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planetamarcia

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Outubro 23, 2017

Escritaria em Penafiel 2017 - Passeando

Eu sei que me vou repetir, mas não há palavras para o envolvimento e participação da população na Escritaria. Desde a música, ao teatro, às artes plásticas, a intervenção é transversal, e tudo é um modo de (também) mostrar a importância atribuída às artes e à criatividade nesta cidade.

Partilho algumas fotos que o Gil Cardoso foi tirando quando, em modo passeio, nos fomos deixando encantar (sempre) mais um pouco por esta cidade.

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Outubro 22, 2017

Escritaria em Penafiel 2017 - Biblioteca Municipal

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No segundo dia da Escritaria foi inaugurada a exposição “Viajar pelo Olhar de Miguel Sousa Tavares”, na Biblioteca Municipal. Os visitantes acompanharam, ao mesmo tempo que o autor, uma apresentação detalhada sobre cada um dos trabalhos expostos. Os livros foram a principal inspiração para os trabalhos de sobreposição e colagem numa interessante associação de ideias.

Continua a impressionar-me a simplicidade deste festival e a forma como permite a proximidade entre o público e o autor. Há uma envolvência que me encanta nesta cidade e que leva a que as pessoas se aproximem dos livros e de tudo o que com eles se relaciona.

O auditório da Biblioteca convidou à leitura e a Trupe "Palavras vivas" respondeu à chamada com uma qualidade extraordinária, lendo de uma forma que eu acredito que tenha emocionado Miguel Sousa Tavares. Seguiu-se uma leitura muito bem desenvolvida por Fernando Soares.

Estes momentos foram, a meu ver, dos mais bem conseguidos do dia.

Em seguida, e já no exterior, assistiu-se a uma cena de Equador. Foi muito bom mas, infelizmente, não foi no local mais adequado devido ao barulho dos carros na rua.

Outubro 21, 2017

Escritaria em Penafiel 2017

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A sala do Museu Municipal parecia pequena para receber, esta sexta-feira, todos os que quiseram assistir à sessão de lançamento (reedição) de “O Planeta Branco”, de Miguel Sousa Tavares. É a Escritaria que invade a cidade, e em Penafiel muitos respondem à chamada, dando vida a esta cidade-cultura que acolhe o festival literário mais peculiar que conheço. Todos os anos, já desde há dez, um escritor ou escritora é escolhido para ser homenageado(a) e, durante os dias do festival, Penafiel enche-se de referências à sua vida e obra.

Miguel Sousa Tavares é o Autor-Escritaria de 2017. Ao Agrupamento de Escolas Joaquim de Araújo coube a abertura da sessão desta noite no Museu Municipal, com uma apresentação inspirada no livro “Ismael e Chopin” bastante apelativa aos sentidos, com jogos de som que tornaram a atmosfera acolhedora e bastante familiar.

Infelizmente Mário Cláudio não esteve presente como anunciado para fazer a apresentação de Vida e Obra de Miguel Sousa Tavares devido a um imprevisto de última hora.

A Escritaria continua até Domingo. Venham que ainda chegam a tempo!

Fotografia de Gil Cardoso.

Outubro 15, 2017

Escritaria com Miguel Sousa Tavares - Obra e Vida do autor do romance português mais vendido no século XXI em destaque na Escritaria, em Penafiel.

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Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio e Alice Vieira é agora a vez de destacar a vida e a obra de Miguel Sousa Tavares.

