estranhos seres em que os seus filhos parecem ter-se transformado.

Como se diz neste livro: «Bem-vindo à loucura – o teu mundo é uma revolução, acredita…»

Tudo acontece ao mesmo tempo e as dúvidas disparam: os pais são uns caretas, a escola é uma seca, as cenas de valor são bué, as escolhas e as paixões não têm fim.

É difícil fazer perguntas e dar parte de fraco.

Esta é a app de sobrevivência que faltava aos adolescentes: para ler, absorver e responder às grandes dúvidas, mesmo as que eles não gostam de confessar que têm: namoro, sexo, redes sociais, escola, pais, dependências.

Sem conselhos paternalistas e sem condescendências, a autora Mónica Menezes escreve num tom cúmplice, próximo dos leitores a quem se dirige, como se comprova neste excerto do primeiro capítulo do livro:

« (...) A verdade é que a tua vida é como um mp3 com ficheiros a mais: pode bloquear a qualquer momento. Está carregadinha de perigos e de cenas que tu fazes mas que não atinges bem o porquê nem sequer bem o que são. Tens de pensar no que vais estudar e o que vais fazer na vida. Se calhar, até achas que tens estilo para ser famoso. Andas preocupado contigo e com o teu look e andam aí a oferecer-te bué de cenas radicais.

Estás sempre na net e se calhar ainda não percebeste o que te pode acontecer por lá. Andas a pensar em alinhar com aqueles bacanos muita dreads e até tens vontade de deitar abaixo o capitalismo e de reciclar todo o plástico do continente. Tiras os olhos do telemóvel, no corredor da school, depois de mandares o 272.º sms da manhã, e só vês angolanos, cabo-verdianos, chineses, ucranianos, brasileiros e indianos. «Mas onde é que eu estou?», pensas. Comes mal como o caraças, e também não percebes por que é que ninguém te liga lá na school. Sais à noite, e está tudo em cima de ti para deitares abaixo uns shots e pastilhares all night long. Ah, e há toda esta coisa pausada do love e do sexo. Para fazer save a este ficheiro: tens de te orientar, e eu acho que tenho umas dicas para dividir contigo. Não encares estas 150 páginas como uma cena cota, ou uns conselhos de alguém que domina a cena toda. Népia, nada disso. São apenas uma ideias que te podem a ajudar a ter sempre tudo controlado.

Faz com elas o que quiseres, até um delete brutal.(…)» «(...) Já sacaste a cena toda, certo? Todos os dias é como se estivesses sozinho numa batalha do Undersiege ou do BlackOps ou nos segundos antes de começares a desfilar na ModaLisboa. Estás mesmo no fio da navalha, e a coisa pode descambar. Bad news, puto, vai ser assim na tua próxima década de existência. A grande revolução. LOL. Não vais ter emprego para toda a vida. Foste famoso e já não és. A tua casa é um caos.

E pronto, o melhor é bloquear para não te passares, certo? Népia, pelo contrário. Isto, na verdade, é muito simples. Para te orientares, tens de saber. A informação é a base do conhecimento e o conhecimento é o maior power que podes ter. Então, sempre que pensares numa coisa, ou estiveres a pensar em meter-te numa coisa, informa-te ao máximo. Pesquisa, pesquisa, faz copy e paste, imprime. Quanto mais souberes, melhores decisões tomas. Não acredites em tudo o que te dizem, ou em tudo o que está na net. A net não é uma biblioteca, é um armazém de texto, imagem e som onde cabe tudo. Pesquisa a sério, procura referências. Uma informação num site de uma escola é diferente de uma boca num blogue, não?»

«Outra cena: saber é saber a cena e o seu contexto. Como? Claro, como já te disse, está sempre tudo ligado. Assim, se perceberes por que é que determinada coisa acontece, se souberes o seu contexto, sabes muito mais.

Segue o link e o outro link e mais um link, até achares que sabes mais do que pensavas. Se tiveres conhecimento, podes competir com quem for. Não quer dizer que sejas sempre o escolhido para alinhar, mas podes ter a certeza de que estás na primeira liga. (…)»

Mónica Menezes Nasceu em Cascais, em 1978.

Licenciou-se em Comunicação Social na Universidade Católica de Lisboa.

Trabalhou na revista Caras e no jornal 24 Horas. Neste momento é jornalista freelancer. Muito à Frente é o seu primeiro livro.

240 páginas

PVP: 14,40€

Já nas livrarias

Outubro 02, 2011

Novidade Planeta: "Se Eu Fechar os Olhos Agora" - Edney Silvestre

 

Primeiro romance do consagrado jornalista e escritor brasileiro premiado com uma das maiores distinções literárias: o prestigiado Prémio Jabuti 2010 para Melhor Romance.

Com a sensibilidade de quem já cobriu eventos que chocaram o mundo, Edney demorou seis anos para construir uma história repleta de referências a um dos momentos mais importantes do cenário político e cultural do Brasil e do mundo.

Romance de formação, policial, com fundo histórico, Se eu fechar os olhos agora agarra o leitor na primeira frase e arrebata-o até à última página, naquilo que foi justamente definido como «uma trama electrizante e comovente» com personagens inesquecíveis.

Este é um livro que persiste na memória, muito tempo depois de o lermos como um momento de grande literatura.

Tudo acontece em Abril de 1961, no dia em que Yuri Gagarin saiu da órbita terrestre, oferecendo à humanidade novas possibilidades.

Enquanto aquela vitória tecnológica pintava um quadro de paz, progresso e justiça social, numa pequena cidade da antiga zona do café fluminense, dois meninos de 12 anos encontram o corpo de uma bela mulher, que foi morta e mutilada, nas margens de um lago.

