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planetamarcia

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Setembro 23, 2010

O Homem que Sonhava ser Hitler - Tiago Rebelo - Opinião

 

Tiago rebelo mantém neste livro o seu estilo de escrita simples e fluida, que permite uma leitura constante e de bom ritmo. Confesso que me agrada bastante o modo acessível como escreve; a utilização de capítulos curtos fazem com que um livro como este, de 470 páginas, e focado num tema pesado, se leia de uma assentada.

O argumento é interessante e, de certa forma original, eu nunca tinha lido nada sobre grupos de ideologia extremista neonazi cuja acção decorra em Portugal. É uma realidade de que só nos apercebemos quando há abordagens nos meios de comunicação social.

“O Homem que sonhava ser Hitler” não é exactamente um policial mas mostra-nos como poderia decorrer uma investigação da Polícia Judiciária; não é de suspense intenso mas deixa-nos “colados” às páginas, atentos às pistas e aos passos das personagens. Faz pensar na existência de um mundo obscuro de crime e terrorismo no nosso país, sem dúvida que acorda alguns receios.

Uma narrativa plena de acção, com um fio condutor de emoções constante. Abordando os temas do racismo, da existência ou não de uma raça superior e outras inferiores, da violência como forma de atingir objectivos e demonstrar poder, sempre num ambiente de clandestina conspiração, deixei-me levar pelas vidas destas personagens, pelos seus passados como origem das suas atitudes e posturas actuais. Existe um encadeamento, há lógica na acção, e um final que surpreende!

Sinopse

“No pátio das traseiras de um prédio de um pacífico bairro de Lisboa, uma criança é atacada por três homens e deixada em coma. Ao investigar o que inicialmente se supõe ser um mero acto de cobardia de um grupo de cabeças-rapadas que resultou em tragédia, as autoridades vão descobrir uma gigantesca conspiração que prova que, nunca como hoje, a democracia e o estado de direito estiveram tão ameaçados em Portugal. Neste surpreendente romance, Tiago Rebelo abre-nos a porta dos fundos do lado mais obscuro da política nacional dos nossos dias, onde nada é o que parece ser e onde se desenrolam acontecimentos extraordinários que colocam em perigo toda a sociedade, sem que esta se aperceba do que está realmente a acontecer. O inspector-chefe, António Gaspar, da Polícia Judiciária, leva a cabo uma investigação, que, a cada passo, ameaça a sua vida e a da mulher que ama, a ex-namorada que ele procura recuperar no desvario dos dias perigosos que põem em risco a nação.”

Asa, 2010 

Setembro 22, 2010

ASA literatura - Novidades de Outubro

 
 

 

Título: Sunset Park

Autor: Paul Auster

O mais recente romance de um dos nomes cimeiros da literatura mundial

Publicado simultaneamente com a edição original

Um romance sobre a América contemporânea e os seus fantasmas, com o colapso económico de 2008 como pano de fundo

Durante os meses sombrios do colapso económico de 2008, quatro jovens ocupam ilegalmente uma casa abandonada em Sunset Park, um bairro perigoso de Brooklyn. Bing, o cabecilha, toca bateria e dirige o Hospital das Coisas Escangalhadas, onde conserta relíquias de um passado mais próspero. Ellen, uma artista melancólica, é assaltada por visões eróticas. Alice está a fazer uma tese sobre a forma como a cultura popular encarava o sexo no pós-guerra. Miles vive consumido por uma culpa que o leva a cortar todos os laços familiares. Em comum têm a busca por coerência, beleza e contacto humano. São quatro vidas que Paul Auster entrelaça em tantas outras para criar uma complexa teia de relações humanas, num romance sobre a América contemporânea e os seus fantasmas.

