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planetamarcia

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Maio 30, 2011

O Espírito do Amor - Ben Sherwood - Opinião

 

“O Espírito do Amor” foi uma das minhas aquisições deste ano da Feira do Livro de Lisboa. Desde que me foi recomendado que tive uma imensa vontade de o ler, não desiludiu, proporcionou-me um Domingo de leitura excepcional. Um dia foi suficiente, não o larguei enquanto não cheguei à última página.

Uma história muito bonita mas que é necessário encarar com alguma abertura de espírito. Não sou propriamente crente em espíritos que vagueiam e na vida após a morte mas respeito e aceito a possibilidade. Seja como for asseguro que este livro não mete medo nem impressiona os mais sensíveis. Mas não garanto que não emocione terrivelmente os mais apaixonados…

A vida de Charlie St. Cloud é uma monotonia desde há 13 anos, altura em que sofreu um acidente que foi mortal ao seu irmão mais novo, Sam. Charlie e Sam “encontram-se” todos os dias ao pôr-do-sol, devido a uma promessa feita por Charlie no momento da morte.

Charlie vive em função desses momentos do final do dia numa clareira perto de cemitério onde trabalha, não viaja não tem ninguém na sua vida, tudo porque um dia que falte ao encontro, poderá fazer com que Sam desapareça para sempre.

Charlie conhece Tess em condições particulares. Apaixonam-se e vivem uma história de amor. Mas a realidade é por vezes muito enganosa e nem tudo o que os nossos olhos vêm corresponde à verdade. Charlie começa finalmente a dar valor à vida e à forma como foi poupado no acidente de há 13 anos, bem vistas as coisas nunca fez nada com a sua vida que valesse a pena, que celebrasse o facto de estar vivo. É o amor de Tess que o acorda, que o vai fazer optar e lutar, mesmo sem saber se serão felizes na vida ou na morte.

Enigmático, empolgante e apaixonante! Recomendo muito!

Sinopse

“A leitura deste romance de Ben Sherwood deixa-nos impressa na alma uma certeza luminosa – a de que, por vezes, o amor vence a morte. Charlie St. Cloud veio a sabê-lo de duas formas distintas mas igualmente prodigiosas. Primeiro com Sam, o irmão mais novo, depois, com Tess, o seu grande amor. Quando um violento acidente de viação leva Sam, com apenas doze anos, para o outro lado da vida, Charlie promete-lhe que nunca o abandonará. O laço inquebrantável que une os dois jovens irmãos torna fictícia a fronteira entre a vida e a morte, e possível o seu encontro diário ao longo de treze anos. Tudo poderia ter continuado assim, naquela espécie de limbo, se Tess nunca tivesse aparecido. Mas ela veio, e isso mudou tudo… Charlie deixou-se apaixonar por aquela mulher fascinante, deixou que ela lhe mostrasse o carácter ilusório do paraíso em que vivia, que lhe desse a conhecer, com maior nitidez, a ponte que atravessa.”

Editorial Presençal, 2011

Maio 29, 2011

Onde a Vida se Perde - Paulo Ferreira - Opinião

 

Não sabia bem o que esperar deste “Onde a Vida se Perde”. A curiosidade pelo trabalho de Paulo Ferreira trouxe este livro até mim. Li-o rapidamente. E gostei.

Pedro está a morrer, é-lhe diagnosticado cancro e tem 6 meses de vida. O tema é sem dúvida apelativo e aguçou a minha curiosidade.

Fui construindo uma imagem de Pedro muito pouco positiva. Com uma faceta de maníaco-compulsivo e até hipocondríaco, cheguei a achar que a doença poderia ser fruto das suas psicoses… no entanto, e o que importa reter, é que se trata de um homem que procura ficar em paz consigo próprio. E porque todos temos a nossa forma muito particular de percorrer esse caminho, Pedro quer reunir as mulheres que foram importantes na sua vida.

