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planetamarcia

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Setembro 28, 2009

Novidade Esfera dos Livros - Porquê a mim? - Bernardo Teixeira

 

«Pela primeira vez na minha vida, estou a ver a lua aos quadradinhos. É mesmo como nos filmes. Sentado no parapeito da janela, olho para o céu e penso em como tudo podia ter sido tão diferente. Só me apetece chorar. Estou a aguentar as lágrimas desde esta manhã.»

Assim se inicia o relato deste ex-aluno da Casa Pia de Lisboa. Abandonado pela família aos 11 anos, Bernardo é entregue aos cuidados desta instituição. «Não te preocupes», dizem-lhe, «nunca te vão fazer mal». Os primeiros tempos são difíceis.
Loiro, franzino e sensível, o rapaz é gozado pelos colegas mais velhos. Isola-se, não confia em ninguém, só no diário que escreve à noite às escondidas. Até que faz um amigo mais velho, o motorista.
Caetano dá-lhe boleias, presentes e carinho. Promete ser o pai que Bernardo nunca teve. Mas pede algo terrível em troca. Seguem-se tempos de dor, de vergonha e de solidão, que por pouco não acabam da pior maneira.
Quase dez anos depois dos primeiros abusos, Bernardo Teixeira, uma das vítimas do processo de pedofilia que chocou o país, conta toda a sua história. Um testemunho inédito e impressionante sobre o lado mais negro do ser humano, que pretende dar voz aos inocentes e trazer alguma paz ao seu protagonista.
 
Bernardo Teixeira é ex-aluno da Casa Pia de Lisboa, tendo sido vítima de abusos sexuais. Neste momento tenta ultrapassar o trauma e refazer a sua vida.
 
Colecção: Fora de colecção
P.V.P: 16.50 €
ISBN:978-989-626-181-8
Formato: 16 X 23,5/ Brochado
Data de lançamento: Setembro

 

Setembro 28, 2009

Novidade Esfera dos Livros - Henrique, O Infante - João Paulo Oliveira e Costa

 

Poucas figuras históricas marcaram tão profundamente a existência de Portugal na sua configuração e na sua relação com o mundo e de forma tão radical e transformadora como o infante D. Henrique.
Esta original biografia procura fugir às polémicas ideológicas que marcaram muitos dos estudos sobre o infante, dando a conhecer um impressionante percurso biográfico que mostra o carácter complexo de uma personalidade com as suas luzes e as suas sombras. Um retrato completo deste homem egocêntrico, implacável, obstinado, com muitas falhas e facetas imperscrutáveis no seu carácter, mas que foi também um visionário do seu tempo.
Despojado do mito, D. Henrique não é apenas o Navegador, mas é antes um príncipe preocupado com o seu senhorio e com a sua influência política; um cortesão que sabia influenciar e enlear as demais figuras da corte, através de uma simpatia que o colocou sempre acima das divergências que dividiam os membros da família real; um guerreiro que desejava ardentemente participar na guerra santa; que se cobriu de glória em Ceuta mas que enfrentou o desastre em Tânger.
Acompanhar a vida de D. Henrique permite-nos observar o país no momento extraordinário da sua refundação – o pequeno e periférico reino peninsular que se tornou numa potência marítima. E ele, D. Henrique, o duque de Viseu, senhor da Covilhã, governador da Ordem de Cristo, senhor dos arquipélagos da Madeira e dos Açores e do barlavento algarvio, mas também o detentor do monopólio das saboarias, da pesca do atum, da produção do pastel ou da pesca do coral, príncipe cioso de todos estes domínios foi o agente decisivo na evolução política do reino. Um homem que, afinal, ficaria famoso por ter provocado um movimento novo e transformador da Humanidade, os Descobrimentos.
 
João Paulo Oliveira e Costa, nascido a 1 de Abril de 1962, é doutor em História e Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É Director do Centro de História de Além-Mar, e é membro da Direcção do Centro de Estudos de Povos e Culturas de Expressão Portuguesa. É director de duas revistas científicas internacionais, ambas classificadas no «European Reference Índex for Humanities»: os Anais de História de Além-Mar (CHAM, anual) e o Bullletin of Portuguese Japanese Studies (CHAM, semestral).
 
