Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

planetamarcia

planetamarcia

Maio 19, 2011

«Encontro na Provença», de Elizabeth Adler - Quinta Essência

 

No Sul da França, os segredos serpenteiam pelo campo ensolarado como os ramos das videiras – e como um bom vinho, tornam-se melhores a cada ano que passa. Mas Franny Marten sabe pouco desse mundo. Tudo o que serpenteia através da sua pequena casa de campo na Califórnia é o sonho de se apaixonar. Franny pensava que o sonho podia tornar-se realidade - até que conhece a mulher do seu amante! Mas, quando começa a sentir que o seu coração já ficou destroçado demasiadas vezes, Franny recebe uma carta misteriosa que muda tudo...

A carta é um convite para uma reunião da família Marten num château na Provença. Sabendo pouco sobre a família, Franny decide arriscar e faz as malas para a aventura de uma vida. A sua decisão de ir a França irá empurrá-la para um mundo na orla do tempo, onde o azul do Mediterrâneo se mostra ao longe com a promessa de que tudo é possível. E quando Franny descobre por que motivo o destino a levou à Provença, vai finalmente entender que quando se trata de amor, às vezes nem tudo é o que parece. Às vezes, é ainda melhor...
Imprensa

«Bem escrito, com um bom ritmo e povoado de personagens magníficos. Adler faz avançar esta história com uma narrativa requintada e uma escrita agradável... uma pitada de romance, uma boa dose de mistério e horas de puro entretenimento.» Affaire de Coeur

«Adler tem uma escrita lírica e romântica… uma história cativante, paisagens pitorescas e personagens encantadores enchem as páginas deste livro fascinante... [uma] excelente leitura.» Romantic Times
Autora
Elizabeth Adler é britânica. Autora de mais de vinte romances, é reconhecida internacionalmente pelas suas histórias envolventes que combinam de forma magistral mistério, amor e destinos de sonho. Os seus livros estão publicados em vinte e cinco países, com mais de quatro milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.

Adler e o marido viveram em vários países até que fixaram residência em La Quinta, Califórnia, onde passam dias tranquilos na companhia dos seus dois gatos.

Para mais informações, visite: http://www.elizabethadler.net/

Maio 19, 2011

«A Árvore dos Segredos», de Sarah Addison Allen - Quinta Essência

 

Sarah Addison Allen dá-nos as boas-vindas a uma nova povoação: Walls of Water, na Carolina do Norte, onde os segredos são mais espessos do que o nevoeiro das famosas quedas-d’água da cidade, e as superstições são, de facto, reais.

Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época área de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. E a própria Willa há muito se esforçou para construir uma vida para lá da sombra da família Jackson. Não é tarefa fácil numa cidade moldada por anos de tradição e com fronteiras bem demarcadas entre ricos e pobres.

Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood - da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é mais um segredo que gira à volta de algo encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade.

Setenta e cinco anos antes, o carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water, e deixou a sua marca. Quem terá ele sido realmente? E por que motivo estão de repente a acontecer coisas estranhas em toda a cidade?

Agora, unidas numa improvável amizade e por um enorme mistério, Willa e Paxton tem de confrontar as paixões perigosas e as trágicas traições que outrora uniram as suas famílias e descobrir a verdade acerca dos antepassados que transcenderam o tempo e desafiaram a sepultura para tocar os corações e as almas dos vivos.

A Árvore dos Segredos é uma história sobre o poder profundo e duradouro da amizade, do amor e da tradição, e um retrato dos laços inquebráveis que – nos bons e nos maus momentos, de uma geração para a seguinte – duram para sempre.
Imprensa

«Allen habituou-nos a escrever bons romances; o seu último livro continua essa tendência... As interações, o diálogo e o ritmo mantêm o leitor intrigado e a virar as páginas até ao fim. Sendo um estudo sobre as relações das mulheres e os laços da amizade, do amor e da comunidade, esta é uma história que vale a pena levar para a cama e ficar a noite toda a ler.»
Romantic Times

«Allen demonstra mais uma vez neste delicioso livro a sua espantosa capacidade de unir de forma credível as fronteiras entre o mágico e o mundano.» Booklist

«Apaixonei-me pela escrita de Sarah Addison Allen e pelo mundo que ela descreve.» Luanne Rice
«Uma leitura verdadeiramente deliciosa.» Sun News
Autora
SARAH ADDISON ALLEN é a autora dos êxitos de venda O Jardim Encantado, O Quarto Mágico e O Feitiço da Lua. Nasceu e cresceu em Asheville, na Carolina do Norte. O Jardim Encantado, a sua obra de estreia, foi distinguido com o prémio SIBA Novel Of the Year, da Associação de Livreiros Independentes do Sul, para melhor romance de 2008, e em Portugal já tem mais de dez mil exemplares vendidos. O Quarto Mágico foi eleito, em maio de 2009, Romance Feminino do Ano, referente a 2008, pela revista Romantic Times.

