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planetamarcia

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Fevereiro 28, 2008

A Filha da Floresta

 

Levou algum tempo até me decidir a ler Juliet Marillier, li vários comentários de grandes fãs desta autora, conversei com amigos que apreciam este género de literatura mas eu propria nunca me senti tentada por estas histórias de lendas e fantasias.
Decidi-me-me a ler "A Filha da Floresta". Foi uma leitura bastante rápida pois simplesmente não conseguia parar. E entusiasmou-me para conhecer outros livros da autora.
 
Confeso que a chamada literatura fantástica nunca me cativou...gosto de romances históricos pois adoro história, gosto de livros de conspiração e intriga...dedico também algum do meu tempo a literatura romântica...na verdade gosto de sentir que não me ligo apenas a um estilo pois acho que o melhor dos livros são os horizontes que nos abrem e a infinidade de coisas que podemos aprender.
 
"A Filha da Floresta" tem factos históricos muito bem “aconchegados” em lendas, tem feitiços e feiticeiras, curandeiras e guerreiros, mulheres cheias de intuição, uma história de amor que me fez estar intensivamente a ler para saber rapidamente o que que ía acontecer.
Com este livro o sono nunca chegava.
 
Recomendo a todos que gostem de ler, principalmente aos cépticos da literatura fantástica...como eu era!
 
O Filho das Sombras já está na mesa de cabeceira.
 
 
"Passada no crespúsculo celta da velha Irlanda, quando o mito era Lei e a magia uma força da natureza, esta é a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, o soturno Lorde Colum, e dos seus seis amados irmãos.
O domínio de Sevenwaters é um lugar remoto, estranho, guardado e preservado por homens silenciosos e Criaturas Encantadas que deslizam pelos bosques vestidos de cinzento e mantém as armas afiadas.
Os invasores de fora da floresta, os salteadores do outro lado do mar, os Bretões e os Viquingues, estão todos decididos a destruir o idílico paraíso. Mas o mais urgente para os guardiães é aniquilar o traidor que se introduziu dentro do domínio: Lady Oonagh, uma feiticeira, bela como o dia, mas com um coração negro como a noite. Oonagh conquista Lorde Colum com os seus sedutores estratagemas; mas não consegue encantar a prudente Sorcha. Frustrada por não conseguir destruir a família, Oonagh aprisiona os irmãos num feitiço que só Sorcha pode quebrar. Se falhar continuarão  encantados e morrerão!
Então os salteadores chegam e Sorcha é capturada, quando está apenas a meio da sua tarefa... Em breve vai ver-se dividida entre o seu dever, que lhe impõe que quebre o encantamento, e um amor cada vez maior, proíbido, pelo senhor da guerra que o capturou."
 
"O melhor romance celta desde As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley" Publishers Weekly
Bertrand Editora, 2007

Fevereiro 24, 2008

As Loucuras de Brooklyn

Um livro sobre pessoas e ambientes, um retrato de emoções e de relações humanas.

Um livro que me deliciou, que estranhamente li devagar, que quis aproveitar ao máximo.

 

Nunca estive em Brooklyn mas entrei no espaço e no tempo da vida das personagens, no entrelaçar de caminhos e cruzamento de percursos.

 

Personagens ricas, com histórias de vida com que nos identificamos e das quais queremos sempre saber mais.

 

" Um retrato carinhoso de uma cidade como refugio último do espírito humano. Soberbo!"

"Tendo como pano de fundo as polémicas eleições americanas de 2000, este romance conta-nos a história de Nathan e do seu sobrinho Tom. Ainda que de formas diferentes, são ambos solitários, atormentados...e vizinhos. Tendo acabado a viver no mesmo subúrbio de Brooklyn, juntos vão inesperadamente descobrir uma comunidade que pulsa de vida e lhes oferece uma imprevisível possibilidade de redenção.