Colecção: História
P.V.P: 29 €
ISBN: 978-989-626-177-1
Páginas: 440 páginas + 20 extratextos
Formato: 16 X 23,5 / Cartonado
Data de lançamento: Setembro

 

Setembro 28, 2009

Novidade Esfera dos Livros - Um Amor em Tempos de Guerra - Júlio Magalhães

 

António nasceu marcado pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua.
Deixou para trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher a quem pedira em casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.
Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto, e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.
 
Depois do sucesso de Os Retornados – Um Amor Nunca se Esquece que vendeu mais de 50 mil exemplares, Júlio Magalhães regressa à escrita com Um Amor em Tempos de Guerra que nos leva a um dos episódios mais marcantes e controversos da História contemporânea portuguesa: a guerra do Ultramar. Mais uma vez, Júlio Magalhães surpreende-nos com uma história empolgante onde o amor assume o papel principal. Porque mesmo em tempos de guerra e sofrimento há amores que resistem a tudo.
 
Júlio Magalhães é o director de informação da TVI.
Nascido no Porto a 7 de Fevereiro de 1963, foi para Angola com sete meses, tendo vivido um ano em Luanda e doze em Sá da Bandeira (Lubango). Em 1975 regressou para Portugal, mais precisamente, para a cidade do Porto.
Aos dezasseis anos, iniciou a sua carreira como colaborador de O Comércio do Porto na área do desporto. Dois anos mais tarde integrava os quadros do mesmo jornal. Trabalhou ainda no jornal Europeu, no semanário O Liberal, na Rádio Nova e, em 1990, estreou-se na RTP onde, para além de jornalista e repórter, apresentou o programa da manhã e o Jornal da Tarde.
 
Colecção: Romance
P.V.P: 18 €
ISBN:978-989-626-182-5
Páginas: 336
Formato: 16 X 23,5 / Brochado
Data de lançamento:
Setembro

 

Setembro 28, 2009

Novidade Esfera dos Livros - O Grande Livro da Alimentação Infantil - Rodrigo Marrecas de Abreu e Graciete Bragança

 

De um modo prático, completo e pensado para os pais de hoje, este livro, que nasce da experiência de dois grandes profissionais portugueses com uma larga experiência clínica - um nutricionista e uma pediatra - acompanha o processo da alimentação infantil desde o início da gravidez até aos cinco anos de idade e responde às dúvidas sobre educação alimentar que assaltam a maioria dos pais:
  • Podem consumir-se alimentos light durante a gravidez (adoçantes, produtos magros, etc.)?
  • Que alimentos são proibidos durante a amamentação?
  • Posso por sal no puré do meu filho de 6 meses? E azeite?
  • Em vez de fruta ou puré, posso usar os boiões próprios para bebés?
  • O meu filho acorda durante a noite e só volta a adormecer se lhe der leite. Que devo fazer?
  • Que carnes são mais saudáveis para uma criança? E que peixes são mais nutritivos?
  • Como posso saber se o meu filho é alérgico a alimentos?
  • Dizem que o leite de soja é melhor, é verdade?
Esta obra oferece-lhe conselhos práticos sobre a amamentação, como conseguir uma alimentação infantil saudável e equilibrada, sobre a introdução de novos alimentos, controlo da higiene alimentar e vigilância de peso, truques para ensinar a comer e comportar-se à mesa e informações sobre doenças relacionadas com a alimentação como a diabetes, a obesidade e a doença celíaca. Para além de nos apresentar casos reais, analisa e desvenda erros e tabus mais comuns sobre o tema e inclui uma grande variedade de planos alimentares, menus, receitas e curiosidades.
 
Rodrigo Marrecas de Abreu é licenciado em Nutrição, sendo nutricionista responsável pela consulta de Nutrição nas clínicas CUF (Belém e Alvalade), onde tem realizado um trabalho específico de acompanhamento nutricional para crianças obesas, nomeadamente através da consulta de Nutrição Infantil.
 
Graciete Bragança é licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Lisboa e especialista em Pediatria, é actualmente chefe de Serviço de Pediatria no Hospital Amadora-Sintra. Tem-se dedicado à Endocrinologia Pediátrica com particular interesse pelo tratamento e prevenção da obesidade na criança.
 
