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planetamarcia

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Abril 21, 2010

Porto Editora - Ficção Juvenil - Robert Muchamore em Portugal

 

Robert Muchamore vai estar em Portugal para o lançamento de Olho por Olho, sexto volume da colecção CHERUB. O evento vai acontecer no âmbito da Feira do Livro de Lisboa, cujo programa completo a Porto Editora vai anunciar ainda esta semana.

O novo livro da colecção era há muito reclamado pelos milhares de fãs – mais de sete mil estão registados no sítio oficial português –, através de e-mails para a editora ou mensagens via perfil da colecção na rede social Hi5. Os pedidos chegam a ser desesperados e revelam um fanatismo enorme pela leitura dos títulos da CHERUB. As mensagens a perguntar pela publicação de novo livro chegam quase sempre acompanhadas de um «eu já li todos os livros várias vezes» e “várias”, neste contexto, chega a significar cinco ou seis.

Assim, a Porto Editora considerou que a vinda do antigo detective privado – agora escritor de romances de cariz policial, tal como o “mestre” Dashiell Hammett, só que para um público juvenil – a Portugal era uma excelente forma de premiar os fãs de uma colecção que põe, efectivamente, os jovens a ler.

Em 2009, tendo-se apercebido de que muitos estudantes optavam por livros da CHERUB para leituras de âmbito escolar, a Porto Editora recolheu depoimentos de vários professores de português. E as opiniões não podiam ter sido mais positivas: Regina Campos, professora em Braga, disse que quando sugere o primeiro título «os leitores gostam e logo de seguida lêem os outros livros»; Maria Oliveira, professora em Loures, revelou que os alunos «solicitaram que os livros fossem incluídos no Plano Nacional de Leitura pelo facto de serem tão apelativos»; Cândida Filomena Batista, docente em Vieira do Minho, contou que, na biblioteca da escola, «o livro está sempre a ser requisitado, porque os alunos publicitam-no uns junto dos outros». Estes são apenas alguns dos exemplos de reacções que deixam a Porto Editora muitíssimo satisfeita com o impacto da colecção CHERUB.

Olho por Olho vai ser apresentado no primeiro fim-de-semana da Feira do Livro de Lisboa.

Olho por Olho

Todos os dias morrem milhares de animais em experiências nos laboratórios. Alguns acreditam que essas experiências proporcionam um conhecimento científico essencial, mas também há quem seja capaz de actos violentos para as travar.

James e Lauren partem em busca de informação sobre uma equipa de extremistas, tendo como alvo principal os laboratórios. E terão de fazer uma opção…

A CHERUB

É o braço juvenil dos serviços secretos britânicos (MI5). O grupo foi criado a partir do pressuposto de que nenhum criminoso desconfiaria de que crianças perfeitamente normais pudessem ser espiões. Porém, os membros da CHERUB, embora o pareçam, não são jovens normais, mas sim profissionais treinados com rigor – todos eles órfãos –, enviados para missões de espionagem contra terroristas e traficantes de droga temidos internacionalmente.

Opinião de professora

"Com alunos cujos hábitos de leitura praticamente não existiam, aceitei o desafio e propus-me ler um capítulo de O Recruta, em aula.

Deparei-me com olhos esbugalhados, uma atenção redobrada e uma curiosidade enorme.

A colecção é fantástica e apelativa para jovens adolescentes.

Muitos dos meus alunos já devoraram a colecção por completo e estão ansiosos pelo novo volume. Parabéns Porto Editora por colocar no mercado uma colecção capaz de criar hábitos de leitura tão importantes e imprescindíveis aos nossos alunos." Natália Marques, professora, Escola Sec/3 Alfredo Reis Silveira, Seixal

O Autor

Robert Muchamore nasceu a 26 de Dezembro de 1972, em Islington, Inglaterra. Trabalhou durante treze anos como detective privado, mas abandonou a profissão para se dedicar à escrita a tempo inteiro.