Ficamos a conhecer Mia, Rita, Carmen e Alice, o percurso das suas relações com Pedro, e a forma como este nem sempre soube fazê-las felizes. De facto, dadas as inúmeras frustrações e desgostos, não sei bem como é que estas mulheres acederam a participar em tal encontro.

Gostei da escrita de Paulo Ferreira, fluida e muito clara, a sua simplicidade atrai-me muito. Não escondo que esperava mais, talvez uma personagem principal mais forte, com mais carácter, uma vida mais rica, interessante e preenchida.

Continuarei a acompanhar o percurso deste escritor e estou certa do seu sucesso.

Sinopse

“Seis meses de vida é tudo o que resta a Pedro para viver. A sua vida foi subitamente interrompida por um diagnóstico - uma sentença de morte: seis meses. O que pode, o que precisa de fazer nesses últimos dias? Não fará nada, senão cancelar as férias e organizar um jantar muito especial. Convidará quatro mulheres que são quatro percursos da sua caminhada sentimental. E o que pretende ao juntá-las? O perdão? A punição ritual da inconstância, do egoísmo, da insinceridade? Ou é apenas um reflexo, um impulso, o derradeiro gesto do náufrago que se agarra ao que está mais próximo? Durante esse tempo que o separa da morte, Pedro mantém um diálogo com Mia, Alice, Rita, e Carmen, enquanto se conta toda a história com quatro histórias lá dentro: de solidão, de frustração, de amor em estado bruto. Onde a Vida se Perde é um belíssimo e comovente romance.”

Quetzal, 2011

Maio 29, 2011

Um Mundo Sem Fim - Volume I - Ken Follett - Opinião

 

Depois do fabuloso “Os Pilares da Terra”, voltei a Kingsbridge graças a “Um Mundo sem Fim”. Ken Follett não desilude e este é, quanto a mim, mais um livro brilhante! Confesso que iniciei esta leitura com alguma hesitação, dado que li algumas opiniões de leitores que o consideram bastante inferior ao “Pilares da Terra”. Quanto a mim é uma sequência na mesma linha, uma narrativa empolgante, personagens interessantes, muita acção, plena de reviravoltas.

As mais de 500 páginas não assustam e percorrem-se de forma ávida, sempre com vontade de conhecer o desfecho. 200 anos depois as personagens são outras mas o palco é o mesmo, tratam-se dos descendentes de Tom, de Jack e de Aliena. No entanto achei que é perfeitamente possível ler e compreender “Um Mundo sem Fim” sem ter lido “Os Pilares da Terra”.

Follet continua a oferecer ao leitor um rol de personagens únicas e envolventes, neste ponto, em que ainda me falta ler o segundo volume, estou completamente rendida a Caris, uma mulher à frente no seu tempo, empreendedora e com vontade de ser diferente. Interessada pelos negócios e com vocação para a medicina, vê-se completamente ostracizada num mundo de homens; e porque tudo o que é diferente causa estranheza (seja em que época for), a acusação de bruxaria é sempre apropriada para satisfazer a necessidade de o clero se ver livre de alguém, nomeadamente alguém que, pelas suas ideias inovadoras, poderá colocar em causa a ignorância generalizada do povo.

Caris ama Merthin e é correspondida. Vivem uma história de amor sinuosa devido ao temperamento desta mulher brilhante que não quer viver apenas por viver, que tem necessidade de esmiuçar e compreender o mundo que a rodeia. Caris é um raio de luz numa época de trevas tão bem descrita pelo autor.

Outras personagens há, demasiadas para referir, desde fora-da-lei a cavaleiros, trabalhadores, feirantes, monges, freiras, bispos, pobres, ricos. Todos contribuem para tornar este livro de um realismo tal que me senti lá, no meio das discussões sobre as obras a desenvolver em igrejas e pontes, nos negócios da Feira do Velo, motor da economia de Kingsbridge, a estudar as alternativas quando algo corria mal (e corre tanta coisa mal).