 

Título: SMILLA e os Mistérios da Neve

Autor: Peter Hoeg

A primeira obra a despertar o apetite internacional pelos thrillers escandinavos

Publicado em mais de trinta países, tendo vendido mais de 2 milhões de exemplares

Considerado o melhor livro de 1993 pela Time, People e Entertainment Weekly

Adaptado para o cinema por Bille August, num filme protagonizado por Julia Ormond

Smilla Jaspersen tem a neve em muito melhor conta do que o amor. Ela é especialista das propriedades físicas do gelo e vive num mundo de números, ciência e memórias. E, agora, está convencida de que ocorreu um crime terrível cuja vítima é Isaiah, um rapaz de seis anos. Para além da amizade que os unia, Smilla e Isaiah tinham em comum o facto de pertencerem à pequena comunidade de esquimós a viver em Copenhaga. Quando as conclusões do inquérito oficial apontam para acidente, Smilla suspeita. E à medida que reúne informação sobre o caso, apercebe-se das suas sombrias ligações. De uma expedição secreta à Gronelândia a uma estranha conspiração que data da Segunda Guerra Mundial, muito parece estar por explicar. Pelo seu amigo e por si, ela embarca numa jornada arrepiante de mentiras, revelações e violência que a levará de volta ao mundo branco que em tempos deixou para trás e onde um segredo explosivo aguarda debaixo do gelo…

 

Título: Os Pecados de Lord Easterbrook

Autora: Madeline Hunter

Christian é excêntrico, enigmático, o mais famoso recluso da aristocracia inglesa. Vive isolado, não tem amigos e o seu coração nunca foi tomado por ninguém… com excepção de Leona, uma mulher determinada, exótica, belíssima. Mas isso aconteceu em Macau, naquela que parece ter sido uma outra vida.

As notícias da chegada de Leona a Londres deixam-no aturdido. Christian decide então que nada o impedirá de finalmente a possuir. Não podia saber que entre as famílias de ambos pulsam segredos impossíveis de ignorar… e que o grande amor da sua vida acalenta um mortal desejo de vingança!

Uma viagem no tempo até uma era marcada por escândalos, intriga e desejos secretos, no novo e sensual romance de Madeline Hunter: a história de um homem capaz de arriscar tudo pela mulher que ama – até a revelação do seu mais secreto pecado

 

Título: Laços Eternos

Autora: Kate Jacobs

O tão aguardado regresso ao terno e hilariante mundo d’O Clube de Tricô de Sexta à Noite.

A época festiva que se aproxima é a altura ideal para a jovem Dakota Walker exibir os seus dotes culinários, isto se não estiver demasiado ocupada a tricotar na Walker & Filha, a mais acolhedora loja de lãs de Manhattan… Graças à família e às amigas do Clube de Tricô, Dakota conhece o verdadeiro valor da amizade. Nos anos que se seguiram à morte da mãe, todos a acarinharam e ajudaram a crescer. Entre confissões, desabafos, novas e antigas paixões, o grupo resiste à dura rotina nova-iorquina e continua a manter os seus hilariantes encontros de sexta-feira. Para Dakota abre-se agora a possibilidade de visitar a família materna, na Escócia, e rever as pessoas e os locais que marcaram a infância e juventude da mãe. Mas algo que pode ser determinante para o seu futuro está a prendê-la a Nova Iorque e a colocá-la perante um dilema que não permite segundas oportunidades…

Setembro 22, 2010

Em Outubro na ASA: Uma edição especial comemorativa dos 120 anos do nascimento da Rainha do Crime

 

 

Título: Um Crime no Expresso Oriente

Autora: Agatha Christie

Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio está surpreendentemente cheio de passageiros. A manhã seguinte vai começar da pior maneira. Embora o nevão tivesse isolado o comboio, impedindo quaisquer movimentações, um dos passageiros foi assassinado durante a noite.

Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais espantosos de toda a sua carreira. É que existem inúmeras pistas e outros tantos suspeitos, sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para mais, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso… de uma maneira a todos os títulos surpreendente!

 

Título: Anúncio de um Crime

Autora: Agatha Christie

Anuncia-se um assassinato, a ter lugar em Little Paddocks, sexta-feira 29 de Outubro, pelas 18h30. Amigos, aceitem este convite, será o único.

É desta forma que o jornal local apresenta o enigmático anúncio que vai despertar grande entusiasmo em Chipping Cleghorn. Curiosos, todos os amigos e conhecidos de Letitia Blacklock, proprietária de Little Paddocks, decidem não faltar ao convite. Todavia, também Letitia é apanhada de surpresa; mas, como boa anfitriã que é, acha por bem participar na festa. Todos esperavam uma partida ou um jogo – escolhe-se um «assassino secreto», apagam-se as luzes, a «vítima» cai e os jogadores tentam adivinhar quem foi o culpado. Prometia ser divertido, até que é encontrada a vítima… assassinada! Um jogo tão mortífero como este requer o melhor jogador de todos: Miss Jane Marple.

