Continuo a descobrir Colleen McCullough, foi com rapidez que li "Tim" um livro que me emocionou e que não cosegui largar até terminar. Nada como um livro bem escrito e com uma boa história para fazer o Domingo valer a pena!
Esta é a história de Mary e Tim, que desde que se encontraram não se separaram mais. Entre eles nasceu uma amizade muito bonita mas por vezes incompreendida. Collen conta uma história de pureza e sensibilidade que enfrenta os preconceitos típicos da nossa sociedade.
Como seria bom ver a vida pelo seu lado mais simples e encontrar as respostas que Mary e Tim encontraram...porque na verdade o caminho certo é mesmo muitas vezes o mais simples.
Colleen McCullough tem uma vasta obra de livros editados. Confesso que já há muito tenho curiosidade de ler algo dela mas nunca se tinha proporcionado. A Biblioteca da revista Sábado trouxe-me a oportunidade de fazer o primeiro contacto com esta autora.
"Pássaros Feridos" é uma saga familiar excelente, com personagens ricos e bem construídos cuja existência acompanhamos ao longo de cerca de 60 anos. Percurso "amoroso" entre Meggie Carson e Ralph de Bricassart desde a infância desta até a idade adulta, sempre pautado pela divisão do coração dele entre a Igreja Católoca e o amor por ela.
A história de Meggie e Ralph é sem dúvida o ponto chave que nos faz continuamente virar as páginas. Mas ao redor desta muitas outras histórias se sucedem, personagens desenvolvem-se e crescem, ganham a sua importância.
Pássaros Feridos é a saga vigorosa e romântica de uma família singular, os Clearys. Começa no princípio do século XX, quando Paddy Cleary leva a mulher, Fiona e os sete filhos do casal para Drogheda, vasta fazenda de criação de carneiros, propriedade da irmã mais velha, viúva autoritária e sem filhos; e termina mais de meio século depois, quando a única sobrevivente da terceira geração, a brilhante actriz Justine O' Neill, muitos meridianos longe das suas raízes, começa a viver o seu grande amor.
Personagens maravilhosas povoam este livro: o forte e delicado Paddy, que esconde uma recordação muito íntima; a zelosa Fiona, que se recusa a dar amor porque este, um dia, a traiu; o violento e atormentado Frank e os outros filhos do casal Cleary, que trabalham de sol a sol e dedicam a Drogheda a energia e devoção que a maioria dos homens destina às mulheres; Meggie, Ralph e os filhos de Meggie, Justine e Dane. E a própria terra: nua, inflexível nas suas florações, presa de ciclos gigantescos de secas e cheias, rica quando a natureza é generosa, imprevisível como nenhum outro sítio na terra.
"Verdadeiramente maravilhoso… um épico estrondoso, com uma extrema sensibilidade para as emoções humanas."
New York Times
Biblioteca Sábado, 2008
"Para preservar a surpresa, não revele o fim deste livro aos seus amigos!"
Aviso do autor antes do inicio do livro.
Desta forma entramos em mais uma história de pessoas, dos seus dramas, encontros e desencontros.
Mas o que esta frase nos faz logo antever é que estamos perante mais um livro "estilo Musso". Preparamo-nos para mais uma entrada alucinante no seu universo cheio de surpresas...percorremos ums história feita de tantas histórias que afinal acabam por ser apenas uma...ou nenhuma??
Bom, mantendo a minha lealdade ao pedido inicial do autor, prefiro não revelar mais nada!
Apenas acrescento que é mais um livro de leitura compulsiva, cheio de simbolismo e claro...amor!
Este foi o segundo livro que li de Guillaume Musso. Tinha adorado ler o "Salva-me" e estava muito ansiosa por ler este "e Depois...".
Li-o num dia! Uma vez lida a primeira linha é impossível parar antes do fim. E no fim dá vontade de voltar ao início para viver outra vez a aventura de ler este livro!
Musso escreve de uma forma simples e fluida mas é profundo nas ideias que explora e na forma como desenvolve a existência dos seres humanos desta história. Faz pensar na vida, na inevitabilidade da morte e no que é realmente importante.
Gostaria de partilhar algumas opiniões que me parecem descrever bem este livro e o estilo deste autor. Passo a transcrever:
"Se não víssemos o seu nome na capa, poderíamos pensar que este livro foi escrito por Crichton ou por Grisham". Canal Plus - Jérôme Béglé
"Gosta de Marc Lévy ? Então vai adorar Guillaume Musso (...) Previno que este romance é perigoso, uma vez aberto não o conseguimos abandonar antes da última página. Falo com conhecimento de causa. Aconteceu-me!" RTL - Bernard Lehut
"Uma história de amor, de suspense e de iluminação, o início de um estilo." Métro - Didier Pourquery
"Guillaume Musso [...] domina a arte do suspense com a eficácia “desses mestres do thriller americano cujas estratégias ele analisou em profundidade. Situando a acção em Nova Iorque, depois do atentado de 11 de Setembro de 2001 [...], ele consegue reproduzir com sucesso a atmosfera tão particular do momento. Essa atmosfera de uma “cidade onde tudo pode acontecer”, incluindo o seu próximo romance." L’Express - Anne Berthod
Sinopse
E se alguém lhe dissesse que ia morrer?
Nova Iorque, terraço do Empire State Building, 23:
"- Nathan, repara no rapaz do anoraque laranja.
- Caramba, Garrett, porque é que devo olhar para ele?
- Porque ele vai morrer.
Em menos de um minuto, o adolescente dá um tiro na cabeça".
É assim que Nathan Del Amico, um brilhante advogado nova-iorquino, descobre o estranho dom de Garrett Goodrich. Quem é Garrett Goodrich? Um reputado cancerologista, director de um importante centro de cuidados paliativos. Não parece ser um iluminado, mas diz-se capaz de prever a morte. Diz ter "uma missão": acompanhar aqueles que vão morrer até às fronteiras do outro mundo, para que deixem a vida em paz consigo mesmos. Perturbado, Nathan compreende que Garrett entrou em contacto com ele para o preparar a morrer. Numa corrida contra o tempo, Nathan tenta reparar os seus erros passados. Mas será que podemos, no espaço de alguns dias, reconstruir toda uma vida? Guillaume Musso apresenta-nos um romance denso, mágico, envolvente, que aborda temas graves com uma leveza surpreendente. Verdadeiro hino à vida, é ainda uma formidável história de amor entre um homem preso no turbilhão da ascensão social, a mulher que ele quer reconquistar e uma filha por quem tem de viver a vida dela forma mais intensa possível.; Assistimos ao nascimento de um estilo Musso, onde revemos a emoção de um Marc Lévy, a capacidade de encenação de uma Patricia Cornwell e uma intriga com ecos de Sexto Sentido...
Bertrand, 2006