Continuo a sentir que Follett fez uma acentuada pesquisa sobre técnicas de construção da época, já o sabia desde “Os Pilares da Terra”, um livro escrito devido à sua paixão por igrejas e catedrais. Follett descreve com uma precisão que eu não tenho conhecimentos para avaliar, mas que acredito ser verdadeira, a forma como eram feitos os estudos e cálculos de arquitectura; ficamos a conhecer alternativas numa época em que não era utilizado papel, tudo chega até nós pela mão de Merthin, descendente de Jack de quem herdou o talento para criar, construir e inovar.

Sei que Ken Follet pretende voltar a Kingsbridge, e prevê que tal aconteça em 2014, altura em que espera ter concluído a Trilogia “O Século”. Quanto a mim parece-me uma excelente ideia; para já vou dedicar-me ao II Volume de “Um Mundo sem Fim”, do qual não posso esperar nada menos do que aquilo a que ao autor já me habituou.

Sinopse

“À semelhança de Os Pilares da Terra Ken Follett volta ao registo do romance histórico, numa obra dividida em duas partes graças às quase mil páginas que a compõem. A Presença publica agora o primeiro volume de Um Mundo Sem Fim, que se prevê repetir o sucesso de Os Pilares da Terra. O autor sentiu-se bastante motivado a escrever este novo livro já que desde Os Pilares da Terra, publicado em 1989, os leitores de todo o mundo clamavam insistentemente por uma sequela. Finalmente Follett inspirado e com coragem e determinação, sem esquecer uma enorme dedicação, lançou-se na escrita de Um Mundo Sem Fim, a continuação de Os Pilares da Terra, onde recorre a elementos comuns do primeiro livro e dá vida a descendentes de algumas personagens. Recuperando a mesma cidade Kingsbridge, o cenário é ambientado dois séculos mais tarde onde nos transporta até 1327. Aí iremos ao encontro de quatro crianças que presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro. Três delas fogem com medo, ao passo que uma se mantém no local e ajuda o cavaleiro ferido a recompor-se e a esconder uma carta que contém informação secreta que não pode ser revelada enquanto ele for vivo. Estas crianças quando chegam à idade adulta viverão sempre na sombra daquelas mortes inexplicáveis que presenciaram naquele dia fatídico. Uma obra de fôlego com a marca assinalável e absolutamente incontornável de Ken Follett.”

Presença, 2011

Maio 28, 2011

VINGANÇA EM SEVILHA de Matilde Asensi

 

Da mesma autora do best-seller O Último Catão.

Matilde Asensi é uma autora de reconhecido êxito internacional com mais de 3 000 000 de leitores em todo o mundo. Os seus livros ocupam sempre os primeiros  lugares nas listas dos mais vendidos em Espanha e na América Latina.

Prémio de Honor de Romance Histórico Ciudad de Zaragoza 2011 e XIII Prémio Isabel Ferrer 2011.

SEVILHA 1600

UMA CIDADE, UMA FAMÍLIA, E UMA DÍVIDA POR SALDAR.

Catalina Solís usando o charme e a astúcia levará a cabo a sua grande vingança, numa das cidades mais ricas e importantes do mundo, a Sevilha do século XVII. Cumprirá desse modo o juramento feito ao pai adoptivo, de acabar com os Curvo, donos de uma fortuna sem igual, conseguida com a prata roubada nas Américas.

A sua dupla identidade – como Catalina e como Martín Olho de Prata – e uma enorme astúcia permitir-lhe-ão desenhar uma vingança sem precedentes, baseada no engano, sedução, força, surpresa, duelo, medicina e intriga.

Nesta arriscada aventura, conta com a companhia de amigos e de uns malandrins com um forte instinto de sobrevivência, dispostos a dar a vida por esta lendária personagem tão extraordinária.