Setembro 22, 2010

Actor André Gago estreia-se no romance - "Rio Homem"

 

Rio Homem, o primeiro romance do conhecido actor português, resulta de uma investigação de dez anos e estará nas livrarias a partir de 12 de Outubro. Cruza de forma admirável a história de um foragido da Guerra Civil de Espanha perdido em Portugal e a da aldeia comunitária que o acolheu. A obra será editada pela ASA sob a responsabilidade da editora Maria do Rosário Pedreira.

Sobre o livro:

Em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio – um jovem galego de ideais republicanos – e alguns dos seus companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão.

Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais – a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras.

Exaustivamente investigado, narrado com mestria e beleza e com uma galeria de personagens admiráveis (entre as quais não podemos deixar de reconhecer, por exemplo, Miguel Torga), Rio Homem cruza duas histórias magistrais – a de um refugiado que perdeu todas as suas referências e a da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na albufeira de uma barragem.

Sobre o autor:

André Gago nasceu em Lisboa, em 1964. Estreou-se com actor profissional 20 anos depois. Pelo caminho, e desde cedo, desdobrou-se em múltiplas aventuras relacionadas com as artes: sempre gostou de música, de desenhar, de representar, de escrever e, sobretudo, de pensar de forma multidisciplinar. A passagem pela Escola de Artes Decorativas António Arroio é um momento em que se perspectiva um percurso na arquitectura ou no design, mas o teatro fala mais alto. No teatro aprende a gostar de tudo, da montagem à encenação. A relação com a palavra é, no entanto, uma constante. Nos primeiros anos, adapta Aquilino Ribeiro e Jorge de Sena para o palco. Entretanto, descobre as máscaras e o poder da improvisação. Forma uma colecção de máscaras tradicionais que organiza em exposição e passa a dar aulas de Técnica da Máscara e Commedia dell’Arte. Nos anos 90 concebe e produz uma série de espectáculos em que é tradutor, adaptador ou autor: em Recitália, experimenta pela primeira vez um conceito teatral próprio que irá desenvolver nos anos seguintes. Interpreta Gardel a solo, num texto de José Jorge Letria. Em 2001 publica o conto O Circo da Lua, prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores, escrito como base para um espectáculo de circo, que irá dirigir em 2003. No mesmo ano, traduz e encena A Orquestra, de Jean Anouilh. Em 2004 cria o Teatro Instável, onde continua a criar espectáculos com  base em montagens de textos de vários autores e originais seus. Em 2006 termina a tradução de Hamlet, que encenará no ano seguinte. Nos últimos anos, como actor, a palavra poética passou a ocupar um lugar cada vez mais importante nas suas actuações.

Setembro 22, 2010

Porto Editora - Ficção estrangeira - "Um erro inocente"

 

A presença de Dorothy Koomson na Feira do Livro de Lisboa deste ano causou enorme impacto. Na altura, o grande destaque foi O amor está no ar,  a estreia literária da escritora, que a Porto Editora tinha acabado de lançar no mercado português, depois de publicados os três romances posteriores. Agora, a 30 de Setembro, chega o novo livro de Dorothy Koomson, intitulado Um erro inocente, uma história ao melhor estilo da autora do best-seller internacional  A filha da minha melhor amiga.

Aquela que foi a primeira vinda da autora britânica de origem ganesa a Portugal ficou também marcada pela realização de um jantar, promovido pela Porto Editora, que juntou Dorothy a quatro enormes fãs, vencedoras de passatempos levados a cabo para o efeito.

A britânica nascida no Gana é a autora de maior sucesso da Porto Editora e uma das que mais fãs têm em Portugal, país ao qual se deu a conhecer através do sucesso A filha da minha melhor amiga (mais de 65 mil exemplares vendidos e já na 12.ª edição).

O enredo

O primeiro amor pode matar...

Durante a adolescência, Poppy Carlisle e Serena Gorringe foram as únicas testemunhas de um trágico acontecimento. Entre aceso debate público, as duas glamorosas adolescentes viram-se a braços com os tribunais e foram apelidadas pela imprensa de "As Meninas do Gelado". Anos mais tarde, tendo seguido percursos de vida muito diferentes, Poppy está decidida a trazer ao de cima a verdade sobre o que realmente sucedeu, enquanto Serena, esposa e mãe de dois filhos, não pretende que ninguém do presente desvende o seu passado. Mas é impossível enterrar alguns segredos - e se o seu for revelado, a vida de ambas voltará a transformar-se num inferno... Emocionante e enternecedora, esta história fará com que nos perguntemos se alguma vez poderemos conhecer verdadeiramente aqueles que amamos.

