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planetamarcia

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Maio 30, 2014

Coolbooks oferece 10 mil e-books na Feira do Livro de Lisboa

 

A Coolbooks, a nova chancela digital do Grupo Porto Editora, promove uma campanha de incentivo à leitura durante a Feira do Livro de Lisboa 2014. No espaço Porto Editora vão ser distribuídos, a quem fizer compras superiores a trinta euros, 10 mil vouchers, através dos quais – com a simples leitura de um QR Code ou digitando um código num endereço disponibilizado para o efeito – se oferecem, sem contrapartidas, 10 mil livros digitais. E esta oferta não é restritiva: é possível escolher o livro que se quer ler, entre os vários já editados pela chancela. 

A Coolbooks tem como objetivo dar a conhecer novos autores de língua portuguesa, editando –  em exclusivo – em suporte digital. Nos dois primeiros meses de atividade, a Coolbooks já publicou 14 obras, entre romances, livros de contos, títulos juvenis e de não ficção. A saber: A chama ao vento, de Carla M. Soares, Manhã Clara, de Vasco Saragoça, O cliente de Cascais, de José Filipe, O pianista e a cantora, de Fernando Pessanha, Sudoeste, de Olinda P. Gil, quatro Criptocontos (O jogo da meia-noite, A hora da hipnose, O canto da sereia e Próxima paragem Inferno), de Rui Péricles, Depuração, de Rui Madureira, O sem-abrigo, de José Baptista Roque, Ponto zero, de Rita Inzaghi, O Enigma do Castelo Assombrado, de Ana Nunes e Saiba como mudar a sua vida, de José Micard Teixeira. 

Maio 29, 2014

TOPSELLER: "O Marciano" - O livro que levou Ridley Scott novamente para o Espaço!

 

Uma Missão a Marte. Um acidente aparatoso. A luta de um homem pela sobrevivência.

Há exatamente seis dias, o astronauta Mark Watney tornou-se uma das primeiras pessoas a caminhar em Marte. Agora, ele tem a certeza de que vai ser a primeira pessoa a morrer ali. Depois de uma tempestade de areia ter obrigado a sua tripulação a evacuar o planeta, e de esta o ter deixado para trás por julgá-lo morto, Mark encontra-se preso em Marte, completamente sozinho, sem perspetivas de conseguir comunicar com a Terra para dizer que está vivo.

E mesmo que o conseguisse fazer, os seus mantimentos esgotar-se-iam muito antes de uma equipa de salvamento o encontrar. De qualquer modo, Mark não terá tempo para morrer de fome. A maquinaria danificada, o meio ambiente implacável e o simples «erro humano» irão, muito provavelmente, matá-lo primeiro.

Apoiando-se nas suas enormes capacidades técnicas, no domínio da engenharia e na determinada recusa em desistir — e num surpreendente sentido de humor a que vai buscar a força para sobreviver —, ele embarca numa missão obstinada para se manter vivo. Será que a sua mestria vai ser suficiente para superar todas as adversidades impossíveis que se erguem contra si?

Fundamentado com referências científicas atualizadas e impulsionado por uma trama engenhosa e brilhante que agarra o leitor desde a primeira à última página, O Marciano é um romance verdadeiramente notável, que se lê como uma história de sobrevivência da vida real.

Maio 25, 2014

Livros na Estrato(blogo)sfera - 7 de Junho, às 19 horas, no Auditório da Feira do Livro de Lisboa

 

Por mais que pense como devo começar este post, só há uma palavra que me ocorre: OBRIGADA! Estou muito feliz com este convite, que agradeço em primeira mão à Sofia Teixeira do blogue Morrighan. Minha amiga, sei que entendes o meu entusiasmo e o que significa para mim participar num evento como este.

Obrigada à Topseller, em especial à Joana Lopes Freitas, sempre a inovar e a marcar pela diferença. Sofia e Vera será um prazer partilhar esta mesa redonda convosco. Tânia, Afonso e Pedro, não vou repetir-me a dizer como vos admiro, e como na verdade estou cheia de medo de fazer má figura no meio de tantas estrelas!

A quem me lê deixo o convite, apareçam que vamos falar de livros!!!!

Venham uma hora mais cedo conversar na relva com o Pedro Garcia Rosado.

Maio 25, 2014

Morte nas Trevas - Pedro Garcia Rosado - Opinião

 

Este é o terceiro livro que leio de Pedro Garcia Rosado. Apenas li os mais recentes, publicados pela Topseller, a quem tenho de dar os parabéns por apostar forte não só no autor mas também num género que tem muitos seguidores por cá mas que, estranhamente, parece não haver quem escreva. Ou então haverá uma síndrome qualquer inexplicável por parte da maioria das nossas editoras, do género daquela aversão estranha que todas acabam por ter aos contos.

