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planetamarcia

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Maio 14, 2017

Segredos Imorais - Brian Freeman - Opinião

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Por vezes é preciso parar antes de continuar. A ler, entenda-se.

Tenho lido alguns livros fortes. Que mexem com emoções, que exigem uma concentração apurada e espírito crítico alerta. Não me queixo, gosto disso. Na verdade, pensar, argumentar e discutir motivam-me bastante. Mas (e porque há sempre um mas) acontece precisar de um intervalo, de ler um livro como quem vê uma série ao domingo à tarde, de relaxar e desejar apenas e só um pouco de entretenimento.

Nessas alturas passeio os dedos pela estante e sei que me apetece um policial. Gosto do suspense e da dúvida, de tentar descobrir o rasto do assassino, de ler empolgada páginas e páginas de seguida (quanto a este último ponto já depende do policial).

Segredos Imorais satisfez amplamente este meu desejo de emoções fortes controladas. Tem clichés q.b. (também sabem bem), mistério e reviravoltas. E não adivinhei o assassino, o que é uma fabulosa mais-valia. Para saberem do que se trata leiam a sinopse abaixo, antes que eu escorregue em algum spoiler. Parece demasiado reveladora, mas não é tanto assim.

Um livro que cumpriu o seu objectivo.

Sinopse

“Segredos Imorais é um policial americano que marca a estreia de Brian Freeman na publicação. Já comparado a gurus do género como Harlan Coben (autor editado em Portugal pela Presença), Dennis Lehane e Michael Connelly, o autor arrebatou a crítica internacional e conquistou o aplauso de leitores no mundo inteiro. Com base num caso real de uma rapariga desaparecida no Minnesota, amplamente divulgado nos meios de comunicação social, Freeman criou uma obra que utiliza como tema a sedução, encarnada por uma variedade de casais. Rachel nunca conseguiu perdoar a mãe da morte do pai e quando esta se volta a casar engendra um plano para a polícia chegar à conclusão de que o padrasto a matara. O detective Stride entra em acção e devido à complexidade do caso vê-se forçado a rever todas as teorias especulativas para avançar com a investigação. Uma leitura policial, com os ingredientes clássicos do género mas que é também uma obra sobre pessoas.”

Editorial Presença, 2006

Tradução de Lucinda Santos Silva

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