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planetamarcia

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Maio 07, 2011

Novidades Publicações Europa-América - Clássicos - Maio 2011

            

 

Título: Ema

Autora: Jane Austen

Colecção: Clássicos

Preço: 25.13

Pp.: 504

Ema é uma herdeira rica, inteligente e bela. Optimista, consciente da sua superioridade, segura de si mesma, fiel respeitadora das «conveniências» — enfim, o tipo finito da «verdadeira senhora» —, passa o tempo a combinar casamentos «convenientes» entre amigos e protegidos.

Um dia, sem arranjos prévios, ela própria é pedida em casamento pelo Sr.

Knightley. Ema não assume um compromisso, mas não o desencoraja, debatendo-se com um drama interior: o pretendente é amado por uma das suas melhores amigas, a qual Ema deseja ver feliz e «convenientemente» casada. Porém, no seu íntimo tem um sentimento de aversão ao casamento de Harriet com Knightley e não pelas questões de conveniência que tanto respeita: é que ela própria ama Knightley.

Ema cede finalmente a um amor que tem razões mais fortes que a própria razão.

Jane Austen é autora de inúmeros clássicos da literatura, como Persuasão, Sensibilidade e Bom Senso e Orgulho e Preconceito, entre outros (todos editados por Publicações Europa-América). A narrativa de Ema foi também adaptada ao cinema em 1996, pelo realizador Douglas McGrath, num filme maravilhoso com actores talentosos como Gwyneth Palthrow e Ewan McGregor.

  

Título: O Parque de Mansfield (Reedição)

Autora: Jane Austen

Colecção: Clássicos

Preço:  29.17

Pp.: 464

Quem já leu Sensibilidade e Bom Senso, Orgulho e Preconceito, Persuasão ou Ema sabe que o adultério não é um tema habitual nos romances de Jane Austen. Mas quando tal acto assola a relativa calma do Parque Mansfield, os resultados são verdadeiramente inesperados.

Fanny Price, a heroína tímida e insegura, tem de lutar e enfrentar as consequências dos seus actos, reexaminando os seus próprios sentimentos enquanto goza a sua feliz amoralidade, a indiferença de uns e o dedo acusador de outros.

O Parque Mansfield foi publicado pela primeira vez em 1814, em três volumes. A primeira edição esgotou apenas em seis meses e, para muitos dos leitores que se tinham deliciado no ano anterior com Orgulho e Preconceito, deve ter sido um choque depararem-se com as aventuras desta Fanny Price.

Maio 07, 2011

Fernando Ribeiro, líder dos Moonspell, e Raphael Draccon, destacado escritor brasileiro de Fantástico, são os dois autores que estreiam a nova coleção de Fantástico da Gailivro.

            

 

“Mitos Urbanos” é o novo projecto da editora Gailvro na área do Terror e do Fantástico, uma colecção de livros de bolso inspirada em lendas urbanas, a preços muito atractivos e com um design  arrojado – as capas são da responsabilidade de João Maio Pinto -, que pretende abrir os horizontes do género a toda uma nova geração de leitores. Esta colecção, que juntará autores brasileiros e portugueses, propõe-se revisitar “velhas” histórias citadinas, entre a realidade e a ficção, recontadas agora por figuras marcantes da actual cultura pop difundida em português. “Espíritos de Gelo”,  do escritor brasileiro do Fantástico/Terror,  Raphael Draccon, e “Senhora Vingança”, do vocalista dos Moonspell Fernando Ribeiro, são os dois primeiros títulos da colecção e serão colocados nas livrarias em Maio. A apresentação pública de “Mitos Urbanos” decorrerá na Feira do Livro de Lisboa, na Praça LeYa, a 13 de Maio (uma bem adequada sexta-feira, 13), às 21h30, e contará com a presença de Fernando Ribeiro. A Antena 3 será a rádio oficial da coleção.