Há público. Leitores bem informados que lêem o que de melhor se faz por esse mundo fora, de literatura policial, suspense, thriller, ou o que lhe queiram chamar. Por cá sinto que continua a haver algum preconceito por serem considerados livros de puro entretenimento, e os livros ainda continuam a ser vistos e lidos por alguns como uma forma de elevar o ser humano a um pódio qualquer de erudição. E é verdade. Mas deve haver livros para todos os leitores. E, principalmente, cada leitor deve saber apreciar de tudo. É o que tento fazer cá na minha modesta biblioteca.

Pois este livro é simplesmente genial, sem dúvida o meu preferido dos três livros que li, e que, apesar de sentir que vou fazer o caminho inverso, quero ler os outros livros do Pedro. E já são dez romances editados. Que eu, ou sou muito distraída, ou as editoras anteriores não foram lá muito felizes no trabalho de divulgação.  Gosto de policiais, confesso. Gosto dos nórdicos, pela frieza e pelo extremismo, pelas situações limite e pelo horror sem pejo. Gosto do choque e da surpresa. O Pedro está no patamar desses mais falados, que não vou citar porque não precisam, já toda a gente sabe quem são. Gostaria de ver traduções destes seus livros, sinceramente penso que merecem projecção internacional, e podem muito bem passar para o grande ecrã.

Não vou falar sobre este livro. Quem gosta de policiais não quer saber. Quer ler, descobrir, ser surpreendido e assustar-se a cada página.

Mas preparem-se para as trevas, que o aviso das cenas chocantes na capa não é brincadeira. Eu cá ainda sinto o cheiro da morte.

Sinopse

“Gabriel Ponte está finalmente decidido a dedicar-se à investigação privada, pondo fim à inatividade a que uma reforma antecipada da Polícia Judiciária o condenou.
O seu primeiro trabalho como detetive particular consiste em encontrar duas mulheres desaparecidas em Portugal, a pedido de um homem e de uma mulher de origem romena, antigos agentes da Securitate, a polícia política do ditador Ceausescu.
A sua investigação vai conduzi-lo a um confronto com um industrial romeno que cria porcos numa zona rural do concelho de Caldas da Rainha, e que esconde, afinal, segredos hediondos. À medida que avança neste caso, que vai pôr em risco a vida da sua própria família, Gabriel Ponte recebe a ajuda inesperada de um ex--oficial do KGB e das forças especiais russas, ao mesmo tempo que se torna o alvo da atenção de um inspetor da PJ, obcecado pela justiça.”

Topseller, 2014

Maio 25, 2014

Os Idealistas - Zoë Heller - Opinião

 

Tenho lido alguns livros sobre lares disfuncionais e famílias imperfeitas, mas penso que nenhum com um sentido crítico tão acutilante e uma ironia tão lapidar como “Os Idealistas” de Zoe Heller.

Se já tinha gostado da escrita e estilo da autora em “Diário de um escândalo”, é com “Os Idealistas” que revela, a meu ver, uma capacidade de análise e de exposição admiráveis.

Audrey e Joel conhecem-se numa festa em 1962 e de imediato iniciam uma relação que os leva numa viagem por um casamento de quarenta anos. Ambos com ideais políticos e religiosos muito vincados, e activistas das suas convicções, vivem num caos doméstico delirante e em constante conflito com todos os que se opõem ao seu modo de analisar a realidade.

Possivelmente o casal menos apto a ter filhos, na medida em que simplesmente a maternidade/paternidade não se enquadra com as suas personalidades. É em Audrey que esta limitação é mais vincada, pois que para Joel tudo é bastante indiferente desde que possa lutar no tribunal a defender aqueles que todos condenam, numa posição marcadamente oposta e conflituosa com a sociedade.

O sentimento maternal (ou falta dele) de Audrey é descrito de forma genial por Zoe Heller, que consegue provocar um sentimento de desprezo e ódio no leitor em relação à mãe, ao mesmo tempo que explica os motivos das suas atitudes, e me deixou a destilar um misto de ódio e compreensão pela detestável Audrey.