A autora

Dorothy Koomson escreveu o primeiro romance aos 13 anos. Chamava-se There's A Thin Line Between Love And Hate e foi escrito ao ritmo de um capítulo por noite, que depois circulava entre as colegas de escola, todas as manhãs. «E elas adoravam!», confessa.

Cresceu em Londres e, mais tarde, durante a faculdade, em Leeds. Acabou por regressar a Londres, para fazer um mestrado, e ficou por lá durante alguns anos. Passou por vários empregos temporários, até conseguir a grande oportunidade no mundo da escrita, colaborando com várias publicações femininas e jornais nacionais.

Contar histórias e escrever ficção constituem uma enorme paixão na vida de Dorothy Koomson, pelo que foi aproveitando cada segundo que tem para trabalhar em contos e romances. Em 2001 teve a ideia que inspirou O Amor está no Ar, e, com ele, começou uma carreira de romancista, que, segundo a própria, «tem sido espectacular!». Em 2006, publicou o terceiro romance, A Filha da Minha Melhor Amiga – que registou um enorme sucesso, vendendo quase 90 mil exemplares no Reino Unido, só nas primeiras semanas. Cerca de um mês depois, o livro foi seleccionado para o Richard & Judy Summer Reads Book Club e as vendas aumentaram para mais de meio milhão de livros.

Dorothy viveu dois anos em Sidney, na Austrália, e agora está de volta a Inglaterra, embora não saiba dizer por quanto tempo – diz-se «mordida pelo bichinho das viagens…».

Título: Um erro inocente

Autor: Dorothy Koomson

Tradução: Irene Ramalho

N.º de Págs.: 448

Capa: mole

PVP: 16,50 €

Setembro 20, 2010

Novidades Setembro - A Esfera dos Livros

   
 

 

Nobre Povo Os Anos da República – Jaime Nogueira Pinto

Na manhã de 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, um movimento revolucionário derrubou a Monarquia e proclamou a República Democrática.

Em Nobre Povo – Os Anos da República, Jaime Nogueira Pinto faz a crónica de um dos tempos mais agitados, apaixonantes e trágicos da História de Portugal. Um tempo dominado por líderes fortes, polémicos e carismáticos, como o democrático Afonso Costa ou o popular Sidónio Pais, e por idealistas determinados, como Machado Santos ou Paiva Couceiro.

Um tempo de costumes pouco brandos, mas muito português, animado por uma luta política e ideológica de razões e convicções fortes, entre livres-pensadores e católicos, republicanos e monárquicos, moderados e radicais, e marcado por conspirações, «inventonas», pronunciamentos militares, golpes de Estado, revoltas e revoluções – com marinheiros nas ruas, militares na política, povo nas trincheiras, padres combatentes e civis armados.

Jaime Nogueira Pinto colabora regularmente na imprensa portuguesa (Semanário, Diário de Notícias, TSF e SIC). Publicou por A Esfera dos Livros, em 2007, António de Oliveira Salazar – O Outro Retrato, que se encontra já na 7.ª edição, em 2008, Jogos Africanos, que se encontra na 3.ª edição, e, em 2009, Nuno Álvares Pereira, que se encontra na 4.ª edição.

Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 26 €
ISBN: 978-989-626-246-4
Páginas: 544 + 32 extratextos a cores
Formato: 16 x 23,5 / Brochado
Data de lançamento:
Setembro

 

Reis que Amaram como Rainhas – Fernando Bruquetas de Castro

Este livro revela-nos a história de imperadores, reis, políticos, membros da Igreja e das universidades que, ao longo dos séculos, viveram a sua sexualidade de forma livre, contudo presa a simulações e a jogos de poder. Através destas personagens da vida pública de todos os tempos, Fernando Bruquetas de castro conta-nos a história da homossexualidade, tantas vezes ocultada ou contada com muita timidez pela historiografia tradicional.