Nascem do nada, como que por acaso. Alimentam-se do vazio, do medo e do preconceito. Multiplicam-se na internet como vírus. Propagam-se nos media a uma velocidade vertiginosa. São os mitos urbanos: histórias insólitas que ninguém sabe muito bem dizer se pertencem ao reino da fantasia ou ao domínio dos factos, que passam de boca em boca, de modo mais ou menos sensacionalista, e fazem já parte do imaginário das nossas cidades. Toda a gente conhece estas histórias (ou simplesmente boatos) sobre tatuagens infantis com LSD, agulhas com sida nos telefones públicos, tráfico de rins em discotecas ou mamas de silicone que explodem em aviões em trânsito. Muitas são realmente velhas de muitos anos e apenas têm sofrido pequenas alterações ao longo dos tempos. Mas o que é facto é que se instalaram nas nossas preocupações e receios, e parecem funcionar como “escape” para as angústias e inquietações das sociedades modernas.

Mitos, lendas ou factos, estas histórias orais constituem o ponto de partida da Colecção “Mitos Urbanos”, mais uma incursão da Gailivro – com o apoio da Antena 3, que será a sua rádio oficial – no território do Fantástico, mas agora com um ambicioso objectivo suplementar: divulgar novos autores de língua portuguesa que, paralelamente ao seu gosto pela escrita, se impuseram, seja através do cinema, da música ou de outras formas de expressão artística, como ícones da nossa cultura pop. A colecção incluirá apenas histórias inéditas e serão lançados dois livros de cada vez: um de um autor brasileiro e outro de um autor português. É o caso de Raphael Draccon e Fernando Ribeiro, que pegaram em típicos mitos urbanos e reinventarem-nos através de outros olhares e formas de contar. Tanto as duas capas dos dois livros de estreia como as próximas da colecção “Mitos Urbanos” são da responsabilidade do ilustrador João Maio Pinto.

Fernando Ribeiro é o vocalista e letrista da banda de heavy metal portuguesa Moonspell. Com três livros de poesia já editados, é também tradutor de ficção fantástica. Actualmente, está a trabalhar no seu quarto livro de poemas (“Purgatorial”) e no novo disco dos Moonspeell, a sair em 2012. Em “Senhora Vingança”, o seu primeiro livro de contos, Fernando Ribeiro percorre cenários de vingança, entre vampiros e políticos – políticos vampiros e vampiros políticos –, aproximando perigosamente a ficção da realidade.

Raphael Dracon é um dos mais promissores escritores do Fantástico brasileiro, conhecido também pelos seus textos (“Cavernas e Dragões”) num dos mais relevantes blogs do Brasil: “Sedentário e Hiperactivo”. Formado em escrita cinematográfica, recebeu, com apenas 20 anos de idade, uma Menção Honrosa da American Screenwriter Association (ASA) pelo seu primeiro argumento para cinema, o drama sobrenatural “In Your Hands”. Argumentista e autor da saga fantástica, com sucesso no Brasil,“Dragões de Éter”, Raphael Draccon estreia-se em Portugal, na Gailivro,  na colecção  “Mitos Urbanos” com “Espíritos de Gelo” onde  a presença de criaturas grotescas, que torturam continuamente a personagem principal, criam uma atmosfera de mistério e terror.  O protagonista da história, que aparece numa banheira de gelo sem um rim, surge quase como um anti-herói, fragmentado interiormente e alienado da realidade que o cerca. Só à força de maus  tratos, sevícias e “porrada forte”,  provocados por dois encapuzados e um interrogador bizarro, uma criatura que se alimentava de medo,  ele consegue ficar mais lúcido e contar toda a história, descobrindo então a razão porque aparece naquele estado.  Espíritos de Gelo é também uma reflexão sobre as motivações e comportamentos associados às lendas deste tipo, aproximando a ficção da realidade.

João Maio Pinto, responsável pelas capas desta colecção, é conhecido pelo seu trabalho editorial na área da ilustração que se encontra espalhado por diferentes editoras, jornais, e colaborações diversas (nomeadamente, Leya, Silva! Designers, jornal i, atelier Mike Goes West, MMMNNNRRRG, Artistas Unidos, Galeria Zé dos Bois, etc). Docente no Departamento de Design da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, tem sido alvo de diversas distinções e mantém presença regular em exposições de design, ilustração e artes plásticas.

