Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

planetamarcia

planetamarcia

Julho 13, 2008

A Minha Verdade é o Amor

Mais um romance de “aquecer o coração”.

Comprei este livro um pouco por acaso, sem saber exactamente o que esperar pois nunca tinha ouvido falar da autora. Com algum receio de se tratar de mais um “romance de cordel” com uma capa bonita, estratégia utilizada por cada vez mais editoras (e com sucesso!), confesso que fiquei muito agradada de chegar ao final com uma opinião muito positiva.
Gostei particularmente da forma como as personagens nos vão sendo apresentadas e a história se nos vai sendo contada por partes, para sabermos mais e percebermos o que realmente aconteceu temos de prosseguir… Luanne Rice faz isto muito bem pois, apesar de nos impelir sempre a continuar, conta a história com uma mestria que nos faz saborear o livro com calma.
Este livro descreve várias vidas ao longo do tempo que se separam, cruzam e encontram.
Bernie passou a vida na procura da verdade, na busca da tranquilidade, na necessidade de saber se os seus actos do passado foram os mais acertados; ama Tom mas optou por seguir o chamado da vocação e tornar-se freira, passados 20 anos Bernie e Tom vão juntos percorrer um caminho de sentimentos e de dúvidas e procuram o filho que tiveram.
O filho de ambos vive uma história de um amor perdido. Vários acasos (ou não?) precipitam encontros. Será que o que encontramos é o que procuramos uma vida inteira? Penso que esta é a principal pergunta a que este livro responde… as nossas expectativas e sonhos poderão tornar-se alguma vez realidade? E se não se tornam estamos dispostos a aceitar aquilo que a realidade tem para nós? Por amor?
 
Sinopse
 

A irmã Bernardette Ignatius regressa à Irlanda na companhia de Tom Kelly em busca do passado – e do filho – que deixaram para trás há mais de 20 anos. Foi ali que aqueles dois antigos amantes passaram uma época mágica antes de o chamamento de Bernardette a ter transformado em Madre Superiora da Academia Estrela do Mar. E se foi um milagre que os afastou, um outro está prestes a uni-los.

Entretanto, algures em Dublin, um jovem, Seamus Sullivan, sonha em reunir-se com o seu primeiro e único amor. Do outro lado do Atlântico, numa mansão de newport, essa rapariga, já adulta, trabalha como criada e aguarda com uma fé que desafia toda a razão pelo milagre que lhe devolverá o único rapaz que amou.

A Minha Verdade é o Amor é um livro marcante sobre os mistérios do passado e o relato inesquecível de duas histórias de amor imortais.


«O verdadeiro amor nunca morre.»
Publishers Weekly
«Rice combina magistralmente romance e magia.»
Booklist
«Rice tem um estilo elegante, um olhar inteligente e um sentimento intenso.»
San Francisco Chronicle
«O maior feito de Rice é a criação de personagens verosímeis com quem os leitores se identificam.»
The Denver Post
«Rice distingue-se pela sua escrita bela, pela atenção ao pormenor e pelo misterioso traço que mantém unidas as famílias.»
Kirkus Reviews
«Uma bela combinação de amor e humor, com um pequeno toque de magia.»
The Denver Post
 
Quinta Essência, 2008

Julho 07, 2008

Juntos ao Luar

Confesso que depois de terminar a leitura de "Justiça Amarga" de Martina Cole não me foi difícil decidir-me por um livro do Nicholas Sparks. Estava mesmo a precisar de uma "lamechice" para me aquecer a alma. Enfim, os prazeres de leitora eclética que me esforço por ser...

 

"Juntos ao Luar" surpreendeu-me. A escrita cativou-me e prendeu-me pela noite fora, a história tem alguma profundidade e é por vezes bastante introspectiva dada a narração ser feira por John, a personagem masculina deste romance.

 

Uma descrição muito bonita de amor e guerra, de obrigações, sonhos, desejos e muitas saudades. Gostei particularmente do desenvolvimento da relação entre John e o pai, de como a distância não significa necessariamente desinteresse quando há  vontade de estar perto. Mostrou de forma hábil como as pessoas são seres emocionais que precisam de ser compreendidas. em algumas passagens soltei uma lagrimita.