O casal tem duas filhas biológicas e um filho adoptado. Rosa segue o chamado religioso das suas origens judias e é completamente arrasada pelos pais, ateus convictos, num total desrespeito e desprezo pelas suas opções. Karla é uma obesa que adora comer e a quem a mãe trata de forma deplorável por ser gorda, ou talvez porque a trataria de forma deplorável de qualquer forma. Com uma mãe rígida e autoritária que não admite ideias diferentes das suas e um pai que simplesmente se está nas tintas, Rosa e Karla procuram o seu caminho numa solidão familiar aterradora. Quando adoptam Lenny, Audrey sente pela primeira vez o que pode ser uma pequena centelha de amor maternal. Curiosamente (ou não) este filho torna-se um toxicodependente problemático, que abusa da margem de manobra que tem de, inexplicavelmente, ser o filho favorito, manipulando Audrey de forma tão flagrante que por vezes me senti estranhamente “vingada” pelas atrocidades cometidas com as duas filhas.

“Até esse momento na sua vida, Audrey nunca mostrara o menor sentimentalismo por crianças. Na medida em que as identificava como pertencentes a uma categoria independente de ser humano, tinha a tendência para as considerar como estagiários humanos. (…) Ainda se sentia algo chocada com o servilismo da maternidade – a servidão pura a gratuita envolvida. Toda a limpeza das porcarias, pelas quais não era responsável, e a preparação de refeições que não lhe apetecia comer. Alimentava as suas raparigas regularmente, e lavava diligentemente os seus dentes duas vezes por dia, e assegurava-se que estavam mais ou menos adequadamente vestidas para as estações do ano mas, para além de um sentimento amorfo de satisfação por ter cumprido as suas funções maternais, não tinha qualquer prazer no desempenho destas tarefas. (…) Nunca sentira remorsos pela sua falta de zelo maternal. Pensava que esta sua atitude pela maternidade era a resposta sensata. (…) Mas algo tinha mudado na noite que encontrara Lenny no apartamento de Harlem.” (págs. 161/162)

Quando Joel tem um AVC no tribunal, em plena sessão de um julgamento, e entra em coma sem perspectivas de recuperação, Audrey descobre que o marido lhe foi frequentemente infiel, e que teve um filho com outra mulher. É então que este livro se revela a história do desmoronar do mundo de Audrey, e a sua caminhada em sofrimento pelas atrocidades que enfrenta, revelando a sua força ao manter a sua postura de mulher detestável perante os outros, mas sofrendo terrivelmente de uma forma que nem para si própria admite.

A forma como Heller me fez reflectir sobre as atitudes de Audrey, e sobre a forma que, todos nós, por vezes transmitimos uma imagem oposta ao que na realidade somos e sentimos, deu-me um enorme prazer na leitura deste livro. Diferente, que certamente não agradará a todos, mas que despertou em mim um gosto irresistível por uma escrita pouco óbvia, que por vezes tive de “mastigar” para atingir a pertinência de algumas questões e, acima de tudo, a extraordinária acutilância da autora.

Um título a reter, que recomendaria sem qualquer reserva, não fosse a forma irritante e despropositada como todas as notas fundamentais à compreensão de certas partes da narrativa, são remetidas para o final do livro. Não sei se esta estrutura partiu da autora, da editora ou da tradutora, mas arrasa com um livro que poderia ser perfeito. Dado que esta parte se chama “Notas da Tradutora” sou tentada a considerá-la culpada e gostava de saber se tem alguma coisa contra as notas de rodapé.

Sinopse

“Quando Audrey descobre um segredo devastador sobre o seu marido, um advogado nova-iorquino activista político, vê-se forçada a reavaliar todas as suas certezas em relação a um casamento de quarenta anos. Mas também os filhos do casal verão as suas vidas abaladas pelo súbito terramoto emocional que se vem juntar aos muitos dilemas que já lhes perturbam os dias e que desencadeia, em cada um deles, uma crise de identidade. Uma farsa familiar hilariante e negra, onde tragédia e comédia se entretecem numa malha subtil e sarcástica, que fascina desde logo o leitor pela forma soberba como as personagens surgem iluminadas e pela perspicácia com que Zoë Heller se move nas áreas mais profundas e desconfortáveis da natureza humana.”

Presença, 2011

Maio 24, 2014

D. Quixote - A Solo, de William Boyd

 

Decorre o ano de 1969 e James Bond está prestes a agir a solo, tendo uma imprudente vingança como objectivo. Veterano de longa data dos serviços secretos, 007 é encarregue de pôr fim sozinho a uma guerra civil, numa pequena nação da África Ocidental, Zanzarim. Ajudado por uma bela cúmplice e boicotado pela milícia local, Bond passa por uma experiência marcante que o leva a ignorar as ordens de M. enquanto tenta levar a cabo a sua missão pessoal de justiça. As acções impetuosas de James Bond levam-no a Washington D.C., onde descobre uma rede de intrigas geopolíticas e assiste a novos horrores.

