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planetamarcia

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Outubro 15, 2014

D. Quixote - A Conversa de Bolzano, de Sándor Márai

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A Conversa de Bolzano — mais uma das obras-primas do grande escritor húngaro — é um romance sensual e repleto de suspense sobre o sedutor mais famoso do mundo e o encontro que o irá mudar para sempre. Em 1756, Giacomo Casanova escapa de uma prisão veneziana e ressurge na pequena cidade de Bolzano. Aqui, Giacomo recebe um visitante indesejado: o envelhecido, mas ainda temível, duque de Parma, que anos antes o havia derrotado num duelo por uma dama deslumbrante chamada Francesca, tendo-lhe poupado a vida sob a condição de que não voltasse a vê-la. Agora, o duque está casado com Francesca — e intercetou uma carta de amor do seu antigo rival. Ao invés de matar Casanova de imediato, o duque faz-lhe uma oferta surpreendente, que é lógica, perversa e irresistível.

Transformando um episódio histórico numa brilhante exploração ficcional sobre a ligação entre desejo e morte, A Conversa de Bolzano é outra prova de que Sándor Márai é uma das vozes mais marcantes do século xx.

Nas livrarias a 21 de Outubro

Outubro 13, 2014

VOGAIS: A biografia definitiva e apaixonante do autor de "O Principezinho"

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Em julho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, um avião de reconhecimento da Força Aérea Francesa desapareceu no Mar Mediterrâneo. O corpo do piloto nunca foi encontrado. A aeronave era um dos aparelhos mais rápidos e modernos da aviação aliada, um P-38 Lightning americano. Aos comandos ia Antoine de Saint-Exupéry. A sua morte, aos 44 anos, ficou assim envolta para sempre em mistério e romantismo.

Todo o percurso de Saint-Exupéry é recheado de aventuras e episódios fascinantes, até porque a sua vida abrange os mais controversos anos da história francesa. E se por um lado era um aristocrata, com o título de Conde, que representava toda uma classe em extinção, por outro lado foi um corajoso pioneiro da aviação e um aclamado romancista, que privou com as personalidades mais importantes do século XX.

Baseada numa investigação meticulosa, Antoine de Saint-Exupéry: Vida e Morte do Principezinho (320 pp, 18,79€) é uma biografia que relata todos esses detalhes. Com uma escrita empolgante, revela também novas informações que irão fascinar quer os leitores mais aventureiros quer os mais apaixonados. E surpreender os fãs de O Principezinho!

Poucas personalidades do século XX inspiraram tanto a investigação por parte de historiadores e biógrafos. Esta biografia traz de volta à vida um herói, um homem apaixonado que combinou a carreira perigosa de aviador com a de autor de clássicos como O Principezinho.

Paul Webster (1937–2004), jornalista conceituado, foi, durante mais de 30 anos, o correspondente do jornal The Guardian em Paris. Embora fosse um jornalista talentoso e altamente reconhecido, ele era muito mais do que isso. Por detrás de uma grande modéstia, a sua capacidade de desbravar novos caminhos, na última década da sua vida, fez dele um autor de grande reputação, por trazer a lume uma nova e importante visão sobre os conturbados tempos da guerra em França, país que o acolheu desde 1974.

Autor de várias biografias de personalidades de renome — como é o caso de Mitterrand, L'autre histoire —, foi a biografia do autor de O Principezinho que lhe valeu a projeção internacional ao ser traduzida e publicada em diversas línguas.

Outubro 09, 2014

Casa das Letras - O PALÁCIO DE INVERNO, de Eva Stachniak

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A implacável ascensão de Catarina, a Grande, vista através dos olhos da jovem espia da imperatriz na Rússia do século XVIII.

Quando Vavara, uma jovem órfã polaca, chega à ofuscante e perigosa corte da imperatriz Isabel em Sampetersburgo, é iniciada em tarefas que vão desde o espreitar pela fechadura até à arte de seduzir, aprendendo, acima de tudo, a ser silenciosa – e a escutar.

Chega então da Prússia, Sofia, uma frágil princesa herdeira, a potencial noiva do herdeiro da imperatriz. Incumbida de a vigiar, Vavara em breve se torna sua amiga e confidente e ajuda-a a mover-se por entre as ligações ilícitas e as volúveis e traiçoeiras alianças que dominam a corte.

Mas o destino de Sofia é tornar-se a ilustre Catarina, a Grande. Serão as suas ambições mais elevadas e de longo alcance? Será que nada a deterá para conquistar o poder absoluto?

Eva Stachniak nasceu em Wroclaw, na Polónia, e vive atualmente no Canadá, onde trabalhou na rádio e foi assistente universitária de Inglês e Humanidades. O seu primeiro romance, Necessary Lies, ganhou o Prémio de Primeiro Romance da Amazon.com no Canadá, e o seu segundo romance, Dancing with Kings, foi traduzido para sete línguas. Vive em Toronto, estando a trabalhar no seu segundo romance sobre Catarina, a Grande.