A brutalidade do assassinato impressiona os meninos, que não aceitam a explicação oficial do crime, segundo a qual o culpado seria o marido.

Começam uma investigação ajudados por um velho que mora no asilo da cidade, um ex-preso político da ditadura Vargas, que esconde a motivação do seu interesse no assunto.

Dele, os meninos ouvem um aviso que marca o começo de um turbilhão de acontecimentos surpreendentes: «Nada neste país é o que parece.»

Edney Silvestre é escritor e jornalista. Foi correspondente do jornal O Globo e da TV Globo, em Nova Iorque, de 1991 a 2002, tendo sido o primeiro jornalista brasileiro a chegar ao local aquando dos atentados às torres do World Trade Center, em Nova Iorque, e assinado várias reportagens no Iraque e em todo o continente americano.

Vive actualmente no Rio de Janeiro, trabalhando como repórter para a rede Globo e como apresentador do programa Espaço Aberto Literatura, na Globo News, onde entrevista grandes nomes do mundo literário.

Autor de várias obras de crónicas, entrevistas e reportagens, foi com Se eu fechar os olhos agora que, em 2010, se estreou como romancista.

Definido como uma «trama electrizante e comovente», o livro arrebatou de imediato o Prémio São Paulo de Literatura, na categoria de autor estreante, e o Prémio Jabuti para o melhor romance desse ano.

O seu segundo romance, A felicidade é fácil, sairá no Brasil ainda em 2011.

264 páginas

PVP: 17,95€

Já nas Livrarias

Outubro 02, 2011

Livro "A Contradição Humana", de Afonso Cruz, seleccionado para Lista de Honra do IBBY

 

O álbum para crianças A Contradição Humana, de Afonso Cruz, publicado pela Caminho em 2010, foi seleccionado para a Lista de Honra do IBBY (International Board on Books for Young People).

A Lista de Honra do IBBY (International Board on Books for Young People) é uma seleção bienal de livros notáveis para crianças e jovens recentemente publicados. Homenageia escritores, ilustradores e tradutores dos países membros do IBBY, organização internacional presente em setenta países de todos os continentes. Os títulos nomeados são selecionados pelas Secções Nacionais. A lista completa é publicada em livro, e sete exposições dos livros circulam simultaneamente por todo o mundo.

Recorde-se que A Contradição Humana foi já selecionado para a exposição The White Ravens 2011, recebeu o Prémio Autores SPA/RTP 2011 para Melhor Livro Infantil-Juvenil e está nomeado na categoria Melhor Ilustração para Livro Infantil no 22.º Festival Amadora BD.

Outubro 02, 2011

Adrian Goldsworthy em Portugal, dias 19 e 20 de Outubro

 

Soldados de Honra é o primeiro romance do prestigiado historiador Adrian Goldsworthy, conta a história de um grupo de militares em busca da sua dignidade, contra o exército conquistador de Napoleão. É uma história de guerra, de traição, de amor e amizade, que tem como pano de fundo Portugal. Ao longo do livro percebemos como a batalha da Roliça e do Vimieiro marcaram para sempre estes homens. Adrian Goldsworthy vem a Lisboa nos dias 19 e 20 de Outubro, falar um pouco sobre esta sua incursão no romance.

 

De repente tudo muda na vida dos homens do 106.º regimento de infantaria do exército britânico. No verão de 1808 deixam para trás as formalidades civilizadas de Inglaterra para combater numa guerra selvagem e brutal, contra os exércitos conquistadores de Napoleão que devastam sem misericórdia toda a Europa, nomeadamente a Península Ibérica. Para Hamish Williams, com falta de meios para conseguir uma comissão e a servir nas fileiras como voluntário, a única forma de progredir é provar o seu valor em ação. Para o pacato Billy Pringle, os rigores de uma campanha militar poderão afastá-lo da bebida e das mulheres que ameaçam ser a sua ruína. Para Hanley, um artista falhado forçado pela pobreza a enveredar pela carreira militar, é a oportunidade para descobrir os limites da sua aversão pela vida militar. E para o educado tenente Wickham, o campo de batalha é o local perfeito para uma criteriosa ascensão social. Sob o comando de Sir Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, um ambicioso general desesperado por encontrar a sua oportunidade para provar que Napoleão não é invencível, partem rumo a Portugal. Cedo os sonhos de uma vitória fácil são postos de lado, a crueldade da batalha da Roliça e do Vimeiro fazem com que estes homens se confrontem com os seus maiores medos, com a força da amizade, da coragem, do amor e da traição.

ADRIAN GOLDSWORTHY estudou no St. John’s College Oxford e lecionou em várias universidades. Publicou diversas obras como The Roman Army at War, Roman Warfare, The Punic Wars (publicado como The Fall of Carthage em livro de bolso), Cannae. A Esfera dos Livros editou em Portugal a obra Generais Romanos, que se encontra já em 4. ª edição, César, A Vida de um Colosso e O Fim do Império Romano.

Outubro 02, 2011

" Os Grandes Faraós do Antigo Egito" de Luís Manuel de Araújo. Apresentação dia 3 de Outubro, 18h30, Faculdade de Letras

 

Durante mais de três mil anos, cerca de trezentos faraós sentaram-se no trono do Egito, reinando, teoricamente como deuses vivos. Uns são conhecidos pelas obras ou pelas batalhas que protagonizaram como Ramsés II, outros por serem fundadores de tempos novos como Akhenaton, marido da bela Nefereti, que chocou ao impor um novo culto religioso.

É a extraordinária história destes homens de poder, que o egiptólogo Luís Manuel de Araújo nos conta, desde a época Arcaica até á chegada de Alexandre.

Não percam a oportunidade de falar com o autor sobre este fascinante tema.