Maio 07, 2011

Bons Malandros, Fado, Samba e Beijos com Língua

             

 

Crónica dos Bons Malandros, em edição definitiva, e Fado, Samba e Beijos com Língua são os novos títulos da editora Clube do Autor já disponíveis nas livrarias nacionais.

O livro de Mário Zambujal dispensa apresentações. 31 anos depois da primeira edição, Crónica dos Bons Malandros não pára de conquistar leitores e isso diz muito acerca de um livro.

«Pensei que fosse do amor, da picada de abelha da adolescência (os meus 13 anos). Mas volto a ler a Crónica do Mário e caio na mesma alegria comovente. Este livro tem de ser bandido das estantes.» Rui Cardoso Martins

Cada texto de Hugo Gonçalves é uma metáfora do real. Há um sentido metafórico em cada um dos seus contos. Tendo quase sempre como ponto de partida a realidade concreta o escritor transfigura-a e constrói o seu mundo ficcional.  Este é o jogo preferido do actual cronista do jornal i: a interpenetração entre ficção e realidade. E muitos são os seus leitores. Seja pelos rasgos de humor seja pela originalidade da sua escrita, Hugo Gonçalves é um nome a reter. Fado, Samba e Beijos com Língua é o primeiro livro de contos e pequenas ficções deste autor.

Maio 07, 2011

CRIME E CASTIGO NO PAÍS DOS BRANDOS COSTUMES de Pedro Almeida Vieira

 

Esta obra congrega um conjunto de 30 narrativas que abordam crimes, e os respectivos castigos, cometidos em Portugal até à abolição da pena de morte em meados do século XIX. Todos os crimes incluídos tiveram condenações à pena capital. Este ano de 2011 é o do centenário da Constituição de 1911 que aboliu a pena de morte e a prisão perpétua para todo o tipo de crimes.

A escolha dos crimes baseou-se numa criteriosa selecção segundo a sua relevância histórica, fundamentando-se em documentação oficial e/ou em documentos coevos. São crimes que têm, como denominador comum, a aplicação da pena capital, mesmo que em alguns casos possam ter sido comutadas ou amnistiadas.

Apresenta pois, cruamente, um conjunto de 30 crimes históricos, compreendidos entre os séculos XVI e XIX (até à abolição da pena de morte em 1867), sob a forma de narrativas curtas. Como denominador comum da quase generalidade destes crimes seleccionados está a pena de morte como castigo aplicado, embora em alguns casos tenha ocorrido comutação desta pena.

Uma parte destes crimes são relativamente conhecidos, tendo alguns mesmo sido abordados em obras de ficção ao longo dos anos, como o famoso «Maria, não me mates que sou tua mãe!» de Camilo Castelo Branco. Mas figuras como a de Diogo Alves, António José da Silva (O Judeu), o padre Gabriel Malagrida ou a serial killer infanticida que esteve na origem da fundação da Casa Pia, entre outras, estão presentes neste primeiro volume de Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes, que em breve será complementado com um segundo volume que abordará casos judiciais  envolvendo atentados a reis e ministros, motins e sublevações, conspirações contra o Estado e crimes económicos, todos com o denominador comum de condenações à pena de morte.