Sob a égede de Walt Whitman, desfila neste livro toda a dimensão e multiplicidade de Brooklyn: os personagens típicos de bairro, drag queens, intelectuais frustrados, empregadas de cafés decadentes, a burguesia urbana, tudo isto sob olhar ternurento que Auster lança da mítica ponte de Brooklyn.

Um hino inesquecível às glórias e mistérios da vida comum."

 

Asa, 2006

Fevereiro 11, 2008

O Banquete do Amor

Gosto deste tipo de filmes. Que nos fazem pensar na vida, de como usamos o nosso tempo e de como ele é precioso.

O Banquete do Amor é um filme que vive de personagens ricas com as quais nos identificamos pois podiam ser qualquer um de nós...vidas cruzadas...amigos...amantes.

 

Adorei a personagem de Morgan Freeman, um professor local que assiste com particular perspicácia ao desenvolvimento das histórias de amor do restante elenco.

 

"Do ilustre realizador vencedor de vários Óscares da Academia, Robert Benton (“Kramer contra Kramer”, “Um Lugar no Coração”), chega-nos uma ode caleidoscópica à vida e ao amor, com todas as suas facetas cómicas, sexuais, loucas e dolorosas, «O BANQUETE DO AMOR».

Num café numa comunidade muito fechada no Oregon, o professor local e escritor Harry Stevenson (Morgan Freeman) assiste ao amor entre os residentes da cidade «a fazer das suas». Entre os jovens e os adultos, entre os pais e amantes, entre o doce e o bárbaro, entre os humanos e até os animais, Harry observa com reverência enquanto o amor engana, fere, devasta, inspira, com propositadas exigências e afecta profundamente as vidas de todos à sua volta – incluindo a sua própria vida.

Desde o romântico e obstinado dono do café, Bradley (Greg Kinnear) que tem o hábito de procurar o amor em todos os sítios errados, incluindo na sua mulher Kathyrn (Selma Blair); à irritadiça agente imobiliária Diana (Radha Mitchell) que se deixou envolver com um homem casado (Billy Burke) com quem tem uma ligação inefável; à jovem e bela recém-chegada Chloe (Alexa Davalos) que desafia o destino ao namorar o perturbado Oscar (Toby Hemingway); ao próprio Harry, cuja adorada mulher (Jane Alexander) procura chegar até ele e passar por cima da sua grande dor após a perda de alguém muito próximo.

Todas estas histórias se entrelaçam numa épica história de amor em que ninguém consegue evitar a tensão, a confusão, o prazer e fundamentalmente a compensação do feitiço inevitável do amor. "

 

MGM, 2007

Fevereiro 10, 2008

Tudo por Amor

Este livro foi muito para além do que eu podia ter imaginado. É o segundo livro que leio desta autora e, pensando que ía ser impossível superar o fantástico "Para a Minha Irmã", confesso-me fascinada com o "Tudo por Amor".

 

Jodi Picoult leva as emoções e os sentimentos ao limite, joga com o certo e o errado de uma forma tão hábil que as contradições se diluem, fundem-se e fazem-nos questionar onde estão afinal as diferenças.

 

É um livro inesperado, cheio de acontecimentos inesperados, a linha condutora da história é várias vezes "reconduzida" num rumo diferente, até oposto.

 

O que é o bem e o mal quando se trata de proteger um filho? Pode-se ser absolvido por praticar justiça pelas próprias mãos? Mesmo que se conclua que se errou? Mas se se fez por amor a um filho é um erro? Um círculo de dúvidas e de perguntas difíceis... um livro que faz pensar e que abala consciências.