Para mais informações, visite: www.sarahaddisonallen.com

Maio 18, 2011

As Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa - Falar e Escrever sem Erros, de Elsa Rodrigues dos Santos e D´Silvas Filho

 

A Esfera dos Livros lança hoje mais um livro, desta feita em prol da nossa língua.

Trata-se de As Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa – Falar e Escrever sem Erros, de Elsa Rodrigues dos Santos e D´Silvas Filho. Este é um livro que parte sempre de uma dúvida do quotidiano para abordar temas de gramática, e que como tal nos ensina a aprender a falar em bom português.

SINOPSE

-Tenho dois parentes que são médicos. Um diz biopsia, o outro biópsia. Qual é, afinal, a pronúncia correta?

- Afinal é “Nóbel” ou “Nobél”? Os locutores da TV não se entendem.

Em que caso se deve usar “de mais” e quando se pode usar “demais”?

- Deve dizer-se “Fui um dos que ganhou o prémio” ou “Fui um dos que ganharam o prémio”?

- “Houveram muitos acidentes este fim de semana” ou “houve muitos acidentes este fim de semana”?

Estas são algumas das questões que todos nós, enquanto falantes da Língua Portuguesa, nos colocamos no nosso dia-a-dia. Com este livro, de fácil consulta, organizado de forma simples, que parte sempre de uma dúvida do quotidiano para abordar temas de gramática, vamos aprender a falar em bom português.

BIOGRAFIA

Elsa Rodrigues dos Santos, licenciada em Filologia Românica e com o Mestrado em Literaturas Brasileira e Africanas de Língua Portuguesa pela Faculdade de Letras de Lisboa, foi Professora do Ensino Secundário e Professora convidada da Universidade Lusófona e do Instituto Superior de Ciências Educativas. Autora de várias publicações no âmbito das Literaturas Africanas e da Literatura Portuguesa. É Presidente da Sociedade da Língua Portuguesa.

D´Silvas Filho é um pseudónimo literário. Como autor textual é membro do Conselho Científico da Sociedade da Língua Portuguesa, do Conselho Científico (linguística) do Instituto de Cultura Europeia e Atlântica, membro do Conselho Consultivo de Ciberdúvidas, sócio da Associação Portuguesa de Escritores, sócio já ‘cooperador´ e medalha de honra da Sociedade Portuguesa de Autores. É autor do livro Prontuário Erros Corrigidos de Português e de vários livros de ficção. O autor real licenciou-se com distinção numa das universidades públicas portuguesas. Tem mais de 30 anos de docência, sendo 20 no ensino superior, onde desempenhou vários cargos, até chegar a professor coordenador.

Maio 18, 2011

Clube do Autor - Os Portugueses - «Quanto mais lá vou, mais quero lá voltar.» Miguel de Unamuno

 

Barry Hatton vive em Portugal há quase 25 anos. Correspondente da Associated Press em Portugal, o jornalista britânico revela no livro Os Portugueses aquilo que somos enquanto país e enquanto povo. Pelo menos aos olhos dos estrangeiros.

Apesar da incapacidade para chegar a horas, da falta de civismo na estrada e de um bairrismo exagerado, traços da nossa personalidade enquanto povo, Portugal é, ainda assim, um país apaixonante.

No livro Os Portugueses, Hatton relembra os principais momentos históricos que marcaram a nação, desde o período áureo dos Descobrimentos aos anos governados por Oliveira Salazar, sem esquecer a peculiar relação com Espanha, e termina com uma análise sobre a modernidade.

«A minha intenção é lançar algumas luzes sobre este enigmático canto da Europa, descrever as idiossincrasias que tornam único este adorável e, por vezes, exasperante país e procurar explicações, fazendo o levantamento do caminho histórico que levou os portugueses até onde estão hoje.», avança o autor na nota prévia da obra.