Colecção: Manuais e Guias
P.V.P: 19 €
ISBN:978-989-626-183-2
Páginas: +/- 304 
Formato: 16 x 23,5 / Brochado
Data de lançamento: Setembro

 

Setembro 28, 2009

"Vamos trocar umas ideias sobre política..." é o tema da Tertúlia Ler no Chiado

 

Anabela Mota Ribeiro, a habitual moderadora dos Encontros Ler no Chiado, convidou o politólogo André Freire, Luís Pedro Nunes, director do Inimigo Público, e Pedro Guerreiro, director do Jornal de Negócios, para o próximo Encontro Ler, na quinta-feira, dia 1 de Outubro, a partir das 18h30, na Bertrand Chiado. 

 
"Vamos trocar umas ideias sobre política..." dá o mote para a Tertúlia Ler no Chiado, um tema muito oportuno que surge do rescaldo das eleições legislativas e em vésperas de eleições autárquicas.

 

Setembro 26, 2009

A Cabana - Wm. Paul Young

 

Conforme já tinha anunciado, o planetamarcia foi um dos blogues que teve acesso priveligiado a uma edição especial de pré-lançamento do romance “A Cabana” de WM. Paul Young. Apesar de muito conhecido e de ser já um sucesso em alguns países, eu confesso que desconhecia totalmente o autor ou a obra, o que foi bom pois permitiu-me partir para esta leitura sabendo muito pouco sobre este fenómeno.
Não sou uma pessoa religiosa e confesso as minhas sérias dúvidas sobre a existência ou não de Deus, pelo que, entregar-me a uma leitura que relata um fim-de-semana passado com Deus, e da qual se diz estar a mudar a vida de tantas pessoas que já leram, não podia ser um desafio maior ao meu cepticismo religioso.
“A Cabana” é uma viagem interior, é a história de Mack e da dor vivida por toda a família a partir do dia em que a filha mais nova, Missy, é raptada e assassinada. A partir dessa data Mack entra numa fase de profunda tristeza e desenvolve uma raiva que não cessa. Até que um dia recebe um bilhete de Deus para um encontro na cabana abandonada onde foi encontrado o último vestígio da pequena Missy.
Esta é a premissa para uma história que não é mais que um teste à fé de Mack e à sua capacidade de perdoar. Penso que a razão porque tantas pessoas se têm identificado com este livro passa pela forma como os sentimentos são descritos, pela forma como as dúvidas acerca da justiça do que aconteceu à filha de Mack são comuns a todos nós. No fundo, porque acontecem coisas más se Deus existe? Se Deus é bondade como pôde permitir a morte cruel de uma criancinha? Não tivémos todos já esta dúvida pelo menos uma vez?
Este encontro improvável de Mack com Deus, na pele de três personagens ainda mais improváveis, é um teste è resistência do leitor à entrada neste mundo de situações irreias e estranhas. Mas ao mesmo tempo é impossível não prosseguir, não querer saber o que vai acontecer, ou melhor, queremos saber afinal o que quer Deus de nós.
São exploradas questões como a independência e a forma como cada vez mais na sociedade actual dos desligamos um dos outros, como receamos a entrega e como desconfiamos da “bondade” alheia. A independência pela qual lutamos diariamente, utilizada como forma de defesa para assegurar o nosso dia-a-dia leva-nos à felicidade? E ainda, Deus quer que sejamos independentes? Ou antes que percamos os nossos receios de entrega e sigamos o caminho traçado por Ele? Confesso ter apreciado a forma como este livro me fez expôr todas estas questões mas nesta altura as minhas dúvidas ainda são superiores às certezas. Penso que este livro ficará em mim e tomará conta das minhas reflexões por uns tempos.
Mack tem dúvidas constantes sobre o que é real, se um fim-de-semana com Deus lhe está mesmo a acontecer. Em todo caso este fim-de-semana é a viagem de Mack na busca do perdão e da paz interior. Mas poderá ele perdoar o assassino da filha? Conseguirá aliviar a dor, libertar-se do ódio e sarar as feridas? Aceitar o que aconteceu sem colocar nada em causa? É isso a Fé?
Apesar da muitas dúvidas este livro oferece uma conclusão que é uma verdadeira dádiva: o segredo para a felicidade reside na simplicidade e devemos apostar na união em oposição à independência das vidas que levamos. Pelo menos eu interpretei desta forma mas acredito que cada leitor, mediante as suas convicções e crenças, poderá retirar diferentes conclusões e/ou ensinamentos.
Gostei particularmente da seguinte passagem que, apesar de extensa, não resisto a transcrever:
“- Por melhores que sejam as intenções, sabes que a máquina religiosa é capaz de triturar as pessoas? – disse Jesus, num tom de voz algo mordaz. – Há muitas coisas que são feitas em meu nome que nada têm a ver comigo e, muitas vezes, mesmo quando involuntárias, são muito opostas aos meus propósitos.
- Não és um grande apreciador da religião e das instituições, pois não? – Inquiriu Mack, sem saber ao certo se estava a fazer uma pergunta ou uma observação.
- Eu não crio instituições. Nunca criei nem nunca criarei.
- E a instituição do casamento?
- O casamento não é uma instituição. É um relacionamento – respondeu Jesus, fazendo uma pausa e retomando de seguida, com a voz firme e paciente: - Como disse, não crio instituições. Essa é uma ocupação dos que querem fazer papel de Deus. Nesse sentido, não, não sou um grande apreciador de religiões e também não gosto de política nem de economia.
Mais uma vez Jesus ficou notoriamente taciturno.
- E porque haveria do gostar? – prosseguiu – Este trio de horrores criado pelo ser humano é que assola a Terra e engana aqueles de quem eu gosto. Já viste a quantidade de tormentos e ansiedades, relacionados com um destes três aspectos, que as pessoas têm de enfrentar?
Mack hesitou. Não sabia o que dizer. Tudo parecia um pouco excessivo. Notando que os olhos de Mack estavam a ficar vidrados, Jesus baixou o tom:
- Falando de um modo simples, a religião, a política e a economia são instrumentos terríveis que muitos usam para sustentar as suas ilusões de segurança e controlo. As pessoas têm medo da incerteza e do futuro. Essas instituições, essas estruturas e ideologias, são um esforço inútil para criar alguma sensação de certeza e segurança, quando nada disso existe. É tudo falso! Os sistemas não podem garantir a segurança; só eu posso.
- Caramba! – Foi tudo o que veio à mente de Mack.
O panorama que ele e praticamente toda a gente que ele conhecia tinham idealizado para gerir e orientar a vida estava a ser reduzido a pouco mais que escombros.” (pág. 177 e 178).
Sinopse
“E se Deus marcasse um encontro consigo?
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.”
Porto Editora, 2009