Todavia, mesmo que Bond consiga obter a sua vingança, será perseguido a cada momento por um homem de duas caras.

Nas livrarias a 27 de Maio

Maio 20, 2014

Marcador - Mar Humano, de Raquel Ochoa

 

Mar Humano parte da ligação turbulenta entre duas pessoas e penetra em temas como a longevidade da vida humana, a responsabilidade que os sentimentos acarretam, a luta pela liberdade de expressão e o impacto da ciência na evolução da consciência. É um brinde à coragem de cada indivíduo em ser autor da sua própria vida.
Uma história de amor vivida nos bastidores da imprensa portuguesa e que atravessa o século XX. A improvável longevidade dos sentimentos e um fnal surpreendente, conjugados num romance histórico que vai encantar o leitor por razões que não está à espera.

SE O AMOR EXISTE, PORQUE ESPERAR UMA VIDA INTEIRA PARA O ENCONTRAR?
Portugal, meados do Estado Novo. No caminho para a liberdade, o destino cruza escrita e ciência. Dois jornalistas escrevem e investigam e, sem suspeitar, vão encontrar um sentido para a vida.
Apesar das grandes transformações que Portugal vive durante o século XX, constata-se que a mentalidade de uma sociedade pouco habituada a questionar. Refecte-se no dia-a-dia, sobretudo na monotonia das relações.
«Depois de dois encontros na praia em pleno Verão de 1935, encontros que os sossegaram mutuamente e, inédito, em que conversaram sobre eles mesmo, sondando sentimentos e revelando com relativa sinceridade o impacto que exerciam um no outro, [...]. O jogo continuava. Desta fábula inesgotável, ao contrário do que Ema pensava enquanto apertava o seu melhor vestido, ainda não era possível ver o fm. Grandes amores e grandes negócios comportam grandes riscos, diz-se. Por vezes o preço é a saúde mental.»

RAQUEL OCHOA viaja mais do que escreve, mas as viagens têm-lhe dado muito que escrever, ou não tivesse começado a sua trajetória literária com O Vento dos Outros, o retrato de uma longa deambulação pela América do Sul, também publicado pela Marcador. De seguida publicou Bana – Uma Vida a Cantar Cabo Verde, a biografa de um dos mais importantes intérpretes lusófonos. A Casa-Comboio, a saga de uma família indo-portuguesa, reconheceu-o como revelação com o Prémio Agustina Bessa-Luís. Em 2010 publicou a biografa de D. Maria Adelaide de Bragança, a quem chamou A Infanta Rebelde. Misturando fcção e literatura de viagens, publicou Sem Fim à Vista, um périplo pelo Oriente e Oceânia centrado na debilidade do ser humano quando perde a saúde perante um mundo inteiro ainda por explorar.

Título: MAR HUMANO
Autor: RAQUEL OCHOA
Editora: Marcador
Nº de Páginas: 240
PVP: 17€

Maio 20, 2014

Planeta - A Revelação, de Lissa Price

 

Se leu o primeiro livro desta série e ficou com o coração aos saltos, não vai querer perder o grande final desta distopia, que se tornou em poucos meses num best-seller de vendas, a que a crítica não poupou elogios, considerando-o um digno sucessor de Jogos da Fome.

Com o fim da Destinos Primordiais, Callie já não tem de alugar o seu corpo a sinistros Terminantes. Mas o neurochip que lhe implantaram no cérebro torna-a vulnerável a todos os que quiserem entrar dentro da sua cabeça e obrigá-la a fazer coisas contra a sua vontade.
Os Iniciantes que contêm este chip tornam-se cobaias nas mãos dos mais poderosos Terminantes, e alguém anda a fazer explodir os dispositivos,
transformando-os em bombas humanas.
Callie continua a ser perseguida pela voz do Velho, bem como pelas memórias da sua ex-locatária, Helena. Determinada a vencer o medo e dar
uma vida normal ao irmão, Callie decide ripostar.
Um aliado improvável associa-se à sua busca. Encontrar o Velho e travá-lo talvez seja uma sentença de morte, mas ela está disposta a tudo para descobrir a verdade.
Lissa Price estudou fotografia e escrita, mas o mundo acabou por ser o seu maior professor. Quando se sentou para escrever, percebeu que a mais surpreendente viagem estava dentro da sua cabeça.
Vive no sopé das colinas no Norte da Califórnia com o marido e os ocasionais veados.
280 páginas

PVP: 18,85€
Disponível a partir de 21 de Maio

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