Paralelamente, a construção da identidade de Portugal enquanto povo e os vários estereótipos que (ainda) reinam além fronteiras são abordados e apresentados através de episódios vividos pelo autor ou por pessoas que lhe são próximas.

De leitura obrigatória para todos quantos desconhecem a verdadeira alma lusa, portugueses ou não, Os Portugueses é uma obra obrigatória, escrita de forma apaixonada por um dos correspondentes mais antigos da imprensa internacional no nosso país.

Sobre Barry Hatton

Barry Hatton nasceu em Doncaster, Inglaterra, em 1963. Estudou Germânicas no King’s College, Universidade de Londres, mudando-se para Portugal em 1986. Trabalhou como repórter no jornal Anglo-Portuguese News, no Estoril, e, em 1992, tornou-se correspondente em Lisboa da agência de notícias United Press International.

Desde 1997 é correspondente da Associated Press, cobrindo a actualidade política, económica e desportiva de Portugal. Escreveu, com Luísa Beltrão, uma biografia da primeira mulher a ser primeira-ministra em Portugal, Maria de Lourdes Pintasilgo.

Informação Técnica

Os Portugueses

Barry Hatton

PVP: 16,95 €

316 Páginas

Maio 18, 2011

Civilização publica 'Cozinha Japonesa com Harumi'

 

Harumi Kurihara é a autora de livros de culinária mais popular no Japão, tendo sido já apelidada de “Martha Stewart do Japão”. Em Cozinha Japonesa com Harumi, selecciona os seus pratos preferidos e apresenta mais de 60 receitas caseiras – com explicações passo a passo – que pode fazer para a família e os amigos. Ao longo de uma carreira com mais de 20 anos, publicou 112 livros, vendeu mais de 20 milhões de exemplares e apresentou mais de 4 mil receitas originais. Em 2004, venceu o Best Cookbook of the Year na décima edição dos Gourmand World Cookbook Awards, os Óscares do mundo da cozinha.

Harumi pretende que todos sejam capazes de confeccionar as suas receitas e mostra como é fácil cozinhar comida japonesa no dia-a-dia, sem ser preciso fazer compras em lojas especializadas. Usando muitos dos seus ingredientes favoritos, Cozinha Japonesa com Harumi inclui receitas para sopas, entradas, snacks, festas, pratos principais e encontros familiares que são rápidas e simples de preparar, numa abordagem despretensiosa a um tipo de comida e vida elegante. Cada prato é fotografado e inclui explicações passo a passo que evidenciam as técnicas essenciais da culinária japonesa. A textura e o paladar são importantes na comida japonesa e Harumi guia-o através dos molhos básicos que pode fazer em casa e dos ingredientes que deve ter na sua despensa. As fotografias são de Jason Lowe, um fotógrafo premiado.

Mais informações em http://www.yutori.co.jp/en/book/index.html.

Autor: Harumi Kurihara

Título: Cozinha Japonesa com Harumi

Título original: Everyday Harumi

Tradutor: Manuela Rocha

Páginas: 192

Encadernação: Capa mole

Família: Livro Prático

Preço c/ IVA: 21,99€

Lançamento: Maio de 2011

Maio 18, 2011

50 Segredos de Coaching Para Portugueses, de Maria Duarte Bello

 

A Esfera dos Livros lança mais uma novidade, desta vez 50 Segredos de Coaching Para Portugueses, de Maria Duarte Bello.

Trata-se de um livro que aborda um tema muito em voga actualmente, o coaching,  onde a coach Maria Duarte Bello nos explica como podemos superar as dificuldades do dia-a-dia profissional e pessoal com o recurso à técnica do coaching, um processo interactivo que orienta as pessoas e as empresas a esclarecer as suas metas e assim obter os resultados desejados.

Este é um tema que irá certamente interessar aos portugueses, até pelo difícil momento económico que vivemos actualmente, com a entrada do FMI no país e com todos os cortes anunciados, pelo que as pessoas precisam de facto de ajuda e orientação. É importante falar-se também de possíveis soluções para os problemas dos portugueses e essas soluções podem, sem dúvida, passar pelo coaching.