Sobre a autora:

Matilde Asensi nasceu em Alicante. Em 1999, publicou o seu primeiro romance, El Salón de Ámbar, que se encontra traduzido em várias línguas. O seu romance seguinte, Iacobus (2000), chegou aos primeiros lugares das listas dos livros mais vendidos e O Último Catão (2001) confirmou-a como a autora da sua geração com maior êxito de crítica e de público.

Matilde Asensi escreveu Vingança em Sevilha, o grande romance de Sevilha, com base numa ampla e rigorosa investigação e um trabalho que evoca as vozes de tempos de aventura, de um mundo dominado pelas aparências, pela corrupção e leis do sangue. Tempo de grandes riquezas e de grande miséria, quando Espanha era o centro do mundo.

Um romance de acção trepidante, que mantém vivo o interesse do leitor, com descobertas e surpresas em cada página.

A protagonista, Catalina Solís, é considerada a nova Alatriste da ficção ibérica.

Mais informações sobre a autora em www.matildeasensi.net

Informação Técnica:

Género: Romance Histórico

208 Páginas

PVP: 16,65 €

Tradução de Artur Costa e Emília Ferreira

Disponível a partir de 23 de Maio

Maio 26, 2011

Porto Editora - Alta Tensão - O Veredicto, de Michael Connelly

 

A Porto Editora publica, no dia 2 de junho, um novo livro da coleção Alta Tensão: O Veredicto, de Michael Connelly.

O Veredicto é um thriller jurídico, um policial negro onde os fins justificam os meios. Capturando a essência de Los Angeles, o autor apresenta-nos personagens fortes, com destaque para Michael Haller e Harry Bosch, as duas personagens principais.

Antes de se tornar escritor, Michael Connelly trabalhou como jornalista policial do Los Angeles Times, onde adquiriu conhecimentos na área da investigação criminal. No início dos anos 90 publicou o seu primeiro romance, Black Echo, com o qual recebeu o prestigiado Edgar Allan Poe Award para primeiro romance. A partir daí dedicou-se em exclusivo à literatura e foi agraciado com novos prémios, como o Anthony Award para Melhor Romance de Mistério, e, em 2003, foi eleito presidente da associação Mistery Writers of America, cargo outrora ocupado por Raymond Chandler.

SINOPSE

Toda a gente mente. Os polícias mentem. Os advogados mentem. As testemunhas mentem. As vítimas mentem. Um julgamento é um concurso de mentiras.

Após um interregno de dois anos, Michael Haller regressa à barra dos tribunais. O seu colega Jerry Vincent foi assassinado e Haller herda o seu maior caso de sempre: a defesa de um famoso produtor de Hollywood, acusado de ter matado a mulher e o amante desta.

Enquanto se prepara para o julgamento que o poderá levar à ribalta, Haller descobre que o assassino de Vincent está agora no seu encalço.

É então que surge Harry Bosch, um detetive da polícia disposto a tudo para resolver o caso de Vincent, e que não hesita em usar Haller como isco. À medida que o perigo aumenta, estes dois lobos solitários rapidamente percebem que a única saída é trabalharem em equipa.

O Veredicto foi considerado pela crítica internacional um dos romances mais marcantes de Michael Connelly, um dos maiores mestres de thrillers jurídicos da atualidade.

O AUTOR

Admirado por Stepehn King e com 50 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, Michael Connelly é um dos nomes incontornáveis da literatura policial e uma presença constante nos tops de vendas mundiais. Autor da série de livros protagonizados pelo detetive Harry Bosch, alguns dos quais já adaptados ao cinema, está traduzido em 36 línguas e recebeu alguns dos mais importantes prémios literários, quer nos Estados Unidos, quer em diversos países estrangeiros.

