Julho 22, 2010
Viver o Sonho - Josephine Cox - Opinião
Já há algum tempo que me tinha apercebido do sucesso dos romances de Josephine Cox. Estava de facto curiosa em relação ao seu trabalho e este “Viver o Sonho” veio mesmo a calhar.
Para mim, todo este livro se pode resumir numa palavra: serenidade. De facto, a escrita simples mas cuidada, sempre focada em proporcionar uma leitura constante e sem sobressaltos, inspirou-me muita calma. Por diversas vezes me fez recordar os livros da Maeve Binchy, que adoro!
A autora sabe envolver o leitor, foi muito fácil deixar-me levar pelas páginas deste romance e transportar-me para a realidade das personagens. Uma leitura leve e nada cansativa; horas de alheamento e prazer.
As personagens são descritas com características muito humanas, valores como a amizade e a importância da família são focados de forma prioritária. É impossível não gostar da personagem de Amy, uma mulher apaixonada pela vida, dedicada à família e aos amigos, ponderada. Seguimos atentamente o seu percurso, há medida que descobrimos outras personagens e nos surpreendemos pela forma hábil como os seus destinos vão sendo tecidos, cruzados e interligados.
Um livro que se lê como se se estivesse a ver uma série, apesar do enredo ser previsível, nunca perdi o interesse. Sem dúvida que “Viver o Sonho” é dirigido ao público feminino e vai fazer as delicias de todas as sonhadoras que suspiram com um bom Romance “Cor-de-rosa”. Neste ponto posso dizer que a capa me parece bastante apropriada.
Sinopse
Bonito, rico e carismático, Luke Hammond teria o mundo a seus pés. Porém, uma dupla tragédia arruinou a sua vida e perturbou a tranquila cidade de Blackburn. O único consolo na vida de Hammond, dono da fábrica Hammonds, é o precioso tempo em que se refugia em Ribble Valley e se dedica à pintura.
A natureza solitária de Luke intriga Amy Atkinson, uma mulher gentil e prática, que, desconhecendo a identidade de Luke e os desgostos do seu passado, se sente atraída pelo homem de poucas palavras que todas as terças-feiras visita o café da sua maior amiga.
A amizade cresce entre os dois e tornam-se íntimos. Mas Amy está dividida entre a razão e o sentimento. Será Amy capaz de voltar a amar?
Europa-América, 2010