AVISO IMPORTANTE:

SÓ DEVE RECORRER A UM COACH SE TEM VONTADE DE CRESCER E MUDAR ALGO NA SUA VIDA. Sente-se estagnado no seu trabalho? Sente que poderia crescer, mas não sabe como? Tem dificuldade em comunicar com os seus colaboradores? Em mostrar as suas competências? Considera que a relação com a família poderia ser melhor? Está disposto a fazer uma pequena mudança na vida? Se respondeu afirmativamente a alguma destas questões então este livro é para si. A coach Maria Duarte Bello explica-lhe como através do coaching – um processo interactivo que orienta as pessoas a esclarecer as suas metas pessoais e profissionais e assim obter os resultados desejados – pode superar as dificuldades que lhe aparecem no seu dia-a-dia pessoal e profissional. Porque os portugueses têm, como qualquer outro povo, formas típicas de trabalho.

Maria Duarte Bello é directora-geral da MDB - Coaching e Gestão de Imagem, Unipessoal Lda. Coach especialista em Executive, Team e Life Coaching, formada pelo Instituto International OlaCoach e pela The International School of Coaching. Master em Gestão de Imagem pela Universidade Complutense de Madrid; Estudos Avançados em Comunicação Social pela Universidade Complutense de Madrid e doutoranda em Comunicação Social pela mesma. Licenciada em Direito. Formadora nas áreas da Comunicação e Comportamento, Gestão de Imagem, Falar em Público e Media Training; Consultora de Protocolo na organização de eventos. Docente na Escola Superior de Comunicação Social, no Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA); «Foi a primeira mulher a fazer coaching em Portugal…» Máxima, Abril 2004 «Descoberta da primeira coach a actuar em Portugal…» Expresso, 20 de Abril de 2002

Maio 16, 2011

Feira do Livro de Lisboa 2011

 

A Feira do Livro de Lisboa 2011 chegou ao fim, é com alguma tristeza que encaro todos os anos o seu encerramento. É um local de que nunca me canso, cada vez que visito revejo mentalmente as listas dos livros mais desejados, e quero trazer sempre mais um exemplar para enriquecer a estante; quem gosta de ler e partilha esta paixão pelos livros facilmente se identifica com as minhas palavras.

Este ano não foi diferente, fiz compras, passeei, revi amigos, alinhavei novas amizades, troquei ideias e conheci novos livros. Contudo, no dia 13 de Maio participei num encontro muito especial que quero destacar: a QuintaEssência e a Gailivro organizaram uma conversa informal entre alguns bloggers e os editores. Fiquei muito feliz por ter participado e ter tido oportunidade de conhecer pessoalmente algumas pessoas já sobejamente conhecidas de forma virtual. Deixo uma foto do encontro, que reflecte bem o espírito animado em que nos envolvemos, e um agradecimento muito especial à QuintaEssência e à Gailivro por me terem convidado e partilhado connosco “aqueles” pormenores sobre livros que todos adoramos saber.

Maio 16, 2011

Civilização publica biografia de prémio Pulitzer sobre Cleópatra

 

A nova biografia de Stacy Schiff, a autora que venceu o Pulitzer com Véra (Mrs. Vladimir Nabokov), foi incluída em 15 listas do Best Of de 2010 de publicações como Time, New Yorker ou Washington Post. Num regresso magistral às fontes clássicas, a autora consegue, em Cleópatra, separar os factos da ficção, resgatando esta rainha fascinante, cuja morte trouxe uma nova ordem mundial uma geração antes do nascimento de Cristo. O livro de Stacy Schiff vai ser adaptado em breve ao cinema.

A crítica ao novo livro de Stacy Schiff não podia ser mais entusiasmante. “Surpreendente. Raramente se conseguiu dar tanta vida a uma época tão distante e obscura. É uma grande proeza”, assegura a Newsweek. E, enquanto a Vanity Fair garante que “A sabedoria de Stacy Schiff é imensa, mas ela exibe-a com leveza e uma profunda compreensão da natureza humana”, o reputado New York Times escreve: “Cativante. […] Stacy Schiff remove os excessos do mito que se formaram em redor da rainha egípcia”.