Sobre o autor:

Pedro Almeida Vieira nasceu em Coimbra em Novembro de 1969 e vive em Lisboa. Licenciado em Engenharia Biofísica pela Universidade de Évora, tem repartido a sua actividade pelo jornalismo, a escrita e a investigação académica. Entre outros periódicos, foi jornalista da revista Grande Reportagem e do semanário Expresso. No ensaio, publicou O Estrago da Nação (2003) e Portugal: O Vermelho e o Negro (2006). Na ficção estreou-se com Nove Mil Passos (2004), a que se seguiu O Profeta do Castigo Divino (2005), A Mão Esquerda de Deus (2009, finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas) e Corja Maldita (2010). Criou e gere a biblioHistória, a primeira base de dados de literatura portuguesa do género histórico.

autor@pedroalmeidavieira.com

www.pedroalmeidavieira.com

Sobre o ilustrador:

Enio Squeff nasceu na cidade brasileira de Porto Alegre em 1943 e vive em São Paulo. Formou-se em Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e iniciou a sua vida profissional na revista Veja, passando depois pelo jornal O Estado de São Paulo, onde foi editor da página de arte, e mais tarde na Folha de São Paulo, como editorialista, crítico de música e também ilustrador. Para além de pintura, ilustrou já quase uma centena de livros em edições brasileiras – entre os quais O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, e Odisseia. É ainda autor de dois ensaios sobre música.

enio@squeff.com

www.squeff.com

Informação Técnica

PVP: 16,65€

198 páginas

Maio 07, 2011

UMA NOITE, UMA CASA MISTERIOSA E SETE MULHERES A PARTILHAR SEGREDOS...

 

Uma jornalista chega a uma pequena aldeia da zona oeste, perto do mar, com o intuito de escrever uma peça sobre duas mulheres que terão vivido juntas em determinada casa da aldeia, conhecida como A Casa das Auroras.

Encontra um velho, um miúdo e um cão, que a orientam para a dita casa, que tem fama de assombrada desde há muito e que é a mais antiga do lugar.

A jornalista entra sozinha na casa e de repente depara-se – na casa que aparentemente estava vazia, com uma sala onde estão 6 mulheres a tomar chá à volta de uma mesa. Encolhida a um canto da sala e presa numa espécie de transe entre o sono e a vigília, a jornalista vai ouvir, ao longo de toda uma noite, as histórias de vida que cada uma daquelas mulheres-fantasma tem para contar:

- A velha que morreu de velhice e que conta a história da mulher-lobo da aldeia, do padre possuído de desejos carnais e do filho que daí resultou.

- A miúda que viveu  na altura em que  os americanos chegaram à Lua e que quis também viajar até lá.

- A jovem de 20 anos que, perdida de amor, vê a sua vida e os seus sonhos ruírem na noite do grande tremor de terra da década de 60.

- A mulher do casal ingénuo que foi viver para o campo e vê, numa noite de temporal, duas criaturas malévolas entrar-lhe porta a dentro disfarçadas pela normalidade de um casal burguês à procura de casa nas redondezas.

- A Bela, a loira cantora popular de feiras e romarias que foi viver com a camionista Alex para a Casa das Auroras e acabou por se suicidar de regresso ao apartamento do odiado e amado homem do roupão.

- A Santinha, que está entrevada num quarto e ganha a vida a receber os peregrinos que querem uma graça e um consolo por a tocarem, mas que foi uma criança tenra e malévola, como todas as crianças, e nos conta a história do tio Vítor, que casou com a tia solteirona para se poder aproximar e dispor da sobrinha tenrinha… várias hipóteses se colocam para esta passagem da criança abusada à Santinha “da ladeira”.

Na manhã seguinte, a jornalista acorda do transe e sai da sala agora vazia, mas decide ficar a viver na aldeia. Irá ela ser a próxima ocupante d’ Na manhã seguinte, a jornalista acorda do transe e sai da sala agora A Casa das Auroras?

Sobre a autora

Cristina Carvalho nasceu em Lisboa a 10 de Novembro de 1949. Durante a sua actividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países, sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre o seu imaginário e a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora. Não por acaso, nesta sua actividade a que não chama profissional, é já autora de oito livros, com o presente, e outros seguirão. Até à data, tem publicados: Até já não é adeus (1989); Momentos Misericordiosos (1992); Ana de Londres (1996); Estranhos Casos de Amor (2003); O Gato de Uppsala (2009, seleccionado para o Plano Nacional de Leitura); Nocturno: o Romance de Chopin (2009); Tarde Fantástica (2011).