 

Adorei o final, que obviamente não vou revelar, calculo que muitos leitores não concordem comigo mas eu sinceramente achei o final lindo.

 

Sinopse

 

"Quando pela primeira vez contemplam juntos a noite de lua cheia, John e Savannah sentem a força inequívoca de um amor nascente invadir-lhes os corações jovens e expectantes. Mas a realidade não tarda a impor-se, precipitando uma vaga de acontecimentos que os coloca perante encruzilhadas de vida brutais. As longas separações e o peso quase insuportável da saudade impelem Savannah a tomar uma decisão difícil que irá mudar os seus destinos para sempre… No entanto, será a John que caberá a mais amarga de todas as decisões, aquela que ditará os seus futuros de uma forma irrevogável. Mas por mais dolorosa que seja, a escolha certa torna-se sempre nítida quando sabemos o que significa amar verdadeiramente alguém… Um romance soberbo, que nos traz Nicholas Sparks no seu melhor."

 

Editora Presença,  2008

 

Julho 07, 2008

Justiça Amarga

Já há algum tempo que os livros da Martina Cole me chamam a atenção nos escaparates. Na Feira do Livro de Lisboa comprei este "Justiça Amarga" . Após uma pequena conversa com o livreiro da Editora Civilização fiquei mesmo curiosa de o ler.

 

Não me desiludiu, estava preparada para uma escrita dura e crua, para as descrições frias do mundo da prostituição, violência e morte.

De certa forma impressionou-me a forma como o dia-a-dia das personagens é descrito de forma trivial, a prostituição é encarada como um emprego...e no fundo é a forma de sobrevivência de Joanie e dos seus filhos, no bairro onde vivem os modos de sobrevivência de cada um são formas de ganhar a vida e nada mais.

Algumas passagens descritivas do mundo e dos "negócios" da pedofilia podem ser mais crueis.

 

"Joanie Brewer é prostituta e tem uma vida difícil. O mais importante para ela são os seus três filhos, todos de pais diferentes, e por eles é capaz de fazer qualquer coisa. Jon Jon tem 18 anos e faz parte de um gang, Jeannette tem 14 anos, consome drogas, álcool e pratica sexo, Kira tem 11 anos e é completamente inocente. Kira adora brincar com Barbies e torna-se amiga do “Pequeno Tommy”, um homem estranho que vive no mesmo bairro, colecciona bonecas e tem mentalidade de criança. Juntos vestem e despem as bonecas, lavam e passam a ferro as pequenas roupas e brincam todo o dia. No dia em que a pequena Kira desaparece as suspeitas recaem sobre o “Pequeno Tommy”. Quando Jon Jon começa a investigar, a vida sórdida do “Pequeno Tommy” é apenas a ponta de um icebergue. "
 
"Martina Cole é uma londrina de gema. Todos os seus livros são best sellers e mantêm-se nos tops de vendas durante meses. É a maior escritora de policiais inglesa, vende em média mais de 10 000 exemplares por semana e as suas histórias são frequentemente adaptadas para televisão. Os seus livros são os mais requisitados nas prisões e os mais roubados das livrarias. Martina Cole é publicada em 21 países e o seu grupo de fãs inclui o Príncipe Carlos. O segredo do seu sucesso é ser a única que escreve do ponto de vista do criminoso, e escreve tal como pensa. Os seus livros falam de crimes, drogas, violência, incesto, violações e prostituição e, ao contrário dos outros autores de policiais, Martina Cole conhece o mundo sobre o qual escreve porque já viveu nele e baseia-se nas experiências das pessoas que conhece. Com 20 anos começou a escrever um livro, mas o seu ritmo de vida obrigou-a “arrumar” a ideia de escrever durante dez anos. Quando abriu a sua agência de enfermagem e se estabilizou, decidiu terminar o livro e enviá-lo a um agente que depois de o ler lhe telefonou a dizer: “Martina, prepare-se para ser uma estrela”.
 
 
“Os best-sellers de Martina Cole são avidamente devorados pelos seus leitores ”
The Independent
 
Civilização Editora, 2006