O Los Angeles Times sublinha ainda a robustez na escrita de Schiff. “Soberbo. […] Cleópatra viveu uma vida digna de uma lenda, e Stacy Schiff capta a sua amplitude e o seu alcance numa narrativa vigorosa destinada ao leitor comum, mas firmemente ancorada nos estudos mais recentes. As maiores forças da autora continuam a ser a inteligência lúcida e a análise subtil da personalidade […] Stacy Schiff faz reviver [Cleópatra] como uma pessoa de carne e osso: absolutamente extraordinária, é certo, mas reconhecidamente humana”.

Cleópatra é, de facto, uma das figuras mais extraordinárias na História da Humanidade. A sua beleza, capacidade de sedução, mas também sagacidade e inteligência são lendárias. Entre a realidade e o mito, Stacy Schiff traça aqui, de forma detalhada e rigorosa, o retrato da mulher que tentou unir dois dos maiores impérios da sua época, o Romano e o Egípcio.

Stacy Schiff é a autora de Véra (Mrs. Vladimir Nabokov), livro com que venceu o Prémio Pulitzer, Saint-Exupéry, com o qual foi finalista do Prémio Pulitzer, e A Great Improvisation: Franklin, France, and the Birth of America, que lhe garantiu o George Washington Book Prize e o Ambassador Book Award. Foi bolseira da Guggenheim Foundation, do National Endowment for the Humanities e do Center for Scholars and Writers da New York Public Library. A American Academy of Arts and Letters atribuiu-lhe um Academy Award in Literature. Reside em Nova Iorque.

Mais informações sobre a autora em http://www.stacyschiff.com/.

SINOPSE

A biógrafa vencedora do Prémio Pulitzer traz de regresso à vida a mulher mais intrigante da história mundial: Cleópatra, a última rainha do Egipto. Cleópatra foi uma hábil estratega e negociadora que reformulou os contornos do mundo antigo. O seu palácio fervilhava de intrigas políticas e sexuais. Casou-se duas vezes, com dois dos seus irmãos. Iniciou uma guerra civil contra o primeiro e envenenou o segundo. Cleópatra terá tido relações sexuais apenas com dois homens: Júlio César, de quem teve um filho, e Marco António, de quem teve três filhos. Por essa altura, era já a soberana mais rica do Mediterrâneo e a mulher mais influente da época. Com Marco António, tentou forjar um novo império numa aliança que conduziu à destruição de ambos.

Famosa antes de se tornar lendária, Cleópatra tornou-se uma figura histórica – Shakespeare e Shaw deram-lhe uma voz; Miguel Ângelo, Tiepolo e Elizabeth Taylor deram-lhe um rosto. Mas desconhecemos a sua verdadeira personalidade. Num regresso magistral às fontes clássicas, Stacy Schiff separa os factos da ficção, de forma a resgatar esta rainha fascinante, cuja morte trouxe uma nova ordem mundial, uma geração antes do nascimento de Cristo. Rico em pormenores e com uma abrangência impressionante, esta é a reconstituição profundamente original de uma vida deslumbrante.

Título: Cleópatra

Autor: Stacy Schiff

Título original: Cleopatra: A Life

Tradução: Isabel Alves

Páginas: 400

PVP: 17,90 €

Lançamento: Maio de 2011

Maio 15, 2011

Chamava-se Sara - Tatiana de Rosnay - Opinião

 

Por vezes penso na quantidade de livros excelentes que, por alguma razão não obtiveram qualquer sucesso junto do público. Até há bem pouco tempo nunca tinha ouvido falar de “Chamava-se Sara”, foi durante uma agradável conversa que me foi sugerido e, assim que soube de que se tratava, não descansei enquanto não o encontrei e li.

Pelo que me apercebo trata-se de um enorme sucesso internacional que em Portugal passou ao lado do público; talvez publicitado de forma insuficiente, não sei, mas penso que dada a polémica do tema este livro não necessita de uma excessiva campanha publicitária para chegar aos leitores. Quanto a mim atingiu-me como uma flecha, li-o de forma compulsiva e estou rendida.