Informação Técnica

PVP: 16,95€

196 páginas

Disponível a partir de 28 de Abril.

Maio 03, 2011

Albatroz - Desenvolvimento pessoal - "As Nove Divisões da Felicidade"

 

As Nove Divisões da Felicidade, de Lucy Danziger e Catherine Birndorf, representa a vida como uma grande casa. Por isso, faz sentido perguntar: em que divisão está hoje?

Pergunte a uma mulher como é que ela se está a sentir. Mesmo quando, aparentemente, tudo parece correr muito bem, o mais provável é que alguma coisa, por mais insignificante que seja, a esteja a incomodar: «estou gorda; o meu marido não me ajuda em casa; a minha amiga vai ficar chateada se não lhe ligar; os meus filhos não estão a ter bons resultados na escola; o meu emprego já não me motiva».

À venda a partir de 12 de maio, e com destaque no espaço do Grupo Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa, este título da Albatroz defende que os acontecimentos que mais frequentemente nos roubam a felicidade são os ínfimos detalhes que deixamos que nos perturbem. Por outro lado, as autoras partilham a filosofia de que as mulheres não são vítimas, mas sim arquitetas do seu próprio destino emocional.

SINOPSE

Seja qual for a medida da nossa cintura ou o tamanho da nossa conta bancária, haverá sempre qualquer coisa abaixo dos padrões que estabelecemos para nós próprias; infelizmente, deixamos que pequenas ondas de insatisfação percorram todas as restantes áreas da nossa vida, impedindo-nos de desfrutar dos momentos de felicidade como seria desejável.

Em As Nove Divisões da Felicidade, as autoras usam a metáfora de uma casa para nos libertar destes padrões de comportamento e, simultaneamente, oferecer-nos processos-chave que nos ajudarão a limpar a nossa arquitetura emocional.

AS AUTORAS

Lucy Danziger foi editora-chefe na revista Self durante quase uma década, fase ao longo da qual a revista aumentou o número de leitores para quase 6 milhões.

Catherine Birndorf é psiquiatra e directora-fundadora do programa para mulheres Payne Whitney no Presbyterian Hospital /Weill Cornell Medical Center. Tal como Luzy Danziger, vive em Nova Iorque.

CRÍTICAS

Usando cada uma das metafóricas divisões emocionais da sua casa, este livro vai acompanhá-la numa procura constante de felicidade e saúde.

Dr. Mehmet Oz, autor e apresentador do programa The Dr. Oz Show

Você pode ser mais feliz a cada dia que passa, e este livro mostra-lhe como o conseguir. Depois, pode ainda ser mais saudável e ficar em melhor forma. As Nove Divisões da Felicidade vai ajuda-la a alcançar os seus desejos mais profundos.

Jillian Michaels, personal trainer no programa The Biggest Looser

Título: As Nove Divisões da Felicidade

Autores: Lucy Danziger, Catherine Birndorf

Tradução: Ângelo dos Santos Pereira

Págs: 304

Capa: mole com badanas

PVP: 16,60 €

Maio 03, 2011

Porto Editora - Ficção - "Uma mulher de confiança"

 

O romance de estreia de Robert Goolrick constitui um caso de sucesso. Uma mulher de confiança esteve quarenta e cinco semanas no Top do The New York Times e esse enorme êxito rendeu ao autor a venda dos direitos internacionais do livro para quinze países. Os leitores portugueses vão poder conhecer a obra a partir de 12 de maio, dia em que chega às livrarias e, claro, ao espaço do Grupo Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa.

A revista Publishers Weekly e jornais como o USA Today ou o Wall Street Journal não se enganaram quando vaticinaram um grande sucesso à primeira incursão na ficção do americano Robert Goolrick. Venderam-se milhares de exemplares de Uma mulher de confiança nos Estados Unidos e a popularidade da obra e do respetivo criador têm vindo a alastrar para a Europa.