António Conti, filho de um mercado italiano, conquistou o coração de Afonso VI que gostava da presença de rapazolas, lacaios, escravos negros e mouros que foram deixando no leito real o aroma do exotismo. D. Pedro I ficou para a História como o amante viril de D. Inês de Castro, mas Fernão Lopes deixa clara na sua crónica a relação com o seu sensual escudeiro e a amizade com outros cavaleiros.

Da amizade entre Gilgamés e Enkidu, ao desespero de Aquiles por Pátroclo, do apaixonado Alexandre que enlouqueceu com a morte do seu amado Heféstion, ao general Júlio César, que procurava bonitos escravos em cada terra que conquistava, de Ricardo, Coração de Leão, que sucumbiu aos encantos de um trovador da corte, do delicado Maximiliano, imperador do México, que viveu uma dolce vita e cuja morte em frente a um pelotão de fuzilamento continua envolta em mistério, ao famoso duque de Windsor, que se deixou seduzir por Wallis Simpson e por um atraente milionário norte-americano.

Fernando Bruquetas de Castro é doutor em História pela Universidad de las Palmas de Gran Canária, tendo ganho o prémio da melhor tese de doutoramento (1998-2000). É professor titular de História Moderna leccionando História da Marginalização Social e História das Canárias.

Colecção: História Divulgativa
P.V.P: 26 €
ISBN: 978-989-626-242-6
Páginas: 360 + 16 extratextos
Formato: 16 x 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

 

A Sociedade Medieval Portuguesa – Aspectos da Vida Quotidiana – A.H. de Oliveira Marques

«A Sociedade Medieval Portuguesa torna-se “uma Bíblia”. Ninguém discorreu sobre as funções e os ritmos de trabalho do homem medieval, sobre as suas condições de habitabilidade, higiene ou saúde, sobre as suas manifestações exteriores de vestuário e mesa, sobre os seus afectos e crenças, sobre os seus valores culturais ou distracções ou sobre os seus modos de encarar a morte, sem recorrer a essa obra fundamental. E nela sempre encontrou - o que é marca identitária do seu autor em toda a sua produção científica - uma clara e sistemática exposição de cada tema, apresentada com clareza e objectividade, suportada por um vocabulário técnico-científico miudamente explicitado, e fundamentada numa ampla e sistemática investigação de fontes, sempre abonadas e em pleno identificadas.»

Maria Helena da Cruz Coelho, «A Medievalidade na Obra de A. H. de Oliveira Marques», in Na Jubilação Universitária de A. H. de Oliveira Marques, Coimbra, Minerva Coimbra, 2003.

A Esfera dos Livros apresenta A Sociedade Medieval Portuguesa um clássico da historiografia portuguesa, uma obra de referência que traça o retrato vivo da vida quotidiana entre os séculos XII e XV. Através destas páginas, amplamente ilustradas, ficamos a conhecer o que comiam e vestiam os homens e mulheres medievais, como eram as suas casas, os seus costumes, em que trabalhavam, as suas crenças e afectos.

A.H. de Oliveira Marques foi historiador e professor catedrático. O número total das suas obras de tomo ultrapassa 60 volumes. A colaboração, com artigos, em revistas, dicionário e enciclopédias ultrapassa o milhar. Proferiu numerosas conferências em universidades da Europa, Estados Unidos, Brasil e Argentina. O seu livro mais famoso é a História de Portugal inicialmente em dois volumes e refundida depois em três (1981), que atingiu já 14 edições em língua portuguesa.

Colecção: História
P.V.P: 24 €
ISBN: 978-989-626-241-9
Páginas: 352 + 52 extratextos a cores
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

 

As Mulheres de D. Manuel I, Isabel, Maria Leonor, As Damas do Rei - María Pilar Queralt del Hierro