Costuma levar quatro a cinco meses a escrever um livro, sendo que dedica o primeiro à pesquisa e o segundo à planificação da história. Só depois escreve.

Segundo o próprio, tentar escrever aquilo que gostaria de ter lido aos 13 anos de idade foi a principal razão para a criação da colecção CHERUB.

Título: Olho por Olho

Autor: Robert Muchamore

Tradução: Miguel Marques da Silva

N.º de Págs.: 336

Capa: mole

PVP: 12,90 €

Abril 21, 2010

Gailivro publica em Junho o novo livro de Stephenie Meyer

A editora Gailivro acaba de adquirir os direitos de publicação do novo livro da Saga Luz e Escuridão, A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: Uma Novela de Eclipse, que será editado no nosso país já no próximo dia 5 de Junho (data de lançamento mundial). Segundo a autora, a novela é uma extensão de Eclipse e é contada pela voz da jovem Bree, que tem uma breve aparição nesse livro. Cerca de um ano depois de Amanhecer (quarto livro da saga), o maior fenómeno editorial dos últimos tempos está de volta.
 

Ao contrário dos outros romances da série, narrados segundo a perspectiva de Bella, a “eterna” namorada do jovem vampiro Edward Cullen, A Breve Segunda Vida de Bree Tanner dá-nos uma outra visão da história, agora através da vampira recém-nascida Bree Tanner, que em Eclipse morre dez páginas após aparecer.

A autora confessa que o novo livro foi uma surpresa mesmo para ela. “Acabou por ser uma surpresa para toda a gente, porque eu nem sequer pretendia publicar esta história como um livro isolado. Comecei a escrevê-lo há já muito tempo, ainda antes do lançamento do filme do Crepúsculo. Nessa altura, Eclipse estava em fase de revisão e eu encontrava-me atolada, bem no cerne do meu mundo vampírico. Andava às voltas com o tema dos vampiros recém-nascidos, contemplando o seu ponto de vista, e uma coisa levou à outra. Comecei a escrever na perspectiva de Bree, da sua visão sobre aqueles últimos dias e de como se sentiria ela na sua recente condição.”

Bree faz parte dum exército de vampiros recém-nascidos, criado pela némesis da família Cullen, Victoria. Sedenta de vingança, depois dos Cullens terem morto James, o seu namorado vampiro, Victoria tem como plano usar o seu exército para matar os Cullens e Bella. A história “está muito centrada na última semana de vida dos novos vampiros, antecedendo o combate nos bosques (entre os Cullens e o exército de vampiros), que se veio a travar em Eclipse”, afirmou Stephenie à revista USA Today. “São os últimos dias de Bree Tanner.” E acrescenta que Bree terá sido vampira durante três meses, sem adiantar mais pormenores.

Contudo, algumas partes do livro acabaram por integrar a versão cinematográfica de Eclipse. Meyer forneceu um rascunho ao realizador David Slade para ele ler durante a produção. Bree irá ser interpretada pela actriz canadiana Jodelle Ferland.

À história de Bree Tanner, um excelente complemento a Eclipse, que explica muitas coisas que Bella nunca poderia saber, poder-se-á seguir Midnight Sun, uma outra versão de Crepúsculo, de acordo com o ponto de vista de Edward Cullen.

“Penso que eles (fãs) estão todos à espera de Midnight Sun”, disse Stephenie, que pôs de lado Midnight Sun em 2008, quando um rascunho do livro foi colocado na Internet sem a sua permissão. “Mas neste momento, não estou a escrever sobre vampiros.”

Abril 20, 2010

A Rainha Branca - Philippa Gregory - Opinião

 

Este foi o primeiro livro que li de Philipa Gregory, confesso que tinha muita curiosidade em conhecer o trabalho desta autora, não só por gostar muito de Romances Históricos mas por saber que os seus livros são habitualmente alvo de rasgados elogios.