Página pessoal: www.michaelconnelly.com

IMPRENSA

«Michael Connelly é um dos escritores mais importantes da atualidade. Um Raymond Chandler moderno para o que ele mesmo designa “um mundo sem verdade”.» Carlos Ruiz Zafón

«Raymond Chandler foi, e Michael Connelly é, a assinatura Los Angeles da literatura policial.» Los Angeles Times

«Se à primeira vista Connelly parece apenas um escritor de policiais bem-sucedido, uma análise mais profunda mostra-nos um cronista mordaz e conhecedor do mundo onde o crime acontece, isto é, o nosso...» The Washington Post

«Connelly é célebre pelas personagens que cria e pelo talento com que reproduz o ambiente sonoro e visual de Los Angeles. Um livro essencial para os leitores; um livro excelente para quem o quer conhecer.» Booklist

«O enorme talento de Connelly em reunir intriga, personagens e cenários numa unidade coesa sobressai em O Veredicto. Ele sabe com sublinhar as nuances, os defeitos e as qualidades de cada uma das personagens.» Book Page

«O Veredicto é um thriller jurídico entusiasmante, que nunca vacila e nos mostra um Connelly na sua força máxima.» The Times

Título: O Veredicto

Autor: Michael Connelly

Tradutor: Miguel Castro

Caldas

Págs: 416

PVP: 16,60 €

Coleção: Alta Tensão

Maio 26, 2011

Novo livro de Diana de Cadaval, MARIA FRANCISCA DE SABÓIA

 

Depois do enorme sucesso de Eu, Maria Pia, a Esfera dos Livros publica amanhã, 27 de Maio, o novo livro de Diana, duquesa de Cadaval, intitulado Maria Francisca de Sabóia. A autora regressa com um romance que nos leva até à corte portuguesa do século XVII, num período de ameaça espanhola. A história de Maria Francisca de Sabóia, uma princesa francesa que se casa com dois irmãos e protagoniza um dos episódios mais curiosos da História de Portugal, ao pedir a anulação do seu primeiro casamento.

SINOPSE

As mãos estão fechadas em posição de oração. Fechada no Mosteiro da Esperança, Maria Francisca de Sabóia suplica a Deus que a proteja, olhe por si neste momento de aflição e lhe perdoe os seus mais terríveis pecados. Está em marcha, na corte portuguesa, um plano imparável e de consequências imprevisíveis. E ela é a personagem principal desta história de intriga, desamor e traição. A decisão estava tomada. Não poderia voltar atrás. Terminaria o casamento com D. Afonso VI, rei de Portugal, um homem deformado, gordo, de personalidade irada que nunca a havia procurado no leito conjugal. O próximo passo deste plano minuciosamente traçado seria pedir a Roma, com a ajuda do seu bom amigo e conselheiro, o duque de Cadaval, a anulação deste casamento falso que a havia tornado infeliz durante um ano e meio. Por fim, deposto o marido, casaria com o infante D. Pedro, seu cunhado e assim veria concretizados os seus desejos de poder. Uma afronta nunca antes vista, um pecado que pedia, sem piedade, o castigo divino. Mas Maria Francisca de Sabóia não havia nascido para ser um fantoche. Nasceu para ser rainha. Contudo, a vida reservava-lhe ainda algumas surpresas. Diana de Cadaval regressa à escrita com um romance que nos leva até à corte portuguesa do século XVII, num momento em a ameaça espanhola é uma realidade, para nos contar a história de Maria Francisca de Sabóia, uma princesa francesa que, aos 20 anos, se torna rainha e protagoniza um dos episódios mais curiosos da História de Portugal.

BIOGRAFIA

Diana, duquesa de Cadaval, nasceu em Genebra, na Suíça, e vive em Portugal, entre o Estoril e Évora. Formou-se em Comunicação Internacional na Universidade Americana de Paris e trabalhou na leiloeira Christie's, em Londres. Tem a seu cargo a actividade cultural do Palácio Cadaval, em Évora, o berço da família ducal há mais de seis séculos. Da agenda do palácio destaca-se o Festival Évora Clássica, um Festival de Músicas do Mundo, as mostras anuais de Arte Contemporânea e o Museu e a Igreja, abertos ao público. Com o marido, o príncipe Charles-Philippe d'Orléans, duque d'Anjou, tem participado em missões humanitárias na Etiópia, Camboja, Sérvia e Egipto.