 

Setembro 26, 2009

Uma vida inteira num mapa-mundo

 

O Mar em Casablanca marca o regresso de Francisco José Viegas depois do Grande Prémio de Novela da APE que venceu em 2005.

 
A Porto Editora coloca nas livrarias, no próximo dia 8 de Outubro, o novo e aguardado livro de Francisco José Viegas. O Mar em Casablanca devolve-nos a personagem principal dos anteriores romances do autor, o inspector Jaime Ramos, da Polícia Judiciária do Porto, numa história sobre vingança, sobre o tempo que regressa para se vingar e sobre os portugueses que viajam pelo mundo em segredo para se esconderem de si próprios.
O que une um cadáver encontrado nos bosques que rodeiam o belo Palace do Vidago e um homicídio no cenário deslumbrante do Douro? O que une ambos os crimes às recordações tumultuosas dos acontecimentos de Maio de 1977 em Angola? Jaime Ramos, o detective, regressa para uma nova investigação onde reencontra a sua própria biografia, as recordações do seu passado na guerra colonial – e um personagem que o persegue como uma sombra, um português repartido por todos os continentes e cuja identidade se mistura com o da memória portuguesa do último século.
História de uma melancolia e de uma perdição, O Mar em Casablanca retoma o modelo das histórias policiais para nos inquietar com uma das personagens mais emblemáticas do romance português de hoje.
 