“A Rainha Branca” é um livro sobre uma fase da História Inglesa da qual tinha conhecimentos muito escassos. Expressões como “A Guerra das Rosas” ou  “A Guerra dos Primos” são conceitos que apenas tinham chegado até mim através do cinema ou televisão, ou seja, de forma muito superficial. Tenho de admitir que estou, nesta altura, bastante mais esclarecida e contextualizada ao nível de datas, guerras e demais pormenores destas quezílias. Esta leitura permitiu-me aprender e aguçou-me a vontade de querer saber mais; certamente irei ler os próximos volumes desta trilogia.

Isabel Woodville é uma plebeia que, de forma astuta, consegue chegar a Rainha de Inglaterra. Sabendo fazer jogar a seu favor as intrigas familiares vividas na Inglaterra de 1464, seduz o Rei e atinge os seus objectivos. Mas como “no amor e na guerra tudo vale”, a vida de Isabel sofre várias reviravoltas, pois quem vai vivendo e subindo ao sabor dos acontecimentos tem de estar preparado para cair quando o cenário muda.

Tendo sempre como palco a guerra entre as famílias Lencastre e Iorque, e demonstrando a forma como as intrigas palacianas e as constantes traições condicionam quem está ou não no poder, a autora transporta-nos para estes ambientes e faz-nos viver os passos e os pensamentos das personagens.

Com um enquadramento histórico rigoroso mas sem deixar de dar azo à sua imaginação e construção de uma história de ficção, Philippa Gregory conquistou-me e este livro ofereceu-me horas de leitura de muita qualidade.

Sinopse

“A história do primeiro volume de uma nova trilogia notável desenrola-se em plena Guerra das Rosas, agitada por tumultos e intrigas. A Rainha Branca é a história de uma plebeia que ascende à realeza servindo-se da sua beleza, uma mulher que revela estar à altura das exigências da sua posição social e que luta tenazmente pelo sucesso da sua família, uma mulher cujos dois filhos estarão no centro de um mistério que há séculos intriga os historiadores: o desaparecimento dos dois príncipes, filhos de Eduardo IV, na Torre.”

Civilização Editora, 2010 

Abril 20, 2010

Porto Editora - Ficção - "Diz que és um deles", de Uwem Akpan

 

Nascidos em África, Diz que és um deles e respectivo autor, Uwem Akpan, têm dado que falar por esse mundo fora: o livro que o padre nigeriano escreveu tem sido altamente elogiado e de forma unânime. Incluindo em Portugal, por Fernando Nobre, Presidente da AMI, que considera que o livro «foca alguns dos grandes dramas não só de África mas de todo o Mundo». É, por isso, com grande prazer que a Porto Editora anuncia a publicação da tradução portuguesa para 29 de Abril.

Diz que és um deles reúne cinco contos em que as crianças são guias no meio da tragédia humana. Nesta África relatada por Akpan, sacrificar a vida para garantir a sobrevivência daqueles de quem mais se gosta pode não ser suficiente. As cinco histórias – passadas na Nigéria, Quénia, Etiópia, Benim e Ruanda – falam das vidas arriscadas e tumultuosas das crianças africanas e da luta pela sobrevivência. Contadas na primeira pessoa, de forma comovente e realista, estas histórias humanizam os perigos da pobreza e da violência e revelam uma prosa que tem tanto de crua como de delicada. Talvez por isso Oprah Winfrey tenha sentenciado: «é a narrativa mais intensa que li até hoje».

Mas não se pense que a estreia de Uwem Akpan se limita a retratar um continente ferido. Ela é extraordinária, também, pela qualidade da escrita do autor, que lhe valeu os melhores elogios. Várias televisões de todo o mundo, incluindo a CNN, e jornais como o The New York Times, o Independent ou o Guardian não pouparam nos adjectivos: espantoso, inesquecível, extraordinário, grande, fantástico... O The Sunday Times, por exemplo, escreveu que «desta vez a propaganda e o burburinho têm razão de ser: Akpan é um grande escritor». E é mesmo. A partir de 29 de Abril, os portugueses vão poder conhecer um livro que, uma vez lido, vai ser difícil de esquecer.