 

"No seu dia-a-dia de trabalho, Nina Frost, a ambiciosa delegada adjunta do Ministério Público, acusa pedófilos e trabalha afincadamente para garantir que um sistema legal com demasiadas lacunas mantenha estes criminosos atrás das grades. Mas quando o seu próprio filho de cinco anos, Nathaniel, fica traumatizado devido a abuso sexual, Nina e o seu marido, Caleb, um pedreiro reservado e metódico, ficam destroçados, dilacerados por um sistema legal ineficiente que Nina conhece demasido bem. Num piscar de olhos, as verdades absolutas e as convicções de Nina desmoronam-se e esta lança-se num plano de fazer justiça pelas próprias mãos - independentemente das consequências, qualquer que seja o sacrifício."

"(...) Eu sou a mulher que passou dos limites. Aquela que de facto fez o que qualquer pai desejaria fazer nesta situação terrível. Cada jurado naquele júri olha para mim para tentar perceber o que me torna uns monstro ou uma heroína - olho para baixo, sentindo as súbitas picadas das lágrimas. - É algo que ainda estou a tentar perceber. Não consigo dizer-lhes porque é que o fiz. Mas posso explicar-lhes que, quando a vida do Nathaniel muda, a minha vida muda. Que se o Nathaniel nunca ultrapassar isto, eu também não vou ultrapassar. (...)"

"Aqui se encontram as emoções verdadeiras da maternidade, com todas as contradições e toda a intensidade"  Washington Post

"Tudo por Amor, em última anélise, é um romance sobre a maternidade e todas as suas complexidades...explora com grande sentimento a profunda crise moral de uma mãe"  New York Daily Times

 

Civilização Editora,  2007

Fevereiro 03, 2008

Expiação

"Juntos pelo amor. Separados pelo medo. Redimidos pela esperança."

 

Fui ver o filme. Não li o livro.

Como um dia pode mudar a vida ou as vidas das personagens desta história. Como várias perspectivas da mesma situação podem marcar o destino.

 

 

"No dia mais quente do Verão de 1935, Briony Tallis, uma jovem de 13 anos, vê a sua irmã mais velha, Cecilia (Keira Knightley), despir as suas roupas e mergulhar na fonte do jardim da sua casa de campo.

Junto a Cecilia, está o filho do caseiro, Robbie Turner (James McAvoy), um amigo de infância que, tal como com a irmã de Briony, se diplomou recentemente em Cambridge.

No final desse dia, a vida dos três personagens terá mudado para sempre. Robbie e Cecilia terão ultrapassado uma fronteira, da qual nunca antes tinham ousado sequer aproximar-se, e ter-se-ão tornado vítimas da imaginação vívida da jovem. Briony, por seu lado, terá cometido um terrível crime, que procurará expiar toda a sua vida… "

 

Achei o argumento excelente, a história muito bem contada; não posso avaliar as semelhanças ou a falta delas em relação ao livro, mas como grande fã de cinema que sou saí da sala com um nível da satisfação elevado.

 

Um óptimo trabalho de realização com planos bem imaginados. Excelente fotografia.

 

Universal, 2007



Fevereiro 02, 2008

30% de Desconto!

O Continente tem a decorrer uma campanha para o dia dos namorados: 30% de desconto em alguns livros.

 

A verdade é que não são muitos títulos com os 30% mas mesmo assim acrescentei dois livros a minha biblioteca. A saber: "Marley e eu" de John Grogan, tenho muita curiosidade em ler este livro, penso que me vai agradar; além deste comprei "À Primeira Vista" do Nicholas Sparks, não sou grande fã mas a pensar numa fase mais ou menos lamechas! :)

 

Quem tem cartão continente pode ainda acumular 10% das compras (passo a publicidade).

Fevereiro 01, 2008

Aprender

"Aprender é a única coisa da qual a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende."

 

Desconheço o autor desta frase, foi-me enviada hoje por e-mail.

 

Todos os dias procuro aprender algo, crescer um pouco, ver mais longe. Alimentar esta sede de conhecimento, esta vontade que tenho de alargar sempre horizontes.

Considero que todos os temas possam ser úteis, uns mais pertinentes que outros, mas uma mente bem alimentada é pluridisciplinar.