O Autor
Francisco José Viegas nasceu em 1962. Foi professor universitário e jornalista, tendo sido director da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. Actualmente é director editorial da Quetzal e director da revista Ler, colaborador de vários jornais e revistas (nomeadamente Correio da Manhã, A Bola, Volta ao Mundo). Foi responsável por programas na rádio (Antena 1) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres e Um Café no Majestic).
Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro e o mais recente, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, e Longe de Manaus, com o qual obteve o Grande Prémio de Romance e Novela, de 2005, da AssociaçãoPortuguesa de Escritores.
Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França e República Checa.
 
O que dizem
«A sua meteorologia atormentada transforma-se numa metáfora do destino humano.»
Le Monde
 
«Construído com a precisão rigorosa dos melhores ourives do género, revela
a extraordinária paleta de um grande escritor.»
Lire
 
«Cenário chuvoso e lento, quase metafísico. Uma grande parte do seu detective é Álvaro de Campos.»
La Reppublica
 
«O talento visionário de Viegas, capaz de páginas memoráveis e retratos poéticos que nos deixam de boca aberta, evoca também o melhor de Wim Wenders.»
L’Unità
 
«Com os seus livros, Francisco José Viegas dá uma reviravolta no policial. Um estilo
de alto voo.»
Le Point
 
Título: O Mar em Casablanca
Autor: Francisco José Viegas
Nº Págs.: 240
P.V.P.: 15,50€
Preço WOOK.pt: 13,95€

 

Setembro 26, 2009

Lobo Antunes no divã de Céu e Silva

 

Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes será, a partir de agora, o retrato mais completo do escritor quesempre se proibiu de contar toda asua verdade.

 
A Porto Editora lançou no passado dia 24 de Setembro, o novo volume da série de entrevistas com notáveis portugueses que o jornalista João Céu e Silva transporta para livro. Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes reúne os diálogos que o entrevistador e o autor mantiveram durante três anos de encontros.
No armazém onde escreve, António Lobo Antunes alimenta-se da difusa claridade do criador premiado e com sucesso em todo o mundo mas, ao mesmo tempo, gasta-se na escuridão do homem marcado pelas vaidades que protagonizou no passado, de um dia de violência que não esquece em Angola e da ausência de uma paixão que o cegue para a eternidade.
Ao longo desta viagem, António Lobo Antunes sorriu e chorou, contou segredos e anedotas, blasfemou e perdoou, foi cruel com quem não se espera e nada simpático com os autores de best-sellers, deixou ver como concebe um livro do princípio ao fim, confessou o medo de um dia ser incapaz de iniciar um romance, desabafou sobre o amor falhado com a mulher da sua vida, radiografou as relações com a família, revelou o pânico de voltar a sofrer com o cancro, explicou porque é que já não espera quase nada dos anos que lhe falta viver e assumiu que as tendências suicidas ainda não o abandonaram.
Uma entrevista que é uma longa-metragem dos muitos medos e das poucas alegrias que fazem de António Lobo Antunes um escritor que parece viver no limiar do apocalipse pessoal e que afirma ter no ofício da escrita a sua razão de viver.
 
O Autor
João Céu e Silva nasceu em Alpiarça, em 1959, licenciou-se em História durante os anos em que viveu no Rio de Janeiro e é, desde 1989, jornalista do Diário de Notícias. Publicou um livro de viagens (Caravela Tropical) e um romance (28 Dias em Agosto). Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes é o quarto volume de uma série que pretende fazer o retrato biográfico de alguns portugueses ilustres, através de uma longa entrevista e dos testemunhos de quem os conheceu, sucedendo a Uma Longa Viagem com José Saramago, editado em Abril deste ano.
 
Título: Uma Longa Viagem com António Lobo Antunes
Autor: João Céu e Silva
N.º Págs.: 496
P.V.P.: 19.00€
Preço WOOK.pt: 17.10€

 

Setembro 25, 2009

Cerimónia de entrega do Prémio da União Europeia para a Literatura 2009

Segunda-feira, 28 de Setembro, 16h, em Bruxelas

DULCE MARIA CARDOSO RECEBE EM BRUXELAS O PRÉMIO DA UNIÃO EUROPEIA PARA A LITERATURA 2009

A escritora Dulce Maria Cardoso vai receber na próxima segunda-feira, dia 28 de Setembro, no Centro de Artes Flagey, em Bruxelas, o Prémio da União Europeia para a Literatura 2009, no valor de 5 mil euros. A primeira edição deste prémio foi atribuído à escritora portuguesa pelo livro "Os Meus Sentimentos", publicado pela ASA em 2005 e recentemente reditado.