Maio 25, 2011

Civilização publica 'Ilusão Perfeita' de Jodi Picoult

 

Uma mulher acorda no meio de um cemitério sem saber quem é. A polícia entrega-a ao marido, Alex Rivers, uma grande estrela de Hollywood de quem ela não se lembra. Aos poucos, Cassie vai recuperando a memória, para descobrir que o seu casamento é uma mentira. Ilusão Perfeita. O novo romance de Jodi Picoult, vencedora do New England Bookseller Award for Fiction e do Romance Writers of America Award na categoria Best Mainstream Fiction Novel, aborda, de forma cativante, mais um tema controverso. A autora tem mais de 140 mil livros vendidos em Portugal e mais de 30 milhões em todo o mundo.

Para o Washington Post, “Picoult tornou-se uma mestre, quase uma visionária, na arte de descobrir temas polémicos e escreve romances extremamente cativantes acerca deles… É impossível não ficar enfeitiçado pela forma como Picoult nos força a pensar no que está correcto e no que está errado”, ideia reforçada pelo Sunday Express: “Picoult tem um talento invulgar para criar dilemas morais que não podemos ignorar: temos de saber a conclusão.”

Da amnésia ao glamour e da tragédia à necessidade de fazer escolhas. Este é o cerne de Ilusão Perfeita, o novo romance de Jodi Picoult e, segundo destaca a Marie Claire, “Muitas vezes, os romances de Jodi Picoult centram-se em vidas viradas do avesso por um qualquer acontecimento terrível e é a atenção dada aos pequenos pormenores emocionais que os tornam tão recompensadores”.

Jodi Picoult é licenciada em Escrita Criativa pela Universidade de Princeton e tem um mestrado em Educação da Universidade de Harvard. Galardoada com o New England Book Award em 2003 pela totalidade da sua obra, é autora de dezoito romances, todos bestsellers. Vive em New Hampshire com o marido e os três filhos.

Mais informações sobre a autora em http://www.jodipicoult.com.

SINOPSE

Uma mulher acorda num cemitério ferida e a sangrar, completamente amnésica. Não sabe quem é nem o que faz ali. É socorrida por um polícia que acabara de chegar a Los Angeles. Alguns dias mais tarde, é apanhada de surpresa ao ser finalmente identificada pelo marido, nada mais nada menos do que Alex Rivers, o famoso actor de Hollywood. Cassie fica deslumbrada pelo conto de fadas que está a viver. Mas nem tudo parece correcto e algo obscuro e perturbador se esconde por detrás daquela fachada de glamour. E é só quando a sua memória começa gradualmente a regressar que a sua vida de ilusão perfeita se desmorona e Cassie enfrenta a necessidade de fazer escolhas que nunca sonhou ter de fazer.

Título: Ilusão Perfeita

Autor: Jodi Picoult

Título original: Picture Perfect

Tradução: Ana Figueira

Páginas: 448

Encadernação: Capa mole

Família: Literatura

PVP: 18,90 €

Lançamento: Maio de 2011

Maio 25, 2011

Amanhã, às 18h00 Lídia Jorge participa no Clube de Leitores Bulhosa

A escritora Lídia Jorge participa no Clube de Leitores da Bulhosa books & living Entrecampos amanhã, quinta-feira, 26 de Maio, às 18h00. A sessão vai ser moderada por Paula Reis.

Lídia Jorge é natural de Boliqueime, no Algarve. Estudou Filologia Românica na Universidade de Lisboa, dedicando-se, depois, ao ensino liceal. Como professora, trabalhou em Angola e Moçambique, regressando posteriormente a Lisboa, onde se tornou professora universitária e colaboradora de vários jornais e revistas. Membro de diversos júris de prémios literários e da Alta Autoridade para a Comunicação Social, os seus romances têm uma grande variedade temática. Estão sobretudo ligados aos problemas colectivos do povo português e às circunstâncias históricas e mudanças da sociedade nacional após o 25 de Abril de 1974, assim como à condição feminina.