PVP 18,90€

536 páginas

Outubro 09, 2014

TOPSELLER: "Quando a Neve Cai", de John Green, nas livrarias a 6 de novembro

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«Três dos mais bem-sucedidos autores norte-americanos de ficção para jovens adultos juntam-se para interligar três histórias passadas em plena véspera de Natal na mesma pequena cidade da Carolina do Norte. Cultura contemporânea, acontecimentos cheios de humor e romantismo e personagens fortes engrandecem esta colaboração empenhada.» - Kirkus Reviews

«Ternurentas mas sem serem piegas, estas histórias cuidadosamente trabalhadas irão aquecer os corações dos leitores.» - School Library Journal

«Um livro mais que perfeito» - The Guardian

Quando a Neve Cai (320 pp, 17,69€) chega às livrarias a 6 de novembro, um livro escrito a três mãos, com três contos obrigatórios para os amantes de histórias de amor e aventuras. Os direitos para cinema já foram adquiridos pela Universal Pictures.

John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle são três jovens autores, bem-sucedidos, cujos contos se entrelaçam num romance brilhante, mágico e divertido, a que não faltam fragmentos de amor, laços de amizade, uma maratona de filmes do James Bond e beijos muito apaixonados.

Tudo acontece na noite de natal, onde uma inesperada tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para insuspeitos encontros românticos. Três histórias, oito raparigas e rapazes e mais uns quantos caminhos vão cruzar-se em Quando a Neve Cai

John Green (EUA, 1977) é o autor bestseller do New York Times dos livros A Culpa É das EstrelasO Teorema de KatherineÀ Procura de Alasca (Edições Asa) e Cidades de Papel (Editorial Presença). É também coautor, com David Levithan, de Will e Will (Edições Asa). Foi vencedor dos prémios literários Michael L. Printz Award, Edgar Award e recebeu por duas vezes o Los Angeles Times Book Prize. Os seus livros já foram publicados em cerca de trinta países. 

Maureen Johnson (EUA, 1973) é autora bestseller de vários livros, entre os quais se destacam The Name of the Star (nomeado para o Edgar Award), 13 Little Blue EnvelopesDevilishGirl At Sea e Suite Scarlett.

Lauren Myracle (EUA, 1969) é autora de vários livros para jovens e jovens adultos, incluindo os bestsellers do New York Times Thirteen, ttyl (talk to you later) e ttfn (ta ta for now), da série The Internet Girls.

Outubro 09, 2014

Porto Editora - Não Ficção - "A Primeira Guerra Mundial", por John Keegan

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A guerra que começou há precisamente 100 anos é descrita por um dos maiores historiadores militares dos nossos dias, John Keegan, no livro A Primeira Guerra Mundial, que a Porto Editora publica a 10 de outubro. Ao longo de dez capítulos, acompanhados por mapas e fotografias da época, este documento fundamental e de mérito internacionalmente reconhecido permite compreender as vicissitudes desses quatro anos de guerra que mudaram o mundo. De acordo com o The Guardian, este livro é «a melhor e mais acessível introdução à Grande Guerra que até hoje se escreveu».

A presente edição é enriquecida com um texto de Maria Fernanda Rollo e Ana Paula Dias, historiadoras e tradutoras deste livro, em que se analisam a participação portuguesa na guerra e as suas consequências para o futuro de Portugal.

Outubro 08, 2014

D. Quixote - A Festa da Insignificância, de Milan Kundera

Lançar luz sobre os problemas mais sérios e, ao mesmo tempo, não proferir uma única frase séria, estar fascinado pela realidade do mundo contemporâneo e, ao mesmo tempo, evitar qualquer realismo, eis A Festa da Insignificância, o novo romance de Milan Kundera, 13 anos depois do anterior, no qual o autor coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido.

Os que conhecem os livros de Kundera sabem que a intenção de incorporar uma parte de «não-sério» num romance não é de todo inesperada. Em A Imortalidade, Goethe e Hemingway passeiam juntos por vários capítulos, conversando e divertindo-se. E, em A Lentidão, Vera, a esposa do autor, diz a seu marido: «Sempre me disseste que um dia querias escrever um romance em que nenhuma palavra fosse a sério... Só quero avisar-te: cuidado, os teus inimigos esperam-te.»

No entanto, em vez de prestar atenção, Kundera realiza finalmente na plenitude o seu velho sonho estético neste romance, que pode ser visto como um resumo surpreendente de toda a sua obra.

Nas livrarias a 14 de Outubro

Outubro 05, 2014

No Limiar da Eternidade - Ken Follett - Opinião

Virei a página 1020. Está concluída a leitura da trilogia “O Século”. Quatro anos depois do primeiro volume, e quase três mil páginas lidas, estou francamente feliz por o Sr. Follett ter escrito uma saga histórica do passado recente da Humanidade, de forma simples e acessível a todos. Talvez comercial seja palavra adequada, não sei. Que certamente é de arrepiar o cabelo aos eruditos críticos, não há grandes dúvidas. Mas que oferece o que de mais importante um livro pode ter para dar, horas de leitura interessante e empolgante, com o entusiasmo de chegar ao fim, e a tristeza de fechar a última página. Um livro escrito para os leitores.