Miguel Sousa Tavares, jornalista português, escritor e autor do romance português mais vendido no século XXI, será o homenageado da próxima edição da Escritaria.
A 10ª edição da Escritaria vai decorrer de 20 a 22 de Outubro, sendo que a partir de dia 16 de Outubro decorre em Penafiel uma grande feira do livro com diversas apresentações de livros e uma forte aposta na memória de edições passadas, onde marcaram presença grandes nomes da Literatura Portuguesa contemporânea. Exposições, teatro de rua, música, momentos de leitura, lançamento de livros e objetos que contaminam uma cidade inteira e que prometem interagir com leitores e transeuntes que vão nesta edição ser confrontados com novas experiências.
Miguel Sousa Tavares, filho da poetisa Sophia de Mello Breyner e do advogado e jornalista Francisco de Sousa Tavares, exerceu advocacia antes de se dedicar exclusivamente ao jornalismo.
Estreou-se na ficção com Não te deixarei morrer, David Crockett (2001) um conjunto de contos e textos dispersos. Em 2003, publicou o seu primeiro romance, Equador, que vendeu mais de 400.000 exemplares em Portugal, foi traduzido em 12 línguas e editado em cerca de 30 países, e adaptado para televisão em Portugal e no Brasil.
Ao longo de 20 anos, Miguel Sousa tavares tem 16 livros editados com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.


Dez anos. Dez edições da Escritaria. Dez grandes nomes da literatura, num festival que mantém a tónica em homenagear um escritor de língua portuguesa, vivo, e de transformar durante vários dias a cidade de Penafiel na cidade do Escritor(a) a homenagear.

Sigam a página da Escritaria aqui.

 

Outubro 08, 2017

Revista Inominável nº10 - Dois anos de Inominável

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Outubro é mês de Inominável e, na primeira sexta-feira, como sempre, ficou disponível a Inominável nº 10, um número redondo, mesmo a calhar para dois anos de aniversário. Leiam-na aqui.

Desta vez, para a minha coluna (Anexo, página 108), decidi-me a seguir o tema. O rapaz da coluna de fotografia saíu-se bem, Preto e Branco está mesmo a pedir uma belas fotos. Mas Preto e Branco como tema para uma coluna de livros? Lá me meti em trabalhos...

Leiam a revista, de fio a pavio, e não percam os queridos Inomináveis no Cá por Casa (a partir da página 6) a opinarem sobre isto que é ser Inominável. 

Ah! É verdade! Há passatempos!

Outubro 05, 2017

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

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Sim, é verdade, nunca tinha lido Jane Austen. E está a custar-me escrever sobre esta leitura, não por não ter gostado (que adorei), mas porque me intimida dizer seja o que for acerca de uma mulher que escrevia desta forma há mais de duzentos anos.

Quem sou eu, no terceiro milénio, profissionalmente independente, com ideias claras (acho eu) de igualdade, persistente e resiliente (assim espero), consciente do meu papel no meu próprio futuro (mais ou menos), porque sempre tive todas as condições para ser como sou, para opinar ou comentar sobre uma mulher que já pensava e agia como eu (ou como nós mulheres de hoje) há duzentos anos?

Pois eu que opino sem grande problema sobre o trabalho de escritores vivos, sabendo que alguns deles passam por aqui e me leem, não me sai uma linha sobre este livro tão interessante e que me marcou de uma forma tão especial. Para ser sincera tudo me surpreendeu, desde a escrita à história, as personagens consistentes e envolventes (principalmente Elizabeth e Mr. Darcy, o meu personagem masculino preferido de sempre e se calhar para sempre), a ironia e a acutilância, o subtil sentido de humor.

Li com uma rapidez que me surpreendeu nos meus dias actuais de leitora lenta, sem interrupções para saltar para outros livros. Pois parece que sim, que está tudo nos clássicos. Tenho de me perder mais vezes neles.

Depois da leitura vi o filme. Nada mau mesmo.

Sinopse

“A chegada de vários jovens marca uma profunda transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, e em particular na das suas filhas.
Um desses jovens é Darcy, membro da alta sociedade que se distingue pelo seu orgulho. Desenvolve-se uma série de desafios, de equívocos, de julgamentos apressados, que conduzem à mágoa e ao escândalo, mas também ao auto-conhecimento e amor.”

Relógio D’Água, 2014

Tradução de José Miguel Silva