Uma das romancistas de maior sucesso na literatura portuguesa contemporânea, escreveu os romances O Dia Dos Prodígios (1980), O Cais das Merendas (1982, Prémio Município de Lisboa), Notícia da Cidade Silvestre (1984), A Costa dos Murmúrios (1988), A Última Dona (1992), O Jardim Sem Limites (1995), O Vale da Paixão (1998), O Vento Assobiando nas Gruas (2002), o conto a Instrumentalina (1992), e a peça de teatro A Maçon, encenada em 1997 e que tem como personagem principal Adelaide Cabete.

Lídia Jorge participa no Clube de Leitores da Bulhosa books & living Entrecampos quinta-feira, 26 de Maio, 18h00 - Entrecampos – Campo Grande 10-B 1700-092 Lisboa, 21 446 01 50

Maio 24, 2011

A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata - Mary Ann Shaffer e Annie Barrows - Opinião

 

Desde a primeira vez que ouvi falar deste livro que tive uma imensa vontade de o ler. As opiniões de outros leitores são todas excelentes e, para quem gosta de ler, um livro sobre uma Sociedade Literária é bastante apelativo.

Toda a narrativa é composta por cartas, uma forma bastante original de contar uma história. De facto, e apesar de parecer estranho, absorvemos com muita facilidade a realidade das personagens, as suas vidas, desejos e sonhos. Deixei-me arrebatar por este livro delicioso desde a primeira página.

Os habitantes da Ilha de Guernsey, uma das Ilhas do Canal da Mancha, encontraram formas muito particulares de sobreviver e encarar a ocupação Alemã durante a II Guerra Mundial. A formação da Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata começou por ser uma dessas maneiras de contornar as regras impostas, e acabou por se tornar um Clube Literário em que os seus membros desenvolveram uma verdadeira paixão pelos livros.

Juliet é escritora e, numa fase de menos inspiração em que procura um tema para escrever, toma por acaso conhecimento desta curiosa Sociedade e procura saber do que se trata. Estabelece contacto com um dos seus elementos e começa a receber várias cartas dos restantes membros, cada um à sua maneira, descreve o seu percurso e funções não só na Sociedade mas também no dia-a-dia da Ilha.

Os tempos duros de carestia vividos durante a Guerra são abordados de uma forma especial, dado tratar-se de um grupo de pessoas que têm fortes laços de amizade e que procuram sempre soluções. Juliet vai desenvolvendo verdadeiras amizades com estas pessoas e acaba por decidir conhecê-los a todos pessoalmente, viajando até à Ilha. Sente-se em casa desde o primeiro momento, é acolhida de forma muito calorosa, trata-se de facto de um grupo de pessoas extraordinárias que valorizam a amizade e a lealdade acima de tudo. A vida de Juliet muda, ela própria acaba por chegar à conclusão que precisava de se encontrar, de valorizar outras coisas, de acreditar, de amar. Por vezes o destino tem estranhas formas de nos mostrar o caminho, Juliet encontra o seu.

O que mais me fascinou foi a forma particular como tudo isto chega ao leitor. Como já referi são apenas cartas, cartas construídas de forma a transmitir todos os pormenores como se fosse uma construção; em cada carta vamos juntando peças, compondo um puzzle, unindo laços. Sinto que esta leitura aguçou a minha criatividade e estimulou a minha atenção, além de me ter proporcionado páginas e páginas de um prazer simples mas completo. Recomendo a todos sem quaisquer reservas!

Sinopse

“Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros. É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet. Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel.

Fascinada pela história da dita Sociedade Literária, e ainda mais pelos seus novos amigos, Juliet parte para Guernsey. O que encontra na Ilha mudará a sua vida para sempre.

Uma história comovente sobre o poder da amizade, dos livros e do amor.”

Editora Objectiva, 2010

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