Na cerimónia de atribuição dos prémios da União Europeia para a Literatura, que tem início às 16h00 com a actuação da Orquestra de Câmara da Europa, estarão presentes e intervirão o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, o Comissário Europeu da Educação e Cultura, Jàn Figel e Henning Mankell, escritor recentemente nomeado embaixador do Prémio da União Europeia para a Literatura 2009. Para além dos autores galardoados, estarão ainda presentes escritores, artistas, editores e outras personalidades do mundo da edição e da cultura europeias.

Sobre a vencedora

Dulce Maria Cardoso nasceu em Trás-os-Montes, em 1964, e vive em Lisboa. O seu romance de estreia, "Campo de Sangue", publicado em 2002 e escrito com o apoio de uma Bolsa de Criação Literária do Ministério da Cultura, foi distinguido com o Grande Prémio Acontece de Romance. Em 2008 publicou "Até Nós" colectânea de contos, sempre pela ASA. Os seus romances estão editados em França, Brasil, Argentina, Espanha, Itália e Holanda e têm sido objecto de estudo em várias universidades. A autora publica, em Outubro, o seu terceiro romance, "O Chão dos Pardais" que estará nas livrarias a partir do dia 20 de Outubro.

Sobre o prémio

O Prémio da União Europeia para a Literatura visa destacar a criatividade e a diversidade da literatura contemporânea europeia, promover a circulação da literatura na Europa e fomentar um maior interesse por obras literárias não nacionais. Na primeira edição foram atribuídos prémios a doze autores de vários países: Áustria, Croácia, França, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia e Suécia. Os vencedores de 2009 foram seleccionados por júris nacionais criados para escolher o respectivo representante no domínio da literatura contemporânea na área da ficção.

Os nomes dos doze autores europeus que receberam pela primeira vez o Prémio da União Europeia para a Literatura foram divulgados pela Comissão Europeia em conjunto com a Federação dos Livreiros Europeus (European Booksellers Federation, EBF), o Conselho dos Escritores Europeus (European Writers Council, EWC) e a Federação dos Editores Europeus (Federation of European Publishers, FEP).

 

Setembro 25, 2009

Lançamento do Livro Teatro Moderno de Lisboa (1961-1965) - Editorial Caminho

 

A Editorial Caminho, o Teatro Nacional D. Maria II e a Sociedade Portuguesa de Autores informam os jornalistas que o lançamento do Livro Teatro Moderno de Lisboa (1961-1965), de Tito Lívio, com a colaboração de Carmen Dolores, decorrerá no dia 1 de Outubro (quinta-feira), às 19.00 horas, no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II.
 
Nesta sessão, em que será evocada a acção do Teatro Moderno de Lisboa, participarão:
 
– Carmen Dolores;
– Eugénia Vasques;
– João Lourenço;
– Luiz Francisco Rebello;
– Maria João Brilhante;
– Tito Lívio;
 
Sobre a obra:
 
O Teatro Moderno de Lisboa (1961-1965), no seu curto, mas marcante, percurso, foi a obra corajosa e inovadora de actores e demais gente de teatro que soube tomar o futuro em suas mãos, constituindo uma sociedade artística para fazer o Teatro de que gostavam e achavam necessário. Tarefa bem difícil num Portugal do início da década de 60  em que a contestação político-cultural à ditadura do Estado Novo se tornara mais forte e constante e em que a repressão da Censura oficial, sempre vigilante para com as manifestações artísticas heterodoxas, se fazia sentir de uma forma asfixiante.
Devido à sua acção, princípios fundamentais e prática, o TML lançaria as sementes do riquíssimo movimento dos Grupos de Teatro Independentes, tendo iniciado o caminho de um Teatro interventivo  e actual que estes, mais tarde, se encarregaram de continuar.
O que este livro, fruto de dois anos de pesquisa, pretende, na sua peculiaridade, mostrar.

 

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