ENREDO

17 Outubro de 1907. Um dia frio de Outono.

Ralph Truitt, um industrial de sucesso, aguarda na plataforma da estação pela mulher que respondeu ao seu anúncio no jornal: «Homem de negócios procura uma mulher de confiança». Mas, quando Catherine desce do comboio, Ralph percebe que ela não é a mulher que esperava. Não é a mulher da fotografia.

Perseguida por um passado terrível, Catherine é movida pela ganância: espera conquistar a devoção de Ralph para depois o envenenar e ser uma mulher livre e rica.

O que Catherine não imagina é que tudo será diferente do planeado…

O AUTOR

Robert Goolrick nasceu numa pequena cidade do estado da Virgínia. Estudou na John Hopkins University em Baltimore e atualmente vive em Nova Iorque. Uma mulher de confiança é o seu romance de estreia.

IMPRENSA

Um romance de estreia que ainda vai dar muito que falar.

The Wall Street Journal

Um impressionante romance de estreia. Um enredo envolvente e arrepiante. Notável até ao seu fascinante final.

USA Today

Uma mulher de confiança consegue gerar verdadeiro suspense. Esta história de obscuras nuances psicológicas conduz a um final fortíssimo e gratificante.

Publishers Weekly

Títulos: Uma mulher de confiança

Autor: Robert Goolrick

Tradução: Cláudia Ramos

Págs: 264

Capa: mole com badanas

PVP: 16,60 €

Maio 01, 2011

Resultado do Passatempo "Dia Mundial do Livro"

 

Agradeço a todos os participantes mas infelizmente, apesar da elevada qualidade dos trabalhos recebidos, só posso premiar um. Fiquei muito feliz por ler tão fascinantes declarações de amor aos livros. Decidi atribuir o livro “A Sombra do que Fomos” à Patrícia Ruivo.

A Patrícia enviou um texto que me tocou muito. Acredito que será do agrado de todos os que o lerem. Para mim é um prazer publicá-lo aqui no blogue. O texto é longo mas dificilmente se pára depois de iniciar. Deliciem-se!

 

Em forma de explicação é dada a seguinte dica pela autora:


um desabafo meu publicado há algum tempo no meu blog doce orgulho com o título (des)lavagem. http://simulacrosdoser.blogspot.com/2010/06/deslavagem_08.html

