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planetamarcia

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Agosto 06, 2017

O Motorista de Autocarro que queria ser Deus - Etgar Keret - Opinião

O motorista de autocarro que queria ser Deus_07-06

Depois de Sete Anos Bons, em que me estreei com a escrita de Etgar Keret, avancei para a aventura de O Motorista de Autocarro que queria ser Deus. E que aventura. Depois de uma leitura que me remeteu para o círculo mais pessoal do autor, a família, e que me sensibilizou bastante em algumas das fantásticas descrições, sinto que caí de cabeça naquilo que é a reconhecida escrita de Keret, os contos (muito) curtos em que o insólito acabou por me apanhar sempre desprevenida.

Keret é surpreendente e dono de uma imaginação única. Alguns dos contos são agradavelmente desconcertantes e o rumo das histórias completamente imprevisível. Ideal para quem quer levar um abanão, ficar de boca aberta, e não tiver medo de surpresas.

Há de tudo um pouco, principalmente daquilo que nunca viram. Não agradará a todos mas vale bem a pena o risco.

Espero sinceramente que a Sextante continue a publicar a obra do autor em Portugal.

Sinopse

“Minimalistas, fantásticas, provocadoras, estas quarenta e oito «histórias-clip» de Etgar Keret são outros tantos mergulhos num universo literário surpreendente. Escritas em estado de urgência, de respiração suspensa, elas brincam com a verosimilhança, fazem explodir as deixas esperadas, confundem pistas, e a sua temível brevidade só as torna mais aptas para abraçar o inquietante absurdo de um mundo à deriva.
Etgar Keret, o escritor israelita mais insolente e salutar da sua geração, inventou uma escrita realmente singular: a da violência instantânea, quotidiana, que anda a par do seu antídoto - um punhado de valores sem os quais não poderemos falar de Humanidade.”

Sextante Editora, 2017

Tradução de Lúcia Liba Mucznik

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