Não vou descrever personagens ou acontecimentos. São tantas personagens. Históricas e de ficção, envolvidas de forma bem pensada para tornar mais próximos os factos históricos, mais reais, fazendo as personagens participar em momentos cruciais de mudança, alterando não só o percurso das suas vidas, mas também das vidas de todos.

“No Limiar da Eternidade” é sem dúvida o meu favorito dos três. Talvez por o passado mais recente aguçar o meu interesse de outra forma, por não ser tão frequentemente palco de livros de ficção histórica, por me lembrar, ainda que observadora infantil, de uma parte do que aconteceu.

Aprendi algumas coisas. Nunca sabendo muito bem se a captar a essência da verdade ou a verdade para o Sr. Follett. Quando se escreve sobre política é-se isento? Quer ser-se isento? Não sei. Cada um sabe no que acredita. A mim convenceu-me.

Aguardei por esta leitura com ansiedade e expectativa e não me senti defraudada, o que é excelente. Foi de encontro ao que desejava, o que não é pouco. Envolvi-me de forma intensa e viciante. Triste sempre que tinha de fechar o livro, e constantemente a pensar na próxima vez que poderia ler uma quantidade decente de páginas de seguida.

Há, quanto a mim, um elemento principal. Não poderei referir-me como personagem, mas é em seu redor que é alimentada uma parte significativa da trama. Ou pelo menos a parte que mais me envolveu. É o Muro. De Berlim. É construído na primeira parte e marca o final do livro. E marca profundamente as vidas que separou. Li o final acompanhada pelas memórias das imagens televisivas da queda do muro. Dos trechos mais emocionantes e reais que li, assim o senti, e uma ou duas lágrimas não mo permitiram esconder.

Nunca ou raramente choro. O livro deve ser bom.

Sinopse

“Enquanto as decisões tomadas nos corredores do poder ameaçam extremar os antagonismos e originar uma guerra nuclear, as cinco famílias de diferentes nacionalidades que têm estado no centro desta trilogia O Século voltam a entrecruzar-se numa inesquecível narrativa de paixões e conflitos durante a Guerra Fria.
Quando Rebecca Hoffmann, uma professora que vive na Alemanha de Leste, descobre que anda a ser seguida pela polícia secreta, conclui que toda a sua vida é uma mentira. O seu irmão mais novo, Walli, entretanto, anseia por conseguir transpor o Muro de Berlim e ir para Londres, uma cidade onde uma nova vaga de bandas musicais está a contagiar as novas gerações. Nos Estados Unidos, Georges Jakes, um jovem advogado da administração Kennedy, é um ativo defensor do movimento dos Direitos Civis, tal como a jovem por quem está apaixonado, Maria. Juntos partem de Washington num autocarro em direção ao Sul, numa arriscada viagem de protesto contra a discriminação racial. Na Rússia, a ativista Tania Dvornik escapa milagrosamente à prisão por distribuir um jornal ilegal. Enquanto estas arriscadas ações decorrem, o irmão, Dimka Dvornik, torna-se uma figura em ascensão no seio do Partido Comunista, no Kremlin.
Nesta saga empolgante que agora se conclui, Ken Follett conduz-nos, em No Limiar da Eternidade, através de um mundo que pensávamos conhecer, mas que agora nunca mais nos parecerá o mesmo.”

Presença, 2014

Outubro 01, 2014

Escritaria transforma Penafiel na Cidade Lídia Jorge

Homenageada pelo Escritaria, que se iniciou hoje e decorre até domingo, Lídia Jorge vai estar no centro das atenções em Penafiel, cidade que este ano acolhe a 7ª Edição daquele que é considerado o maior Festival Literário em torno de um escritor de língua portuguesa.

Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes e Mário de Carvalho, eis que Penafiel resolve, desta feita, transformar-se na cidade Lídia Jorge. Durante 5 dias, a vida e obra da autora podem ser conhecidas através de conferências, exposições, teatro, cinema, arte de rua e arte pública.

Para além de Lídia Jorge, Penafiel vai igualmente receber diversas individualidades que, de algum modo, estão relacionadas com a escritora, entre elas, Eunice Muñoz, José Fanha, Padre Anselmo Borges, Pilar del Rio, Mónica Baldaque, Mário de Carvalho, António Carlos Cortez, Inês Pedrosa, Fernando Pinto do Amaral, Carlos Reis, Cucha Carvalheiro, José Carlos Vasconcelos, João Céu e Silva, Karin von Schweder-Schreiner, Luís Ricardo Duarte, Maria Manuel Viana, Patrícia Reis, Pierre Léglise-Costa, Conceição Brandão.

No dia 4 de Outubro, sábado, às 21h30, no Museu Municipal de Penafiel, o Padre Anselmo Borges fará a apresentação pública de O Organista, o mais recente livro de Lídia Jorge, um conto que nos fala da criação do Universo e da relação dos homens com Deus.

Na véspera, também às 21h30, uma estreia no Escritaria: o jornalista Fernando Alves conversa com Lídia Jorge, num registo informal e descomprometido, conversa essa aberta ao público e que permitirá, também, conhecer um pouco mais o percurso literário da autora de O Dia dos Prodígios.

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