E penso que resume muito o que um livro me dá, sabe? A paz, a paz interior no meio do turbilhão. As viagens, os tumultos seguros. O escape. Um livro é tantas vezes aquele que me empurra com uma vibração tamanha que me faz sempre lembrar que as histórias escrevemo-las nós. Quem ditou os impossíveis decerto não era leitor. O livro é meu amuleto da sorte, inconscientemente tornou-se o meu amuleto da sorte, sair de casa sem o meu livro do momento é sair com um vazio no peito. Há um espaço enorme por preencher, na carteira, na rotina, na alma. O livro é de longe o meu objecto favorito. Sempre fui conhecida por devorar livros a par de devorar bolachas, sempre fui aquela que tomou como dado adquirido que quem não gosta de ler não é boa pessoa, não o pode ser, nem é pessoa, é meia pessoa, desinteira. Sempre fui aquela a quem o livro empurrou o baloiço fez ter curiosidade por novos mundos. Aquela a que o livro empurrou com tamanha força o baloiço da vida que a primeira coisa que eu senti na barriga não foram borboletas mas o friozinho da adrenalina, sabe? A primeira vez que me morreu alguém foi num livro, a primeira vez que vivi o meu grande amor foi num livro. É isso que cada livro faz em nós: aguça a curiosidade, lapida cada centímetro de pele. Trabalha-nos pouco a pouco, centímetro a centímetro sem nunca esquecer que somos inteiros. Prepara-nos sem nunca nos tirar a possibilidade de vivermos nós. Apenas nos ensina a desfrutar melhor da queda ou da escalada, do esfolar dos joelhos ou do colher os sonhos de um pomar. Vasculha-nos o ser como um sem abrigo em busca de comida numa noite fria e de seguida desviram-nos as entranhas como se faz aos bolsos de umas jeans antes de irem à máquina de lavar. Agora que penso, os bons livros, colocam-nos também a nós na máquina de lavar. Dão-nos voltas ao estômago, têm de dar. A qualidade de um livro mede-se pela relação dele com o teu trato digestório e não me diga que não.
Um livro já me deu um soco no momento exacto, já me puxou por uma perna quando já voava muito alto, um livro já me sussurrou o meu valor quando me afundei no pessimismo. Já me sugeriu que abrandasse o passo ou que corresse para rasgar uma meta. Para mim, um livro vem sempre no momento certo, há quem se reja pelo tarot ou pelo seu horóscopo, eu guio-me pelos livros. A minha religião é fervorosamente a das palavras. E as mensagens sempre nos chegam se estivermos receptivos às mesmas. Nada é por acaso sem que com isso acredite no destino. Não sei se gosto mais de escrever ou de ler, mas isso também será absurdo questionar, porque o amor nutro-o pelas palavras. Se olhar para trás as minhas memórias não me contradizem de modo algum, é isso, esse humilde facto que define o tamanho do meu amor pelas palavras, mas como de medidas não percebo, digo-lhe que é edifício imponente que decerto perceberá. Esse olhar para trás com o queixo por cima do ombro, ainda aumenta e define a traçado carregado esse amor meu tão textura de veludo às palavras. Talvez a visão assim de perfil o deturpe, ao traçado, mas se rodar o corpo, não me lembro de mim sem papel e caneta. Desenhava e escrevia. Desenhava e escrevia. E antes de saber escrever, costumo dizer que escrevia na cabeça. É possível escrever na cabeça, não é? À noite, as histórias eram lidas, só à noite, quando a mamã tinha tempo. E de noite para noite havia uma eternidade de dia que passava lenta lentamente. O meu lugar favorito era sem dúvida a biblioteca e não caiamos em clichés. Lembro-me de ir lá todas as semanas, de construir casas com livros e fazer plantas das mesmas ao final do dia para as reconstruir. Lembro-me de querer livros a todo o momento e fazer listas gigantescas de quais queria no natal, no aniversário, na páscoa, no dia da criança porque era urgente tê-los, a todos. Lembro-me que quando aprendi a ler descobri a liberdade de não ter de depender de ninguém para ser eu mais um pouco. E hoje, sei que foram eles que me tornaram mais mole, mais coração, sem que me dessem permissão para não ser dura, que me ensinaram que é possível expressar-me por meio dos emaranhados de ideias que tanto tenho, foram eles que me ensinaram que se for para falar falemos aos corações, se for para fugir que corramos de braços abertos para os vilões e que o sejamos um pouco coração escondido como eles. Sorrir não chega para desarmar guerras, temos de rir em voz alta para afastar todos os abutres. E na hora de chorar enchamos uma barragem, porque as histórias, ensinam-nos os livros, são para estarem gravadas na epiderme, inspirar e expirar. Hoje, amanhã e depois. Aprendamos a imortalizar as almas nos corações. A abrir os braços o suficiente para abarcar este mundo e o outro. Os livros confessam-nos que a raiva e o prazer são as palavras mais usadas dos nossos dicionários ocultos, mas não têm de ser. Elas são tão dignas quanto a compaixão e a gratidão. Cada uma a seu momento. A raiva não passa de medo do avesso e é produtiva, pois, há-de sempre mover os pés. E o prazer é o que equilibra um coração, porque corações a contrário são fáceis de manter, equilibrados naquele triângulo de achegas é que é difícil. Os livros? São sempre demasiado. São sempre em demasia sem deixarem de tropeçar na carência de si. Nunca conseguem conter tudo o que almejam lá dentro, são por definição própria incompletos… Um livro é como um copo muito cheio, transborda sempre na nossa melhor blusa.

Se me perguntar qual é a minha relação com os livros eu digo-lhe, cresci num mar.
Obrigada por me «escutar».