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planetamarcia

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Janeiro 24, 2009

A Vida num Sopro

 

 

Foi com alguma expectativa que iniciei a leitura deste livro. Confesso que gostei bastante de ler “A Filha do Capitão” do mesmo autor, mas que os livros da “saga” Tomás Noronha me desiludiram profundamente…
“A Vida num Sopro” conta a história do amor arrebatador de Amélia e Luís que, apesar de se apaixonaram ainda bastante jovens, são forçados ao afastamento por parte da mãe desta que não aprova o namoro.
Amélia desaparece da vida de Luís e este segue o seu percurso sempre pensando nela e tentando encontrar um pouco dela em todas as mulheres que vai conhecendo.
Correndo o risco de me tornar repetitiva vou usar a expressão já utilizada por vários leitores que escreveram opinião sobre este livro: “lê-se num sopro”; na verdade a utilização de linguagem corrente e simples, faz com que as cerca de 600 páginas se virem com bastante rapidez. Não é muito rico a nível literário mas tem o mérito de pôr muita gente a ler.
E quando, num país onde se diz ler pouco, muitas pessoas lêem um romance de um autor nacional, que tem um bom enquadramento histórico/político e pode fazer com que mais gente aprenda um pouco do que foi a nossa história, do modo de vida em vários pontos do nosso país num passado bastante recente, este livro é merecedor desse mérito.
A grande desvantagem é o preço. Considero-o exorbitante para o nosso nível de vida.  Não é caso único, os livros são caros no nosso país.
Sinopse
 
 
“Portugal, anos 30.
Salazar acabou de ascender ao poder e, com mão de ferro, vai impondo a ordem no país. Portugal muda de vida. As contas públicas são equilibradas, Beatriz Costa anima o Parque Mayer, a PVDE cala a oposição.
Luís é um estudante idealista que se cruza no liceu de Bragança com os olhos cor de mel de Amélia. O amor entre os dois vai, porém, ser duramente posto à prova por três acontecimentos que os ultrapassam: a oposição da mãe da rapariga, um assassinato inesperado e a guerra civil de Espanha.
Através da história de uma paixão que desafia os valores tradicionais do Portugal conservador, este fascinante romance transporta-nos ao fogo dos anos em que se forjou o Estado Novo.
Com A vida num sopro, José Rodrigues dos Santos traz o grande romance de volta às letras portuguesas.”
 
Gradiva, 2008

 

Janeiro 17, 2009

A Concubina Russa

 

 

Este livro atraíu-me deste a primeira vez que o vi. O argumento pareceu-me excelente e o facto de me ter sido oferecido no Natal fez com que o iniciasse de imediato.
Kate Furnivall conta a história de Lydia e da mãe que, fugidas da Rússia, vivem na China em Junchow. Decorre o ano de 1928 e Junchow é uma área multicultural onde habitam Russos, Japoneses, Americanos, Italianos, Franceses, Britanicos e claro, Chineses.
Lydia tem 16 anos e é uma aventureira, não tem medo de nada e as dificuldades em que vive com a mãe fizeram com que desenvolvesse capacidades exímias de roubar e mentir. A história de Lydia é a da luta pela sobrevivência. Apaixona-de por Chang An Lo, um chinês de ideais comunistas.
A história deste livro é a do amor de Lydia e Chang An Lo. Da sua relação clandestina devido ao preconceito bem como da polémica que as ideias políticas de Chang An Lo suscitam no meio aristocrático que Lydia e a mãe, apesar da pobreza, ainda se movimentam.
Ao longo de 584 páginas temos histórias de amor, traição, mentira, violência, política e drogas. Ingredientes actuais dada uma história do século passado. Eu diria que este livro tem todos os ingredientes para o sucesso mas, de alguma forma, não me conseguiu fascinar. Apesar de tantos ingredientes falta-lhe qualquer coisa para ser uma receita brilhante, falta-lhe envolvência, magia, alma. Gostei de ler mas não me perdi nas palavras, não me deixei levar pela história. Não me conquistou verdadeiramente.
Sinopse
 
"Uma poderosa história de amor, sobrevivência e lealdade, num fascinante e agitado momento da História.

Exiladas da Rússia após a Revolução Bolchevique, a bela e destemida Lydia e a sua aristocrática mãe refugiam-se em Junchow, na China.
Sozinha e sem recursos, Lydia serve-se da sua astúcia para sobreviver, ludibriando e roubando estrangeiros desprevenidos.
Nas ousadas investidas que faz pela cidade chinesa, Lydia cruza-se com um jovem comunista chinês, Chang An Lo, que a salva da morte certa, num perigoso confronto com as tríades chinesas.
Nesta atmosfera de perigo e exotismo, entre raptos, traições e o tráfico de ópio, Lydia e Chang apaixonam-se, desafiando o preconceito e a desonra."
 
"Um épico dolorosamente belo."
New Woman


"Um romance de cortar a respiração."
Marie Claire


"Uma aventura romântica e épica. Incrivelmente envolvente."
The Bookseller
 
Porto Editora, 2008
 

 

 

Janeiro 01, 2009

Novo Ano de 2009!

Desejo um excelente ano de 2009 a todos os que me visitam e mais uma vez agradeço os comentários e ideias.

 

Que o novo ano seja rico em leituras!

 

Aqui fica o meu "ponto de partida" para as leituras deste ano.

Agradeço ao marido, aos pais e a mim pelos presentes de Natal literários!