D. Manuel estava nervoso, aquela era a mulher que sempre amara. Que sempre desejara. Já a noiva sentia-se resignada, na verdade, depois de ter ficado viúva de D. Afonso, filho de D. João II e herdeiro do trono de Portugal, sonhara enveredar por uma vida religiosa, ao serviço de Deus e dos mais necessitados. Mas quis o destino que os seus pais a entregassem a D. Manuel I, primo do seu falecido sogro.
Isabel de Aragão tornava-se a primeira das damas do novo soberano de Portugal, mas o casamento durou pouco mais de um ano e, para grande tristeza de D. Manuel, a sua doce mulher esvaiu-se em sangue aquando do nascimento do seu primeiro filho, D. Miguel.
Era preciso arranjar uma nova mulher. D. Maria de Aragão, sua cunhada com quem casou em 1500. Mas mais uma vez o fim seria trágico. D. Manuel voltava a cair numa profunda tristeza ao ver a sua amante, fiel companheira e conselheira dar o último suspiro em 1517.
Não era justo passar pelo mesmo sofrimento. D. Manuel ameaçou abdicar em nome do seu filho D. João, retirar-se para um mosteiro, mas para surpresa de muitos, ao olhar para o retrato de D. Leonor de Aragão, prometida do seu filho e herdeiro D. João III, o soberano enamorou-se de novo.

María Pilar Queralt del Hierro é autora de Eu, Leonor Teles e Memórias da Rainha Santa, ambos publicados com grande sucesso pela Esfera dos Livros.
Nascida em Barcelona, editou em 1984 Balaguer, uma biografia do poeta e político catalão sobre o qual incidiu a sua tese de licenciatura. Este livro significou o início de uma carreira dedicada ao romance biográfico de personagens históricas. Em 1995, publicou o seu primeiro volume de relatos, Cita en azul, uma obra que a crítica espanhola qualificou de «obra-prima absolutamente recomendável».

Colecção: Romance
P.V.P: 23 €
ISBN: 978-989-626-247-1
Páginas: 330
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

 

Grácia Nasi – A Judia Portuguesa que desafiou o próprio destino – Esther Mucznik

Com uma fé inquebrantável e uma personalidade de ferro moldada pelas agruras da vida, Grácia Nasi não teve medo de desafiar homens, papas, reis e o seu próprio destino. Nasceu em 1510 em Portugal no seio de uma família expulsa de Espanha. Contudo não seria em Lisboa que encontraria a tranquilidade. Viúva aos 25 anos, herdeira de um império baseado no comércio da pimenta e especiarias e de uma incalculável riqueza cobiçada por todos, esta mulher revelou-se uma mulher de negócios excepcional, com o mesmo espírito pioneiro e empreendedor que caracterizava os sefarditas judeus/cristãos-novos.

Grácia Nasi percorre o mapa da Europa, passando por cidades como Antuérpia e Veneza, até chegar ao Império Otomano, onde finalmente pode praticar a sua fé às claras, sem recear qualquer perseguição. Aí dedica-se a ajudar os seus correligionários a escapar à Inquisição, apoia o estudo e o ensino religiosos, bem como a edição de traduções da Bíblia  e estende a mão aos mais necessitados.

Esther Mucznik viveu em Israel e em Paris onde estudou, respectivamente, língua e cultura hebraicas e Sociologia na Sorbonne. É membro da direcção da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) desde 1992 e sua vice-presidente desde 2000. Fundadora em 1994 da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos e desde então membro dos seus corpos dirigentes, é ainda redactora da Revista de Estudos Judaicos.

Colecção: História Biográfica
P.V.P: 23 €
ISBN: 978-989-626-244-0
Páginas: 208 + 16 extratextos
Formato: 16 X 23,5 / Cartonado
Data de lançamento: Setembro

Setembro 20, 2010

Sextante Editora - Não Ficção - O livro que demite Manuel Maria Carrilho

 

A Sextante Editora publica E agora? Por uma nova República, livro em que Manuel Maria Carrilho aborda os principais problemas da nossa sociedade e avança com várias propostas para o País.

Somos sempre responsáveis não só pelas nossas opções e acções, mas também pelas suas consequências previsíveis – e quanto maior for essa previsibilidade, maior ser responsabilidade.

Assumindo este princípio, que tanto se aplica aos cidadãos como aos responsáveis políticos, o autor conduz-nos pelas causas e efeitos da crise actual.

Manuel Maria Carrilho sinalizou, logo em 2007, a difícil encruzilhada em que já então se encontrava o anunciado ímpeto reformista, quando eram poucos os que a pressentiam e ainda menos os que a referiam abertamente. Em 2008, alertou para o significado e para as consequências da crise que então emergia e para a mudança de paradigma que se impunha, propondo uma corajosa reorientação do rumo que o País seguia. Em 2009, abordou sem preconceitos os sinais de desvitalização da democracia e a necessidade de se proceder a uma avaliação rigorosa da legislatura que então terminava.