A autora conta esta história em dois tempos, isto é, vai intercalando os capítulos entre os anos de 1942 e 2002. Julia Jarmond é jornalista, apesar de ser americana vive em Paris há alguns anos onde casou e tem uma filha; está a trabalhar numa peça sobre um acontecimento de que os franceses não se sentem propriamente orgulhosos: em Julho de 1942 a polícia francesa levou à força milhares de judeus para um edifício desportivo, o Vélodrome d’Hiver, onde os deixou, durante dias e sem condições, a aguardar serem transportados para os campos de extermínio. Centenas de famílias foram forçadas a deixar os seus lares em Paris para serem tratadas como lixo e transportadas como gado a caminho da morte. A particularidade desta operação reside no enorme número de crianças envolvidas, e em como as autoridades poderiam justificar levar tantos menores para os campos de trabalho, obviamente na época não eram divulgados como campos de morte. Mais um episódio relacionado com o Holocausto do qual o mundo inteiro se deve envergonhar ter permitido.

Em Julho de 1926 conhecemos uma menina e a sua família. Durante a maior parte do livro é para o leitor uma menina sem nome, a narradora presencial deste episódio. Quando a polícia bate à porta desta família judia e os leva para o Vélodrome d’Hiver, nem sonha que a menina escondeu o irmão de 4 anos num armário secreto onde costumavam brincar. A menina, convencida que voltaria em breve, dado que era a polícia francesa que os levava e não os alemães, fechou o irmão à chave no armário e prometeu regressar para o libertar. Os acontecimentos sucedem-se e a menina apercebe-se que não a vão deixar voltar; de forma criminosa é separada dos pais e é enviada para um campo, ainda em França, com todas as crianças separadas das famílias. A autora descreve de forma perturbadora esta realidade, este abandono, maus tratos e consequente morte de muitos meninos e meninas inocentes.

No ano de 2002 uma série de coincidências fazem Julia envolver-se nesta história. Prestes a mudar para uma casa recentemente deixada pela avó do marido que foi viver para um lar, apercebe-se que se trata da casa onde viveu a família da menina; a mesma casa que esta família judia foi obrigada a abandonar. Os avós do marido de Julia, como tantos outros parisienses, ocuparam as casas vazias de forma bastante despreocupada, tendo em conta as condições em que os seus habitantes tiveram de as deixar. Tenha sido por desconhecimento ou negligência, a indiferença vivida na época choca-me bastante.

Julia envolve-se de forma muito intensa e decide saber o que aconteceu à menina. Vários são os motivos que a levam nesta pesquisa, o seu espírito curioso de jornalista é um deles, mas o seu inconformismo e revolta têm o peso preponderante. Além disso a sua vida pessoal e o seu casamento desgastado precipitam um envolvimento e uma sede de descoberta do percurso de vida desta menina chamada Sara.

Porque mesmo quem quer desaparecer vai deixando rasto, Julia investiga, viaja, procura e faz desta pesquisa a sua bandeira. O leitor acompanha, sofre, interioriza e medita sobre tantas injustiças e sofrimento. Vivi o sofrimento de Sara, que nunca esqueceu o irmão, e fez tudo para o salvar. Até saber o desfecho senti pânico e terror, depois disso uma imensa desolação por tudo, pela vida de Sara cujo percurso não foi fácil, uma criança que aos 10 anos revela uma maturidade invulgar.

Era capaz de falar e escrever sobre este livro durante horas. Vou respeitar o poder desta história e deixar os meus comentários por aqui. É um livro que fala por si e deve ser lido por muitos leitores. Recomendo sem qualquer reserva.

Obrigada Tânia por esta excelente sugestão que marcou o meu fim-de-semana e vai certamente ficar comigo durante muito tempo.

Sinopse

“Julia Jarmond, uma jornalista americana casada com um arquitecto francês, investiga uma página negra da história francesa recente: a rusga através da qual a Polícia Francesa, na madrugada do dia 16 de Julho de 1942, levou mais de 8 000 judeus franceses para o recinto desportivo do Vélodrome d’Hiver, para que aí ficassem até serem deportados para os campos de concentração.

Descobrindo, horrorizada, o calvário de todas aquelas pessoas que, durante dias, sem água nem alimentos, ficaram a aguardar a deportação, Julia interessa-se, em particular, pelo destino de Sara, uma menina entre as mais de 4 000 crianças que ali estiveram. Sara, acreditando que estava a proteger Michel, o seu irmão mais novo, fechara-o à chave num armário, prometendo-lhe que iria buscá-lo depois.

E depois não conseguiu.

Em Paris, em 2002, Julia, enquanto percorre o passado de Sara, a rusga, a deportação, acaba por ter de reavaliar o seu próprio lugar naquele país, naquele casamento e naquela vida. “

Dom Quixote, 2007