O Autor

Uwem Akpan nasceu em Ikot Akpan Eda, no sul da Nigéria. Estudou filosofia e inglês na Universidade de Creighton e Gonzaga, e depois tirou o curso de Teologia na Universidade Católica da África Oriental. Ordenado padre jesuíta em 2003, fez um mestrado em produção textual na Universidade de Michigan, em 2006.

"O quarto dos meus pais", uma história incluída neste livro de estreia, foi um dos cinco contos de escritores africanos escolhidos como finalistas para o concurso 'Caine Prize for African Writing'.

Em 2007, começou a leccionar num seminário em Harare, no Zimbabwe.

Título: Diz que és um deles

Autor: Uwem Akpan

Tradução: Cristina Correia

N.º de Págs.: 320

Capa: mole

PVP: 15,90 €

Abril 20, 2010

Porto Editora - Ficção Portuguesa - Moita Flores apadrinha "Jaguar", de J. Pedro Baltasar

 

A 30 de Abril, Francisco Moita Flores vai apadrinhar o lançamento do romance Jaguar, de J. Pedro Baltasar. A apresentação deste livro, de um novo autor português, um entre os milhares que têm enviado propostas de edição para a Porto Editora, vai decorrer no restaurante do El Corte Inglés de Lisboa, às 19:00.

A capacidade criativa do autor, que escreveu um épico cheio de acção e aventura, foi uma das principais razões para o interesse no manuscrito recebido por e-mail. Cláudia Gomes, directora editorial, explica que a publicação desta obra «é um sinal de esperança para todos os que continuam a fazer chegar originais à Porto Editora». Por seu turno, o autor, fã de todos os grandes clássicos de aventuras (de Júlio Verne a Arthur Conan Doyle e Rider Haggard), sente que a Porto Editora lhe oferece «condições de poder ombrear com os consagrados em iguais circunstâncias».

Jaguar pode encontrar-se nas livrarias, a partir de 29 de Abril. Depois do lançamento oficial, J. Pedro Baltasar vai estar ainda na Feira do Livro de Lisboa – a Porto Editora vai anunciar brevemente a programação oficial – e em Almada, cidade em que nasceu e na qual vive.

O enredo

Terá o Eldorado realmente existido? Um estranho quadro do século XVI e o diário de um dos lugar-tenentes de Hernán Cortés são o ponto de partida para uma aventura vertiginosa que retoma o espírito dos antigos exploradores.

Em pleno século XXI, em Londres, um assalto mal-sucedido traz à superfície provas da existência de uma forma de vida até então desconhecida. O tenente James Cadwell, da Scotland Yard, é chamado a investigar o caso. Numa situação de puro terror, cruza-se com a bela e invulgar Daniela, descendente de uma antiga raça, artificialmente gerada no México pré-colombiano: os homens-jaguar. Passo a passo, as relíquias do passado e as descobertas presentes revelam-se inesperadamente ligadas, e o mistério sobre as suas origens poderá encontrar-se na cidade perdida.

O Autor

Era bem comportado e fez a primeira comunhão vestido de branco.

Foi escuteiro, tocou guitarra acústica na missa e, mais tarde, guitarra eléctrica em garagens, vestido de negro.

Plantou algumas árvores no tempo do liceu.

Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório na EPAM (Escola Prática de Administração Militar), à qual preferia chamar “Escola de Pintura e Arte Moderna”.

Foi autor de um programa de rádio no tempo das rádios-piratas, em Almada, da meia-noite às duas. Dado o horário do programa, e a forte concorrência, calcula que a sua audiência média se restringia a si próprio e à equipa técnica. A família nunca o ouviu – preferia dormir.

Fez teatro amador na Costa de Caparica, onde chegou à conclusão de que era pior actor do que cantor.

Resolveu, portanto, assentar: casou e teve dois filhos.

… Faltava escrever um livro.

 

Título: Jaguar

Autor: J. Pedro Baltasar

N.º de Págs.: 560

Capa: mole

PVP: 18, 50 €