… E AGORA?

Os problemas que antes se adivinhavam, e que infelizmente foram escamoteados, são hoje incontornáveis. Analisando-os, Manuel Maria Carrilho avança com várias propostas, defendendo uma visão do País e do seu futuro centrada na urgente qualificação do território, das instituições e das pessoas que lance as bases de uma Nova República.

No meio de uma crise que torna a intervenção pública um imperativo de cidadania, este livro procura, num registo simultaneamente político e pedagógico, estimular um debate fundamental sobre os problemas do nosso tempo e do nosso País.

O autor

Manuel Maria Carrilho é actualmente Embaixador de Portugaljunto da UNESCO, em Paris. Professor Catedrático de Filosofia Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa desde 1994, foi ministro da Cultura dos XIII e XIV Governos Constitucionais, de 1995 a 2000, e deputado à Assembleia da República entre 2000e 2008. Colabora regularmente, sobre temas políticos e culturais, em diversos media, e assina uma crónica semanal no Diário de Notícias. É autor de uma vasta obra, publicada em Portugal e no estrangeiro.

Título: E agora? Por uma nova República

Autor: Manuel Maria Carrilho

N.º de Págs.: 208

Capa: mole

PVP: 16.50 €

Setembro 20, 2010

As Serviçais - Kathryn Stockett - Opinião

 

Um livro cujo tema me interessou de imediato e que se revelou uma leitura intensa e fascinante.

Aibileen e Minny são, como tantas outras mulheres, criadas negras de senhoras brancas no Mississippi. A acção decorre na década de 60, num ambiente de enorme segregação racial. Contudo, este era um modo de vida que poucos questionavam ou no qual sequer pensavam; os negros eram vistos como seres inferiores, que nunca ascenderiam às profissões ou à posição social dos brancos; as mulheres eram criadas domésticas e os homens empregados em fábricas ou plantações de algodão; as crianças negras não aspiravam a ter estudos ou a um futuro profissional diferente do dos pais.

Mas como todas as coisas a que nos habituamos, só quando as começamos a meditar sobre elas é que pomos a hipótese de mudança. Skeeter é diferente das suas amigas, curiosa e interessada, concluí a sua licenciatura pois acredita que a Universidade não existe para encontrar marido. Skeeter é branca, de boas famílias e, apesar de se movimentar na alta sociedade de Jackson, tem uma perspectiva de vida e aspirações muito diferentes. Quer ser Jornalista, gosta de escrever e sente que a sociedade em que vive a atrofia e limita os passos; uma mulher diferente, que valoriza o intelecto e procura o seu próprio caminho, sente-se sozinha num meio de mulheres dependentes dos maridos, que passam o seu tempo com futilidades. Skeeter acredita que as coisas podem ser diferentes, que as injustiças têm de ser combatidas, que todas as pessoas devem ser tratadas com igualdade.

E é nesta fantástica aventura que este livro me levou. Adorei a forma como me fez constantemente pensar e relacionar todas as coisas, como no limite pude concluir que, quando existe maldade humana e superioridade o tema deixa de ser a cor da pele. Skeeter, apesar de branca, passou a ser tão ostracizada como os negros, por defender os seus ideais. Interessante como a segregação racial se torna segregação social e como se pode concluir que é um tema de uma actualidade assustadora em qualquer país do mundo.

Adorei a forma como a autora caracteriza todas as personagens do livro, sem excepção. Ao longo da leitura vamos construindo as suas realidades de uma forma muito completa, são salientados pequenos pormenores de personalidade que fazem toda a diferença.

Sob o tema do racismo, sem dúvida uma triste característica de uma parte da humanidade, vemos nascer esperança, entramos no dia-a-dia de mulheres extraordinárias que lutam, sorriem, amam e choram. Que apesar de serem tratadas como seres inferiores dão o seu amor às famílias para quem trabalham, educando e acarinhando as crianças, deixando a sua paixão nos cozinhados ou na forma como tornam as casas das patroas verdadeiros lares.

Um livro que tem tantas surpresas que só lendo para saber até onde nos podemos emocionar, envolver e, acima de tudo, acreditar…acreditar na mudança e ter esperança em novos começos!

Um livro que foi recusado por várias editoras mas que uma vez disponível tem de ser lido!

Sinopse

“Skeeter tem vinte e dois anos e acabou de regressar da universidade a Jackson, Mississippi. Mas estamos em 1962, e a sua mãe só irá descansar quando a filha tiver uma aliança no dedo.
Aibileen é uma criada negra, uma mulher sábia que viu crescer dezassete crianças. Quando o seu próprio filho morre num acidente, algo se quebra dentro dela. Minny, a melhor amiga de Aibileen, é provavelmente a mulher com a língua mais afiada do Mississippi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma senhora nova na cidade.
Estas três personagens extraordinárias irão cruzar-se e iniciar um projecto que mudará a sua cidade e as vidas de todas as mulheres, criadas e senhoras, que habitam Jackson. São as suas vozes que nos contam esta história inesquecível cheia de humor, esperança e tristeza.
Uma história que conquistou a América e está a conquistar o mundo.”
 

Saída de Emergência, 2010

Setembro 18, 2010

Porto Editora: Dicionário de Língua Gestual Portuguesa apresentado a 21 de Setembro

 

São mais de 100 000 os indivíduos que constituem a comunidade surda em Portugal, sem contar com familiares, educadores, professores ou técnicos. É para todos eles, e para a população em geral, que se edita o Dicionário de Língua Gestual Portuguesa, que será apresentado na próxima terça-feira, dia 21 de Setembro, às 15:00, na Escola Básica 2/3 de Paranhos, no Porto.

Da autoria de Ana Bela Baltazar, este dicionário assume particular relevância social e cultural tanto pelo contributo para a inclusão de milhares de cidadãos na sociedade, como pela valorização de uma das línguas oficiais do nosso país, facto que será desconhecido por muitos.

Organizado especificamente para o contexto português, o Dicionário de Língua Gestual Portuguesa tem uma estrutura simples e permite uma consulta fácil e rápida. Disponibiliza mais de 5200 entradas, todas elas acompanhadas por imagens ilustrativas – cerca de 15 000 – e pela descrição de todos os gestos enriquecida com ícones e setas.

Esta informação é complementada com a ilustração do alfabeto gestual, algarismos e principais configurações, e, não menos interessante, com a lista de todas as palavras que sofrem alteração do Acordo Ortográfico e respectiva nova grafia.

De destacar que o Dicionário de Língua Gestual Portuguesa é acompanhado por um DVD-ROM, que inclui vídeos de todas as entradas presentes na obra.

A Autora

Ana Bela Baltazar nasceu em Moçambique, em 1972.

Licenciada em Psicologia Clínica pela Universidade Lusíada do Porto e mestre em Psicologia Clínica e da Saúde pelo Instituto Superior da Maia, frequenta o mestrado de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa na Escola Superior de Educação do Porto.

Leccionou a disciplina de “Teoria e Prática da Tradução e da Interpretação da Língua Gestual Portuguesa” na Escola Superior de Educação do Porto e orientou estágios dos Cursos de Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa, tanto nesta instituição como na Escola Superior de Educação de Coimbra.

Exerce, desde 1994, as funções de intérprete de Língua Gestual em conferências, palestras e workshops e tem participado como oradora e formadora em inúmeros seminários subordinados ao tema da Língua Gestual Portuguesa.

Integrou uma comissão para a divulgação e promoção da Língua Gestual em Angola, como formadora e intérprete, desenvolvendo metodologias e estratégias para a definição desta forma de expressão, no âmbito de um programa de cooperação com Portugal.

Actualmente, é intérprete oficial da Rádio Televisão Portuguesa e da Associação de Surdos do Porto, onde lecciona o Curso de Formação Contínua de Intérpretes de Língua Gestual, é presidente do Centro de Tradutores e Intérpretes de Língua Gestual e sócia-gerente da CTILG, empresa de tradução.

Título: Dicionário de Língua Gestual Portuguesa

Autora: Ana Bela Baltazar

N.º de Páginas: 1168

PVP: 33,31€

PVP WOOK: 29,98 €

Com DVD-ROM (oferta)

Software desenvolvido para: Windows® XP, VistaTM ou 7

Requisitos mínimos: Leitor de DVD-ROM; 64 MB de memória RAM; 120 MB de espaço livre no disco rígido; Processador Pentium® II; Placa Gráfica SVGA (milhares de cores a 1024x768); Adobe® Flash® Player 10